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UNIVERSIDADE FEEVALE

JONATHAN REGRA

ALEXITIMIA E ESTILOS DE APEGO:

UM ESTUDO CORRELAÇIONAL COM ADULTO

Novo Hamburgo
2022
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JONATHAN REGRA

ALEXITIMIA E ESTILOS DE APEGO:

UM ESTUDO CORRELAÇIONAL COM ADULTO

Projeto apresentado ao Curso de Psicologia,


como requisito para elaboração da monografia,
para obtenção do grau de Bacharel em Psicologia.

Orientador (a): Prof. Dr. Marcus Levi Lopes Barbosa

Novo Hamburgo
2022

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SUMÁRIO

1. TEMA DE ESTUDO........................................................................................................................................3

2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................................................3

3. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA...............................................................................................................5

4. OBJETIVOS.....................................................................................................................................................6

4.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................................6


4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................................................6

5. MÉTODO..........................................................................................................................................................7

5.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO......................................................................................................................7


5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA............................................................................................................................7

5.3 ASPECTOS ÉTICOS.....................................................................................................................................8


5.5 INSTRUMENTOS...........................................................................................................................................8
5.6 ANÁLISE DOS DADOS..................................................................................................................................9

6. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................................................................10

6.1 ALEXITIMIA................................................................................................................................................10
6.2 ESTILOS DE APEGO..................................................................................................................................12

7. CRONOGRAMA...........................................................................................................................................14

8. ORÇAMENTO...............................................................................................................................................15

REFERÊNCIA...................................................................................................................................................16

APÊNDICES.......................................................................................................................................................23

APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)............................24

ANEXOS.............................................................................................................................................................26

ANEXO 1 - ESCALA DE APEGO ADULTO(EAA)......................................................................................27

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1. TEMA DE ESTUDO

Este trabalho é um estudo tem como tema principal a relação entre alexitimia e
estilos de apego em adultos. Estilos de apego são evidenciados na infância, a partir da
sensibilidade e da capacidade de resposta do cuidador principal, relacionados as
necessidades e estados emocionais da criança, sendo um dos principais pontos
determinantes do modo como a criança aprende a regular os afetos e, a se relacionar
com outras pessoas (MONTEBAROCCI et al., 2004).
Os estilos de apego referem-se a modelos internos específicos, que determinam as
respostas comportamentais das pessoas à separação e reunião real ou imaginária de
suas figuras de apego (MONTEBAROCCI et al., 2004). Assim, a relação de apego é
descrita como um vínculo emocional duradouro que uma criança forma com uma figura de
apego, particular, que (idealmente) fornece segurança e conforto a ela (AINSWORTH,
1989, apud SEIBERT; KERNS, p. 347, 2009).
A alexitimia diz respeito a dificuldade de descrever as emoções, pobreza ao utilizar
o lúdico, pensamentos orientados, segundo aspectos concretos e de detalhes do
ambiente externo (FORMIGA et al., 2013). Alexitimia é um sinal/sintoma psicológico que
pode se desenvolver ao longo da vida, resultar de uma doença médica primária, entre
outros agravantes, como o estresse, por exemplo (FREYBERGER, 1977). Então, a
proposta deste trabalho é ir em busca teórico/prático de conceitos e descrever a relação
entre a alexitimia e os Estilos de apego.

2. JUSTIFICATIVA

A partir dos conceitos encontrados, a proposta é avaliar essa relação, entre


alexitimia e os estilos de apego em adultos. Uma vez que, alexitimia tem sido relacionada
com suporte social diminuído, pois os alexitímicos percebem rede de apoio menor do que
outros a sua volta (KOJIMA et al., 2001), traço de personalidade (PAULINO et al., 2013),
depressão, ansiedade e a hostilidade mais elevados em indivíduos com alexitimia
(ROCHA et al., 2010). Ainda, há estudos que relacionam a ocorrência de infarto com
alexitimia (AMORIM et al., 2005). Sendo assim, é considerável compreender que é
importante estudar a alexitimia e as suas relações com outras variáveis.

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Estilos de apego são três ou quatro maneiras diferentes de interação com o outro,
esses estilos se originam em como as crianças e os cuidadores centrais se relacionam
(MONTEBAROCCI et al., 2004). Os estilos apego inseguro na infância tem relação com a
presença de ansiedade e depressão na velhice (VAN ASSCHE et al., 2020). Dentro da
interpretação sobre a qualidade conjugal, os cônjuges perceberam que os estilos de
apego podem influenciar em suas avaliações subjetivas da relação (WAGNER;
ANDRADES, 2018). Ainda, em uma amostra de idosos, foi estudado a relação entre o
gene receptor da ocitocina e traços de personalidade, concluiu-se que há correlação entre
níveis de ocitocina e apego seguro, entre estilos de apego e traços de personalidade
(NOGUEIRA et al., 2021).
No contexto da elaboração deste projeto, apenas alguns estudos internacionais,
que estudam a relação entre a alexitimia e os estilos de apego foram encontrados,
(PÉREZ; LOVING, 2017, MONTEBAROCCI et al., 2004). Considerando que os resultados
de Pérez; Loving (2017), que obtiveram marcadores favoráveis a presença dos sinais de
alexitimia em casos de pessoas em que o apego inseguro está evidente, e os resultados
de Montebarocci (2004), que concluíram que os estilos de apego estão associados com a
alexitimia e seu conjunto de sinais, este estudo irá identificar se há relação entre a
alexitimia e estilos de apego na população brasileira.

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3. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Fundamentada em delineamentos teóricos e empíricos estudados, a questão


principal que orienta este trabalho é: Quais as relações entre a alexitimia e os estilos de
apego?

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4. OBJETIVOS

Neste ira delinear objetivo geral e específicos.

4.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste estudo identificar as relações entre a alexitimia e os estilos


de apego em adultos.

4.2 Objetivos específicos

 Avaliar os níveis de alexitimia em adultos;


 Avaliar os estilos de apego em adultos;
 Apresentar as relações entre alexitimia e estilos de apego em adultos.

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5. MÉTODO

Neste capítulo será difundido e aprofundado a proposta de trabalho para chegada


ao resultado, ou seja, as técnicas e materiais utilizados no estudo, elucidando o processo
de pesquisa, como a definição do método e a coleta de dados. Assim como, respeitando
aspectos éticos, procedurais acerca do tema de pesquisa, e interação com a população
estudada.

5.1 Delineamento do estudo

Esta pesquisa é de caráter quantitativo, que apontará a quantidade de variáveis e


como elas, supostamente, podem se relacionar a partir de uma análise estatística
(RAUEN, 2012). Dentro dos tipos de análise de variáveis quantitativas, o método de
pesquisa correlacional é o utilizado neste estudo, pois procura explorar supostas relações
entre as variáveis quantitativas, buscando associações que possam existir entre as
variáveis, exceto a relação de causa e efeito (CERVO; BERVIAN, 1983).
Além disso, este estudo também atua em um corte transversal da população, pois
está relacionado ao corte momentâneo do tempo, pois a pesquisa transversal é
caracterizada por coletar os dados a partir de uma determinada população, em um
momento especifico, na qual avalia a relação entre as variáveis existentes na população
definida (FLETCHER; FLETCHER, 2006).

5.2 População e amostra

Para a amostra ser estruturada nesta pesquisa, serão convidados como


participantes aproximadamente 100 adultos brasileiros, cujas as idades estarão entre 18 e
60 anos. Os participantes serão selecionados pelo critério de conveniência. Os critérios
de inclusão serão: Ser adultos com idade de 18 a 60 anos, ser brasileiro(a), e residir
atualmente no Brasil, aceitar participar da pesquisa mediante assinatura virtual do Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que será distribuído em sua versão para
adultos, além de preencher os questionários. Ainda serão previstos como critérios de
exclusão: O não consentimento em inserir-se na pesquisa pelo participante (não querendo
assinar o TCLE), o não preenchimento dos questionários por completo.

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5.3 Aspectos éticos

A pesquisa será encaminhada ao comitê de ética e pesquisa (CEP) da


Universidade FEEVALE. Após considerações e aprovação, o procedimento de coleta de
dados iniciar-se-á a partir do momento em que os participantes terão acesso ao Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e realizarem o aceite de participação, um e-
mail válido, que deverá ser informado para o recebimento da cópia do TCLE. Sendo
assim, todos os participantes assinarão o TCLE (APÊNDICE A), para participação da
pesquisa. No TCLE foram expostas as garantias, bem como a liberdade do participante
em não fazer mais parte do estudo em qualquer momento, sem qualquer prejuízo (CNS,
2016).

5.4 Coleta de dados

Antes de realizar a coleta de dados, conforme já mencionado, o projeto de


pesquisa será submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Feevale.
Consequentemente, após a aprovação do projeto, será realizada a coleta de dados via o
Formulários Google, em uma plataforma on-line. O Formulários Google permitirá aos
pesquisadores anexarem os instrumentos de pesquisa virtualmente. A forma de
distribuição será via recursos da internet e demais meios de comunicação que conectam
as pessoal, sendo enviado um link que fala sobre a pesquisa, a fim de obter a quantidade
pré-definida de participantes do estudo.

5.5 Instrumentos

Os instrumentos aqui elencados, foram escolhidos para a coleta de dados de


maneira online, os mesmos serão anexados e adaptados dentro do Formulários Google,
segundo o que a plataforma do Google pode oferecer com recursos adaptativos. Os
instrumentos de pesquisa serão o Questionário Sociodemográfico, A Escala de Alexitimia
de Toronto (TAS-20) e A Escala de Apego Adulto (EAA).
O Questionário Sociodemográfico é um instrumento de autorrelato, com o propósito
de reunir informações sociodemográficas dos participantes. O questionário é composto

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por perguntas fechadas e abertas e suas questões são postas para obter informações da
etnia ou raça, idade, nível de escolaridade, local de residência, renda, e outras
individualidades fundamentais para o mapeamento do público atingido por esse estudo.
A Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20) é amplamente utilizada, através da
qual o indivíduo responde, numa escala likert de 5 pontos, que compreende 20 itens
sobre o comportamento observável. Esse instrumento é validado em português
(YOSHIDA, 2007; WIETHAEUPER, et al., 2020; BALBINOTTI, et al., 2008;
WIETHAEUPER, et al., 2005; PELISOLI. et al., 2003) e avalia a alexitimia sobre a
perspectiva de três fatores: 1) dificuldade em identificar sentimentos, 2) dificuldade em
descrever sentimentos e emoções: linguagem emocional confusa e dificultosa; e o fator 3)
pensamento orientado externamente:  se destacam questões operacionais, como
pensamentos e atitudes individuais. Valores maiores a 60 são definidos como alexitimia
pela TAS-20 (DA COSTA SOUZA, 2020).
A Escala de Apego Adulto (EAA), desenvolvida por Collins; Read (1990), é utilizada
para identificar estilos de apego seguro e inseguro. Nela se avaliam 3 fatores,
Proximidade (fator 1), Confiança (fator 2) e Ansiedade (fator 3), cada um dos fatores deve
ser respondido segundo o autorrelato dos participantes. Na escala há 18 itens, sendo 6
itens distribuídos para cada um dos três fatores. A EAA é uma escala likert de 5 pontos,
correspondendo uma graduação de 1 (não tem nada a ver comigo) a 5 (tem tudo a ver
comigo). EAA foi validada e adaptada por Santos et al. (2006), que aplicaram a escala
uma população de 103 adultos, que vivem no Brasil (FRANCISCHETTO; SOARES,
2015).

5.6 Análise dos dados

Uma vez colhidos os dados serão analisados com o auxílio da planilha eletrônica
IBM SPSS Statistics 27.0. Serão realizadas análises descritivas de tendência central
(média), dispersão (desvio padrão, mínimo e máximo) e distribuição (normalidade). As
análises correlacionais serão realizadas com base no Teste r de Pearson (no caso de as
distribuições serem paramétricas) ou Teste rho de Spearman (no caso de as distribuições
serem não paramétricas). O nível de significância adotado será o de 0,05 (PESTANA;
GAJEIRO, 2014)

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6. REVISÃO DE LITERATURA

6.1 Alexitimia

A alexitimia é um conceito associado ao diagnóstico clinico de indivíduos com


elevada dificuldade ou incapacidade para evidenciar emoções (CARNEIRO; YOSHIDA,
2009). No início dos estudos sobre alexitimia os pesquisadores viram a necessidade de
definir de forma mais precisa esse conceito, portanto, Sifneos (1977), aponta para uma
variedade de fatores etiológicos da alexitimia, tais como: genéticos, fisiológicos,
neuroanatômicos, psicossociais, assim como alterações neuroquímicas e de
desenvolvimento (CARNEIRO; YOSHIDA, 2009).
Quanto aos fatores psicossociais e da personalidade de um sujeito alexitímico,
Nemiah (conforme citado por Amorim, et al., 2005) considerou como características: a
dificuldade em identificar e descrever emoções e afetos, a pobreza imaginativa e
dificuldade em fantasiar, o pensamento concreto orientado para o exterior e o estilo de
vida mais voltado para a ação (AMORIM et al., 2005). No entanto, Sifneos (1991) refere
as seguintes características: dificuldade de mentalizar e designar palavras para descrever
suas emoções, falta de atividades mentais relativas a imaginação, pensamentos
orientados com aspectos concretos e detalhes do ambiente externo (FORMIGA et al.,
2013). Importante salientar que nem sempre as consequências dos déficits emocionais se
apresentam apenas em uma perspectiva da alexitimia, mas se estendem para além das
dificuldades intrapessoais (ROCHA et al., 2010).
Para alguns pesquisadores existem dois tipos de alexitimia, a primária e a
secundária. A alexitimia primária seria a forma biológica da doença, advinda de defeito
estrutural neuro anatômico ou deficiência neurobiológica e pressupõe a interrupção da
comunicação entre os dois hemisférios cerebrais ou entre o sistema límbico e o córtex,
também pode ser considerada como um traço de personalidade, devido ao seu caráter
mais duradouro (PEDINIELLI; ROUAN, 1998). A alexitimia secundária refere-se a uma
reação aos efeitos de traumas ou doenças, podendo ter como origem situações
traumáticas, que são vividas em períodos críticos do desenvolvimento infantil ou
momentos intensos na idade adulta. Acredita-se que quando as situações traumáticas
ocorrem no desenvolvimento da linguagem, pode haver posteriormente um prejuízo na

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habilidade de usar as palavras para expressar os sentimentos (SIFNEOS, 1991; TAYLOR,
1984; PEDINIELLI; ROUAN, 1998; CARNEIRO; YOSHIDA, 2009; FORMIGA et al., 2013).
Sendo assim, cada tipo de alexitimia surge de formas diferentes em períodos
distintos. A alexitimia primária surge decorrendo este da incapacidade do cuidador,
podendo surgir tensões difíceis para uma criança lidar na primeira infância. A alexitimia
secundária sucede com tensões insuportáveis em razão de situações marcantes e
traumáticas na vida adulta, sendo considerada por alguns como uma tentativa de
sobrevivência psíquica (PRAZERES, 2000).
Para Shipko (1982), quando o alexitímico tem que enfrentar uma potencial situação
de perigo, na qual necessita ter consciência dos seus sentimentos, reage usando partes
do pensamento operatório (FERNANDES; TOMÉ, 2001). O pensamento operatório é um
pensamento consciente destituído de subjetividade e desejo, sem ligação com o fantasiar
ou o simbolizar, ligado a coisas e não a conceitos abstratos. Esse conceito sugere
precariedade da função psíquica, indicando um processo de investimento de nível arcaico
(MARTY; M´UZAN, 1994).
Assim, devido às suas competências sociais reduzidas, os alexitímicos
demonstram dificuldade em formar e manter relações próximas, deste modo tornando-os
mais vulneráveis para o surgimento de doenças somáticas (LUMLEY et al., 1996;
KOJIMA; COLS, 2001; ZACKHEIM, 2007; ROCHA, et. al, 2010). Por isso, para Prazeres
(2000) sugiram mais estudos com o objetivo de investigar a relação de alexitimia e
doenças psicossomáticas a partir de 1976, pois naquele ano, alexitimia foi proposta como
tema de estudo na 11ª Conferência Europeia de Investigação em Psicossomática.

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6.2 Estilos de apego

Estilos de apego ou padrões de apego, é um conceito que faz parte da Teoria do


Apego, criada por Bowlby em 1969, no primeiro volume da trilogia "Apego e Perda". O
apego é o vínculo que se estabelece entre a criança e seus cuidadores, como um
mecanismo básico na constituição das relações de proximidade (AUGUST; KLASSEN,
2019; BECKER, 2019). Formando-se durante o período da primeira infância, de 0 a 6
anos, usa como referência os cuidadores primários e sua interação com a criança
(AINSWORTH, 1978; 1985; COLLINS & READ, 1994). Na teoria do apego, o sujeito se
comporta para alcançar e manter proximidade com outra pessoa, considerando-a mais
apta para lidar com o mundo (Bowlby, 1958). Por isso, nos anos iniciais de vida, a
reciprocidade dos cuidadores para atender às necessidades do filho deve favorecer uma
ideia de segurança para a exploração do ambiente e aquisição de novos conhecimentos
(BECKER, 2019). Quando já formado o apego, aparecem os comportamentos de apego,
que são estratégias inatas que são utilizados para demonstrar e expressar os sentimentos
e necessidades. Dentre esses comportamentos de apego estão o chorar, agarrar, fazer
contato visual, sorrir e aconchegar (DOS SANTOS et al., 2021).
Com o objetivo de contribuir cada vez mais com a teoria do apego, Mary Ainsworth
em 1978, desenvolve um procedimento de observação conhecido como Situação
Estranha (SSP), nele se observa as reações da criança diante da separação do cuidador
primário (figura de apego). Com o afastamento da figura de apego, pode-se observar os
padrões de apego (estilos de apego), que demonstram diferentes formas com que o
sujeito interage com o ambiente, com pessoas desconhecidas e com os cuidadores
(AINSWORTH, 1978).
Segundo Ainsworth (1978) extem dois grupos dentre os estilos de apego: os
seguros e os inseguros. No estilo de apego seguro, o sujeito se sente à vontade para a
exploração do mundo, conseguindo ter segurança e amparo por seus (DOS SANTOS et
al., 2021). Já as crianças com os estilos de apego inseguro tinham em comum baixa
exploração do ambiente e pouca ou intensa interação com suas mães (DALBEM;
DELL’AGLIO, 2005).
Inicialmente em uma colaboração com o tema Dentre os estilos de apego
inseguros, existem o estilo de apego evitante e o ambivalente. No estilo de apego

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ambivalente, a criança tem comportamentos ansiosos de forma constante, com medo que
não possa ter suas necessidades supridas e sente muita raiva quando a figura de apego
se afasta (GOMES, 2012). Já o estilo de apego evitante, as crianças não choram quando
a figura de apego se afasta, tendem a ficar raivosos quando precisam que suas
necessidades sejam supridas e evita o cuidador assim que o mesmo retorna a estar
presente (Suárez; Rodríguez, 2009.
O SSP permitiu Main; Hesse (1990) adicionar e caracterizar um padrão de apego
adicional, chamado de desorientado. Neste padrão a criança tem comportamentos de
apego apreensivo, confuso e contraditórios, por diversas vezes pode se aproximar dos
cuidadores ao mesmo temo em que evita o seu olhar (DOS SANTOS et al., 2021).
Os estilos de apego têm sido identificados na adultez, como em estudos sobre a
prevalência de estilos de apego inseguro em uma população de 300 indivíduos com
transtorno depressivo maior. Onde foi visto uma prevalência significativamente maior de
estilos de pego inseguro do que em sujeitos com transtorno depressivo maior do que
estilos de apego seguro (GOLSHANI, 2021).

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7. CRONOGRAMA

A seguir, no quadro 1, apresenta-se o plano de execução das atividades do


presente projeto de pesquisa, compreendendo os semestres 2022/02 e 2023/01, dos anos
de 2022 e 2023.

Quadro 1 – Cronograma de pesquisa

2022 2023
ETAPAS
08 09 10 11 12 02 03 04 05 06 07
Elaboração do projeto de pesquisa X X X X
Revisão da literatura X X X X
Apresentação do projeto de pesquisa X
Apreciação do CEP X X X
Coleta de dados X
Análise e interpretação de dados X X X
Elaboração da Monografia X
Revisão ortográfica X X
Apresentação da Monografia X

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8. ORÇAMENTO

Essa etapa deve responder à questão “com quanto?” e deve apresentar a


previsão de gastos com materiais e com pessoal (recursos humanos) contemplando a
elaboração do projeto, a execução da pesquisa e a monografia (PRODANOV; FREITAS,
2013).

A seguir, apresenta-se a previsão orçamentária para execução do estudo:

ORÇAMENTO DETALHADO

Serviço de terceiros Valor em Reais R$

Impressão R$ 50,00

Encadeamento R$ 40,00

Total parcial R$ 90,00

Materiais permanentes Valor em Reais R$

Livros Adquiridos R$ 270

Total parcial R$ 270

Total R$ 360

Deve haver a indicação do responsável pelos custos de execução do projeto


(acadêmico, empresa, instituição).

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REFERÊNCIA

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24
APÊNDICES

25
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Você está sendo convidado a participar do TCC de graduação intitulado:


Alexitimia E Estilos De Apego: Um Estudo Correlacional. O trabalho será realizado pelo
acadêmico Jonathan Regra, do curso de Psicologia da Universidade Feevale, orientado
pelo pesquisador responsável, professor Marcus Levi Lopes Barbosa. Os objetivos deste
estudo são: (1) avaliar as relações entre a alexitimia e os estilos de apego; (2) avaliar os
níveis de alexitimia;(3) avaliar os estilos de apego.

Sua participação nesta pesquisa será voluntária e consistirá em responder


perguntas referente a dificuldade para evidenciar emoções e como você se estabelece
laços afetivos com outras pessoas.

O pesquisador responsável Marcus Levi Lopes Barbosa e a Universidade Feevale


e envolvidas nas diferentes fases da pesquisa. Portanto os participantes da pesquisa que
vierem a sofrer qualquer tipo de dano resultante de sua participação na pesquisa, previsto
ou não neste documento, têm direito à indenização, por parte do pesquisador, do
patrocinador e das instituições envolvidas nas diferentes fases da pesquisa.

Garantimos o sigilo de seus dados de identificação primando pela privacidade e


por seu anonimato. Manteremos em arquivo, sob nossa guarda, por 5 anos, todos os
dados e documentos da pesquisa. Após transcorrido esse período, os mesmos serão
destruídos. Os dados obtidos a partir desta pesquisa não serão usados para outros fins
além dos previstos neste documento.

Você tem a liberdade de optar pela participação na pesquisa e retirar o


consentimento a qualquer momento, sem a necessidade de comunicar o motivo com o(s)
pesquisador(es). Após concordar e aceitar participar dessa pesquisa, você aceita
participar de todos os termos apresentados neste documento. Abaixo, você tem acesso
ao telefone e endereço eletrônico 49 institucional do pesquisador responsável, podendo
esclarecer suas dúvidas sobre o projeto a qualquer momento no decorrer da pesquisa.

26
Nome do pesquisador responsável: Marcus Levi Lopes Barbosa.

Telefone institucional do pesquisador responsável: (51) 3586-8800 ramal 8639

E-mail institucional do pesquisador responsável: marcusl@feevale.br

________________________________

Assinatura do pesquisador responsável

Local e data: _________________________, _____ de ___________20_____.

Declaro que li o TCLE, concordo com o que me foi exposto e aceito participar da
pesquisa proposta.

27
ANEXOS

28
Anexo 1 - ESCALA DE APEGO ADULTO(EAA)

ESCALA DE APEGO ADULTO

As seguintes perguntas dizem respeito a como você geralmente se sente nas


relações íntimas importantes em sua vida. Pense sobre seus relacionamentos passados e
presentes com as pessoas que foram especialmente importantes para você, como
membros da família, parceiros românticos, e amigos íntimos. Responda a cada afirmação
em termos de como você geralmente se sente nessas relações. Utilize a escala abaixo,
colocando um X embaixo do grau de semelhança entre o que você costuma sentir em
cada uma das afirmações que serão apresentadas.

1 = não tem nada a ver comigo


2 = Tem um pouco a ver comigo
3 = Tem mais ou menos a ver comigo
4 = Tem bastante a ver comigo
5 = tem tudo a ver comigo.

1. Acho relativamente fácil me aproximar das pessoas.


2. Acho difícil me apoiar nos outros.
3. Muitas vezes fico preocupado(a) pensando se as pessoas realmente me amam.
4. Acho que as outras pessoas não querem se aproximar de mim tanto quanto eu
gostaria.
5. Eu me sinto bem me apoiando nas outras pessoas.
6. Eu não me incomodo quando as pessoas ficam muito ligadas afetivamente a mim.
7. Eu acho que as pessoas nunca estão lá quando a gente precisa delas.
8. Eu me incomodo um pouco com a proximidade afetiva das outras pessoas.
9. Frequentemente me preocupo com a possibilidade de as pessoas não quererem mais
ficar comigo.
10. Quando demonstro meus sentimentos para os outros, tenho medo que eles não
sintam o mesmo por mim.
11. Muitas vezes me pergunto se as pessoas realmente se importam comigo.

29
12. Eu me sinto bem quando estabeleço relações próximas com outras pessoas.
13. Eu me sinto desconfortável quando alguém fica muito ligado afetivamente a mim.
14. Eu sei que as pessoas estarão lá quando eu precisar delas.
15. Eu quero me aproximar das pessoas, mas tenho medo de me ferir.
16. Eu acho difícil confiar inteiramente nos outros.
17. Em geral, as pessoas querem que eu fique emocionalmente mais próximo(a) delas do
que eu gostaria.
18. Eu não tenho certeza de poder contar sempre com os outros quando eu precisar
deles.

30
Anexo 2 - ESCALA DE ALEXITIMIA DE TORONTO – TAS -20

NOME: _________________________ _________________________ SEXO: ____


IDADE: ____ DATA___/___/___ ESCOLARIDADE:________________ PROFISSÃO:
______________________ __________________________ ____

Usando a escala fornecida como guia, indique o seu grau de concordância com cada
uma das seguintes afirmações fazendo faz endo um círculo à volta do número correspondente. Dê
só uma resposta por cada afirmação.

Use a seguinte chave:


1. Discordo totalmente
2. Discordo em parte
3. Nem discordo nem concordo
4. Concordo em parte
5. Concordo totalmente

1. Fico muitas vezes confuso sobre qual a emoção que estou a


sentir.................................................................... .. .................... .....1…2…3…4…5.

2. Tenho dificuldade em encontrar as palavras certas para descrever os meus


sentimentos…………………………....………………………...1…2…3…4…5.

3. Tenho médicos compreendem…………………………………………...….…….1…2…


3…4...5.

4. Sou sensações capaz físicas de que descrever nem os facilmente os meus


sentimentos…………………………………………...…………...1…2…3…4..5

5. Prefiro analisar os problemas a descrevê-los apenas……………………………….


…………………………..1…2....3…4…5.

31
6. Quando estou aborrecido, não sei se me sinto triste, assustado ou
zangado……………………………………………………...…..1…2…3…4…5.

7. Fico muitas vezes intrigado com sensações do meu


corpo…………………………………………...………………....1…2…3…4..5.

8.Prefiro simplesmente deixar as coisas acontecer a compreender por que acontecem


assim..........................................................................................................................1...2...3...4...5.
9.Tenho sentimentos que não consigo identificar
bem.....................................................................1...2...3...4..5.

10. essencial estar em contacto com as


emoções.....................................................................1...2...3...4..5

11.Acho difícil descrever o que sinto em relação às


pessoas......................................................................1...2...3...4...5.

12. As pessoas dizem-me para falar mais dos meus


sentimentos………………………………………...……………..1…2…3…4..5.

13. Não sei o que se passa dentro


demim.........................................................................1...2...3...4..5

14. Muitas sei o vezes que não se passa sei dentro porque estou
zangado………………………………………………...…………1…2…3…4..5.

15. Prefiro conversar com as pessoas sobre as suas atividades diárias do que sobre os seus
sentimentos…………………………………………….....1…2…3…4..5.
16. Prefiro assistir a espetáculos ligeiros do que a dramas
psicológicos………………………………………………………1…2…3…4..5.

32
17. É-me difícil revelar os sentimentos mais íntimos mesmo a amigos
próximos……………………………………………………….....1…2…3…4..5.

18. Posso sentir-me próximo de uma pessoa mesmo em momentos de


silêncio…………………………………………...…………….....1…2…3…4..5.

19. Considero o exame dos meus sentimentos útil na resolução de problemas


pessoais………………………………………..........………….…1…2…3…4..5.

20. Procurar significados ocultos nos filmes e peças de teatro distrai do prazer que
proporcionam……………………...………………………….......1…2…3…4..5.

33

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