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Olá!

Sejam bem-vindos à proposta de Trabalho Final da nossa Pós-graduação


em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual. Ficamos muito
felizes que você tenha chegado até aqui e por fazermos parte da sua formação!

A nossa proposta de Trabalho Final irá mensurar a sua habilidade de


operacionalizar na prática o que aprendeu durante esse período. Criamos um
estudo de caso, fictício, para embasar a elaboração de um Plano de
Intervenção Comportamental (PIC), um Currículo e um Protocolo de registro,
elaborados por vocês. Leia atentamente a todas as variáveis elencadas no
relato do caso e elabore as propostas solicitadas na questão, logo abaixo do
caso. Se atente às diretrizes obrigatórias listadas abaixo. O caso, as
questões, a quantidade de laudas para cada questão e a pontuação de cada
questão se encontram nas próximas páginas.
 Todas as respostas deverão ser digitadas, elaboradas no em programa
de edição de texto e deverão ser enviadas em um único arquivo no
formato PDF.
 Os alunos deverão usar fonte arial, tamanho 12, com espaçamento 1,5
entre linhas (ou espaçamento simples, no caso da questão 3). A folha
deverá estar no formato retrato e as margens devem ser 3cm (superior e
esquerda) e 2cm (inferior e direita).
 O nome de todos os alunos e a letra do respectivo caso fictício deverão
constar no cabeçalho da página, para todas as páginas.
 A folha de registro pode ser feita em tabela no Excel ou similar, mas
deverá ser copiada, colada no arquivo doc. e fazer parte do mesmo
arquivo das demais atividades.
 Plágios de trabalhos de outros grupos ou de protocolos de livros ou
da internet terão a atividade zerada. O trabalho deverá ser inteiramente
autoral dos alunos do grupo.
 A atividade deverá ser realizada individualmente.
 Os alunos poderão usar tabelas com quaisquer designs, layout e cores
para elaborar os programas de ensino e o protocolo de registro.

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PROPOSTA DE TRABALHO:

Considere o caso fictício descrito abaixo:

T. é um menino de 6 anos, diagnosticado com Autismo. A família informou que a criança


teve acompanhamento fonoaudiológico desde os 3 anos de idade até 2 meses atrás, ao
longo deste percurso foi introduzida a comunicação por troca de figuras, tendo em vista
que T. não fala até o momento. Pela casa são espalhadas pranchas de comunicação,
para saídas externas e passeios a mãe carrega na bolsa. Porém T. não as utiliza de
maneira independente: Quando quer algo, ele puxa a pessoa presente para um
determinado local, sendo necessário que a família ou terapeutas a apresentem e falem
“T, o que você quer?”, então ele aponta para uma das figuras na prancha de
comunicação. Foi observado pela terapeuta que em algumas situações quando é
perguntado, T. aponta para qualquer item, às vezes aponta para dois, um seguido do
outro. A criança é muito carinhosa com seus familiares e terapeutas, foi observado que
seus maiores reforçadores são sociais e de contato físico: cosquinhas e elogios como
“você é muito lindo”. Não demonstra interesse em brinquedos, quando apresentado ele
se atenta por aproximadamente 30 segundos. Ama skate, está sempre andando pela
casa, às vezes sentado em cima, em outros momentos de pé. Adora ser empurrado com
a ajuda de um familiar. T. apresenta um comportamento de bater nas paredes, fechar e
abrir portas repetidamente, quando a família tenta bloquear o comportamento, T. grita e
bate os pés, em algumas situações já chegou a morder o pai e puxar os cabelos da
mãe. Em outras situações, ao ouvir a palavra “não” em uma ocasião de negativa para a
ação ou pedido dele, T. tenta beliscar a pessoa que verbalizou, a família informa que
principalmente em locais públicos não sabem como agir quando o comportamento
ocorre. Diante da pandemia, T. não vai à escola há 2 anos. Ele fazia atividades de
pintura e colagem, permanecendo sentado quando solicitado pela professora, mas
regrediu tais comportamentos. Observava outras crianças de longe, quando a
professora tentava a aproximação T. rapidamente se redirecionava para outro local e
permanecia sozinho. A família se preocupa com seu retorno no ambiente escolar.

Partindo dos dados apresentados, responda às seguintes solicitações:


01. Que instrumento de avaliação você utilizaria para esse caso e por quê?

02. Elabore um Plano de Intervenção Comportamental (PIC) de longo prazo


(01 ano) para o caso, com 15 objetivos de ensino. Lembre-se: os objetivos

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devem ser concisos, objetivos e descrever quais habilidades serão
alcançadas.
03. Elabore um currículo com 05 programas de ensino para alguns
comportamentos-alvos dos objetivos. Considere as letras A e B abaixo na
elaboração. a. Dentro dos programas de ensino, deve haver, no mínimo,
um programa voltado para manejo de comportamento inapropriado e, no
mínimo, um programa voltado para ensino de fala.

b. Cada programa deve ter, no mínimo, os seguintes tópicos: estímulos


discriminativos, respostas esperadas, procedimento de ensino, critérios de
aquisição e manutenção das habilidades e passos de ensino.

04. Escolha um programa de ensino que você fez e elabore uma folha de
registro para ele.

PONTUAÇÃO E QUANTIDADE DE LINHAS:

• A elaboração da primeira questão (sobre o instrumento de avaliação)


valerá 1,75 pontos e deverá ser escrita entre 02 e 05 linhas.
• A elaboração da segunda questão (sobre o Plano de Intervenção
Comportamental - PIC) valerá 3,25 pontos e deverá ocupar, no máximo, duas
laudas.
• A elaboração da terceira questão (o currículo) valerá 3,75 pontos e deverá
ocupar, no máximo, 05 laudas.
• A elaboração da quarta questão (o protocolo de registro) valerá 1,25 pontos
e deverá ocupar, no máximo, 01 lauda.

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