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Síndrome De Asperger
Deborah Kerches

• Síndrome de Asperger

Em 2013, com a 5ª revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de


Transtornos Mentais (DSM 5), a Associação Americana de Psiquiatria
unificou todos os transtornos relacionados ao autismo em um único
diagnóstico - Transtorno do Espectro Autista. (TEA). As pessoas com
Síndrome de Asperger, também conhecida como Autismo de alto
funcionamento, desde então, são diagnosticadas como Transtorno do
Espectro Autista Nível 1, com manifestações mais funcionais.
A nomenclatura Síndrome de Asperger ainda está vigente na CID 10
(Classificação Internacional de Doenças). A Organização Mundial de Saúde em
18 de junho de 2018 lançou a 11ª revisão da CID (CID 11), estabelecendo
critérios diagnósticos do autismo semelhantes ao DSM 5. A CID 11 que entrará
em vigor em 1º de janeiro de 2022, também propõe o agrupamento dos
critérios relacionados à comunicação e socialização associado à inclusão de
sintomas sensoriais em um domínio amplo chamado Transtorno do Espectro
Autista.
A Síndrome de Asperger foi descrita pela primeira vez em 1944 pelo
pediatra e psiquiatra austríaco Hans Asperger. Ele observou 4 crianças que
apresentavam falta de empatia, dificuldade em fazer amizades, conversação
unilateral, hiperfoco (concentração intensa em algo ou assunto do interesse),
movimentos descoordenados, habilidades em discorrer sobre um tema
detalhadamente, fala mais rebuscada e predomínio em meninos. Asperger,
no seu artigo, chamou essas crianças de pequenos professores. Sua
publicação – “A psicopatia autística na infância” foi somente traduzida para o
inglês (original em alemão) em 1981 por Lorna Wing.
As pessoas com Síndrome de Asperger estão em um espectro do
autismo mais funcional, no qual basicamente seus prejuízos se apresentam
em relação a inabilidades sociais associadas a comportamentos excêntricos

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e/ou repetitivos, pensamentos mais rígidos, práticas e rituais incomuns,
interesses restritos e estereotipados. Geralmente apresentam hiperfoco em
determinado assunto, problemas de coordenação motora e não apresentam
atrasos significativos na aquisição da fala ou déficits intelectuais ou nas
habilidades de autocuidado.
A aquisição da fala costuma se dar dentro dos marcos evolutivos do
DNPM, porém, com particularidades como repertório extenso, vocabulário
rebuscado e mais formal; uma fala mais estruturada gramaticalmente, com
alteração na prosódia, timbre e altura de voz; com falhas na compreensão e
com interpretações bastante literais, sem figuras de linguagem e/ou gírias.
Embora não apresentem atrasos significativos na aquisição da fala, a
comunicação social fica comprometida em algum grau. Costumam
apresentar dificuldades em iniciar e manter uma conversa, em compreender
metáforas, piadas, mímicas faciais, linguagem corporal e em abstrair de
maneira geral. Há dificuldades em captar e compreender pistas e sutilezas
sociais; em fazer “leituras simbólicas” pois são literais, parecem não ter “filtro”
ao falar com as pessoas e a fala é muito mais para demanda própria do que
para compartilhar, o que pode lhes dar um aspecto rude ou insensível.
Ainda sobre a comunicação, costumam ficar horas falando sobre um
determinado assunto sem perceber pistas que a conversa não está
agradando.
Sabemos que o contato visual tem função importante na reciprocidade
social, porém, apesar de as pessoas com Síndrome de Asperger comumente
não apresentarem dificuldades em fazer contato visual, costumam não
compreender as pistas sociais que esta habilidade fornece. Não costumam
ficar tímidos na presença de outras pessoas, embora possam se isolar.
Pessoas com Asperger comunicam-se socialmente de forma
espontânea, mas comumente precisam “aprender” e “decorar” as regras
sociais para se adequarem.
As pessoas com Síndrome de Asperger, em geral, possuem
inteligência média ou acima da média, alto poder de memorização e
velocidade de raciocínio, habilidades visuais bem desenvolvidas, mas com
extrema pobreza de senso comum e de julgamento. Costumam se interessar

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bastante por áreas específicas, podendo apresentaraltas habilidades.
Não costumam apresentar grandes dificuldades pedagógicas, embora
alguns possam se destacar em algumas matérias enquanto apresentam
dificuldades em outras que não são do interesse.
O desenvolvimento motor costuma ser típico, mas com alguns
prejuízos psicomotores que lhes dá aspecto “desajeitado”, “estabanado”.
Alterações sensoriais relacionadas a visão, audição, olfato, tato, paladar,
propriocepção e/ou sistema vestibular podem estar presentes.
Embora os sintomas sejam considerados mais leves, há dificuldade em
fazer amigos, se adaptar a novas rotinas e de se sentir pertencendo a um
grupo social. A inabilidade social, a maneira desajeitada e/ou excêntrica de
abordar as pessoas, faz com que estabelecer vínculos saudáveis com os
pares possa ser bastante difícil o que acarreta em grandes desafios e
frustrações.
Pessoas com Síndrome de Asperger são mais inocentes, costumam
não ter malícia e apresentam dificuldades em interpretar sutilezas sociais,
podendo ser enganados e expostos a situações de maior vulnerabilidade e
bullying.
Especialmente na adolescência e na fase adulta, estes desafios e
frustrações podem contribuir para comorbidades (condições associadas),
sendo as mais frequentes os Transtornos Ansiosos; Transtorno de Humor,
em particular, a depressão; Transtorno Obsessivo Compulsivo e o Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
A prevalência de depressão nas pessoas que estão no espectro do
autismo nível 1 pode chegar a 33%. Não é fácil tentar se adequar socialmente
e não ser aceito como é.
Médicos, terapeutas, educadores, familiares e pessoas do convívio
devem ser encorajados a observar qualquer mudança comportamental como
maior isolamento, higiene pessoal precária, começar a usar roupas que
cubram braços e pernas em qualquer situação (o que pode alertar para
automutilação ou autoflagelação), deixar de ter prazer em atividades antes
prazerosas, se esquivar da ida à escola, queda de rendimento escolar,

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alterações de apetite como inapetência ou compulsão alimentar, distúrbios
de sono, entre outros.
Tentativas de suicídio e suicídio (autoextermínio) neste grupo são mais
frequentes do que em adolescentes e jovens com desenvolvimento típico.
O diagnóstico costuma ser um pouco mais tardio na Síndrome de Asperger
(atualmente TEA nível 1 no seu espectro mais funcional) porque os sintomas,
principalmente na primeira infância, podem passar despercebidos,
especialmente por não apresentarem atrasos significativos na fala ou
intelectuais.
As crianças podem explorar brinquedos adequadamente desde o início,
embora possam já apresentar interesses específicos e restritos. Algumas
crianças com Síndrome de Asperger por volta de 18 meses a 3 anos podem
começar a identificar e ter fascínio por números e letras, desenvolvendo a
leitura precocemente, o que chamamos de hiperlexia, sem necessariamente
compreender o que estão lendo. Este quadro pode ser interpretado de
maneira equivocada pelos pais, não chamando a atenção para algum
prejuízo, o que pode acarretar em atrasos no diagnóstico.
A grande maioria das pessoas com Asperger terá uma vida funcional,
ingressará no mercado de trabalho, constituirá família, mas há necessidade
de intervenção especializada o mais precoce possível, principalmente no
sentido de trabalhar habilidades sociais.

• Transtorno do Espectro Autista Nível 1 e suas Possibilidades


Sintomatológicas

No TEA, aproximadamente 30-40% das pessoas estão no espectro do


autismo nível 1 ou leve, enquanto 60-70% estão no espectro do autismo
nível 2 e 3, ou seja, moderado e severo.
Embora as pessoas com Síndrome de Asperger sejam diagnosticadas
como Transtorno do Espectro Autista nível 1, ainda assim há diferenças
entre estas e as demais que se encontram neste nível do espectro.
Dentro do grupo de pessoas que se encontram no espectro do autismo
nível 1, as pessoas com características de Síndrome de Asperger seriam

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aquelas que estariam muito próximas ao limiar entre pessoas com
desenvolvimento típico e pessoas com autismo.
O atraso na comunicação social é mais sutil nas pessoas com Asperger
do que nas demais que estão no espectro do autismo nível 1. Não há grandes
prejuízos no contato visual, respondem na maior parte das vezes quando
chamados, se comunicam verbalmente e socialmente espontaneamente,
porém, muitas vezes, de maneira inadequada e até mesmo excêntrica.
Não há atraso intelectual e o quoeficiente intelectual costuma ser
médio, em torno de 100, embora possam apresentar QI superior e altas
habilidades.
Não costumam apresentar dificuldades pedagógicas, nem de
autocuidado, são bastante funcionais e adquirem independência sem
grandes desafios.
O diagnóstico costuma ser mais tardio do que nas outras pessoas que
se enquadram no espectro do autismo nível 1 por não apresentar atrasos
significativos na fala ou em outros marcos do desenvolvimento motor.
As demais pessoas que se encontram no Transtorno do Espectro
Autista nível 1 apresentam maiores prejuízos em relação à reciprocidade e
comunicação social, no contato visual, podem apresentar algum atraso na
aquisição da fala (menos significativo do que as que se encontram no
espectro moderado ou grave, mas o suficiente para trazer prejuízos), fazem
mais ecolalias e estereotipias, tendem a responder menos quando chamadas
na maior parte das vezes, imitam menos, exploram menos os brinquedos de
maneira adequada, apresentam maiores dificuldades para aprender jogo
simbólico e novas habilidades. As alterações sensoriais costumam ser mais
evidentes, assim como prejuízos motores.
O quoeficiente intelectual é variável, podendo ter um quoeficiente
intelectual médio ou até limítrofe (QI 70), mas não apresentam deficiência
intelectual.
Dificuldades pedagógicas são frequentemente encontradas, o que não
costuma ocorrer nas pessoas com Síndrome de Asperger.
Pessoas no espectro do autismo nível 1 que não se enquadram na
Síndrome de Asperger, terão um bom funcionamento se receberem apoio

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especializado e direcionado às suas necessidades e potencialidades.
Por terem maior compreensão do todo, as pessoas com Síndrome de
Asperger, quer sejam crianças, adolescentes ou adultos, costumam se
angustiar mais coma percepção dos outros sobre si mesmo.

• Altas Habilidades e Dupla Excepcionalidade

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) 3 a 5 % da


população apresenta altas habilidades caracterizada pela presença de
capacidade superior, talento, alta performance ou habilidade quando
comparado aos pares, de forma isolada ou combinada, em uma ou mais
áreas da inteligência como conhecimento acadêmico geral ou específico,
capacidade psicomotora, artes, criatividade, inteligência emocional e
liderança. Pessoas com altas habilidades apresentam duas características
marcantes: a rapidez de aprendizagem e a facilidade em se engajar em sua
área de interesse.
Considera-se índice de inteligência ou quoeficiente intelectual alto acima
de 130, porém, quando avaliamos a inteligência de uma forma mais ampla,
nem sempre podemos quantificá-la através de testes psicométricos.
Inteligência emocional ealtas habilidades artísticas, por exemplo, são
avaliadas de maneira qualitativa.
A dupla excepcionalidade pode ser definida como a presença de altas
habilidades ou talento em uma ou mais áreas ocorrendo em associação com
alguma deficiência como, por exemplo, condições do neurodesenvolvimento
como Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade; desordens sensoriais e/ou educacionais; deficiências físicas,
entre outros. Uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista nível 1 (com
características compatíveis com Asperger) e quoeficiente intelectual superior,
é um exemplo de dupla excepcionalidade.
É importante desmistificar que pessoas com Síndrome de Asperger
não apresentam necessariamente altas habilidades, porém, se considerarmos
as pessoas no espectro do autismo que apresentam altas habilidades, estas

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provavelmente estão neste espectro mais funcional.
O diagnóstico de dupla excepcionalidade quando relacionado à
Síndrome de Asperger é ainda mais difícil porque os prejuízos
relacionados às características e sintomatologia do espectro do autismo
podem mascarar talentos ou altas habilidades. Da mesma forma, altas
habilidades ou capacidades superiores podem mascarar os prejuízos do
espectro do autismo.
Com relação à dupla excepcionalidade quando a deficiência é o
autismo de alto funcionamento, ainda assim pode haver prejuízos escolares
uma vez que assuntos que não são do seu interesse, podem não despertar
sua motivação para aprendê-los.
Pessoas com autismo e altas habilidades podem ter um alto nível de
linguagem gramatical porém com prejuízos na pragmática, no uso da
linguagem no contexto social. A fala geralmente apresenta alteração na
prosódia com alguma entonação atípica. Há dificuldades com metáforas e
ironia, em processar as figuras de linguagem, mesmo fazendo uso da sua
alta cognição.
Identificar dupla excepcionalidade, especialmente quando
associado ao espectro do autismo, deve ser encorajado no sentido de
se fazer intervenções especializadas e dirigidas a ambas as condições
para que a pessoa possa se desenvolver em toda a sua potencialidade,
visando uma vida produtiva e feliz.

• Síndrome de Savant

A Síndrome de Savant ou Savantismo é caracterizada por uma


condição na qual algumas pessoas apresentam habilidades extraordinárias
em áreas específicas, conhecidas também como “ilhas de genialidade” e
"prodígios" relacionadas, por exemplo, a cálculos, artes, atenção prodigiosa,
memória, habilidade musical mas, ao mesmo tempo, mostram limitações e
deficiências associadas a um déficit em alguma área de inteligência que
afetam, na maioria das vezes, a comunicação social. Essas habilidades
extraordinárias não estão necessariamente relacionadas ao quoeficiente

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intelectual, podendo haver inclusive, deficiência intelectual associada.
Esses talentos estão quase sempre associados a uma capacidade
extraordinária de memória (podem, por exemplo, ler um livro inteiro e decorar
cada palavra lida), porém nem sempre com boa compreensão.
Há pessoas com Síndrome de Savant que aprendem inúmeros idiomas
(há casos descritos de pessoas que aprenderam até 15 idiomas), outras que
podem ser capaz de executar peças musicais em um instrumento ou com a
voz sem conhecimento prévio, entre outros.
Embora rara, é descrita na literatura médica desde 1789 e está
intimamente ligada ao espectro do autismo. O primeiro registro foi feito pelo
psiquiatra americano Benjamin Rush, quando descreveu o caso de Thomas
Fuller, que demonstrava uma grande habilidade de fazer cálculos e mesmo
assim apresentava dificuldades com outros conceitos matemáticos.
As habilidades extraordinárias normalmente associadas à Síndrome de
Savant estão concentradas no hemisfério cerebral direito que está
relacionado com aspectos de criatividade e pensamento simbólico (artes,
cálculos, hipermnésia e música), em contrapartida, o hemisfério cerebral
esquerdo mostra-se afetado, gerando os déficits de linguagem verbal e na
comunicação social.
No caso de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista e
Síndrome de Savant, a genialidade em áreas específicas pode se acentuar
uma vez que, se o talento é um hiperfoco, a pessoa irá passar horas se
especializando nesta habilidade.
As causas parecem estar relacionadas a um distúrbio do
neurodesenvolvimento como o Transtorno do Espectro Autista ou algum dano
em particular no hemisfério cerebral esquerdo.
O diagnóstico é clínico e é importante além da avaliação médica
especializada, a avaliação neuropsicológica.
As intervenções, em geral, são no sentido de valorizar as áreas de
talento, utilizando as facilidades para minimizar prejuízos em outras áreas e
em relação às condições associadas.

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