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2020
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As comorbidades do Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH) no TEA
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antes mesmo que elas sejam completadas; frequentemente, tem dificuldade de aguardar sua
vez; frequentemente, interrompe os outros ou se intromete.
O DSM-5 também aponta para três tipos de TDAH: o tipo desatento, tipo hiperativo
e impulsivo e o tipo combinado, no qual o primeiro exige mais de 6 sinais e sintomas de
desatenção. Já o segundo, exige mais de 6 sinais e sintomas de hiperatividade e
impulsividade. Por fim, o terceiro mais de 6 sinais e sintomas de cada critério de desatenção
e hiperatividade/impulsividade.
Tanto o processo diagnóstico quanto o tratamento do TDAH são complexos, não só pelo
caráter dimensional dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade, mas também pela alta
frequência de comorbidades psiquiátricas apresentadas pelos pacientes. conforme Holmes e
colaboradores (2002). Por exemplo, em estudos preliminares aponta-se ocorrência de
transtornos comórbidos em 87% das crianças e adolescentes com TDAH com idades entre 6 e
16 anos, sendo que 39,2% dessas crianças possuíam transtorno de conduta associado, e 20,6%
transtorno desafiador opositivo, além de transtornos de ansiedade (11,7%) e de depressão
(11,7%) em um número razoável de casos. Frente a esses dados, a análise das implicações de
comorbidades sobre o funcionamento das crianças com TDAH é de extrema importância para
que se possa firmar o prognóstico e traçar o plano de tratamento desses sujeitos (Souza; Serra;
Mattos, Franco, 2001).
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Estudos recentes têm apontado a alta taxa de comorbidade entre o Transtorno do Espectro
Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) (Soke;
Maenner; Christensen; Kurzius-Spencer & Schieve, 2018). Além disso, essas condições,
enquanto comorbidades podem influenciar a idade na qual a criança é diagnosticada. Os
resultados do estudo indicam que os médicos devem rastrear essas condições em crianças com
autismo e considerar planos de tratamento que as levem em consideração. Por outro lado, o
TDAH pode atrasar o diagnóstico de autismo em um ano, em média. Ansiedade e transtorno
desafiador de oposição também podem atrasar as avaliações para o autismo em até 10 meses,
desse modo, comorbidades com outros transtornos podem alterar significativamente o tempo
de diagnóstico do autismo. (Soke et al, 2018).
Segundo Davis & Kollins, (2012) de 30% a 50% dos indivíduos diagnosticados com
TEA apresentam sintomas relacionados com TDAH, porém, há grande variabilidade nos
achados de neuroimagem na busca de identificação de padrões estruturais ou funcionais do
cérebro que possam estar contribuindo para os sintomas em TEA e TDAH, o que dificulta a
determinação de semelhanças e diferenças relevantes entre os indivíduos.
Estudos comparando TDAH e TEA sugerem que haja mais semelhanças que diferenças
em prejuízos cognitivos, por exemplo, estes têm apresentado déficits neuropsicológicos
semelhantes como, por exemplo, nas funções executivas, como similaridades em prejuízos
nos campos estriatal (inibição comportamental), límbico (afetivo), frontal (cognitivo)
(Fuentes; Malloy-Diniz; Camargo; Cosenza, 2014). Do ponto de vista neuro-anatômico, os
circuitos neuronais associados com o transtorno incluem o córtex pré-frontal, gânglios da base
e cerebelo com indicações na literatura sugerindo disfunções na transmissão de dopamina
e/ou noradrenalina, no qual resultam nos sintomas de esquecimento, distratibilidade,
impulsividade e desorganização (Fuentes et al, 2014).
Esta habilidade cognitiva faz com que possamos resistir ao primeiro impulso, de modo
a não fazer algo de que nos arrependeríamos. Um exemplo refere-se ao aprendiz continuar a
realizar uma tarefa, apesar do cansaço, desmotivação ou barulho na sala de aula; o que exige a
capacidade de inibir inclinações fortes para desistir ou para fazer algo que nos motive mais
(Barkley, 1997). Portanto, isso nos ajuda a fazer com que a mudança seja possível por meio
de duas habilidades recrutadas no controle inibitório, tais como: controle de interferência e
autocontrole. O controle de interferência nos habilita a inibir uma ação impulsiva, permitindo-
nos resistir à tentação de não esperar a vez do colega falar, furar a fila, dizer algo ofensivo sob
estresse. Já o autocontrole envolve o controle sobre o comportamento e as emoções, incluindo
resistir às tentações e a disciplina de permanecer em uma tarefa, apesar das distrações
(Barkley & Anastopoulos, 2008).
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principalmente por uma dificuldade nas habilidades de selecionar, direcionar e monitorar a
atenção, inibir comportamentos, interrupção de tarefas, apresentando déficit na autorregulação
com prejuízos nas habilidades de planejamento para prever e planejar meios de resolver
problemas. Estes autores afirmam que indivíduos com TDHA apresentam déficits na
flexibilidade cognitiva quando necessário alterar curso de pensamento diante de demandas do
ambiente, déficits em antecipar consequências e monitorar o comportamento, comparando-o
com o planejamento inicial, além de baixa tolerância à espera e alta necessidade de
recompensa imediata.
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Fernandes, (2017) buscou traduzir, validar escala que consiste em uma entrevista
semi-estruturada, tal como Multidimensional Scale for Pervasive Developmental Disorder
(PDD) and Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) Brazilian version (MSPABR),
visando diagnosticar tanto o TEA quanto o TDAH, haja visto a escassez de medidas que
contemplem tais transtornos em um único constructo. Algumas escalas muito usadas para
rastreio do TDHA são: Child Behavior ChecklisT – CBCL (Bordin; Rocha; Paula; Teixeira;
Achenbach; Rescorla & Silvares, 2013), a Escala Conners (Barbosa; Dias & Gaião, 1997), a
SNAP-IV (Mattos; Serra-Pinheiro; Rohde & Pinto, 2006), e a Escala de Auto-Avaliação para
Diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em Adultos (Mattos;
Segenreich; Saboya; Louzã; Dias; Romano, 2006).
Outros testes que mensuram atenção concentrada, além do CPT, são: (AC), (D2-R),
Teste de Cancelamento, que tem como objetivo a medida de atenção concentrada, da
capacidade de concentração e análise da flutuação da atenção. Examina, então, distúrbios da
atenção que são sintomas cruciais para evidenciar o TDHA, além de outras funções cognitivas
prejudicadas (Benczik, 2016; Seabra & Dias, 2012). Podemos também citar testes de
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mensuração de sub-componentes das funções executivas para rastreio do TDHA, tais como:
Torre de Hanói (Lezak, 2004); Testes de fluência verbal (Malloy-Diniz; Fuentes; Mattos &
Abreu, 2010), Teste Stroop de Cores e Palavras- Paradigma Victória (Charchat-Fichman &
Oliveira, 2009), Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (Reppold; Pedrom & Tentini,
2010), entre outros que avaliam a capacidade de planejamento, solução de problemas,
memória de trabalho, fluidez verbal, memória de trabalho verbal, controle inibitório,
planejamento e flexibilidade mental respectivamente (Seabra & Dias, 2012; Barros & Hazin,
2013).
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compreensão da leitura. Já com déficit na expressão escrita, refere-se à dificuldade na
precisão ortográfica, gramatical e da pontuação, e clareza ou organização da expressão escrita.
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sentidos dos números, fatos numéricos ou do cálculo, por exemplo, com pouco entendimento
dos números e suas relações quantitativos (Rubinsten & Henik, 2009).
Conforme APA (2014), o DSM-5 propõe quatro critérios para diagnosticar a dislexia:
A) Leitura de palavras é feita de forma imprecisa ou lenta, demandando muito esforço. A
criança pode, por exemplo, ler palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta (ou lenta e
hesitante); frequentemente, tenta adivinhar as palavras e tem dificuldade para soletrá-las; B)
Dificuldade para compreender o sentido do que é lido. Pode realizar leitura com precisão,
porém não compreende a sequência, as relações, as inferências ou os sentidos mais profundos
do que é lido; C) Dificuldade na ortografia, sendo identificados, por exemplo, adição, omissão
ou substituição de vogais e/ou consoantes; D) Dificuldade com a expressão escrita, podendo
ser identificados múltiplos erros de gramática ou pontuação nas frases; emprego ou
organização inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza. Entretanto, a
simples presença de um ou mais sintomas não significa que a criança tenha dislexia, uma vez
que estes podem ser decorrentes de fatores variados, o que inclui: deficiência (intelectual e
sensorial, por exemplo), síndromes neurológicas diversas, transtornos psiquiátricos,
problemas emocionais e fatores de ordem socioambiental (pedagógico, por exemplo).
Nesse sentido, o DSM-5 considera que, além dos sintomas mencionados, deve-se levar
em consideração os seguintes critérios: persistência da dificuldade por pelo menos 6 meses
(apesar de intervenção dirigida); habilidades acadêmicas substancial e qualitativamente
abaixo do esperado para a idade cronológica (confirmado por testes individuais e avaliação
clínica abrangente); as dificuldades iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se
manifestar completamente até que as exigências acadêmicas excedam a capacidade limitada
do indivíduo, como, por exemplo: baixo desempenho em testes cronometrados; leitura ou
escrita de textos complexos ou mais longos e com prazo curto; alta sobrecarga de exigências
acadêmicas; as dificuldades não são explicadas por deficiências, transtornos neurológicos,
adversidade psicossocial, instrução acadêmica inadequada ou falta de proficiência na língua
de instrução acadêmica.
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vocalização e articulação das palavras. Terceira e última, a região parietal-temporal é a área
onde é feita a análise das palavras, em que ocorre o processamento visual das formas das
letras, a correspondência grafo-fonêmica, a segmentação e a junção fonêmica e também
silábica. Esta leitura analítica processa-se lentamente, é a via utilizada pelos leitores iniciantes
e disléxicos.
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distintas nas avaliações, porém, no conjunto, manifestarem habilidade de leitura igualmente
pobre (Menghini et al, 2010). No que se refere à discalculia (Baibi, 2008), a partir de dois
relatos de caso com crianças de sete e oito anos com o diagnóstico, relatou alterações na
memória de trabalho associados ao quadro, bem como prejuízos no desempenho atencional,
revelando um comprometimento das habilidades executivas. Da mesma forma, estudos
demonstram que pode haver associação entre déficit do processamento e da consciência
fonológica com defasagem na aritmética (Snowling, 2013).
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TDAH-dislexia necessita ser melhor investigada na avaliação diagnóstica de escolares com
queixas de dificuldades de aprendizagem. Neste estudo, a amostra escolar com idade entre 7 e
15 anos (62% masculino), sendo 23 diagnosticados com TDAH, 17 em risco para TDAH e 31
crianças em grupo controle, utilizando os sub-testes do WISC e tarefas tais como Stroop
Palavra-Cor, nomeação seriada rápida, fluência verbal, repetição de pseudo-palavras e
supressão de fonemas. Após as avaliações neuropsicológicas, os participantes foram
reclassificados: 45 sem TDAH nem risco para dislexia; 9 com TDAH; 6 com sinais de
dislexia; e 11 com TDAH e sinais de dislexia, denotando déficits cognitivos apresentados pelo
último grupo, o que explica rebaixado desempenho escolar associado à comorbidade TDAH-
dislexia.
Gomes & de Souza, (2011) ressalta que indivíduos com TEA apresentam melhores
resultados na leitura oral do que na compreensão de textos. Conforme a National Research
Reading (Adams et al., 2000), as melhores práticas para ensinar a leitura são: consciência
fonológica e fônica, a fluência, o vocabulário e estratégias de compreensão leitora, porém Al
Otaiba & Fuchs (2002) revelaram que essas metodologias são pouco efetivas para indivíduos
com TEA, sendo necessário currículo adaptado para intervenção na dislexia.
Perim (2018) realizou pesquisa exploratória transversal com 40 crianças com TEA,
com idades entre 8 e 12 anos, na qual foi realizada Prova de Avaliação dos Processos de
Leitura (PROLEC) e com os pais o Inventario do Comportamento da Criança Autista (ABC).
Os resultados comprovaram resultados abaixo da média em relação às crianças que possuem
habilidades normais de leitura, especialmente nas provas de compreensão de texto. Neste
sentido, nota-se que o TEA impacta as habilidades cognitivas, sociais, de linguagem, de
comunicação (verbal e não-verbal), de aprendizagem, entre outros, enquanto a dislexia
consiste em uma deficiência de aprendizagem específica e crônica (Cardoso-Martins & da
Silva, 2010).
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computadorizado para estimulação atencional, por meio da apresentação de palavras ou
exercícios de lápis e papel TEA) (Cruz-Rodrigues et al., 2014).
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