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Autismo: estratégias cientí cas para lidar com comportamentos desa adores
1a edição
Instituto Walden4
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Este livro, desde a sua concepção, foi desenvolvido para ser um livro distribuído
gratuitamente. No entanto, a maioria dos livros são vendidos e a receita oriunda da venda
envolvidos na publicação de um livro. Sempre que você puder, compre um livro original!
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(Artmed) e de outros livros, capítulos e artigos cientí cos com temas relacionados à Análise do
Comportamento.
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Sumário
Introdução 13
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Introdução
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que é
oferecer tratamentos efetivos e pro ssionais capacitados que proporcionem melhor qualidade
termo em inglês Applied Behavior Analysis) têm sido apontadas como as mais e cazes para
comportamentos desa adores), de maneira geral, é aquele comportamento que produz algum
comportamentais.
Estados Unidos para o tratamento de crianças com diagnóstico de TEA. É possível veri car na
diagnóstico de TEA.
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inglesa e em artigos cientí cos com linguagem cientí ca, características que di cultam o
acesso pelo pro ssional praticante brasileiro. As informações aqui descritas foram redigidas
tendo como base que o público-alvo deste livro será composto por psicólogos e estudantes de
Psicologia, entre outros que possuem conhecimento básico sobre princípios básicos de Análise
do Comportamento.
Para a seleção dos procedimentos reportados aqui, foi utilizado como base o artigo de Richman
et al. (2015) - uma metanálise. Esse artigo foi utilizado por se tratar do trabalho mais recente e
contingente. Além disso, ele foi o artigo com maior número de comportamentos-problema e
A primeira etapa do procedimento utilizado para a elaboração deste livro consistiu na seleção
dos tópicos que guiaram a seleção dos artigos cientí cos a serem descritos. De niu-se que uma
1. Tipos de comportamento-problema;
4. Consequências reforçadoras.
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Para cada uma dessas seções, foram selecionados um conjunto de itens para compor cada
uma delas. Por exemplo, de nir quais comportamentos-problema seriam relatados. Esta
seleção foi feita com base na análise do artigo de Richman et al. (2015) e as seções estão
descritas na Tabela 1.
Tabela 1. Seções e itens selecionados para a descrição dos artigos cientí cos.
# Categoria Itens
4 Procedimentos que são Intervalo xo e redução do esquema Intervalo xo e extinção com redução
utilizados em de esquema, Intervalo xo e extinção, Intervalo variável e redução do
combinação com o esquema, Intervalo variável e extinção Intervalo variável e extinção com
reforçamento não- redução do esquema
contingente
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Depois de as seções apresentadas na Tabela 1 terem sido identi cadas, foram selecionados 54
artigos, a partir do artigo de Richman et al. (2015), que utilizaram esquemas não-contingentes
na Tabela 1. Foram realizadas ainda 16 descrições, uma para cada um dos comportamentos-
Os principais aspectos evidenciados nas descrições dos artigos foram: características dos
Vale ressaltar que nos casos em que o artigo trazia mais de um participante, foi selecionado
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geralmente, antes da criança ir para escola. Os transtornos típicos dessa condição são
pessoal, social, acadêmico e pro ssional. Dessa forma, o TEA, como um transtorno típico, é
Além dos dé cits citados, o diagnóstico de TEA requer a presença de padrões restritos e
balançar o corpo, interesses restritos como brincar apenas com um brinquedo ou brinquedos
especí cos). Os prejuízos nas áreas citadas servem de base para indicar a gravidade do
transtorno em cada indivíduo, que podem variar entre os níveis leve, moderado e grave (DSM-
V, 2013).
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Com relação ao diagnóstico do TEA, Araujo, Veras e Varella (2019) apontaram o TEA como um
tratamento. Por exemplo, um diagnóstico de autismo pode ser dado tanto para indivíduos que
são oralizados e escolarizados, mas que possuem dé cits na compreensão de regras sociais,
quanto para aqueles indivíduos que não são escolarizados e que precisam de ajuda para
Hahler e Elsabbagh (2015) resumiram alguns dados sobre prevalência de autismo no mundo.
todo o mundo. Em 2012, a prevalência global de alguma forma de autismo foi estimada entre
1% e 2% entre as crianças. Embora exista uma variação substancial nas estimativas atuais, não
há evidências de que essa variabilidade possa ser explicada por fatores geográ cos, étnicos,
realizados ao longo do último meio século sugerem que a prevalência de TEA está
aumentando em todo o mundo e que esse aumento é provavelmente devido a uma melhor
ferramentas de diagnóstico.
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estimativas da prevalência de TEA entre crianças de oito anos em alguns locais nos Estados
Unidos. As estimativas indicam que a prevalência de TEA dessa faixa etária aumentaram de
aproximadamente 1 a cada 150 crianças entre 2000 e 2002 para 1 a cada 68 crianças durante
2010 e 2012, mais do que dobrando durante esse período. Em 2014, a prevalência geral de TEA
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também variaram por sexo e raça/etnia. Homens eram quatro vezes mais propensos que
mulheres a serem identi cados com TEA, sendo estimado uma proporção de
aproximadamente 4,5 homens a cada 1 mulher com autismo entre 2006 e 2012. As estimativas
comparação com crianças negras não-hispânicas, e ambos os grupos foram mais propensos a
serem identi cados com TEA em comparação com crianças hispânicas. A idade média do
meses [2012] a 56 meses [2002]) e a proporção de crianças que recebem uma avaliação
abrangente do desenvolvimento aos 3 anos de idade, permaneceu perto de 43% entre 2006 e
anos em algumas regiões dos Estados Unidos, sendo a prevalência geral do TEA de 13,4 a cada
1.000 crianças de quatro anos em 2010; 15,3 em 2012 e 17,0 em 2014 para as regiões ADDM que
zeram parte do estudo. A porcentagem de crianças com diagnóstico de TEA que tiveram uma
primeira avaliação aos 36 meses variaram de 48,8% no Missouri em 2012 a 88,9% em Wisconsin
em 2014. Quanto ao percentual de crianças com diagnóstico prévio de TEA realizado por um
provedor comunitário houve uma variação por região, variando de 43,0% para o Arizona em
2012 a 86,5% para o Missouri em 2012. A idade mediana no diagnóstico de TEA conhecido de
forma mais precoce variou de 28 meses na Carolina do Norte em 2014 a 39 meses em Missouri
e Wisconsin em 2012.
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No Brasil, até o momento, há apenas um estudo piloto sobre prevalência do TEA, realizado no
sudeste do Brasil por Paula, Ribeiro, Fombonne e Mercadante (2011), porém não é especí co
sobre autismo, pois o objetivo do estudo foi identi car a prevalência de Transtornos Invasivos
O estudo de Paula et al. (2011) indicou uma baixa prevalência de Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento, sendo 27,2 por 10.000 crianças, ou seja, 1 a cada 367 crianças. Os resultados
Desenvolvimento Sem Outra Especi cação (TID-SOE) em comparação com autismo. De acordo
com Paula et al., é possível que essa baixa prevalência geral veri cada no estudo realizado no
Sudeste do Brasil se deva aos mesmos problemas enfrentados em outras pesquisas em países
a saúde pública.
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realizar novos estudos que investiguem a prevalência especi camente de crianças com
diagnóstico de TEA no país. Por outro lado, o aumento na prevalência em outros países, como
veri cado por Baio et al. (2018) e Christensen et al. (2019), apontam para a necessidade de se
oferecer tratamentos efetivos e pro ssionais capacitados que proporcionem uma melhor
qualidade de vida e condições para o desenvolvimento das crianças diagnosticadas com TEA.
diagnóstico de TEA, há muitas pesquisas sendo publicadas na língua portuguesa (e.g., Gomes
Comportamento Aplicada.
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termo em inglês Applied Behavior Analysis) como uma disciplina cientí ca, um campo de
investigação constituído por sete dimensões. Vale ressaltar, que as intervenções baseadas na
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pela sociedade nos problemas de estudo e não por sua importância para teoria, por exemplo: é
provável que o pesquisador aplicado estude a alimentação porque há crianças que comem
muito pouco e adultos que comem demais, e ele estudará a alimentação exatamente nesses
indivíduos devido à sua importância social. Malavazzi, Malerbi, del Prette, Banaco e Kovac
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relacionados, permitindo estudar o que os sujeitos podem ser levados a fazer. Assim, como o
comportamento de um indivíduo é composto por eventos físicos, seu estudo cientí co exige
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requer uma demonstração con ável dos eventos que podem ser responsáveis pela ocorrência
um comportamento quando pode exercer controle sobre ele e pode replicá-lo, mesmo em
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A quarta dimensão, a tecnológica, signi ca que as técnicas que compõem uma aplicação
comportamental especí ca devem ser identi cadas e descritas integralmente. Por exemplo, o
reforço social não é uma descrição tecnológica. As técnicas devem ser passíveis de ser
importantes do reforço social devem ser especi cados (estímulos, contingência e esquema)
para se quali carem como um procedimento tecnológico. Malavazzi et al. (2011, p. 221)
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Cabe destacar aqui que este livro tem uma relação especial com a dimensão tecnológica da
pesquisas cientí cas possa melhorar a sociedade, esse conhecimento deve ser transformado
em tecnologia. Dito de outra maneira, o conhecimento deve ser descrito de forma que alguém,
tecnologia é produzir manuais que descrevem de maneira didática como aplicar esse
serviços na área.
relevância dos princípios. Essa descrição detalhada é adequada para replicação bem-sucedida
pelo leitor; e também mostra como procedimentos semelhantes podem ser derivados de
seguinte forma:
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A sexta dimensão, da e cácia, está associada à importância prática, especi camente, ao seu
su cientemente grandes para valor prático, a aplicação falhou. Malavazzi et al. (2011, p. 222)
relacionados como, por exemplo, a melhoria da articulação em um ambiente clínico provará ter
melhorada for reportada em outros ambientes como a escola, casa etc. Malavazzi et al. (2011, p.
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cientí co que, como descrito anteriormente por Baer et al. (1968) e Baer, Wolf e Risley (1987),
comportamentais, que se diferencia de ABA por ser uma intervenção orientada para a
resolução de problemas em determinados contextos para cumprir objetivos especí cos, e não
Também é importante ressaltar a diferença entre a ABA e o termo que tem sido bastante
utilizado para o tratamento de TEA, o chamado Método ABA. O termo é utilizado para as
Comportamento Aplicada não poderia ser chamada de método, pois é uma ciência e que,
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Outro motivo pelo qual a utilização do termo Método ABA não é adequada, é o emprego do
termo para se referir somente ao tratamento de pessoas diagnosticadas com TEA. Quando se
fala sobre as intervenções baseadas na Análise do Comportamento com pessoas com autismo,
se utiliza popularmente o termo como se fosse especí co para o tratamento de pessoas com
esse transtorno. Entretanto, tais intervenções são utilizadas em diversos outros contextos,
O termo Método ABA tem sido bastante utilizado em cursos, palestras e textos para a
uso do termo nesses contextos é que se apresente a ABA sem a adequada explicação e
entender que o Método ABA seria algo independente da ciência, sendo provável que resulte em
a m de que se evite os equívocos gerados pela utilização do termo Método ABA, Moreira e
comportamentais".
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ênfase para o Transtorno do Espectro Autista. Os estudos têm demonstrado uma ampliação no
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população indicada para receber serviços oferecidos pela educação especial apresentam uma
ausência, isto é, “falhas” de comportamentos relevantes, sejam eles sociais (e.g., contato visual,
(e.g., habilidade de manter a higiene pessoal, de utilizar o banheiro). Pode-se notar também
para a educação especial, que é caracterizada como prática cientí ca que se baseia em quatro
passos fundamentais:
determinados comportamentos);
Esses quatro passos são utilizados para tratar de dé cits e excessos comportamentais. No
próximo capítulo, abordamos em mais detalhes o que são dé cits e excessos comportamentais.
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pessoas fazem, incluindo como eles se movem e o que eles dizem, pensam e sentem. Abrir um
saco de amendoins é comportamento, assim como o é pensar o quão bom será o gosto do
amendoim uma vez que o saco esteja aberto. Ler esta frase é comportamento, e se você está
segurando o livro, também o é sentir o peso e a forma do livro nas suas mãos."
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De acordo com Moreira e Medeiros (2019), para que um comportamento possa ser classi cado
como operante, ele deve produzir consequências que se constituam em alterações no ambiente
e que a probabilidade de ocorrência futura desse comportamento seja afetada por essas
consequências. Por exemplo, Todorov (2012) a rmou que só é possível identi car um
produz e alteram, por exemplo, o poder de controle que sobre ele têm o estímulo discriminativo.
Para ele, há dois aspectos do ambiente a serem considerados: (a) um efeito sobre o ambiente
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vez que, o comportamento produz consequências e é controlado por elas. Assim, existem
consequência Y ocorre. Por exemplo, se a criança faz birra, então ela ganha um doce. Se
semelhantes, dizemos que a birra é um comportamento operante (Moreira & Medeiros, 2019;
Todorov, 1991).
Por outro lado, temos a extinção operante, que ocorre quando o reforçamento de um
ocorria antes de ter sido reforçado (nível operante). Por exemplo, se uma pessoa troca
mensagens por aplicativo de celular quase todos os dias com um primo, o primo responder
& Medeiros 2019). Neste exemplo, a pessoa irá parar de enviar mensagens para o primo.
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De acordo com a literatura e com os estudos realizados é possível por meio dos procedimentos
utilizados na ABA, tais como, reforçamento, extinção, punição, entre outros, aumentar e
são passíveis de serem in uenciados. Neste livro, falaremos sobre o que se chama na literatura
exemplos de comportamentos-problema.
comportamentos que produzem algum dano à própria pessoa que os emite, a terceiros ou a
problema.
que é controlado, in uenciado, por suas consequências. Isto signi ca que o comportamento-
problema pode ter sua probabilidade de ocorrência alterada por procedimentos de
reforçamento positivo e reforçamento negativo, extinção e punição (Catania, 1999; Moreira &
frequentes ou menos frequentes de acordo com o que fazemos depois que eles ocorrem.
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alvo'' é utilizado para indicar qual comportamento de uma pessoa será o comportamento
psicólogo irá trabalhar com este comportamento, tentando reduzir a frequência desse
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pessoa está fazendo com que a pessoa continue emitindo um determinado comportamento.
consequências no ambiente que por vezes são reforçadoras. Por exemplo, se uma criança dá
birras quando quer um brinquedo e seus pais por vezes acabam cedendo e dão o brinquedo
após a criança começar a dar birras, pode-se dizer que a função do comportamento de birra é a
Obtenção de atenção
A função de muitos comportamentos é a obtenção de atenção de outras pessoas. Portanto, a
se uma criança fala palavrões e outras crianças ou adultos riem quando ela fala palavrão, e
atenção. Pode-se dizer também que o comportamento da criança de falar palavrões é mantido
pelas consequências, que neste caso foram receber atenção. As consequências reforçadoras na
forma de atenção podem ocorrer de diferentes maneiras: olhar, rir, conversar, tocar (contato
físico), elogiar, entre outros. Até mesmo broncas podem funcionar como obtenção de atenção
em alguns casos.
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reforçadora para estes comportamentos é a entrega de itens tangíveis. Por exemplo, a criança
pode se envolver em comportamento de birra com a função de obter algum brinquedo e os pais
acabam cedendo e dando o brinquedo para criança, que neste caso é a consequência
reforçadora. Itens tangíveis podem ser, entre outras coisas, objetos, comidas, bebidas e
brinquedos.
Fuga
A função de muitos comportamentos é a fuga, é se livrar de alguma atividade, situação ou
atividade, situação ou objeto. Por exemplo, você pode pedir para uma criança fazer a tarefa de
casa e ela começar a dar birras, e ela faz isso na maioria das vezes que é solicitada a fazer uma
tarefa. Adicionalmente, quando ela dá birras, você acaba perdendo a paciência e libera a
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Reforçamento automático
Em alguns casos, a própria execução do comportamento é su ciente para manter o
itens tangíveis e nem fuga de uma atividade. Nestes casos, dizemos que o comportamento tem
reforçamento automático.
Inconclusivo e desconhecido
Inconclusivo e desconhecido não são funções do comportamento. Richman et al. (2005)
utilizaram estes termos para se referir a pesquisas nas quais não foi possível identi car a
Para realizar a avaliação funcional é preciso colocar a pessoa em algumas tarefas especí cas
para se tentar identi car que tipo de consequência está mantendo o comportamento-alvo. Por
veri car se ela dá birras quando está sozinha, sem ninguém dando atenção a ela. Se ela não dá
birras sozinha, já sabemos que a birra dela não é mantida por reforçamento automático.
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Em seguida, colocamos a criança em uma sala e damos atenção a ela quando ela dá birras e
observamos a frequência das birras. Se ela car dando birra nesta situação, podemos dizer que
a função de birra é produzir atenção de outras pessoas. Se a criança não der birras nesta
situação, colocamos ela numa situação em que tenha brinquedos ou comidas de preferência da
criança, mas fora do alcance dela. Se ela der birras, você entrega o brinquedo. Se a criança car
dando birras nesta situação, dizemos que a função da birra é produzir itens tangíveis. Por
outro lado, se colocarmos a criança em uma situação na qual solicitamos para ela que faça
uma tarefa da escola, por exemplo, e ela começa a dar birras quando pedimos que ela faça
tarefa, e ao dar a birra, liberamos ela dessa tarefa, e ela continua dando birras quando
solicitada a fazer a tarefa, dizemos que a função da birra é de fuga de demanda: a criança dá
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Por exemplo, se o pai às vezes dá para a criança o brinquedo que deseja quando ela está dando
birras e às vezes não dá, já é su ciente para fazer com que a criança continue dando birras
quando quiser brinquedos. Isso signi ca que comportamentos operantes podem ser reforçados
condições que as respostas devem obedecer para que o estímulo reforçador seja apresentado.
tempo desde o reforçamento da última resposta (Moreira & Medeiros, 2019) - ainda assim, uma
contingente à ocorrência de, pelo menos, uma resposta, ou seja, nestes esquemas o
reforçamento depende da ocorrência de no mínimo uma resposta (Moreira & Medeiros, 2019).
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intervalos de tempo xo regulares, ainda que não ocorra alguma resposta. Nos esquemas de
em torno de uma média, mesmo que não ocorra uma resposta especí ca (Moreira & Medeiros).
desse quadro.
de comportamentos-problema é:
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2. Se o comportamento ocorre porque produz determinada consequência, para que ele pare
de ocorrer basta retirar a consequência que o mantém (por exemplo, parar de dar atenção
indesejados.
4. Neste sentido, apresentar o item reforçador de tempos em tempos, sem relação com o
a produção da consequência.
Para ilustrar o raciocínio acima, considere a situação a seguir. Uma criança é birrenta, no
sentido de que está sempre dando birras. Os pais observam que as birras, na maioria das vezes,
ocorrem quando a criança quer um doce: ela pede o doce, os pais não dão o doce; a criança
começa a dar birras e os pais dão o doce. Essas interações ocorrem quase todos os dias. Neste
caso, parece correto dizer que a birra da criança é mantida, isto é, continua ocorrendo, pela
obtenção de item comestível. Neste caso, para que a criança pare de dar birras, bastaria os pais
No entanto, este procedimento pode ser suavizado se os pais derem doce para ela de tempos
em tempos independentemente dela estar dando birra ou não. Se os pais dão um pedaço de
doce de uma em uma hora para a criança, eles estariam utilizando um esquema de
reforçamento não-contingente de tempo xo de 1 hora. Aos poucos, esse tempo de uma hora
pode ser aumentado, de tal forma que em alguma momento o esquema poderá ser suspenso e a
criança não estará mais dando birras com função de obter doces. Abaixo estão descritos os
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Tempo xo
O estímulo reforçador é apresentado, é dado à pessoa, em intervalos de tempo iguais. Por
exemplo, deixar a criança brincar com o videogame, por cinco minutos, de 30 em 30 minutos.
Quando o estímulo reforçador é o acesso a um objeto ou atividade, é preciso especi car o tempo
que a pessoa cará consumindo o estímulo reforçador. Por exemplo, se o estímulo reforçador
1. Iniciar o cronômetro;
5. Reiniciar o cronômetro;
Tempo variável
O estímulo reforçador é apresentado, é dado à pessoa, em intervalos de tempo irregulares. Por
exemplo, deixar a criança brincar com o videogame, por cinco minutos, depois de 30 minutos,
Acesso contínuo
O estímulo reforçador ca acessível o tempo todo. Deixar o videogame disponível para a
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aumento gradativo do intervalo de tempo para a entrega dos estímulos reforçadores. Por
exemplo, uma intervenção com esquema de tempo xo de 30 segundos para entrega de itens
tangíveis (estímulo reforçador) pode ser aumentada para 60 segundos, 120, segundos, 180
problema diminui.
extinção, que consiste na suspensão na liberação do reforço. Por exemplo, se por meio da
atenção (neste caso, o estímulo reforçador), não será mais dada atenção à criança quando ela
A seguir serão apresentadas as descrições didáticas realizadas com base nas informações
trazidas pelos 16 artigos selecionados para a realização do presente trabalho. Vale destacar
que essas descrições que serão apresentadas nos resultados, foram divididas em 7 subseções:
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reduzir a ocorrência de comportamentos-problema (e.g., Atwell, Normand & Wilder, 2005; Getch
redução de comportamentos problema foi descrito por Wilder et al. (2005). O objetivo da
realizada com uma menina de 40 meses (Rita). As sessões foram realizadas duas vezes por
semana com duração de 10 minutos cada, durante aproximadamente 6 semanas, em uma sala
de terapia equipada com um espelho unidirecional. Foi realizada uma breve avaliação
Durante a breve análise funcional, Rita foi exposta a quatro condições: ignorar, brincar,
demanda e atenção. Durante a condição de ignorar, o psicólogo não interagiu com Rita e não
de brincar, Rita teve acesso a itens e atividades preferenciais identi cados por meio de uma
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apresentava uma porção de comida (isto é, milho e batata-doce, comida para bebê em estágio 2)
em uma colher a cada 30s. O psicólogo fazia um breve elogio se Rita aceitasse a mordida.
de Rita por aproximadamente 15s. Se Rita não aceitasse a comida, mas também não se
momento em que uma nova mordida era apresentada. A próxima comida era apresentada
psicólogo leu uma revista e não interagiu com Rita. Contingente ao comportamento de
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permaneceram idênticas às da linha de base, exceto que Rita teve acesso contínuo a um vídeo
infantil (identi cado como o item mais preferido por meio de uma avaliação de preferência por
De acordo com os resultados do estudo de Wilder et al. (2005), durante a primeira fase da linha
de base, o comportamento de autolesão ocorreu durante uma média de 44% dos intervalos de
Durante o retorno à linha de base, a autolesão aumentou para uma média de 66% dos
Em relação a aceitação de comida, durante a primeira fase da linha de base, Rita aceitou uma
média de 20% das porções de comida oferecidas. Durante a primeira fase do reforçamento não-
contingente, sua aceitação aumentou para uma média de 90% das porções de comida
oferecidas. Durante o retorno à fase inicial, Rita aceitou uma média de 23% das porções de
aceitação de Rita aumentou para uma média de 93% das porções de comida oferecidas. Assim,
para a autolesão mantida por fuga em algumas crianças que apresentam recusa de alimentos.
Além disso, o estudo sugere que em algumas crianças a aceitação de alimentos pode ser
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comportamentos problema foi descrito por Noel e Getch (2016), cujo o objetivo foi determinar
feedback corretivo. Dois alunos diagnosticados com TEA de 11 e 12 anos e dois estudantes de
problemas a serem modi cados consistiam em conversas com teor negativo (por exemplo,
uma avaliação para identi car a função do comportamento problemático de cada participante.
ambientes fora da escola, medindo um total de quatro horas para cada participante.
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calculando a taxa média na qual o aluno recebeu atenção do professor na forma de elogios ou
mais próximo). Para ambos os participantes, o esquema foi determinado como um esquema de
tempo xo de 1 minuto . Para ser codi cado como uma entrega do reforçamento não-
contingente apropriada, a equipe teve que atender a dois critérios: (a) uma declaração neutra
foi feita dentro de 5s do intervalo de 1 minuto e (b) a declaração foi direcionada explicitamente
ao participante.
ser utilizada com alta integridade do tratamento por funcionários não familiarizados com
que o reforçamento não-contingente pode ser utilizado de forma efetiva com alunos que
Além dos resultados apresentados, o estudo Noel e Getch (2016) ilustra que um treinamento
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O estudo de Noel e Getch (2016) indicou que o reforçamento não-contingente é uma dessas
intervenções promissoras que pode ser implementada com relativa facilidade em todos os
ambientes e como mostrado neste estudo, pode ser implementada com participantes-alvo em
um ambiente de grupo. Além disso, este estudo demonstra a facilidade com a qual
com sucesso o reforçamento não-contingente. Dessa forma, é possível constatar por meio dos
estudos citados que o reforçamento não-contingente tem se mostrado efetivo para a redução
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tema, é possível avaliar-se o efeito geral entre as pesquisas da variável independente sobre a
método estatístico utilizado para a análise numérica da revisão sistemática, isto é, uma
da literatura, que é denominada dessa forma, quando a informação obtida a partir dos estudos
resultados é qualitativa.
fatores, seguindo uma sequência de passos que deve ser percorrida. A sequência de passos
1. De nição do problema;
7. Discussões e conclusões.
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desenvolvimento.
Carr, Severtson e Lepper (2009) apontaram, através de uma metanálise, que o reforçamento
não-contingente tem sido usado para tratar o comportamento problemático mantido por
várias funções, incluindo fuga de demandas instrucionais, atenção, acesso a itens tangíveis e
A metanálise conduzida por Carr et al. (2009) teve como objetivo analisar quantitativamente e
informações que são direcionadas aos pro ssionais e formuladores de políticas envolvidos na
isso, foram realizadas pesquisas nos bancos de dados PsycINFO, ERIC, Medline e Journal of
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A partir dessas pesquisas iniciais, Carr et al. (2009) identi caram 325 artigos. Desses, alguns
artigos foram excluídos com base em alguns critérios como (a) o reforçamento não-
contingente não ter sido usado como tratamento para o comportamento-problema, (b) os
reforçamento não-contingente não pode ter sido implementado como parte de um pacote de
tratamento com outra intervenção que não a extinção. Após aplicar os critérios de exclusão,
De acordo com Carr et al. (2009), dos 59 estudos de tratamento com reforçamento não-
extinção e redução do esquema pode ser classi cado como um tratamento bem estabelecido;
tempo xo com extinção e tempo variável com extinção podem ser classi cados como
provavelmente e cazes; e tempo xo com redução do esquema podem ser classi cados como
Richman et al. (2015) realizaram uma metanálise com o objetivo de realizar uma pesquisa
foram os seguintes:
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1. Comportamento socialmente signi cativo exibido por um ser humano (com ou sem
2. A única manipulação entre as fases de linha de base e de intervenção ter sido a adição de
reforçamento não-contingente;
computadorizada de dados);
7. O esquema de remoção ou entrega do estímulo foi identi cado e independente (ou seja, o
resposta.
O estudo de Richman et al. (2015) indicou que o uso do reforçamento não-contingente foi
aumento no tamanho do efeito não tenha sido estatisticamente signi cativo, o uso de
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Ritter, Barnard-Brak, Richman e Grubb (2018) estenderam os achados de Richman et al. (2015).
comportamento problemático mantido por uma forma de reforço social foi ligeiramente maior
Agora que já sabemos que esquemas reforçamento não-contingentes são e cazes para o
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Título traduzido Uma análise empírica de duas formas de extinção para tratar a agressão
Resumo Comparamos a e cácia de duas intervenções de extinção, extinção por omissão e entrega não
contingente de reforço, para tratar comportamento agressivo com um menino de 10 anos.
Antes da intervenção, uma análise funcional revelou que a agressão era mantida por reforço
positivo na forma de atenção. A intervenção de extinção por omissão consistiu em ignorar
comportamentos agressivos. O reforço não contingente envolveu dar atenção ao menino em
um tempo xo. Ambos os tratamentos foram comparados usando um delineamento de
pesquisa de multielementos. O reforço não-contingente produziu uma eliminação mais rápida
da agressão. Além disso, o esquema de reforço não-contingente foi gradualmente diminuído
durante a intervenção. Finalmente, ambos os pais implementaram com sucesso o esquema
não-contingente de reforço de forma independente por até 5 semanas após o tratamento
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Identi cação
Ricardo, 10 anos, Masculino.
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Diagnóstico
Retardo mental leve (Escala Wechsler de Inteligência para Crianças -WISC-R).
Repertório
Ele frequentou uma sala de aula especial para crianças com retardo mental leve em uma
Histórico
Ricardo exibia altos níveis de agressão em casa tanto para os pais quanto para um irmão mais
Comportamento-alvo
Agressão.
morder (colocar ou tentar colocar a boca aberta em qualquer parte de outra pessoa);
arranhar (colocar ou tentar colocar os dedos em forma de garra nas mãos ou rosto de
outra pessoa);
bater com o punho fechado (isto também incluía tentativas de bater com o punho
fechado).
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Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de agressão.
Análise funcional
A análise funcional indicou que a agressão era mantida por reforçamento positivo na forma
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas 3 sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas na cozinha ou na sala da casa da família.
tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
Atenção na forma de repreensões verbais: "Que coisa feia!", "Não faça isso", etc.
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Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, havia na sala materiais como livros infantis e
brinquedos disponíveis, mas nenhuma tarefa ou atividade especí ca foi solicitada a Ricardo. A
mãe de Ricardo permanecia a aproximadamente 3 metros dele. Sempre que Ricardo emitia
atenção a ele - durante o restante do tempo da sessão a mãe ignorava quaisquer outros
comportamentos de Ricardo.
reprimendas verbais por aproximadamente 10 segundos (exemplo: “Que feio isso!”, “Não faça
isso.”).
para a área do peito de Ricardo e ele não tinha permissão para se aproximar da pessoa).
Nenhum contato visual ou interação verbal foi feita com Ricardo durante o bloqueio. O
comportamentos agressivos em 26,2% dos intervalos de tempo de 10 segundos nos quais foram
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Procedimento
Foram utilizados dois procedimentos para reduzir a frequência dos comportamentos de
Extinção por omissão. O psicólogo sentava-se a cerca de 3 metros de Ricardo e lia um livro ou
se ocupava de algum tipo de papelada. O psicólogo não mantinha contato visual ou interação
verbal com Ricardo durante as sessões de extinção por omissão. Vários brinquedos e livros
estavam disponíveis na sala, mas Ricardo não recebia instruções para brincar com eles. Todas
as agressões foram bloqueadas pelo psicólogo. Ricardo e o psicólogo apenas estavam presentes
Inicialmente, a interação com Ricardo era realizada a cada 30 segundos e durava 10 segundos.
Por exemplo, a atenção era concedida através de uma ta de áudio a cada 30 segundos
seja, sem ocorrências de agressão) em três tentativas consecutivas, o esquema seria alterado
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gradualmente diminuindo até que a atenção passou a ser concedida em duas ocasiões
durante cada sessão (uma entrega a cada 5 minutos). Vale destacar, que todas as tentativas de
Resultados
Quando a extinção por omissão foi implementada, a agressão inicialmente aumentou acima
dos níveis iniciais e depois diminuiu gradativamente para níveis próximos a zero ou zero na
sessão 11. A agressão voltou aos níveis iniciais de resposta durante as sessões 22, 23, 24 e 28.
A agressão ocorreu em menos de 10% dos intervalos durante as três primeiras sessões com
retornou aos níveis iniciais durante as Sessões 7 e 8, mas novamente atingiu nível zero na
esquema foi alterado de 30 para 60 segundos. Com exceção da sessão 19 (a agressão ocorreu
reforçamento não-contingente.
e cazes para comportamento de agressão mantido por reforço positivo na forma de atenção.
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literatura cientí ca como um dos mais e cazes para lidar com o autismo.
Pais participam: Quer acompanhar cada sessão realizada com seu lho? Você é nosso
Avaliação inicial: Avaliamos o repertório comportamental já existente (o que ele já sabe fazer?)
Registro do desenvolvimento: Cada novo passo é registrado e avaliado. Assim, tanto você como
Quais são os pré-requisitos para cada passo aprendido? Para isso, elaboramos currículos.
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Título traduzido Uma variação de reforço não contingente no tratamento de comportamento aberrante
Autores Lisa Britton, James Carr, Karen Kellum, Claudia Dozier, Timothy Weil
Resumo Nós examinamos a e cácia de uma variação de reforço não-contingente (NCR) que incorporou
um procedimento de atraso de estímulo na redução do comportamento aberrante mantido por
reforço positivo. As análises funcionais de três indivíduos com diagnóstico de de ciência de
desenvolvimento indicaram que seus comportamentos foram mantidos por reforço positivo:
um na forma de acesso a um item tangível, outro pela atenção e o terceiro pelo contato físico.
Implementamos NCR com o procedimento de atraso com dois participantes usando
delineamentos de reversão para avaliar os efeitos. Também comparamos esta variação NCR e
DRO com o terceiro participante para avaliar as taxas de entrega de reforço. A variação do NCR
foi bem-sucedida na redução de todos os comportamentos aberrantes a níveis próximos de
zero. Uma comparação da entrega de reforço entre NCR com o procedimento de estímulo-
retardo e DRO demonstrou que o participante acessou mais reforço com NCR. Os resultados são
discutidos no contexto do aumento das intervenções desaceleradoras com ênfase na
minimização do esforço de resposta para os cuidadores e na maximização do acesso ao reforço
para os indivíduos.
Identi cação
Roberto, 23 anos, Masculino.
Diagnóstico
Retardo mental grave.
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Repertório
Na época do estudo, Roberto podia emitir três sinais manuais, que eram usados para solicitar
itens tangíveis.
Histórico
Roberto frequentemente se envolvia em comportamentos de birras (caindo no chão).
Comportamento-alvo
Birra. A birra de Roberto foi de nida como sempre que um ou ambos os joelhos tocavam o
chão.
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de birra.
Análise funcional
A análise funcional indicou que a birra era mantida pelo acesso a itens tangíveis. O item
tangível usado nessas sessões foi um balde contendo blocos de cores vivas.
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 5 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
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tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
O estímulo reforçador foi um item tangível: balde de brinquedo com blocos coloridos.
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, o psicólogo fornecia acesso ao balde comm
blocos coloridos cada vez que Roberto caía no chão. A frequência de birras de Roberto, durante
Procedimento
Foi utilizado um procedimento de reforçamento não-contigente de tempo xo com intervalo
reforçador.
Durante a intervenção, a cada 45 segundos, o psicólogo permitia que Roberto brincasse com
balde de blocos coloridos. A cada vez que Roberto recebia o balde de blocos, ele podia brincar
com ele por 20 segundos. Ao nal dos 20 segundos, o psicólogo pegava o balde de volta e
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que ele estivesse fazendo quando o cronômetro marcava 45 segundos. No entanto, neste caso,
intervenção, o psicólogo aguardava por 10 segundos antes de entregar o balde para Roberto. Se
ao nal desses 10 segundos Roberto ainda estivesse dando birras, o psicólogo esperava mais
Após entregar e recolher o balde, o próximo intervalo de 45 segundos era iniciado. À medida
intervalo do esquema (60 segundos, 120 segundos, 180 segundo, 240 segundos, 300 segundos).
O intervalo do esquema era aumentado a cada vez que Roberto cava por três sessões
Resultados
Durante as sessões de avaliação do comportamento de birra de Roberto houve uma tendência
minuto. Foi observado uma clara redução na frequência do comportamento alvo quando o
intervenção até o terceiro dia, a frequência de birras de Roberto foi em média 2 vezes por
minuto. Do quarto ao sétimo dia de intervenção, registrou-se uma frequência próxima a zero.
segunda vez, a birra foi reduzida a níveis baixos novamente, também resultando em
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esquema foi reduzido gradativamente (45 ,60, 120, 180, 240 e 300 segundos). Dessa forma, os
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assuntos humanos e atuam, entre outras, nas seguintes áreas: depressão, ansiedade,
hiperatividade, organização pessoal e pro ssional, síndrome do pânico, fobias e muito mais.
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Título Um método para identi car os efeitos de saciação versus extinção sob esquemas de reforço
traduzido não-contingente
Resumo Avaliamos um método para determinar se a supressão da resposta sob reforço não-contingente
(NCR) é função da saciedade ou extinção. Três indivíduos com de ciência de desenvolvimento
que se envolveram em comportamento autolesivo (SIB) ou agressão participaram. Os
resultados das análises funcionais indicaram que seu comportamento problemático foi
mantido por reforço social positivo. Os procedimentos de NCR, individualizados para cada
participante, foram implementados em delineamento de linha de base entre sujeitos e foram
associados a diminuições no comportamento problemático de todos os participantes. A
identi cação do mecanismo pelo qual o NCR produziu esses efeitos foi baseada no exame de
registros cumulativos que mostram padrões de resposta durante e imediatamente após cada
sessão do NCR. A saciedade durante o NCR deve levar a um aumento temporário na resposta
durante o período pós-NCR (extinção) devido a uma transição da disponibilidade para a
indisponibilidade de reforço (saciedade para a privação). Alternativamente, a extinção durante o
NCR não deve revelar nenhum aumento na resposta durante o período de extinção porque a
contingência para o comportamento problemático permaneceria inalterada e a transição das
condições de saciedade para a privação seria irrelevante. Os resultados sugeriram que os
mecanismos operativos do NCR foram idiossincráticos nos 3 participantes e pareceram mudar
durante o tratamento para 1 dos participantes.
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Identi cação
Júlia, 43 anos, Feminino.
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Diagnóstico
Retardo mental grave, dé cits severos de linguagem.
Repertório
Júlia se comunicava através de gestos idiossincráticos (por exemplo, apontar).
Histórico
Júlia frequentemente se envolvia em comportamentos de autolesão (arranhar/beliscar sua
própria pele). Júlia já havia participado de duas pesquisas sobre esquemas de reforçamento
convulsões.
Comportamento-alvo
Autolesão.
Júlia consistia em arranhar a pele, sendo de nida como raspar um dedo contra a pele ou
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de autolesão.
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Análise funcional
A análise funcional indicou que a autolesão era mantida por reforço positivo na forma de
concedia uma breve atenção na forma de comentário/reprimenda (por exemplo, ''Não faça isso,
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
O estímulo reforçador utilizado foi atenção na forma de comentário/reprimenda.
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Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, Júlia e o psicólogo estavam em uma sala
contendo diversos materiais de lazer, aos quais a participante teve acesso livre durante toda a
sessão. O psicólogo ignorou a participante durante toda a sessão, exceto quando a participante
aproximou do participante e deu uma breve atenção (por exemplo, ''Não faça isso, você vai se
A frequência média de autolesão de Júlia, durante a avaliação, foi de cerca de 3,9 respostas de
Procedimento
Durante as sessões de intervenção, o psicólogo concedia um comentário ou dava uma
reprimenda à Júlia a cada 15 segundos (por exemplo: comentários variados acerca das
que ela estivesse fazendo quando o cronômetro marcava 15 segundos. O esquema inicial de
avaliação (15 segundos ) e foi posteriormente aumentando com base no intervalo médio entre
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Resultados
O esquema de reforçamento não-contingente produziu redução imediata na frequência do
contingente essa frequência média foi de 0,3 comportamento por minuto. A frequência do
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programação do esquema fosse densa (FT 15 s) e fosse seguida por um longo período de
comportamento de Julia foi exposto duas vezes ao esquema não-contigente como parte de sua
participação em dois estudos anteriores. É provável que essa a exposição anterior tenha
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Leia também…
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Título Tratamento do comportamento de pica por meio de análises múltiplas das funções de
traduzido reforço
Autores Cathleen Piazza, Wayne Fisher, Gregory Hanley, Liinda LeBlanc, April Worsdell, Steven
Lindauer, Kris Keeney
Resumo Realizamos análises funcionais do pica de 3 participantes. A pica de 1 participante parecia ser
mantida por reforço automático; a dos outros 2 participantes parecia ser multiplamente
controlada por reforço social e automático. As análises subsequentes de preferência e
tratamento foram usadas para identi car os estímulos que completariam com a função
automática de pica para os 3 participantes. Essas análises também identi caram o aspecto
especí co da estimulação oral que serviu de reforço automático para 2 dos participantes. Além
disso, os tratamentos baseados em análise funcional foram usados para abordar os
componentes socialmente motivados de 2 das pica dos participantes. Os resultados são
discutidos em termos de (a) a importância de usar os resultados de análises funcionais para
desenvolver tratamentos para pica e (b) as vantagens de desenvolver análises indiretas para
identi car fontes especí cas de reforço para comportamento reforçado automaticamente.
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Identi cação
Tadeu, 5 anos, Masculino.
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Diagnóstico
Autismo, Transtorno de Dé cit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), retardo mental moderado
e esofagite grave.
Repertório
Tadeu podia seguir as instruções de uma etapa e se comunicava por meio de um sinal.
Histórico
Os cuidadores relataram que as fezes de Tadeu frequentemente continham tecido, papel,
Comportamento-alvo
Pica.
comportamento de pica, de forma geral, pode ser de nido como a ingestão de itens não
comestíveis. Na intervenção aqui relatada, o comportamento de pica foi de nida como colocar
na boca um dos itens de nidos como alvo (papel, velas de aniversário, feijão e macarrão cru e
palitos de arroz) ou qualquer outro objeto não comestível que não deva ser ingerido (por
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de pica.
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Análise funcional
Os resultados da análise funcional para Tadeu mostraram que as taxas de pica eram mais
altas na condição de atenção social (média de 3,2 ocorrências de pica por minuto) e eram
Esses resultados sugeriram que Tadeu se engajou em comportamentos de pica mantida por
atenção contingente.
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em uma sala.
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Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram atenção do psicólogo nas formas de atenção verbal
(por exemplo, dizer "Bom trabalho") e atenção física (por exemplo, tapinhas nas costas,
cócegas).
Avaliação do comportamento-alvo
Durante as sessões de avaliação do comportamento de pica, Tadeu recebia brinquedos e era
durante a sessão, o psicólogo fornecia atenção para Tadeu na forma de uma reprimenda
Durante as sessões de avaliação as taxas de pica foram altas e variáveis, com média igual 3,2
Procedimento
A intervenção com esquemas de reforçamento não-contingente de acesso contínuo consistia
em fornecer atenção contínua para Tadeu na forma de atenção verbal (por exemplo, "Bom
trabalho") e na forma de atenção física (por exemplo, tapinhas nas costas, cócegas). Nenhuma
Resultados
Durante as sessões de avaliação (linha de base), as taxas de pica foram altas e variáveis: média
de 3,2 ocorrências do comportamento de pica por minuto. Quando a atenção contínua e não-
contingente estava em vigor as taxas de pica diminuíram para um média de 0,3 ocorrência do
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linha de base, as taxas de Tadeu de pica durante a intervenção eram clinicamente inaceitáveis
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Leia também…
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Resumo Fuga é um comportamento perigoso porque crianças que fogem podem encontrar situações de
risco de vida (por exemplo, trânsito). Realizamos análises funcionais da fuga de 3 crianças que
haviam sido diagnosticadas com de ciências de desenvolvimento. Os resultados identi caram
um reforço de manutenção para a fuga de 1 criança, mas os dados foram difíceis de interpretar
para 2 das crianças. Avaliações subsequentes do reforçador foram usadas para ajudar a
esclarecer os reforçadores para fuga para essas 2 crianças. Os resultados das análises
funcionais e avaliações do reforço foram então usados para desenvolver tratamentos bem-
sucedidos para reduzir a fuga. Os resultados são discutidos em termos de (a) a aplicação da
metodologia de análise funcional para fugir, (b) o uso de avaliações de reforço para identi car
reforçadores potenciais quando as análises funcionais padrão são indiferenciadas, e (c) a
utilidade de tratamentos baseados em avaliação para fuga.
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Identi cação
Elvis, 10 anos, Masculino.
Diagnóstico
Retardo mental moderado, autismo, Transtorno de Dé cit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
e convulsão.
Repertório
Elvis poderia seguir as instruções de uma etapa e se comunicar por meio de gestos.
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Histórico
Os cuidadores de Elvis relataram que ele costumava fugir dos quartos e, em seguida, se
peitoris de janelas.
A mãe de Elvis relatou que ele fugia em todas as situações (por exemplo, na comunidade, na
escola) e observou que ele frequentemente tentava obter itens parecidos com cordas (por
exemplo, pedaços de um esfregão) quando fugia. Ela normalmente permitia que ele brincasse
Comportamento-alvo
Fuga.
O comportamento-alvo da intervenção realizada com Elvis foi a fuga. A fuga de Elvis foi
de nida como qualquer parte do corpo do participante que passasse pela porta ou quaisquer
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de fuga.
Análise funcional
Durante a análise funcional do comportamento de fuga de Elvis, as maiores taxas de fuga
ocorreram na condição de item tangível seguida pela condição de atenção, sugerindo que sua
fuga pode ter sido mantida pelo acesso a itens tangíveis (ou seja, acesso a itens brosos). No
entanto, os pesquisadores alertaram que eles não puderam descartar a possibilidade de que a
fuga de Elvis tenha sido sensível a várias fontes de reforço, porque as taxas de fuga foram
relativamente semelhantes em três (atenção, demanda, ignorar) das quatro condições de teste.
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Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram conduzidas em uma área composta por duas salas (4 m por 5 m) conectadas
por uma única porta. Cada sessão começou com Elvis situado na sala A. A sala A continha
duas cadeiras e uma mesa, e a sala B, uma mesa. Também ocorreram sessões na casa e na
escola de Elvis.
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores foram itens semelhantes a cordas incluíam cordas, cordas elásticas
e cadarços.
Avaliação do comportamento-alvo
As sessões foram conduzidas em uma área composta por duas salas (4 m por 5 m) conectadas
por uma única porta. Cada sessão começou com Elvis situado na sala A. A sala A continha
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diâmetro) foi colocada na Sala B. Elvis foi autorizado a brincar com a corda na Sala B por 2
minutos antes do início da sessão. Quando a sessão começava, o psicólogo conduzia Elvis para
a Sala A. Se Elvis fugisse, ele era autorizado a brincar com a corda na Sala B durante 40
segundos. corda foi amarrada a uma mesa na Sala B para evitar que fosse levada de volta para
a Sala A.
Procedimento
Durante as sessões de intervenção, Elvis recebia acesso não contingente contínuo a itens
colocados na mesa da Sala A. Elvis foi impedido de levar as cordas da Sala A para a Sala B. As
fugas foram ignoradas pelo psicólogo (ou seja, o psicólogo não fornecei nenhuma
consequência diferencial); no entanto, Elvis conseguiu obter a corda na Sala B quando fugia.
Os procedimentos também foram realizados em casa, pela mãe de Elvis, e na escola, pela
professora.
Resultados
Na condição de linha de base, na qual o comportamento-alvo de fuga resultou em acesso ao
item tangível, Elvis se envolveu em altos níveis de fuga, cerca de 1,2 a 1,6 vezes por minuto. Por
outro lado, durante o tratamento, Elvis obteve acesso contínuo e não contingente a itens
de fuga manteve-se em níveis próximos de zero, cerca de 0 a 0,5 vezes por minuto.
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Quando o tratamento foi estendido a diferentes cuidadores (ou seja, mãe e professora) e
ambientes (ou seja, casa e escola), os ganhos de tratamento foram mantidos. Elvis não se
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Resumo A análise funcional sugeriu que o comportamento problemático de uma menina autista de 8
anos de idade foi mantido pela fuga das demandas e acesso a itens comestíveis. A entrega não
contingente de um item comestível foi su ciente para aumentar a conformidade e reduzir a
taxa de comportamento problemático sem o uso de extinção de fuga em um contexto de
demanda. Esquemas mais enxutos e mais ricos de reforço não contingente foram igualmente
e cazes, e houve diferenças mínimas entre o reforço não contingente e o reforço diferencial da
conformidade.
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Identi cação
Manuela, 8 anos, Feminino.
Diagnóstico
Autismo, paralisia cerebral leve, retardo mental moderado e transtorno obsessivo-compulsivo.
Repertório
As habilidades de comunicação de Manuela eram limitadas, mas ela ocasionalmente se
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Histórico
Não foi apresentado no artigo.
Comportamento-alvo
Agressão, Disrupção e Autolesão.
A agressão foi de nida como bater, arranhar, beliscar, morder, atirar objetos para os
A autolesão foi de nida como bater ou tentar bater com a cabeça em superfícies duras,
Também foram registrados dados sobre conformidade, que foi de nida como conclusões de
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de agressão, disrupção e autolesão.
Análise funcional
A análise funcional indicou que os comportamentos problemáticos eram mantidos pelo acesso
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Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um quarto da unidade de internação em que a Manuela havia
sido internada.
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores foram itens comestíveis preferidos (por exemplo, bolachas de queijo
entre outros).
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, Manuela e o psicólogo sentaram-se num tapete
incluíam escrever e traçar letras e números, desenhar e traçar formas, abotoar roupas,
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(instruções vocais, comandos do modelo e orientação física) conforme necessário para auxiliar
Procedimento
Durante a intervenção, o psicólogo apresentou demandas contínuas e implementou dicas
(instruções vocais, comandos do modelo e orientação física) conforme necessário para auxiliar
Manuela.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
se de que decorreram pelo menos 10 segundos entre o nal de uma tentativa e o início do
seguinte. Antes de cada sessão, Manuela tinha permissão para escolher qual item comestível
seria usado.
comestível foi entregue antes de cada quarta demanda) e alta densidade (AD; um item
Resultados
Durante a avaliação dos comportamentos-problema (linha de base), a frequência dos
para itens comestíveis e fuga das demandas. A conformidade foi baixa na linha de base. Com
reforçamento.
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Resumo Avaliamos os efeitos do reforço não contingente na ruminação exibida por um menino com
autismo. Especi camente, a porcentagem de tempo que o menino se dedicou à ruminação pós-
refeição foi medida sob condições em que ele tinha e não tinha acesso contínuo e não
contingente a estimulação oral alternativa por meio de um brinquedo de mastigar. Os
resultados mostram que a ruminação pós-refeição foi menor quando o participante tinha
acesso não contingente a um brinquedo para roer do que durante as condições basais (ou seja,
quando o brinquedo estava ausente). Os resultados de uma avaliação de acompanhamento
sugerem que o brinquedo para mastigar continuou a competir com a ruminação após 8 meses
de intervenção. Estes resultados são brevemente discutidos em termos de estimulação
funcionalmente combinada e operações motivadoras.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Identi cação
João, 8 anos, Masculino.
Diagnóstico
Autismo.
Repertório
Jesse se comunicava usando alguns sinais manuais (por exemplo, biscoito, lme, tudo pronto)
banheiro.
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Histórico
João foi encaminhado por seus pais para o tratamento de ruminação crônica e vômitos
Antes do início deste estudo, uma avaliação médica não revelou quaisquer causas físicas para
história de esofagite leve e úlceras estomacais. Além disso, João teve cáries dentárias extensas
que foram diretamente atribuídas à sua ruminação. Antes do início deste estudo, um dentista
Comportamento-alvo
Ruminação.
de nido como o contato entre uma das mãos de João ou uma peça de mobília com o abdômen,
não foi incluída, por si só, na de nição formal do comportamento, porque João normalmente
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de ruminação.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Análise funcional
As tentativas anteriores de tratar a ruminação de João incluíram uma combinação de
Listerine). Este pacote de tratamento inicialmente diminuiu a ruminação de João para níveis
próximos de zero por vários meses. No entanto, sua ruminação acabou aumentando após as
refeições.
consequências sociais. Além disso, as análises formais que foram conduzidas para outro
comportamento problemático (por exemplo, estereotipia motora) que foi exibida por Jesse
brinquedo para mastigar e relatavam que João se envolvia em pouca ou nenhuma ruminação.
Descrição da intervenção
Sessões
Cada sessão consistiu em uma observação pós-refeição de 20 minutos. Os primeiros 15
minutos da observação pós-refeição foram conduzidos imediatamente após uma refeição e os
refeição. O nal de uma refeição era normalmente determinado de duas maneiras. Primeiro,
João sinalizava "tudo pronto". Em segundo lugar, João recusou um alimento preferido
conhecido em duas ou mais tentativas consecutivas. Seguindo ambos os cenários, João foi
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Local
As sessões foram realizadas na sala da casa da família.
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram brinquedos mastigáveis.
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, João foi colocado na sala da família de sua casa
após cada refeição agendada e estava livre para manipular itens que estavam normalmente
disponíveis naquele ambiente (por exemplo, brinquedos, livros, vídeos). O psicólogo não iniciou
a interação com João. No entanto, João poderia solicitar atenção do treinador usando um
microinterruptor.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Procedimento
Durante as sessões de intervenção, após cada refeição agendada, João era direcionado à sala
independentemente do que ele estivesse fazendo. O psicólogo não interagia com João, no
brinquedo de mastigar foi preso a um colar, que foi colocado em volta do pescoço de João. Esse
brinquedo para mastigar era disponibilizado após as refeições. Se ele removesse o brinquedo
Resultados
Durante a avaliação do comportamento-alvo, o comportamento-alvo de ruminação ocorreu
em média durante 13,9% do tempo das sessões das sessões. Durante a intervenção, que foi
ruminação diminuiu para níveis próximos de zero (média de 1,2% do tempo das sessões). O
Os resultados desse estudo indicam que o acesso contínuo a um item não alimentar após as
brinquedo para mastigar para João foi que sua ruminação diminuiu sem aumentar sua
descoberta sugere que a ruminação de João foi, pelo menos em parte, mantida pela
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Título O uso do custo de resposta para tratar o comportamento de cuspir em uma criança com
traduzido autismo.
Resumo Avaliamos até que ponto o acesso não contingente a um ou vários itens e a remoção
contingente de um item especí co diminuíram o cuspe de um menino. Os resultados indicaram
que o cuspe do menino não diminuiu quando ele recebeu acesso não contingente a estímulos
alternativos múltiplos ou a um rádio de brinquedo. Por outro lado, quando o rádio de brinquedo
foi removido na contingência de cuspir, a taxa de cuspir do menino caiu para zero ou quase
zero. Resultados semelhantes foram produzidos na sala de aula de educação especial do
menino. Sessões de acompanhamento realizadas 2 e 4 meses depois indicaram que a redução
nas cuspidas do menino persistiu ao longo do tempo.
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Identi cação
Eduardo, 8 anos, Masculino.
Diagnóstico
Transtorno do Espectro do Autismo.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Repertório
As habilidades verbais de Eduardo eram limitadas a expressões de sílaba única e as
solicitações de itens ocorriam principalmente por meio do dedo indicador, ou seja, apontando
o dedo.
Histórico
Eduardo tinha um histórico de envolvimento em inúmeras formas de comportamento
cuspir.
tenham sido implementadas para cuspir de Eduardo ao longo dos 16 meses anteriores,
Comportamento-alvo
Cuspir.
O comportamento-alvo da intervenção realizada com Eduardo foi cuspir. Cuspir foi de nido
Depois de cuspir em uma superfície, o menino normalmente assistia a saliva escorrer por essa
superfície (por exemplo, uma parede, encosto de uma cadeira), e manuseava a saliva com uma
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de cuspir.
Análise funcional
A análise funcional indicou que o comportamento de cuspir era mantido por reforçamento
automático.
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões de 2 a 3 vezes por semana com duração de 15 minutos cada sessão.
Local
Todas as sessões ocorreram em uma sala de 2 metros por 4 metros dentro de uma escola
pública de ensino fundamental. A sala estava vazia, exceto por um armário no canto.
Estímulos reforçadores
O estímulo reforçador foi um rádio de brinquedo.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, nenhum estímulo alternativo estava disponível
na sala. Dois treinadores estavam presentes na sala com Eduardo, mas eles não forneceram
problemático foi ignorado). Eduardo foi autorizado a andar pela sala ou sentar-se no chão. A
m de ajudar a descartar a fuga de demandas como uma possível função para cuspir de
Eduardo, não foi solicitada nenhuma demanda ou qualquer atividade acadêmica durante as
sessões nesta fase. Esta fase avaliou até que ponto cuspir persistia na ausência de
consequências sociais e serviu como uma linha de base contra a qual os efeitos de
alvo de cuspir foi de 2,9 respostas por minuto, aumentando para uma taxa média de 4,15
respostas por minuto, quando a segunda fase de linha de base foi restabelecida.
Procedimento
Durante as sessões, Eduardo tinha acesso contínuo a um rádio de brinquedo, que foi
atraso para a entrega do rádio, após cada ocorrência do comportamento-alvo de cuspir. Assim,
rádio, desligava-o e colocava-o atrás das costas por 10 segundos. Durante esse período, o
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CRUZ & MOREIRA (2021)
comportamento, enquanto o psicólogo estivesse com o rádio, ele retornava após 10 segundos.
Por exemplo, se Eduardo cuspisse após a remoção do rádio, o tempo que o psicólogo manteve o
rádio não aumentou, porém, se Eduardo cuspisse algum tempo depois que o rádio fosse
Resultados
Durante a primeira fase de linha de base, a taxa média do comportamento-alvo de cuspir foi de
2,9 respostas por minuto, aumentando para uma taxa média de 4,15 respostas por minuto,
acesso contínuo, em que Eduardo tinha acesso continuamente a um rádio, a taxa média do
comportamento-alvo de cuspir foi de 2,0 respostas por minuto. Por outro lado, durante a
primeira fase de acesso contínuo ao rádio com atraso de entrega do rádio, o comportamento
de cuspir de Eduardo diminuiu para taxas próximas de zero, resultando em uma taxa média de
Após a introdução da segunda fase de acesso contínuo ao rádio com atraso de entrega do
de zero, taxa média de 0,08 respostas por minuto. Os resultados deste estudo indicam que o
acesso contínuo a itens preferidos (rádio) com atraso de entrega do reforçador mostrou-se
automático.
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Título Análise funcional e tratamento da fala bizarra de adultos com diagnóstico duplo
traduzido
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Identi cação
Ana, 53 anos, Feminino.
Diagnóstico
Retardo mental moderado e transtorno bipolar.
Repertório
O vocabulário de Ana consistia em 20 a 30 palavras e o seu discurso bizarro consistia em uma
ou duas palavras não relacionadas ao ambiente que pareciam ser fragmentos de conversas
anteriores.
Histórico
Não informado no artigo.
Comportamento-alvo
Discurso bizarro.
bizarro foi de nido como referências a referências a objetos ou pessoas não presentes nas
discussões, vocalizações ininteligíveis e a expressão de palavras que não tinham relação umas
com as outras, normalmente denominadas "salada de palavras" (por exemplo, "elas fazem
melhor a manteiga"). O discurso apropriado foi de nido como perguntas, frases ou declarações
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de discurso bizarro.
Análise funcional
A análise funcional indicou que o discurso bizarro era mantido pelo acesso à atenção. Ana foi
observada em uma sala sem acesso a estímulos ou interação. A atenção prestada nessas
sessões consistiu em breves elogios, como "Eu gosto de como você está hoje".
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão. Aproximadamente
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores consistiram de atenção na forma de breves elogios, como "Eu gosto
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, o comportamento-alvo (discurso bizarro) ocorreu
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Procedimento
Durante a sessão, a atenção foi concedida a Ana em um esquema não-contingente de tempo
xo. A atenção concedida à Ana consistiu em breves elogios, como "Eu gosto de como você
está hoje", “Bom trabalho!’, a cada 20 segundos independentemente do que ela estivesse
Resultados
Durante a condição de linha de base, o discurso bizarro ocorreu durante 81% dos intervalos e
diminuiu para 31% dos intervalos durante a apresentação não-contingente de atenção. Foi
apropriada não foi in uenciada pelo esquema de reforçamento não-contingente, sendo assim,
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Resumo O estudo atual avaliou os efeitos dos esquemas de reforço de tempo xo no comportamento
problemático de alunos com transtornos emocionais e comportamentais em um ambiente de
sala de aula com tratamento clínico diário. Três alunos do ensino fundamental com uma
variedade de problemas emocionais e comportamentais participaram do estudo. Avaliações
funcionais iniciais indicaram que a atenção social era o reforçador de manutenção de seu
comportamento verbalmente perturbador. As fases da linha de base foram alternadas com
fases nas quais a atenção foi fornecida em esquemas de tempo xo no contexto de um
delineamento ABAB. Os resultados indicaram que a prestação de atenção em horários xos
reduziu substancialmente a taxa de interrupções verbais dos participantes. Essas diminuições
foram mantidas durante a diminuição inicial dos esquemas. Os resultados fornecem um dos
primeiros exemplos de que tal intervenção pode ser implementada com sucesso em um
ambiente de sala de aula.
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Identi cação
Carlos, 8 anos, Masculino.
Diagnóstico
Transtorno de ansiedade.
Repertório
Não informando no artigo.
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Histórico
Na época do estudo, Carlos possuía um funcionamento intelectual médio e sem histórico de
di culdades de aprendizagem.
Comportamento-alvo
Interrupção verbal.
interrupções verbais de Carlos foram de nidas como cantar em voz alta, conversar com um
colega enquanto o professor falava ou falar sem primeiro levantar a mão em sala de aula.
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de interrupção verbal.
Análise funcional
A análise funcional indicou que as interrupções verbais eram mantidas pelo acesso à atenção.
A atenção nessas sessões foi concedida por meio das respostas do professor que eram
concedidas de forma mais rápida e sucinta possível, se Carlos levantasse a mão, esperasse sua
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas de 3 a 5 sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão, 5 dias por
semana.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Local
As sessões foram realizadas em uma sala de aula.
tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores foram atenção na forma de respostas do professor, que eram dadas
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, percentual de intervalos com interrupções
Procedimento
Durante a sessão, se Carlos levantasse as mãos e zesse perguntas apropriadas sobre seus
trabalhos escolares, ele recebia respostas do professor o mais rápido e sucintamente possível,
segundos, ou seja, o professor fazia elogios verbalmente e dava tapinhas no braço de Carlos a
cada 20 segundos. O professor era avisado por um temporizador vibratório prede nido que
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CRUZ & MOREIRA (2021)
ao nal desses 10 segundos Carlos ainda estivesse interrompendo, o professor esperava mais
10 segundos, e assim por diante. Depois da segunda fase de esquema de reforçamento não-
Resultados
Durante a linha de base, a porcentagem de intervalos de 10 segundos em que ocorreram as
interrupções verbais foram variáveis, mas relativamente altas, cerca de 30% a 80%. A
para cerca de 0% a 10%. Foram realizadas três sessões de redução do esquema de reforçamento
respectivamente.
Durante essas sessões nais, Carlos continuou exibindo baixas taxas do comportamento-
crescente. Este estudo estende a literatura existente sobre o uso de esquema de reforçamento
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Identi cação
Sara, 6 anos, Feminino.
Diagnóstico
Transtorno do Espectro do Autismo.
Repertório
Sara foi encaminhada à clínica devido a preocupações com coprofagia, bem como esfregaço
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Histórico
Sara realizava consultas médicas diárias de 90 minutos de duração em ambulatório. Ela
Comportamento-alvo
Coprofagia.
coprofagia de de Sara foi de nida como qualquer pedaço de fezes arti ciais que cruzasse o
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de coprofagia.
Análise funcional
A análise funcional indicou que a coprofagia era mantida pelo reforço automático. Os itens
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
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Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram itens alimentares (por exemplo, Froot Loops, M &
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, a frequência média de coprofagia de Sara foi de
Procedimento
Durante as sessões, fezes arti ciais foram colocadas no chão da sala - para atrair a criança - e
uma bandeja, contendo cada um dos itens alimentares identi cados na avaliação de
preferências (por exemplo, Froot Loops, M & Ms, Mentos, Gummi bears). O psicólogo cou na
sala com Sara, mas não apresentou consequências sociais após a ocorrência de coprofagia ou
consumo de alimentos, nem houve interação do psicólogo com Sara se ela tentasse fazê-lo. No
entanto, o psicólogo reabastecia os itens, se Sara os consumisse para garantir que ela tivesse
acesso contínuo aos itens. Para diminuir a quantidade de alimentos alternativos consumidos
segundos.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
banheiro e em uma sala contendo uma lata de lixo. No local da lata de lixo, as fezes arti ciais
estavam dentro de uma fralda de pano que foi colocada dentro de uma lata de lixo não usada
anteriormente.
No banheiro, as fezes arti ciais foram colocadas dentro de um banheiro de treinamento não
contingente, Sara teve acesso contínuo a uma sacola que continha os itens alimentares
Resultados
Durante a fase inicial de linha de base, a frequência média do comportamento-alvo de comer
fezes foi de 1,7 respostas por minuto. Quando o esquema de reforçamento foi implementado, a
coprofagia diminuiu para zero e o consumo de alimentos para uma taxa média 1,7 respostas
por minuto.
reduzido, resultando em uma taxa média de 1,8 respostas por minuto. Na fase de generalização
as taxas de coprofagia foram em média de 0,7 e 1,7 respostas por minuto na lixeira da sala e no
banheiro, respectivamente.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
altos, em média 2,5 respostas por minuto. Um efeito semelhante foi observado no ambiente do
relativamente altos, em média 2,5 respostas por minuto. O estudo indica que o uso de análise
automático.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Título Uma avaliação do custo de resposta no tratamento de vocalizações inadequadas mantidas por
traduzido reforço automático
Resumo No presente estudo, examinamos a utilidade de um procedimento que consiste em reforço não-
contingente com e sem custo de resposta no tratamento de vocalizações inadequadas
mantidas por reforço automático. Os resultados são discutidos em termos do exame das
variáveis que contribuem para a e cácia do custo da resposta como tratamento para o
comportamento problemático mantido por reforço automático.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Identi cação
Daniel, 18 anos, Masculino.
Diagnóstico
Transtorno do Espectro do Autismo.
Repertório
Daniel frequentemente se envolvia em múltiplos problemas de comportamento, incluindo,
vocalizações inadequadas.
Histórico
Não informado no artigo.
Comportamento-alvo
Comunicação inadequada.
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de comunicação inadequada.
Análise funcional
A análise funcional indicou que as vocalizações inadequadas eram mantidas por
reforçamento automático.
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Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
Estímulos reforçadores
O estímulo reforçador utilizado foi um rádio.
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo (linha de base), o comportamento-alvo de se
comunicar inadequadamente ocorreu em média de 99,1% dos intervalos de tempo nos quais se
Procedimento
Durante a sessão, Daniel recebeu acesso contínuo ao rádio, independentemente do que ele
ocorrências do comportamento-alvo.
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observada não foi clinicamente signi cativa. Portanto, neste caso, o psicólogo adicionou um
citado anteriormente, exceto que Daniel perdia o acesso ao rádio por 5 segundos, cada vez que
Resultados
Durante a sessão, Daniel se envolveu em vocalizações inapropriadas em uma média de 99,1%
dos intervalos na fase de linha de base e 55,6% dos intervalos durante a condição de
redução imediata nas vocalizações inapropriadas, resultando em uma taxa média de 1,2% dos
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Autores Michael Cataldo, Eric Ward, Dennis Russo, Mary Riordan, Debra Bennett
Resumo As análises das relações de resposta oferecem o potencial para projetar procedimentos de
tratamento que são mais econômicos e implicam menos risco de uso indevido do que muitos
que empregamos atualmente. O presente estudo investigou se os resultados anteriores que
indicavam a redução de comportamentos problemáticos por meio do reforço da conformidade
de fato ocorreram devido à relação contingente entre a conformidade e os eventos de reforço
presumidos. Um procedimento clínico analógico que consiste em um conjunto padrão de
solicitações de adultos foi empregado em um projeto de linha de base múltipla em indivíduos
com três crianças recebendo três condições - sem reforço, reforço não contingente e reforço
contingente à conformidade - e uma quarta criança recebendo a primeira e a terceira condições
para avaliar os possíveis efeitos da ordem. Os dados indicaram que: (1) conformidade co-variou
inversamente com alguns, mas não todos, dos comportamentos problemáticos medidos; (2) a
covariação sustentada ocorreu apenas quando o reforço era contingente à conformidade; (3)
aumentos substancialmente grandes, mas transitórios, na conformidade e diminuições no
comportamento problemático durante o reforço não contingente ocorreram para aquelas
crianças que inicialmente demonstraram alta conformidade e baixos níveis de
comportamento aberrante durante a linha de base; e (4) os comportamentos problemáticos
que covariam inversamente com a conformidade eram idiossincráticos entre as crianças. Os
resultados sugerem que os procedimentos de tratamento baseados em estratégias de
relacionamento de resposta devem considerar que as histórias de aprendizagem individuais
das crianças podem determinar quais comportamentos covariam e a probabilidade de que
grandes mudanças iniciais possam ocorrer com reforço não contingente.
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Identi cação
Olívia, 5 anos, Feminino.
Diagnóstico
Os testes psicológicos (Escala de Inteligência de Wechsler para a Idade Pré-Escolar e Primária -
WPPSI) indicaram que Olívia estava funcionando na faixa normal com QI 85 em escala real.
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Repertório
Olivia tinha comportamentos agressivos e destrutivos com brinquedos, subia em cima de
Histórico
Não informado no artigo.
Comportamento-alvo
Escalar.
O comportamento-alvo da intervenção realizada com Olívia foi o de escalar. Neste caso, foi
de nido como a criança colocar os pés em cima dos móveis, car ajoelhada em cadeiras, car
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de escalar.
Análise funcional
Não foi reportado no artigo se foi realizado análise funcional. Contudo, foram utilizados como
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
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Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram atenção na forma de elogios e contato físico e item
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, cada um dos cinco pedidos a seguir foram feitos
três vezes cada: "Venha aqui", "Sente-se/Levante-se", "Vá lá", “Me dê o (brinquedo)" ou "Coloque
o (brinquedo ) na caixa”. Cada instrução verbal foi precedida pelo nome da criança e dada com
Procedimento
Durante as sessões, foram realizadas cinco solicitações: “Venha aqui", "Sente-se/levante-se",
"Vá lá", "Dê-me o (brinquedo)" ou "Coloque o brinquedo X na caixa". Cada uma dessas
demandas foi feita três vezes. Cada instrução verbal foi precedida pelo nome da criança e
fornecida com um gesto de acompanhamento apropriado (por exemplo, "Venha aqui" com os
braços estendidos).
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foram ignorados, exceto nas tentativas de sair da sala e subir nos móveis com risco de cair.
Durante a sessão, pequenos pedaços de comida, elogios verbais e contato físico foram
toda essa condição, todos os procedimentos foram idênticos aos usados na linha de base
(avaliação inicial), com a exceção de que pequenos pedaços de comida, elogios verbais e
apresentações foi determinado aleatoriamente, exceto que a entrega nunca ocorreu dentro de
cinco segundos após uma solicitação.
Resultados
A porcentagem de envolvimento no comportamento-alvo de escalar durante a avaliação
identi cados no estudo, replicou algumas das tendências encontradas com comportamentos-
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Título Em direção a um método empírico para identi car estimulação combinada para
traduzido comportamento reforçado automaticamente: uma investigação preliminar
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Identi cação
Rogério, 9 anos, Masculino.
Diagnóstico
Autismo e retardo mental.
Repertório
Rogério frequentemente se envolvia em comportamentos de estereotipia, passando a maior
parte do tempo tocando os objetos nas superfícies (por exemplo, mesa, cadeira) para escutar os
Histórico
Não informado no artigo.
Comportamento-alvo
Estereotipia.
estereotipia consistiu em tocar objetos, que foi de nido como o contato de um dedo ou mão
com uma superfície (por exemplo, mesa, cadeira) com movimento simultâneo que gerava um
som audível.
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de estereotipia.
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Análise funcional
A análise funcional indicou que a estereotipia era mantida pelo reforçamento automático.
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 45 minutos cada sessão.
Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram itens tangíveis. Teclado musical (pressionar uma
tecla), um quadro de letras (pressionar um botão produzia uma letra falada do alfabeto), um
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, a porcentagem de tempo de envolvimento no
de 72%.
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Procedimento
As sessões foram conduzidas em uma sequência de três componentes composta por 15
avaliados pela primeira vez durante três sessões. Após a avaliação do reforçamento não-
contingente, foi realizada uma sessão de controle, que incluiu dois componentes de 15
minutos sem intervenção. Posteriormente, três sessões de 45 minutos foram realizadas para
todos os componentes, exceto no bloqueio de respostas. Esse componente foi realizado antes
Nessa fase, não foi disponibilizado nenhum brinquedo e o psicólogo cou sentado ao lado de
Rogério, bloqueando (por exemplo: segurou as mãos de Rogério em seu colo) as tentativas de
Rogério de bater com os objetos nas superfícies. Durante a intervenção, com esquema de
musical (pressionar uma tecla), um quadro de letras (pressionar um botão produzia uma letra
segundos).
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CRUZ & MOREIRA (2021)
fato de sempre ser realizado após a intervenção com esquema de reforçamento não-
contingente. Este componente avaliou até que ponto a estereotipia aumentou (em relação aos
Resultados
Durante as sessões, a frequência do comportamento de estereotipia (escutar o som dos objetos
resultando em uma taxa média de 72% dos intervalos do que no componente de linha de base
diminuiu durante o segundo componente sem intervenção e foi para níveis próximos de zero
Durante as sequências de bloqueio de resposta, os níveis de toque de objeto sempre foram mais
produzia estímulos que eram funcionalmente semelhantes aos estímulos gerados pela
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CRUZ & MOREIRA (2021)
Simmons et al. (2003) mostraram que os efeitos do reforço não-contingente se estendiam para
Talvez o mais importante seja o estudo atual que fornece um método para avaliar até que
ponto a estimulação fornecida durante o reforço não contingente concorre ou substitui (isto é,
reforçado. Assim, foi possível constatar que intervenção com reforçamento não-contingente
estímulos alternativos.
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Identi cação
Tiago, 10 anos, Masculino.
Diagnóstico
Retardo mental grave, distúrbio de comportamento e distúrbio de convulsão idiopática grave.
Repertório
Tiago frequentemente se envolvia em movimentos motores que imitavam os mesmos
movimentos que fazia enquanto apresentava convulsões, mas que todo o espectro de sinais
relacionados a crises não era evidente (apenas vibração palpebral e espasmos nos braços).
Histórico
Durante o estudo, Tiago estava recebendo vários medicamentos para controle das crises
Comportamento-alvo
Pseudoconvulsões.
pseudoconvulsões foram de nidas como tremulação ocular (movimento rápido para cima e
para baixo das pálpebras) e espasmos nos membros (movimentos bruscos, para frente e para
trás ou para cima e para baixo nas pernas ou braços), movimentos comumente observados
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espasmos dos membros, elas envolveram vários outros sinais não observados durante as
pseudocrises. Os sinais reais incluíam: rolar para cima dos olhos ou espasmos rápidos dos
globos oculares reais (em oposição às pálpebras), movimentos bruscos de todo o corpo (em vez
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de pseudoconvulsões.
Análise funcional
A análise funcional indicou que as pseudoconvulsões eram mantidas pelo acesso à atenção.
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas sessões diárias com duração de 10 a 12 minutos cada sessão.
Local
Foram realizadas em um consultório de psicologia
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Estímulos reforçadores
Os estímulos reforçadores utilizados foram atenção por meio de tópicos comuns da
conversação (por exemplo, “Tiago, eu gosto do jeito que essa camisa ca em você.”). Perguntas
(por exemplo, 'Tiago, você tomou seu café da manhã hoje?') ou elogios (por exemplo, “Bom
trabalho”).
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo (linha de base), as pseudoconvulsões foram
Procedimento
Durante a sessão de intervenção com reforçamento não-contingente, Tiago recebeu atenção
(por exemplo, “Tiago, eu gosto do jeito que essa camisa ca em você.”), Perguntas (por exemplo,
“Tiago, você tomou seu café da manhã hoje?”) ou elogios (por exemplo, “Bom trabalho”). Tiago
também teve acesso continuamente a uma bola musical ao longo de cada sessão. O
foram ignorados.
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estímulos concorrentes durou 5 minutos. Um item estava disponível por tentativa, exceto pela
condição de controle na qual nenhum item estava disponível. Durante cada julgamento, Tiago
e um psicólogo estavam sentados em uma sala de sessões. Enquanto o psicólogo lia uma
revista, Tiago recebia acesso contínuo ao item designado. Contingente a autolesão, agressão,
uma repreensão verbal ou uma declaração de preocupação, conforme descrito acima. Cada
item foi apresentado a Tiago durante três tentativas. Os resultados médios dos três ensaios
para cada item foram usados para determinar os estímulos (cookies, quebra-cabeça de
inadequadas.
Além disso, foi implementada uma fase em que foi avaliado a redução de esquema de
com estímulos concorrentes, o psicólogo continuou a dar atenção de forma contínua e não-
ignorados. Além disso, Tiago teve acesso a dois estímulos identi cados como aqueles que
a avaliação de estímulos concorrentes, que foi realizada anteriormente. Porém, à medida que a
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concorrentes antes da sessão (pré-sessão). As condições nesta fase eram idênticas às da fase
concorrentes, Tiago recebeu cinco estímulos (o jogo Connect 4, uma bolinha pequena,
classi cador, cookies, quebra-cabeça de madeira) durante a pré-sessão. Durante esse período,
Tiago cou livre para interagir com qualquer um ou nenhum dos estímulos. O estímulo que
obteve maior envolvimento na durante esse estudo de 5 minutos foi selecionado para ser
utilizado na sessão de tratamento seguinte. Durante a sessão, a atenção que era dispensada
quantidade de atenção dispensada pelo psicólogo foi diminuindo, foi aumentando o intervalo
( 20 segundos, 30 segundos, 60 segundos, 120 segundos, 180 segundos, 120) entre os reforços
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Por último, foi implementada uma fase de redução de esquema de reforçamento não-
essa fase, as duas condições continuaram como descrito acima, exceto que as sessões foram
realizadas na sala principal da unidade hospitalar, e não na sala de sessões. As sessões foram
transferidas para esta área, a m de avaliar os efeitos das intervenções em um ambiente mais
naturalista. A unidade principal era uma aproximação mais próxima do tipo de cenário que
Tiago poderia encontrar em seu ambiente natural (ou seja, sua escola). Durante a sessão, a
atenção dispensada pelo psicólogo foi diminuindo e o intervalo entre os reforços foi
Resultados
Durante as condições da primeira e segunda condição da linha de base, as pseudoconvulsões
foram observadas durante uma média de 19,8 e 19,4% dos intervalos. Os níveis de
pseudoconvulsões caíram para zero nas quatro sessões das duas primeiras avaliações de
reforçamento não-contingente, taxa média de 1,4% dos intervalos. Um padrão semelhante foi
por minuto, durante a primeira e a segunda fase de linhas de base, respectivamente. Durante a
uma média de 0,1 respostas inadequadas combinadas por minuto. As taxas foram igualmente
baixas durante a segunda fase do reforçamento não-contingente, taxa média de 0,2 respostas
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pseudocrises em uma média de 13,3% dos intervalos e exibiu uma média de 25,7 respostas
inadequadas combinadas por minuto. Vários itens foram associados a altos níveis de
concorrentes.
O primeiro estímulo a ser selecionado foi as formas dos cookies, que resultaram em médias de
99,1% de duração do teste e 0,0 respostas inadequadas por minuto, bem como intervalos de
combinados, bem como intervalos de uma taxa média de 0,0% de comportamento semelhante à
agressão. Esses dois itens também estavam disponíveis durante a pré-sessão. Além disso,
outros três estímulos foram disponibilizados durante a pré-sessão. Isso incluiu o jogo Connect
4, a bolinha e o classi cador de formas. Embora o vídeo de Barney e o de Vila Sésamo tenham
do que esses três itens, foi decidido usar itens que Tiago poderia manipular mais ativamente
do que os vídeos. Os itens selecionados foram os próximos três estímulos mais e cazes.
tratamento, taxa média de 0,2% dos intervalos. Sem estímulos concorrentes, as pseudocrises
embora tenha sido observada mais variabilidade e a média geral tenha sido ligeiramente
maior, taxa média de 1,9% dos intervalos, em relação a condição de redução de esquema de
do esquema). O mesmo se aplicou às fases, ou seja, houve pouco desvio sistemático em relação
aos baixos níveis observados em função dos estímulos concorrentes serem os estímulos
No entanto, esse aumento foi transitório e os níveis caíram para zero ou quase zero após nove
sessões. Um padrão geral de comportamento um pouco diferente foi observado para os outros
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para níveis próximos de zero, mas somente após cinco sessões. No entanto, essa diminuição
continuaram a ser variáveis, embora não tão altas quanto as observadas durante a linha de
base. Em duas ocasiões distintas, os critérios de atenuação foram atendidos, de modo que o
foi reintroduzido a partir da sessão 104. Após o segundo aumento do esquema (começando
com a sessão 132), os critérios de redução foram novamente atendidos em três sessões e o
esquema foi novamente aumentado para 20 segundos. No entanto, nesse ponto, níveis mais
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Por outro lado, os níveis de comportamentos inadequados combinados eram geralmente mais
abaixo do critério, pois o esquema foi reduzido até FT 120 segundos (começando na sessão 61).
aos 60 segundos, e depois 30 segundos. Nesse ponto, a pré-sessão foi introduzida e, após duas
enquanto o esquema foi novamente reduzido para 18 segundos. Nesse valor, o comportamento
tornou-se novamente irregular. O tempo foi diminuído e a mudança para a área habitacional
permaneceram abaixo dos critérios, e o esquema alcançou o valor desejado (FT 300 segundos).
marcadamente mais baixos no último, taxa média de 2,2 respostas por minuto do que no
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Resumo Uma breve análise funcional indicou que a boca objetiva de uma jovem com diagnóstico de
autismo foi mantida independente das consequências sociais. Efeitos separados e combinados
de bloqueio de resposta e reforço não contingente (com estímulos preferidos) foram então
avaliados como tratamentos para boca de objeto. Embora ambas as intervenções não tenham
tido sucesso quando implementadas separadamente, combiná-las resultou em reduções
generalizadas que eram socialmente válidas.
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Identi cação
Jéssica, 7 anos, Feminino.
Diagnóstico
Transtorno do Espectro do Autismo.
Repertório
Na época do estudo, Jéssica não possuía habilidades de comunicação vocal.
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Histórico
Devido a seus problemas médicos, Jéssica recebia oxigênio durante todo o dia de em um
Comportamento-alvo
Levar objetos à boca.
Neste caso, levar objetos à boca foi de nido como colocar um pequeno objeto não comestível
(por exemplo, uma tampa de caneta) entre os lábios e sacudir o objeto para cima e para baixo,
com as duas mãos, em um movimento repetitivo. Esse comportamento ocorria com alta
frequência ao longo do dia e era realizado com vários objetos, tanto na clínica como em sua
casa. Além disso, colocar objeto na boca pode ser considerado potencialmente perigoso devido
Objetivo da intervenção
Reduzir a frequência dos comportamentos de levar objetos à boca.
Análise funcional
A análise funcional indicou que colocar objetos na boca era mantido por reforçamento
Descrição da intervenção
Sessões
Foram realizadas de 5 a 15 sessões diárias com duração de 15 minutos cada sessão.
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Local
As sessões foram realizadas em um consultório de psicologia.
tempo xo (FT).
Estímulos reforçadores
O estímulo reforçador utilizado foi um item tangível: joaninha vibratória.
Avaliação do comportamento-alvo
Durante a avaliação do comportamento-alvo, a porcentagem de intervalos com o
comportamento-alvo de levar objetos à boca, antes da intervenção, era de cerca de 22% a 100%
dos intervalos.
Procedimento
Durante o tratamento de Jéssica, foram implementadas as seguintes condições, na ordem
na boca, ou seja, o psicólogo colocou as costas da mão na frente da boca de Jessica, antes do
objeto entrar em contato com os seus lábios. O bloqueio de resposta ocorreu inicialmente em
tempo xo, foi utilizado um desenho multielementar para avaliar os efeitos separados da
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Durante a sessão, Jéssica podia permanecer com cada estímulo durante 10 segundos. Esses
mostrasse e caz. Quando esse esquema se mostrou ine caz (com algum estímulo) na redução
contingente mais denso de tempo xo de 10 segundos foi implementado com cada estímulo.
foi gradualmente sendo aumentado para 300 segundos. O brinquedo de joaninha foi
escolhido por ser o brinquedo que Jéssica mais interagia na fase de avaliação de estímulos
Uma vez observada uma redução do comportamento de levar o objeto à boca durante o
redução do esquema. Os intervalos dos esquemas foram aumentados quando três sessões
levar o objeto à boca e menos de 10 tentativas de levar o objeto à boca por sessão. A única
exceção ocorreu quando os intervalos do esquema de tempo xo foram diminuídos de 120 para
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foram mantidas durante a redução do esquema, foi realizada uma avaliação de generalização
Resultados
Durante as três fases de linha de base/reversão, o comportamento-problema de Jéssica de
levar objetos à boca ocorreu com alta frequência. A intervenção inicial de bloqueio de resposta
os efeitos foram transitórios e o comportamento de levar objetos à boca retornou aos níveis de
níveis próximos de zero, quando foi utilizado uma combinação de bloqueio de resposta com
segundos até 300 segundos. Além disso, os ganhos de tratamento foram mantidos na
boca mantido por reforço automático, assim, como outros comportamentos-problema que
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Após a conclusão da avaliação do tratamento, foi avaliado a validade social do pacote nal de
tratamento com todos os seis psicólogos clínicos de Jéssica. Os psicólogos eram todos
estudantes de psicologia de nível superior que trabalhavam na clínica por crédito no estágio
ou salários por hora. O tempo que os psicólogos haviam trabalhado com Jessica variou de um
sessões de vídeo selecionadas aleatoriamente, tanto na fase inicial da linha de base quanto na
de validade social que continha nove perguntas sobre a aceitabilidade do pacote nal de
As respostas para cada pergunta foram registradas em uma escala do tipo likert de cinco itens
com três âncoras descritivas (em 1, 3 e 5). Os psicólogos relataram respostas favoráveis em
positivos, existem problemas potenciais de validade com esses tipos de avaliações subjetivas,
isto é, não se sabe se os relatos subjetivos dos psicólogos foram preditivos de, por exemplo, sua
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Considerações nais
Nosso objetivo com este livro foi elaborar um manual didático sobre o uso de esquemas de
foram selecionados 54 artigos a partir de uma metanálise para serem analisados. Desses
artigos, foram selecionados 16 artigos, que permitiram exempli car diferentes tipos de
2. de nição do comportamento-problema;
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Destaques
É importante destacar que na maioria dos artigos, o esquema de reforçamento não-
contingente foi associado com procedimentos alternativos, tais como bloqueio de resposta,
esses procedimentos adicionais melhoram os efeitos das intervenções com reforçamento não-
contingente. Além disso, foi possível constatar que, na maioria das intervenções com
foram mais e cazes quando foram associados com estímulos concorrentes dos
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Outro aspecto importante, é que nem todos os artigos tratavam de crianças autistas. Assim,
dos 16 artigos analisados, nove foram realizados com indivíduos com diagnóstico de autismo,
cinco com indivíduos com diagnóstico de retardo mental, um com indivíduo com transtorno
procedimentos descritos aqui podem ser utilizados com qualquer público-alvo, autistas ou não.
identi cados em crianças com diagnóstico de TEA eram mantidos por reforço automático. Já
nas pessoas com retardo mental, a maioria dos comportamentos-problema eram mantidos por
atenção. Cabe ressaltar, que esquemas não-contingentes são apropriados para reforçamento
procedimentos para o uso por pais e cuidadores. Como vimos nos vários casos apresentados
neste livro, fornecer acesso contínuo a itens, pode ser de grande auxílio para a redução da
procedimentos são mais fáceis de serem implementados do que procedimentos que envolvem,
com questões relacionadas ao autismo, a rmam que buscam por prática, e não teoria. Sobre
este assunto, nós esperamos ter demonstrado com este livro que o conhecimento extraído de
sobre a prática pro ssional: são descrições de procedimentos utilizados para resolver os
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apenas artigos em inglês, sendo, portanto, necessário traduzir os textos dos artigos. As
traduções foram feitas pela primeira autora com auxílio do Google Tradutor. A adequação das
traduções foi checada pelo segundo autor. De forma geral, foi possível para a primeira autora, a
qual não é uente na língua inglesa, compreender os textos, embora tenha surgido
Aplicada (ABA). No entanto, conforme atestado pelo segundo autor, o uso do Google Tradutor
parece permitir que pessoas sem uência em língua inglesa estudem artigos escritos nessa
língua.
Outro aspecto importante a ser considerado é que nem todos os artigos trouxeram as
fazem referência a procedimentos que estão em outros artigos, o que pode di cultar a
Além disso, os artigos cujos conteúdos abordam o tratamento com reforçamento não-
localização integral dos procedimentos essenciais da intervenção. Por exemplo, ao passo que
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sobre uso de reforçamento não-contingente, pois todas as partes do trabalho tiveram que ser
escritas de modo a permitir que um estudante de psicologia ou um psicólogo clínico que não
Trabalhos futuros
A partir da nossa experiência com a elaboração desse trabalho, surgiram algumas ideias sobre
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2. Realizar um estudo acerca das análises funcionais também seria viável, visto que são
contingente. Foi possível constatar por meio do estudo de Cataldo et. al (1986)
sem antes realizar a análise funcional. No estudo de Cataldo et. al (1986) não foi realizada
3. Pesquisas futuras podem viabilizar a entrega deste material didático para alunos do
curso de psicologia, que estão cursando algumas disciplinas como Terapia Infantil para
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palavra comportamento.
10. Apresentar dados da linha de base de forma geral antes do procedimento (e.g., a criança
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2. Construir grá cos simples a partir dos grá cos do artigo para apresentar os resultados.
comportamento-problema.
procedimento.
Por m, esperamos que esse trabalho possa contribuir para melhorar o acesso pelo pro ssional
a qualidade de vida das pessoas que precisam de intervenções e cazes, cienti camente
estudadas e testadas.
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