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Neuropsicopedagoga, Neuroeducadora
Em nosso curso falaremos um pouco, pois esse conteúdo é muito vasto, sobre como iremos
avaliar uma criança, ou se for de forma tardia um adolescente ou adulto que tenha suspeita do
transtorno do espectro autista.
Mas para avaliarmos precisamos de estudos com evidências, padronizados, precisamos ter
experiências (se não possui, pode solicitar supervisão!! É um ótimo caminho!) e confiar naquilo
que estudamos e aprendemos! E para sabermos o que devemos avaliar devemos primeiramente
compreender o que queremos observar. Por isso a primeira parte desse curso falaremos de
forma rápida e sucinta sobre o transtorno do espectro autista, relatada no DSM-V. Após, na
segunda parte, no passo a passo para se realizar uma avaliação, pois avaliar não é só aplicar
testes e escalas. E logo em seguida, na terceira parte mostraremos alguns testes e escalas
utilizados para auxiliar na verificação da suspeita de TEA, pois sabe-se que o Transtorno não é
verificado através de exames clínicos e sim de observação dos comportamentos, com uma
equipe multidisciplinar.
Idade Comportamentos
2 meses Fixamos olhar nas pessoas, respondemos a alguns estímulos (sorrir,
chorar, modificar a respiração, deixar de mamar por alguns segundos)
3-4 meses Direcionamos o olhar para quem fala ou chama, tentamos levantar a
cabeça em direção ao que chama a atenção. Atenção social: gritar, chorar,
balbuciar
8 meses Aponta objetos
9 meses Aponta e chama a atenção ao mesmo tempo
1 ano Começa a lidar com gestos sociais (dar tchau, mandar beijo, pisca os olhos,
aponta, chora, sorri. Fala em torno de 5 palavras que os pais entendam.
18 meses Início da evolução desse vocabulário (150 palavras)
Entre 18 meses Palavras que podem representar uma frase (“mamá”) e frases com duas
e 2 anos palavras (quero “mamá”)
2 anos Aumento do vocabulário, por volta de 250 palavras
Fonte: Desenvolvido pela autora
Quanto mais cedo se avalia, maiores as chances de trabalhar processos que podem não ser mais
adequados quando maiores. Porém nunca é tarde para a estimulação e reaprendizagem do que
quer que seja em relação ao desenvolvimento.
Critérios diagnósticos
Depois reuni-se todo esse material e analise-se, associam-se respostas, confrontam-se outras e
elabora-se um relatório (documento que relata o que foi observado em conjunto com resultados
obtidos).
E para finalizar a avaliação, marca-se uma entrevista devolutiva com a criança (pois ela é o nosso
cliente!) e em seguida com os pais ou responsáveis, pois a criança precisará de suporte e apoio
para as próximas fases, o momento da intervenção.
Em muitos casos, o profissional não cobra esse primeiro encontro. Nele, o profissional irá
escutar e entender qual a necessidade de se realizar a avaliação, quem solicitou e o porquê. É
um momento de ouvir mais, de acolher, de não inferir ou julgar.
Não é uma entrevista estruturada, pois a família trará a demanda e o profissional irá dar
continuidade conforme os relatos que foram trazidos.
Acolhimento
Informação de qualidade
Relação de confiança
Empatia
Aceitação incondicional
Apresentação do plano de trabalho
Coletar informações
Entrevista de Anamnese
Anamnese vem do grego (Ana = Trazer de novo e mnesis = memória), trazer de novo a memória,
rememorar.
Apesar de ser uma entrevista, deve ser realizada em um tom de conversa, para que os
responsáveis se sintam à vontade em lhe passar todas essas informações. Também diferente da
entrevista, a anamnese já tem uma estruturação, ou pelo menos uma semi estruturação.
Vejamos abaixo o que deve conter numa anamnese:
Identificação: Nome, idade, nome dos pais ou responsáveis e suas profissões, endereço,
escola que a criança estuda, ano escolar, ...
Motivo da consulta (queixa): o porque de terem procurado um profissional, quem
encaminhou e o porquê, ...
História de vida (HDV): Gestação, concepção, amamentação, desfralde, evolução
psicomotora, desenvolvimento da fala, sono, histórico clínico,
História da família nuclear: Com quem mora, onde, tem irmãos
Estimulação, brincadeiras, gostos
Histórico escolar: Escola que estuda, ano escolar que se encontra, uma única escola ou
muitas trocas escolares, adaptação a escola, com que idade entrou na escola, processo
de alfabetização, sociabilização, como as escolas foram escolhidas, relação com
professores e colegas
Outras informações relevantes
Data e assinatura (com número do registro e conselho ou CBO)
Deixe a criança livre para saber o que ela achará de interessante e para que seu
comportamento seja espontâneo
Cuidado para que seus atos não interfiram com os do indivíduo
Precisa-se de planejamento para realizar a observação, você precisa saber o que quer
observar
O que você observou e o que pode ser feito com essa observação
O que estava acontecendo no momento, e qual foi o comportamento obtido nesse
momento
A criança é espontânea ou ela espera algum comando para poder atuar
É importante que a observação seja realizada em locais diferentes. Por exemplo, os pais
podem enviar vídeos de momentos em família, lazer, a escola pode fazer o mesmo.
É importante registrar todos esses comportamentos, porém não podemos deixar a
criança sem atenção ou dar atenção demasiadamente
Não podemos nos esquecer que é um momento também de criação de vínculos com a criança,
mas temos que evitar contratempos e situações constrangedoras. É importante termos alguns
cuidados. Ao iniciar sua prática, devem-se observar alguns pontos:
O diagnóstico de transtornos do espectro do autismo ele deve ser descritivo e não explicativo.
Esta descrição é dimensional, onde sempre se deve estabelecer o grau do problema, em um
espectro que vai desde leve, moderada, até condições muito intensas e graves (severas). Em
nosso país há dois pilares para protocolos de atendimento à saúde, que deverão ser utilizados
como linhas bases de investigação diagnóstica.
Essa coleta de informações trata uma visão melhor para que se possa dar um diagnóstico, pois
devem ser coerentes e são instrumentos que auxiliam o diagnóstico de TEA.
No Brasil, temos outros manuais que também são referência, como por exemplo,
Como já relatado, todos os protocolos de saúde do nosso país e os internacionais apontam para
o diagnóstico clínico, que são utilizados como ferramentas para auxiliar o diagnóstico (testes,
escalas, inquéritos). A partir daí inicia-se a intervenção, onde são procuradas as abordagens
terapêuticas onde será criado um planejamento terapêutico individual para cada pessoa com
autismo, como terapia comportamental cognitiva/ABA/psicoterapias com base em evidências
científicas, terapia fonoaudiológica, terapia ocupacional e tratamento medicamentoso ou não
no TEA.
Como auxílio diagnóstico para avaliação de crianças e adolescentes com suspeita de autismo
(TEA) poderemos utilizar as escalas diagnósticas, avaliação neuropsicológicas e
psicopedagógicas, que poderão ser utilizadas como suporte por pais, profissionais da área da
saúde e educação.
Existem algumas escalas e testes com padronização brasileira que são utilizadas como apoio
do diagnóstico. Porém, dependerá do tipo de material escolhido que tenha de fato evidências
científicas, validação de padronização brasileira e da licença do exercício do profissional.
Foram criados ao longo dos anos vários instrumentos (escalas, inquéritos, inventários e testes)
que procuram sistematizar a maneira de diagnosticar o transtorno do espectro autista.
De acordo com ANDRADE, Marina, como o psicólogo e neuropsicólogo deverão escolher sua
bateria de testes para avaliar crianças e adolescentes com suspeita de TEA
É necessário saber quais são as habilidades e quais são os déficits, e quais são os
comportamentos que precisam ser trabalhados na intervenção. E para se ter essas
informações, de forma individual, é preciso avaliar!!
Planejamento
Adaptações
Escala de traços autísticos- ATA (Avaliação de traços autísticos) Ballabriga Et Al., 1994;
Adaptação Assumpção, F Et Al., 1999. Utilizada para avaliar o autismo. Seu ponto de corte é
15. São 36 itens, para aplicar efetua-se a soma dos itens conforme descrito abaixo:
Childhood Autism Scale - CARS (Escala de avaliação para autismo infantil) – Schopler Et Al.,
1980. Escala para identificar o espectro autista, foi criada baseada nas definições de Rutter, Ritvo
e Freeman. Que avaliam três pontos principais:
Sensorial
Relacionamentos
Uso do corpo e objetos
Linguagem e habilidades sociais
Autoajuda
Modified checklist for autismo in toddlers - M-CHAT-R/F (Escala para pareamento de autismo
revisada) – Deborah Fein, Marianne Barton, 2009 – Traduzida por Dra Rosa Mirnda Resegue,
2009. É uma escala bastante utilizada no Brasil (Rede Pública de Saúde, SUS, Lei 13.438/17
obrigatório para crianças em consultas pediátricas de acomanhamento ). Ele é uma escala de
triagem, para que os pais possam encaminhar seus filhos aos especialistas. Nela existem três
riscos definidos:
É um teste de alto valor financeiro, podendo chegar a 4 mil euros e não existe em uma versão
brasileira. Em português somente português de Portugal, ou em espanhol. Tanto o teste ADOS
ou ADOS-2 quanto ADIR não são permitidos no Brasil pelo Conselho Federal de Psicologia,
somente em casos de pesquisa, e ou autorizados no SATEPSI, pois não há padronização em nossa
população brasileira e não são vendidos no Brasil
Linguagem e comunicação
Interação social recíproca
Comportamentos repetitivos ou estereotipados.
Humor e comportamentos anormais não específicos
Normalmente a ADI-R são aplicadas em conjunto com o ADOS. Assim como o ADOS, não há
padronização da população brasileira
Gilliam Autism Rating Scale, GARS-2 e GARS-3, J. Gillian, 2006. Instrumento que auxilia
professores e médicos na identificação e diagnóstico do TEA em indivíduos de 3 a 22 anos. A
avaliação consiste em 42 itens e descrevem comportamento de pessoas com autismo, que
pode ser realizado entre 5 e 10 minutos e está dividido em três grupos:
Comportamento estereotipado
Comunicação
Interação social
Há duas versões: (1) Crianças menores de 6 anos e (2) criança com 6 anos ou mais
AFLS James W. Partington, PH.D, BCBA-D e Mark L. sundberg, PH.D: Do mesmo autor do ABLLS-
R, geralmente utilizado em adolescentes e adultos, avalia habilidades funcionais, de vida diária,
autocuidado, nível de suporte maior, nível 2 e 3
Essencial for living: Geralmente utilizado para pessoas com TEA nível 3
Além do inglês, pode ser encontrada em 20 idiomas como, português, chinês, tcheco, japonês,
francês, italiano e espanhol. Essa escala tem padronização brasileira
Escala VINELAND I, II e III – ECAV – Sara S. Sparrow, Domenic V. Cicchetti, David A. Balla,
1998. Avalia o comportamento adaptativo desde o nascimento até a fase adulta (90 anos). Não
possui padronização brasileira (Escalas Vineland I e II). Já a escala Vineland III revisada, tem
padronização brasileira (destinada a Psicólogos, Terapeutas ocupacionais, Psiquiatras,
neuropsicólogos e profissionais da área de saúde. O instrumento é composto por uma
entrevista semiestruturada (questionário), relaciona os aspectos da vida do indivíduo, associa
testes de inteligência, definindo deficiências intelectuais e de desenvolvimento, auxilia com
informações para a elaboração de planos educacionais e de intervenção.
Protocolo PREAUT – (Programme Recherche Evaluation Autisme). Esse instrumento tem sua
origem na França, pesquisa e condução é realizada pela Associação Preaut (Programe
Recherche Evaluation Autisme) , foi fundada em 1998 e auxilia profissionais na área de saúde e
educação em bebês a partir de quatro meses até três anos. Não tem padronização brasileira.
Australian Asperger Syndrome Scale (ASAS) – Escala australiana para síndrome de asperger,
Tony Attwood, 1998. Foi construída para identificar comportamentos e habilidades que são
indicativos de Síndrome de Asperger em crianças no período do ensino fundamental I. Cada
pergunta possui uma escala de 0 a 6, no qual 0 representa um nível normal dentro do
desenvolvimento, e quanto mais a resposta se aproxima de 6 maior a chance de se ter a
síndrome de asperger.
Perfil Psicoeducacional – (PEP- 3) – Schopler, Reichler, Bashford, Lansing & Marcus, 1990. É
um protocolo de avaliação da idade de desenvolvimento da criança com TEA ou outro
transtorno de comunicação. Usado como apoio na elaboração de planejamento
psicoeducacional, segundo o modelo TEACCH. Seu objetivo é identificar padrões de
Inventário Portage
Operacionalizado
Autores Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams
Organização Ana Lúcia Rossito Aiello
Editora Juruá Editora Psicologia, 1ª edição (2018) 3ª impressão
(2022)
Contém Livro de instrução (com todas as informações para
compreensão e aplicação e interpretação dos resultados)
O Manual Portage possui muitas informações, como já mencionado, desde o guia Portage,
contando a sua linha do tempo, inicialmente idealizado para que a aplicação fosse realizada
pelos pais, onde aprendiam como proceder com treno domiciliar, hoje temos essa aplicação
realizada por outros profissionais, pelas escolas e em vários ambientes.
Avaliação
A operacionalização do guia foi iniciada na década de 1970, pela primeira autora, durante sua
tese de doutorado, onde também realizou a tradução para a língua portuguesa. Para a
validação, foram substituídos e adaptados vários itens para que adequasse aos critérios da
cultura brasileira.
Critérios de desempenho
O manual está dividido em cinco áreas (0 a 6 anos), mais a área de estimulação infantil (0 a 4
meses), onde serão mostrados os critérios de desempenho de cada área, que deverá ocorrer
PROTEA-R
Organização Cleonice Alves Bosa
Jerusa Fumagalli de Salles
Editora Editora Vetor, 1ª edição, 2018
Contém Livro de instrução (volume I)
Livro de avaliação (volume II)
Divisão Entrevista de Anamnese
(Três eixos) Protocolo de Avaliação Comportamental para crianças com
suspeita de TEA
Entrevista devolutiva
Objetivos Trata-se de um instrumento interdisciplinar para o
rastreamento de presença de comportamentos e
sistematização da observação clínica de casos de suspeita
de TEA e outros transtornos de comunicação na infância
Público-alvo Crianças em torno de 24 a 60 meses
(2 a 5 anos), especialmente as não verbais
Padronização Possui padronização brasileira
É validado pelo Conselho Federal de Psicologia
Profissionais a Por ser um instrumento de rastreamento e não de
quem se destina diagnóstico, pode ser utilizado por psicólogos,
fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais,
desde dominem as bases teóricas que embasam o
instrumento.
Os 17 itens devem ser codificados em qualidade e frequência. Qualidade, diz respeito a aspectos
como reciprocidade (o quanto faz trocas), flexibilidade (contrário de rigidez, facilidade na
modificação do comportamento), amplitude (variabilidade do comportamento),
convencionalidade ( o quanto o comportamento é expresso), consistência (o quanto o
comportamento se mantém, mostrando assim, uma tendência, um padrão) e intensidade (força
e vigor em que o comportamento se manifesta) dos comportamentos e recebe uma classificação
que varia de (A) a (E).
Além das três sessões de observação do comportamento infantil, com 45 minutos cada uma,
que permitirão uma avaliação consistente do comportamento da criança.
Contextos de avaliação
Cada sessão de avaliação deve ser organizada em dois momentos, um de brincadeira livre e a
de brincadeira semiestruturada, que proporcionarão diferentes situações interativas.
São 17 itens que estão divididos em três áreas: (1) Comportamentos sociocomunicativos, (2)
Qualidade da brincadeira e (3) Movimentos repetitivos e estereotipados do corpo. Esse
momento além da aplicação é importante que o avaliador tenha domínio além da prática a parte
teórica também (que está descrita no capítulo 2 do livro de instruções- Vol. I)
Mesa
Caixa do avaliador
Entrevista de Anamnese
Roteiro de entrevista de anamnese para ser realizada com os pais ou cuidadores responsáveis
pela criança, esse será um dos primeiros contatos com o profissional e tem como objetivo
informar sobre o histórico de desenvolvimento da criança, que mostrarão déficits no
comportamento e habilidades esperadas dentro das faixas etárias e também as habilidades
preservadas. Sugere-se que a entrevista seja realizada sem a presença da criança.
Entrevista Devolutiva
Tem como objetivo integrar todas as informações e observações obtidas durante o processo,
passá-los aos responsáveis e orientá-los do próximo passo, a intervenção e os
encaminhamentos. Há a entrega de um relatório com tudo o que foi realizado nessa avaliação
(entrevistas, observações, aplicação das atividades com os brinquedos nas sessões)
O mando,
Os mandos são importantes no desenvolvimento da linguagem porque possibilitam que a criança
aprenda a pedir e ganhar o que quer. Inicialmente a linguagem consiste de mandos reforçadores
incondicionados, isto é, por itens que são importantes para a sobrevivência, como comida e água
ou por fortes reforçadores condicionados como a presença da mãe (Sundberg & Michael, 2001).
Além disso, o início da interação verbal que ocorre quando a criança passa a emitir mandos gera
um efeito relevante sobre a interação verbal e social, sobretudo para crianças com atrasos de
linguagem. (MARTONE, 2017, pág. 15 e 16)
VB-MAPP
Organização
Mark L. Sundberg, Ph.D, BCBA-D
Tese de doutorado de Maria Carolina Correa Martone
(Tradução)
Tradução (comercializada) Ronaldo Lima
Editora Casa do Psicopedagogo (Tradução)
Contém Um manual
Um caderno para registro
Manual para aplicação
Divisão Mando
(Três eixos – Nível Ouvinte
1, Nível 2 e Nível Tato
3) Brincadeira independente
Brincadeira social
Habilidade de grupo
Intraverbal
VPS-MTS
Estrutura linguística
Leitura
Escrita
Matemática
Objetivos Trata-se de um instrumento que irá avaliar e mapear os marcos do
desenvolvimento do comportamento verbal
Público-alvo Crianças em torno de 0 a 48 meses
(0 a 4 anos), especialmente as não verbais
Padronização Não possui padronização brasileira
Já é traduzido e adaptado no Brasil
Profissionais a Por ser um instrumento de rastreamento e não de
quem se destina diagnóstico, pode ser utilizado por psicólogos,
fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais,
desde dominem as bases teóricas que embasam o
instrumento.
O protocolo é dividido por níveis, que estão subdivididos em domínios há cinco tarefas em
cada domínio.
As idades no VB-MAPP não são idades cronológicas, são idades desenvolvimentais, exemplo, 0
a 18 meses, estão descritas idades em que uma criança com desenvolvimento típico desenvolve
até os 18 meses (marcos do desenvolvimento), mas pode-se ter uma pessoa com 30 nos que
não desenvolveu essa habilidade, dessa forma entende-se que apesar de se colocar uma idade
até 48 meses, o VB-MAPP pode avaliar pessoas de outras idades e se ela está dentro da faixa,
por exemplo, tem 45 meses, começa-se do início para verificar até que ponto ela alcança, ou até
que pode regredir. Assim, verifica-se que habilidades a criança tem e quais estão em déficit.
É importante salientar que até 4 anos, é onde o indivíduo desenvolve as habilidades básicas, que
são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades mais complexas.
Fatores de alerta:
Classificação e metas PEI: É o resultado das quatro avaliações anteriores, que direciona como
será elaborado o PEI, sugestões e planejamento da formulação dos programas a serem
trabalhados.
Operantes verbais
Momento da devolutiva
Referências Bibliográficas
ABP- Associação Brasileira de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais – DSM-V . 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014
BOSA, Cleonice Alves; SALLES, Jerusa Fumagalli de. PROTEA-R – Sistema de Avaliação da
Suspeita de Transtorno do Espectro Autista. São Paulo: Vetor Editora, 2018
JABLON, Judy R., DOMBRO, Amy Laura e DICHTELMILLER, Margo L. O poder da observação –
Do nascimento aos 8 anos. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SUNDBERG, Mark L. PhD, BCBA-D. VB-MAPP - Verbal Behavior Milestones A sessment and
Placement Program. Editora ABA Espana, 2021.
https://institutoinclusaobrasil.com.br/protocolos-oficiais-diagnostico-do-transtorno-do-
espectro-autista-no-brasil/
Protocolos e Artigos
Abaixo estão disponibilizados sites com alguns protocolos e artigos sobre vários instrumentos
de triagem e avaliação do TEA. Em alguns casos há disponibilidade em outras línguas que não
sejam a Língua Portuguesa Brasileira, mas foram colocados para que possam conhecer mais
sobre esses protocolos.
http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/triagem-precoce-para-autismo-transtorno-do-
espectro-autista/
https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/saude-
mental/protocolos-da-raps/9209-espectro-autista/file
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v18n1/15.pdf
https://autismoerealidade.org.br/wp-content/uploads/2019/05/M-CHAT-
R_F_Brazilian_Portugese.pdf
Para responder a Escala ATEC no link oficial dos USA com tradução para o português:
http://www.surveygizmo.com/s3/1329619/Autism-Treatment-Evaluation-Checklist-revised
https://pt.scribd.com/document/369930015/Escala-Ica-ABC-Pagina-55
https://www.wpspublish.com/ados-2-autism-diagnostic-observation-schedule-second-edition
https://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n1/0102-3772-ptp-31-01-0043.pdf
http://tede.mackenzie.br/jspui/bitstream/tede/3963/5/Victor%20Namur.pdf
ADI- R
oficinadidactica.pt
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp087135.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n1/0102-3772-ptp-31-01-0043.pdf
https://www.pearsonclinical.co.uk/Psychology/ChildMentalHealth/ChildAutisticSpectrumDisor
ders/GilliamAutismRatingScale-SecondEdition(GARS-2)/GilliamAutismRatingScale-
SecondEdition(GARS-2).aspx
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1132535/DLFE-205901.pdf/1.0
http://universoautista.com.br/oficial/2015/08/09/o-pep-r/
Download da ABLLS-R:
https://pt.scribd.com/document/398594253/266641102-ABLLS-R-Protocol-pdf
https://br.pinterest.com/pin/633529872568806747/
https://www.passeidireto.com/arquivo/1729544/escala_comportamentos_adaptativos_sofia_
santos
https://mundoautista.files.wordpress.com/2010/04/17-vineland-escala-de-comportamento-
adaptativo.pdf
https://drive.google.com/file/d/1bIUDZgEG-Oo4Dw8GxD3tcEvCmL5Egk7Q/view
http://recursos.bertrand.pt/recurso?&id=9995104
http://ninar.com.br/wp-content/uploads/2013/11/preaut-i-jornada-o-que-e-a-pesquisa-
preaut-recife-pe-28.-09-13-logo.pdf
http://www.scielo.br/pdf/codas/v30n5/2317-1782-codas-30-5-e20170096.pdf
http://www.scielo.br/pdf/codas/v30n5/2317-1782-codas-30-5-e20170096.pdf
http://espectroautista.info/ASAS-es.html
http://www.bivipsi.org/wp-content/uploads/REVERIE_2017-11.pdf
https://www.aftcc.org/sites/default/files/documents/glossaire1.pdf