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Avaliação Neuropsicológica:

Transtorno do Espectro Autista


CAROLINA MAGRO DE SANTANA BRAGA
PSICÓLOGA – CRP 06/118735
O que avaliar em uma
criança com TEA?
Roteiro
 Anamnese
 Comorbidades  Aspectos cognitivos específicos
do Transtorno do Espectro Autista
 Correlatos neuroanatômicos
 Reconhecimento de emoções
 Funções cognitivas:
 Coerência Central
 Inteligência
 Teoria da Mente
 Atenção
 Principais instrumentos utilizados
 Memória
 Relato de caso
 Linguagem
 Funções Executivas
99% do trabalho diagnóstico é
realizado na anamnese

(Haase, 2017)
Definição – DSM-5
Critério A
1. Déficits na reciprocidade socioemocional,
variando, por exemplo, de abordagem social anormal
e dificuldade para estabelecer uma conversa normal
a compartilhamento reduzido de interesses, emoções
ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a
interações sociais.

 Quando chega em um lugar procura os pares?


 O que gosta de brincar/fazer com outras pessoas?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério A
2. Déficits nos comportamentos comunicativos não
verbais usados para interação social, variando, por
exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco
integrada a anormalidade no contato visual e
linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso
gestos, a ausência total de expressões faciais e
comunicação não verbal.
 Como demonstra alegria, tristeza ou raiva?
 Quando fala usa gestos (sim, não, tchau, oi)?
 Quando se comunica olha para o interlocutor?
 Entende gestos e expressões faciais?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério A
3. Déficits para desenvolver, manter e compreender
relacionamentos, variando, por exemplo, de
dificuldade em ajustar o comportamento para se
adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em
compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer
amigos, a ausência de interesse por pares.

 Quais são os amigos mais próximos?


 Ele pede para ver os amigos ou os procura fora do
ambiente escolar?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério B
1. Movimentos, uso de objetos ou fala estereotipados
ou repetitivos (p. ex., estereotipias motoras simples,
alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases
idiossincráticas).
 Quais são as brincadeiras preferidas?
 Imita fala de desenhos ou de pessoas?
 Fala a mesma frase de forma repetitiva?
 Repete com frequência algum som?
 Tem algum movimentos característico dele?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério B
2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a
rotinas ou padrões ritualizados de comportamento
verbal ou não verbal (p. ex., sofrimento extremo em
relação a pequenas mudanças, dificuldades com
transições, padrões rígidos de pensamento, rituais de
saudação, necessidade de fazer o mesmo caminho
ou ingerir os mesmos alimentos diariamente).
 Quando precisa sair de um lugar para ir ao outro, como é
sua reação?
 Quando chove e não dá para ir ao parque ou quando há
um imprevisto que o impeça de realizar algo que queira qual
é a reação dele?
 Quando muda um caminho ou uma atividade, como
reage?
(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério B
3. Interesses fixos e altamente restritos que são
anormais em intensidade ou foco (p. ex., forte apego
a ou preocupação com objetos incomuns, interesses
excessivamente circunscritos ou perseverativos).

 Quais assuntos ou desenhos mais interessam?


 Ele aceita brincar ou falar sobre outros assuntos?
 Tem coleções?
 Tem algum objeto que faz questão de levar onde vai?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5
Critério B
4. Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou
interesse incomum por aspectos sensoriais do
ambiente (p. ex., indiferença aparente a
dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas
específicas, cheirar ou tocar objetos de forma
excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).
 Como reage quando sente dor?
 Se incomoda com escuro ou claro?
 Gosta de olhar direto para a luz?
 Se incomoda com toque físico?
 Gosta ou se incomoda com barulhos que são do cotidiano?
 Cheira ou lambe objetos que não são de comer?
 Gosta de ver objetos ou pessoas em movimento?

(APA, 2014)
Definição – DSM-5

Critério C. Os sintomas devem estar presentes


precocemente no período do desenvolvimento (mas
podem não se tornar plenamente manifestos até que
as demandas sociais excedam as capacidades
limitadas ou podem ser mascarados por estratégias
aprendidas mais tarde na vida).

Critério D. Os sintomas causam prejuízo clinicamente


significativo no funcionamento social, profissional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo no
presente.

(APA, 2014)
Especificadores e nível de
gravidade
• Com ou sem comprometimento

Nível 1 intelectual


Exigindo apoio • Com ou sem comprometimento
Nível 2 da linguagem
Exigindo apoio • Associado a alguma condição
substancial
médica ou genética conhecida
Nível 3 ou a fator ambiental
Exigindo muito • Associado a outro transtorno do
apoio substancial
neurodesenvolvimento, mental
ou comportamental
• Com catatonia
Sinais de alerta
M-CHAT: 18 a 24 meses (2 de 6 – total 29)

Atenção Habilidades
Comunicação
compartilhada sociais
Usa dedo indicador
dele para apontar,
para indicar Interesse por outras
interesse em algo crianças

Traz objetos até Responde quando


você para lhe é chamado pelo
mostrar este objeto nome
A criança imita
Se você aponta um você (ex. você faz
brinquedo do outro expressões/caretas
lado do cômodo, a e ele imita)
criança olha
www.cdc.gov/ncbddd/actearly/milestones/index.html
Comorbidades

 70% das pessoas com TEA tem alguma


comorbidade com transtornos mentais (APA,
2014)

 Pesquisa com crianças com TEA: 60% tem uma


comorbidade, 26% tem duas ou mais (Levy et
al, 2010)
(Levy et al, 2010)
Um “autista” é igual ao
outro?

Por que é tão variável?


Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção

Funções executivas,
Córtex pré-frontal memória operacional,
Frontal inferior (Broca) atenção
Frontal Motora primária e Linguagem expressiva
suplementar Habilidades motoras
Frontal orbital Comportamentos
repetitivos e ritualísticos

(Silver & Rapin, 2012)


Córtex motor
primário
Córtex motor
suplementar

Córtex pré-
frontal

Área de
Broca

Córtex
orbitofrontal

(Silver & Rapin, 2012)


Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção


Processamento auditivo,
Giro temporal
compreensão da linguagem
superior e área de
Reconhecimento facial
Temporal Wernicke
Memória de curto prazo,
Giro fusiforme
aprendizagem verbal e
Hipocampo
espacial

(Silver & Rapin, 2012)


Giro
temporal
superior
(Silver & Rapin, 2012)
Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção

Percepção somatossensorial
Giro pós-central Imagem corporal,
Parietal
Lobo parietal posterior percepções complexas
somatossenciais e espaciais

(Silver & Rapin, 2012)


(Silver & Rapin, 2012)
Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção

Occipital Córtex visual Percepção visual

(Silver & Rapin, 2012)


(Silver & Rapin, 2012)
Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção


Dor, cheiro, gosto,
Ínsula Córtex insular
percepções autonômicas

(Silver & Rapin, 2012)


(Silver & Rapin, 2012)
Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção


Giro cingulado,
Sistema Emoção, impulso, afeto,
amigdala, septo,
límbico medo, agressividade
hipotálamo

(Silver & Rapin, 2012)


(Silver & Rapin, 2012)
Déficits neuropsicológicos:
Correlatos anátomo-clínicos

Lobo Área Exemplo de disfunção


Equilíbrio, marcha,
coordenação motora,
Cerebelo Vérmis, hemisférios
aprendizagem, linguagem,
cognição

(Silver & Rapin, 2012)


(Silver & Rapin, 2012)
Perfil cognitivo:

Inteligência na
43,9% média ou

TEA 24,5% Limítrofe

Deficiência
31,6% Intelectual

(Christensen et al, 2016)


Perfil cognitivo:

 Processamento visuoespacial preservado


 Déficits em:
 Atenção

 Linguagem

 Aprendizagem

 Memória (especialmente episódica)


 Processamento sensório-motor
 Funções executivas

(Narzisi et al, 2013)


Perfil cognitivo:

 Linguagem: preditor de funcionamento nas relações


sociais em crianças com TEA (Oliveras-Rentas et al.,
2012).

Déficits em abstração verbal,


tanto em relação à vocabulário
quanto narrativa (Muskat et al,
2014).
Perfil cognitivo:

 Memória episódica: detalhes e sequência


espaçotemporais de eventos e informação
contextual autobiográfica, e relacionada à
emoção (Becker, Koltermann & Salles, 2017).

 Passagem do tempo e ordem temporal de


eventos cotidianos ansiedade e problemas
comportamentais (Maister & Plaisted-Grant,
2011).
Perfil cognitivo – WISC
Alto funcionamento
Compreensão
verbal
 “Compreensão”: pior escore, Organização
pois exige habilidades Perceptual
linguísticas complexas.

Velocidade de
 “Semelhanças” e “Raciocínio
Processamento
Matricial” aparecem como
melhores desempenhos Memória
operacional

(Mayes & Calhoun, 2008; Oliveras-Rentas et al 2012; Wechsler, 2013)


Funções Executivas
Meta-análise com 89 artigos – Autismo de Alto
Funcionamento:
Prejuízos:
 Memória operacional verbal
 Memória operacional espacial
 Flexibilidade cognitiva
 Fluência

Quando inclui comorbidade com TDAH:


 Planejamento
 Controle inibitório
(Lai et al, 2016)
Funções Executivas
Déficit estaria na integração das Funções Executivas:

 Flexibilidade Funcionamento geral no BRIEF

 Planejamento Funções cognitivas como um todo

(Ibrahim et al 2016)
Coerência Central
 O processamento típico
da informação é
caracterizada pela
tendência de integrar os
estímulos em um todo ou
coerência central (Frith, 1989
apud Skorich et al 2015)

 É uma tendência
generalizada de construir
um nível maior de
significado no contexto
(Frith & Happé, 1994 apud
Skorich et al, 2015).
Coerência Central
 Pessoas com TEA tem prejuízos na Coerência
Central

 Coerência Central Teoria da mente (Skorich


et al, 2015)

 Coerência Central é alteração


atencional/percepção? (Chan & Naumer, 2014)
Cognição Social Percepção
de
emoções

Teoria da Cognição Percepção


Mente Social social

Atenção compartilhada
 Processos mentais
que permitem as
interações sociais Estilo de
atribuição
(Brothers, 1990) (Mecca & Dias, 2017)
Cognição Social
Percepção Capacidade de perceber emoções
através de expressões faciais e não
de emoções faciais

Percepção Decodificar, interpretar dicas sociais e


compreender o contexto social
social (permeado por regras sociais)

Sistema de inferências que permite a


Teoria da compreensão de intenções, disposições ou
crenças de si e outros
Mente Estado mental do outro ≠ eu

Estilo de Relações causais acerca dos


acontecimentos e comportamentos
atribuição dos outros

(Mecca & Dias, 2017)


Reconhecimento de emoções

 É universal e precoce no desenvolvimento.

 Já nos primeiros meses de vida os bebês


respondem a expressões faciais maternas.

 Pessoas com TEA: prejuízos na identificação,


processamento e prosódia afetiva das emoções

(Muskat et al, 2014)


Varredura Visual

 Tempo de fixação na face diminuído

(Orsati et al, 2009)


Varredura Visual

Controle

(Wilson, Palermo & Brock, 2012)


Varredura Visual

TEA TEA

 Menor tempo nas características essenciais (T)

(Wilson, Palermo & Brock, 2012)


Principais instrumentos utilizados
 Instrumentos de avaliação de funções cognitivas
como um todo
 Cuidado especial aos estímulos
 Considerar faixa etária X nível de desenvolvimento
 Instrumentos para avaliar habilidades específicas
Teoria da Mente
 Considerada endofenótipo de TEA
 Primeira ordem:
 Tarefa de Desejo Diverso (ex: Biscoito)
 Tarefa de Crença Diversa (ex: Linda e seu gato)
 Tarefa de Acesso do Conhecimento (ex: gaveta com
cachorro- Polly)
 Tarefa Conteúdo de Crença Falsa (ex: Band-Aid)
 Tarefa Crença Falsa Explícita (ex: Scott e a mochila)
 Tarefa Crença-Emoção (ex: Teddy e a caixa de
cereal)
 Tarefa Emoção Real x Emoção Aparente (ex: Matt e a
piada)
(Mecca & Dias, 2017)
Teoria da Mente
 Aspectos mais complexos
 Strange Stories
 Segunda ordem:
“Essa é a Escolinha Natureza. Bananinha todo dia traz de
casa uma banana para comer na hora do lanche. Ela
adora comer bananas e detesta comer tomates.
Tomatinho todo dia traz de casa um tomate para comer
na hora do lanche. Ele adora tomates e detesta bananas.
Enquanto Bananinha vai ao banheiro, o E. introduz o
ursinho Trocatudo que amassa os lanches e, em seguida,
troca-os (Tomatinho vê a troca, pois não sai para o
banheiro)” (Roazzi & Santana, 2008)

(Mecca & Dias, 2017)


Teoria da Mente
Questão 1: Controle
“Na hora do lanche, aonde Tomatinho, em primeiro lugar, vai
procurar seu lanche; dentro de sua lancheira ou dentro da
lancheira de Bananinha? Por quê?”
Questão 2: Crença falsa de 1º ordem
“Na hora do lanche, aonde Bananinha, em primeiro lugar, vai
procurar seu lanche; dentro de sua lancheira ou dentro da
lancheira de Tomatinho? Por quê?”
Questão 3: Crença falsa de 2º ordem
“Na hora do lanche, aonde Tomatinho acha que Bananinha, em
primeiro lugar, vai procurar o lanche dela; dentro de sua
lancheira ou dentro da lancheira dela? Por quê?”
Questão 4: Crença falsa de 2º ordem
“Na hora do lanche, aonde Bananinha acha que Tomatinho, em
primeiro lugar, vai procurar o lanche dele; dentro de sua
lancheira ou dentro da lancheira dele? Por quê?”

(Roazzi & Santana, 2008)


 Materiais Autism Research Centre

https://www.autismresearchcentre.com/arc_tests
Reconhecimento de emoções
 Subteste Neupsilin-inf “Percepção de emoções em
faces”
 Faces Test
Escalas de desenvolvimento e
rastreio
 Desenvolvimento
 Escala de Adaptação Social Vineland
 Teste de Triagem de Desenvolvimento Denver II
 Inventário Portage

 Rastreio e investigação de sintomas

►Pro-TEA ►CARS
►M-CHAT ►ATA
►ADOS-2 ►ICA
►ADIR ►ASQ
Obrigada

(16) 99993-0554

contato@desenvolvimentosaudável.com.br

Desenvolvimento Saudável –Psicóloga Carolina Braga


Referências
American Psychiatric Association (2014) DSM-5 –Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed.
Becker, N., Koltermann, G. & Salles, J. F. (2017) Funções neuropsicológicas
em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista. In: Bosa,
C. A. & Teixeira, M. C. T. V. (orgs) Autismo: Avaliação psicológica e
neuropsicológica. 1 ed. São Paulo: Hogrefe.
Brothers, L. (1990) The Neural Basis of Primate Communication. Motivation
and Emotion, Vol. 14, No. 2.
Chan, J. S. & Naumer, M. J. (2014) Explaining autism spectrum disorders:
central coherence vs. predictive coding theories. J Neurophysiol 112: 2669–
2671
Referências
Christensen DL, Baio J, Braun KV, et al. (2016) Prevalence and
Characteristics of Autism Spectrum Disorder Among Children Aged 8 Years
— Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network, 11 Sites,
United States, 2012. MMWR Surveill Summ 2016;65(No. SS-3)(No. SS-3):1–23
Haase, V. G. (2017) Cem Máximas da anamnese neuropsicológica. In:
Júlio-Costa, A. J.; Moura, R. & Haase, V. G. Compêndio de testes
neuropsicológicos: Atenção, funções executivas e memória. São Paulo:
Hogrefe
Ibrahim, G. et al (2016) Mapping the Network of Neuropsychological
Impairment in Children with Autism Spectrum Disorder: A Graph Theoretical
Analysis. J Autism Dev Disord
Lai, C. L. E. et al (2016) Meta-Analysis of Neuropsychological Measures of
Executive Functioning in Children and Adolescents With High-Functioning
Autism Spectrum Disorder. Autism Research 00, p. 1-29.
Levy, S. E. et al (2010) Autism Spectrum Disorder and Co-occurring
Developmental, Psychiatric, and Medical Conditions Among Children in
Multiple Populations of the United States. J Dev Behav Pediatr 31:267–275
Referências
Maister, L., Plaisted-Grant, K. C. (2011) Time perception and its relationship to
memory in Autism Spectrum Conditions. Developmental Science, 14(6), p
1311-1322.
Mayes, S. D., Calhoun, S. L. (2008). WISC-IV and WIAT-II Profiles in Children
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Mecca, T. P. & Dias, N. M. (2017) Cognição Social no Transtorno do Espectro
Autista. In: Bosa, C. A. & Teixeira, M. C. T. V. (orgs) Autismo: Avaliação
psicológica e neuropsicológica, 1 ed. São Paulo: Hografe.
Muskat, M.; Araripe, B . L.; Andrade, N. C.; Muñoz, P. O. L.; Mello, C. B. (2014)
Neuropsicologia do Autismo. In: Fuentes, D.; Malloy-Diniz, L. F.; Camargo, C.
H. P.; Consenza, R. M. Neuropsicologia: teoria e prática. 2º edição. Porto
Alegre: Artmed.
Narzisi et al. (2013) Neuropsychological profiles in high functioning autism
spectrum disorders. Journal of Autism and Developmental Disorders.
Oliveras-Rentas, R. E., Kenworthy, L., Roberson III, R. B., Martin, A., & Wallace,
G. L. (2012) WISC-IV Profile in High-Functioning Autism Spectrum Disorders:
Impaired Processing Speed is Associated with Increased Autism
Communication Symptoms and Decreased Adaptive Communication
Abilities. J Autism Dev Disord, 42, p. 655–664
Referências

Orsati, F. T., Mecca, T., Schwartzman, J. S. & Macedo, E. C.(2009). Percepção


de faces em crianças e adolescentes com Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento. Paideia, V. 19, N. 44, P. 349-356
Silver, W. G. & Rapin, I. (2012) Neurobiological Basis of Autism. Pediatr Clin N
Am 59, p. 45–61
Skorich, D. P. et al (2015) Is Social Categorization the Missing Link Between
Weak Central Coherence and Mental State Inference Abilities in Autism?
Preliminary Evidence from a General Population Sample. J Autism Dev Disord.
Wechsler, D. (2013) Escala Wechsler de Inteligência para crianças: WISC-IV:
manual técnico. Maria de Lourdes Duprat (trad). São Paulo: Casa do
Psicólogo.
Wilson, C. L., Palermo, R. & Brock, J (2012) Visual Scan Paths and Recognition
of Facial Identity in Autism Spectrum Disorder and Typical Development. PLoS
ONE 7(5): e37681.

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