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Transtorno do
Espectro Autista (TEA)
AUTISMO - conceito
De acordo com o DSM V, que é o MANUAL
DIAGNOSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS, (2013), o TEA é um transtorno do
desenvolvimento caracterizado por prejuízos precoces na
socialização e na comunicação, bem como
comportamentos e interesses restritos e estereotipados.
Esses sinais e sintomas estarão presentes em todos os
casos. Podendo também apresentar vários outros
sintomas adicionais como déficits cognitivos,
hiperatividade, agressividade e ansiedade, entre outros.
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Denominação ESPECTRO
Fonte: portalacesse
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CAUSAS
Suas causas são
desconhecidas.
Esta é uma das questões
que mais intrigam
cientistas por todo mundo.
Foto: congerdesign/Pixabay
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Fatores de Risco
Conforme afirma a psiquiatra Dra.Evelyn
Vinocur, alguns fatores são considerados
de risco para o desenvolvimento do
autismo:
Sexo
Histórico familiar
Outros transtornos
Idade dos pais
(Imagem ilustrativa/Pixabay)
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Fatores de Risco. Continuação
Carla Ulliane afirma que existem fatores de
risco que podem favorecer o surgimento dele,
como por exemplo:
Fatores genéticos
Fatores ambientais
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1. Síndrome de Asperger
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Síndrome de Asperger
Pontos Fortes e Desafios Criado por Stephen Shore
Pontos Fortes
Atenção aos detalhes
Muitas vezes altamente qualificados em uma determinada área
Estudos profundos, resultando em muito conhecimento nas áreas de interesse
Tendência para ser lógico (útil na tomada de decisões onde as emoções podem interferir)
Menor preocupação com o que os outros possam pensar deles (pode ser um ponto forte e um desafio).
Também são conhecidos pelo pensamento independente.
Frequentemente resulta em conhecimentos de um panorama romântico, devido às maneiras diferentes de
olhar as coisas, ideias e conceitos.
Normalmente fazem um processamento visual (pensando em imagens ou vídeos)
Frequentemente muito verbal (tendência em dar descrições detalhadas; podem ser úteis para fornecer
direções para pessoas perdidas)
Comunicação direta
Lealdade
Honestidade
Escuta Imparcial 9
Desafios
Compreender o panorama
Conjunto de habilidades diferentes
Dificuldades em desenvolver motivação para estudar áreas que não tem interesse
Dificuldade em perceber o estado emocional dos outros
Entender as regras não escritas da interação. social.
Mas podem aprender estas regras através de instruções diretas e narrativas sociais como fichas de
aptidão (Gagnon, 2004)
Dificuldade no processamento de modalidades que não são as suas favoritas, como auditiva,
propriocepção, etc.
Dificuldade em analisar gramaticalmente e resumir informações importantes para uma conversa
Problemas de integração sensorial, onde um comentário pode ser registrado de forma irregular,
distorcida, e com dificuldade na triagem de um ruído de fundo
Generalização de habilidades e conceitos
Dificuldade em expressar empatia da maneira que os outros esperam ou compreendem
Funcionamento executivo que resultam na dificuldade de planejamento de tarefas em longo prazo 10
2.Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Segundo RODOLFO INGAGE
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3. Transtorno Autista
(também chamado de autismo “clássico”)
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Transtorno Desintegrativo da Infância
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Classificação: O QUE MUDOU?
Antiga Classificação do (DSM - IV)
• - Autismo ( clássico)
• - Asperger, (PDD-NOS)
• -Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação.
___________________________________________
Atual = Classificação = ( DSM - V)
• - Transtorno do espectro autista (TEA)
• - Autismo Grave
• - Autismo Moderado
• - Autismo Leve
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Principais níveis do autismo
Além dos diferentes tipos de autismo, também existem variações em relação aos
níveis de gravidade. Eles são:
Nível 01 – Leve:
Comunicação Social Comportamento restrito e repetitivo
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Principais níveis do autismo
Nível 02 – Moderado
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Principais níveis do autismo
Nível 03 – Grave/Severo
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Diferenças entre Síndrome de Asperger e Autismo Clássico e seus níveis
Demora para iniciar a falar. Aos 18 meses, uma criança com TEA pode não fazer tentativa
alguma para compensar o atraso da fala (com gestos ou expressões faciais) ou pode se recusar
a falar;
Pode repetir exatamente o que os outros dizem, mas sem compreender o seu significado
(repetição ou ecolalia);
Responde aos sons (como uma buzina de carro ou miado de um gato), mas são menos
propensos a responder quando chamado pelo nome;
Pode referir-se a si mesmo como “você” e aos outros como “eu” (inversão pronominal);
Raramente inicia ou mantém uma conversa;
Menos propensos a usar brinquedos ou outros objetos para representar pessoas ou a vida real
em brincadeiras;
Pode ter uma boa memória, especialmente com os números, músicas, jingles de TV, ou um
tópico específico.
( Autismo e Realidade, Instituto PENSI)
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Primeiros Sinais
Alterações Comportamentais
(Estereotipados, repetitivos e padrões restritos)
Pode balançar o tronco, fazer rotação, girar os dedos, ou bater as mãos (comportamento
estereotipado);
Gosta de rotinas, ordem e rituais;
Pode ser obcecado com algumas atividades, fazendo-as repetidamente durante o dia;
O mais provável é que brinque com partes de brinquedos em vez de usar o brinquedo todo (por
exemplo, rodas de um carrinho);
Pode ter habilidades dissidentes, como a capacidade de ler em uma idade precoce, mas muitas
vezes sem entender o que isso significa;
Não chora quando sente dor ou parece não ter qualquer medo;
Pode ser muito sensível ou insensível a estímulos sensoriais: cheiros, sons, luzes, texturas e toque;
Pode fazer uso incomum da visão, como por exemplo, olhar para os objetos a partir de ângulos
incomuns;
Pode ter interesses incomuns ou intensos, mas restritos.
( Autismo e Realidade, Instituto PENSI)
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Sintomas do Autismo
Segundo a Dra Ângela Cassol
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Sintomas do Autismo
Resposta a informações sensoriais
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Sintomas do Autismo
brincadeiras
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Sintomas do Autismo
Comportamentos
Acessos de raiva intensos
Fica preso em um único assunto ou tarefa (perseverança)
Baixa capacidade de atenção
Poucos interesses
É hiperativo ou muito passivo
Comportamento agressivo com outras pessoas ou consigo
Necessidade intensa de repetição
Faz movimentos corporais repetitivos
(Psiquiatra Evelyn Vinocur)
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Tratamentos do Autismo
Segundo a Pediatra Drª. Beatriz Beltrame O tratamento do autismo, apesar de não
curar esta síndrome, é capaz de melhorar a comunicação, a concentração e diminuir os
movimentos repetitivos, melhorando assim a qualidade de vida do próprio autista e
também da sua família.
Assim, algumas estratégias importantes para o tratamento do autismo, seja em casos
leves ou graves, incluem:
1. Remédios
2. Alimentação
3. Fonoaudiologia
4. Musicoterapia
5. Psicoterapia
6. Psicomotricidade
7. Equoterapia
Esta criança deve ser sempre colocada em atividades sociais, saindo de casa e
indo para ambientes onde tem outras crianças. Sua escolarização pode ajudar
muito para auxiliar neste processo, pois espontaneamente oferecerá atividades
lúdicas, momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação
variada e direcionamento para regras e rotinas.
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Interação Social
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Interação Social
Uma das maneiras mais eficientes e utilizadas pelos profissionais tem
sido os métodos incluídos na Análise do Comportamento Aplicada
(ABA). A ABA é uma ciência do comportamento humano socialmente
relevante. Nos dias atuais, a ABA se configura como uma abordagem
extremamente eficaz para crianças com atraso no desenvolvimento,
como percebidos no autismo. ( NeuroSaber)
Segundo o Instituto Indianópolis, Existem diferentes tipos de
ABA. Seguem alguns exemplos:
Discreto Treinamento Trial (DTT)
1- A escola é fundamental
2- Procure a ajuda de profissionais
3- Comunique-se com fotos e aplicativos
4- Regras de linguagem social
5-Ajude-o a fazer amigos
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Integração Sensorial
Trabalhar a Integração Sensorial promove:
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Integração Sensorial - Terapia
A Terapia de Integração Sensorial pode fazer uma grande
diferença porque ajuda as pessoas a gerir as suas sensibilidades
e desejos. A Associação Americana de Terapia
Ocupacional descreve vários tipos de reabilitação que podem
ajudar nos desafios sensoriais e de performance que podem ser
complementados com:
Intervenção corretiva
Acomodações e adaptações
Programas de Dieta Sensorial
Mudanças ambientais
Educação de indivíduos
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O PSICOPEDAGOGO FRENTE AO AUTISMO
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O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO
E O AUTISMO
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Método Teacch
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MÉTODO ABA
Os objetivos da intervenção são:
(Ribeiro, S.2010)
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MÉTODO PECS
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MÉTODO SON RISE
O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir até o mundo da criança”, buscando
fazer a ponte entre o mundo convencional e o mundo desta criança em especial.
(Mariana Tolezani)
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MÉTODO FLOORTIME
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Intervenções Psicopedagógicas
Pintura com os dedos Vídeos PlayKids
Quadro de rotinas com Jogos Eletrônicos
desenhos (site Largata Vira Pupa)
Recursos visuais para tarefas
Rotulando coisas
Recursos visuais para Teatro de fantoche
comportamentos esperados Traçando novas pegadas
Recursos sensoriais Tocando instrumentos
"Timer": ensinando a Brincadeira do alfabeto
passagem do tempo
Formas geométricas colorida
Ensinar o mês e o dia
(pares)
Ensinar a escrever o nome
(Dr Clay Brites
Ensinar tamanhos
Atividades de coordenação
motora
Imagem de Philip Veater on Unsplash
O quadro de recompensas
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O ALUNO AUTISTA
“Nenhuma criança é igual à outra. Por que os autistas seriam?”, resume a professora
Rossana Ramos, da Universidade de Pernambuco (UPE), sobre os desafios que
ainda permeiam a educação inclusiva no Brasil e que, tantas vezes, se colocam como
empecilhos para que alunos com autismo ingressem e permaneçam no sistema
regular de ensino.
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ESTRATÉGIAS PARA MANTER A ATENÇÃO DO ALUNO
AUTISTA EM SALA DE AULA
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https://unsplash.com/search/photos/children's-party
http://indianopolis.com.br/terapia-aba/ 50
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http://universoautista.com.br/oficial/2015/08/24/habilidades-de-integracao-sensorial/
Obrigada!
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