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Bandeira do Sul
2022
CENTRO DE TERAPIA COGNITIVA VEDA
Bandeira do Sul
2022
Folha de aprovação
Nota:_____________
Banca examinadora
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Dedico esse trabalho a meu filho Luiz e esposo Marcelo pela paciência e carinho,
A. Identificação..............................................................................................................9
B. Queixa principal.........................................................................................................9
C. Histórico da doença atual..........................................................................................9
D. História Psiquiátrica pregressa.................................................................................10
E. História Pessoal e Social...........................................................................................10
F. Histórico medico......................................................................................................11
G. Observações do estado mental................................................................................11
H. Diagnóstico DSM V....................................................................................................11
3. Formulação de caso...........................................................................................................12
A. Precipitantes.............................................................................................................12
B. Visão transversal das cognições e comportamentos atuais......................................12
C. Visão longitudinal das cognições e comportamentos...............................................13
D. Pontos fortes e recursos............................................................................................14
E. Hipóteses de trabalho................................................................................................14
4. Plano de tratamento............................................................................................................14
A. Listas de problemas..........................................................................................................14
B. Objetivos do tratamento...................................................................................................15
C. Plano de tratamento.........................................................................................................15
5. Curso do tratamento...............................................................................................................16
A. Relação terapêutica....................................................................................................16
B. Intervenções e procedimentos...................................................................................17
C. Obstáculos..................................................................................................................18
D. Resultado....................................................................................................................18
6. Discussão...................................................................................................................................18
7. Conclusão.................................................................................................................................19
8. Referencias..............................................................................................................................19
9. Anexos.....................................................................................................................................20
GIANE DE SOUZA BARROS
ALINE GERBASI BALESTRA
RESUMO:
O objetivo deste trabalho é demonstrar através de um estudo de caso a importância
da regulação emocional de uma paciente do sexo feminino com hipótese diagnostica
de fobia social, no qual pode verificar as técnicas mais eficazes resultaram numa
maior redução dos sintomas ansiosos, auxiliando a paciente ao enfrentamento das
situações temidas.
ABSTRACT
The objective of this work is to demonstrate through a case study the importance of
emotional regulation of a female patient with a diagnostic hypothesis of social phobia,
in which she can verify the most effective techniques resulted in a greater reduction
of anxiety symptoms, helping the patient to cope with the dhimable situations.
Introdução:
L, 46 anos, casada, mãe de três filhos, sendo uma adotiva, mora com os filhos
marido e mãe de 85 anos sendo ela responsável pelos cuidados da mãe e da casa.
Trabalha meio período como cozinheira numa escola. Tem ensino médio completo.
Foi encaminhada pela fonoaudióloga que fazia tratamento de ATM, para diminuir
suas tensões.
A. Queixa principal:
Os sintomas tiveram inicio depois de reprovar no exame da (CNH) pela terceira vez.
Estressores ambientais: É cuidadora da mãe de 85 anos que mora com ela. A filha
adotiva demanda cuidados especiais.
L, é a primeira filha, tendo duas irmãs. L achava que a mãe não gostava dela,
na sua visão a mãe cuidava melhor das irmãs, por exemplo: mãe penteava o cabelo
das irmãs e o dela não, criticava a cor da pele e dizia que seu cabelo era ruim.
Julgava seus comportamentos como ruins dizendo por exemplo que L, não sabia
fazer nada direito. Por outro lado seu pai era mais apoiador, por exemplo ensinando
L a pentear seu próprio cabelo, apesar disso o pai também tinha o comportamento
de pedir para L não confrontar a mãe, e fazer tudo que ela pedisse, o que também
colaborou para se ver desvalorizada e rejeitada pela mãe.
Ao crescer, começou a perceber que desde pequena não conseguia fazer o
que desejava, sempre priorizava as pessoas em detrimento a si mesma e
seus desejos. Portanto também se criticava por não conseguir fazer o que desejava
e por exemplo quando era chamada de boba concordava. Teve poucos colegas na
escola, considerava-se tímida. Na adolescência se casou com o primeiro namorado
porque o pai disse que estava na hora de se casar, seu sonho era estudar e ir para
faculdade, porem fez como o pai queria sem questionar.
Sua família foi constituída por dois filhos, adotou uma sobrinha com déficit de
cognição leve, mesmo não sendo sua primeira opção, pois sua irmã mais nova não
tinha condições de cria-la, L foi chamada judicialmente para adota-la. Adotou a
sobrinha para não ir para fila de adoção. E hoje é cuidadora da mãe de 85 anos.
No trabalho é chefe de cozinha, porém tem dificuldades de assertividade, de
comando, timidez e ansiedade.
E. Histórico médico:
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Não foi fechada nenhum diagnostico, mas tem a hipótese diagnostica de fobia
social.
A. Medo ou ansiedade acentuada acerca de uma ou mais situações sociais em que
o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas.
Paciente relatou ter medo e ansiedade elevada em varias situações sociais, como
por exemplo no local de trabalho, festas de aniversário.
B. individuo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão
avaliados negativamente.
L apresenta descreveu ter medo de falar com as pessoas e se avaliada
negativamente por gaguejar e tremeras mãos quando fica ansiosa.
C. As situações socias quase sempre provocam medo ou ansiedade.
L descreve ter relações sociais, porém, quando interage o medo e ansiedade
causam um sofrimento muito grande.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou
ansiedade.
No trabalho a paciente ralatou evitar muitas situações como reuniões, delegar
funções a seus colaboradores por sentir-se com muito medo e ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional á ameaça real apresentada pela
situação e o contexto sociocultural.
L descreveu que depois que a ansiedade passa percebe que o medo é muito
desproporcional a realidade.
F. o medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis
meses.
A paciente explicou que sempre foi assim, desde criança tinha medo de falar com as
pessoas. E com os anos esse medo e ansiedade foram se intenssificando.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
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L relatou que o prejizo maior é no trabalho, por não conseguir falar com seus
colaboradores, por não conseguir falar em reuniões, não conseguir delegar funções.
2. Formulação do caso:
A. Precipitantes:
E. Hipótese de trabalho.
Diante de tais relatos, foi possível direcionar como hipótese a ser
trabalhada que L, se percebia a si mesma como uma pessoa desvalorizada e não
14
3. Plano de tratamento
A. Listas de problemas
Privação emocional
Muito medo do que as pessoas vão pensar
Evita situações consideradas ameaçadoras
Medo excessivo de se posicionar em casa, no trabalho e na vida social
Falta de repertório de comunicação
Auto conceito baixo.
B. Objetivos do tratamento:
Ter uma rotina profissional na qual consiga executar suas funções de maneira mais
assertiva, como delegar funções, dar sugestões aos seus colaboradores.
C. Plano de tratamento:
Também ao testar sas hipoteses sobre ser incapaz, passou a ter mais
consciencia de suas habilidades. Em seguida foram trabalhadas competencias de
resolução de problemas, quando decidiu que não queria mais cuidar da mãe
sozinha. Foram trabalhadas as crenças de que as pessoas iriam achar ela uma
pessoa ruim, e de que essa decisão poderia gerar problemas, e caso isso
acontecesse, ela teria recursos e habilidades para enfrentar. Foram criadas também
crenças alternativas e mais funcionais de que ela era uma pessoa com muitas
capacidades e de que ela poderia ser bem avaliada ou não pelas pessoas, que isso
não refletia quem ela era.
Curso do tratamento:
A. Relação terapêutica:
O primeiro problema encontrado foi a falta de motivação para a mudança, L
acreditava que não iria conseguir, e dizia “com a idade que estou, será que ia
adiantar querer mudar”. Num primeiro momento a relação terapeutica era de
descredito por parte da paciente e falta de animo para o tratamento. Com essa
percepção foram nescessario trabalhar a motivação da paciente para adesão ao
tratamento. Foi utilizado a ferramento da vantagem e desvantagem de mudar ou
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B. Intervenções/procedimentos:
C. Obstáculos
L, já chegou para o tratamento desacreditada e desmotivada, o que fez procurar
ajuda é que a sua dentista e fonoaudióloga sugeriram. Achava que não adiantava
querer mudar agora. Relatava isso sorrindo, porém com um olhar triste e
desanimado. Para motivar L, foi realizada na primeira sessão uma entrevista
motivacional e vantagens e desvantagens de continuar como estava. No final da
sessão L já tinha outro olhar, um olhar que poderia ser possível e que talvez daria
certo. Sendo assim, me permitiu auxilia-la e compareceu a segunda sessão.
Posteriormente foi reforçado seus pontos fortes e percebeu que já havia conquistado
muita coisa na vida. Isso motivou-a querer mudar, e entra na fase da ação.
D. Resultados:
Com o tratamento L, entende seu ciclo disfuncional e percebe quando está
ativada. Consegue flexibilizar seus pensamentos. Com a realização dos
experimentos comportamentais também está flexibilizando suas crenças e
pressupostos. Consegue se expor mais, falando o que pensa com algumas
dificuldades ainda, porém não deixa de falar nem se posicionar, consegue pedir
ajuda e falar não. No trabalho se posiciona como chefe de cozinha. Consegue
delegar funções, e quando tem algo que acha que não está bom observa, e fala.
Utilizando técnicas de relaxamento se vê hoje mais alegre e relaxada. Aprendendo a
ter auto compaixão e reconhecendo melhor seus valores e suas conquistas. Está
esperançosa para o exame nacional de habilitação que será no final do mês de
março.
O tratamento agora segue-se na fase intermediaria para reforçar o que
aprendeu e modificar as crenças, a crença que terá foco maior agora é a de
desamor.
Fazendo o relatório clinico percebo que poderia ter explorado imagem mental.
1. Discussão:
Pode se concluir que sim a teoria cognitivo comportamental é muito eficiente
para o tratamento de fobia social, como diz os estudos citados acima.
As técnicas que foram mais efetivas neste caso foram as técnicas voltada para
regulação emocional, em principal o reconhecimento, a aceitação, reestruturação
cognitiva, possibilitando assim que a paciente a exposição e ao treinamento de
habilidades sociais. Essas habilidades apreendidas auxiliaram na redução dos
sintomas e no enfrentamento das situações temidas.
O estudo sobre o fenômeno da fobia social tem ganhado relevância em razão
de ser o terceiro transtorno psicológico mais incapacitante na população atual.
Evidencia de estudos recentes dos autores citados sugerem que com a
informatização das relações humanas e com a geração pós pandêmica, tendem a
contribuir para o aumento da fobia social. Desta maneira aumenta ainda mais a
importância da habilidade de regulação emocional, em especial em transtornos
ansiosos, visto que representam em si perturbações emocionais.
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2. Conclusão:
Pode-se concluir que as técnicas de regulação emocional em especial
consciência, compreensão e aceitação das emoções, contribuíram de forma
significativa para a capacidade de controle dos impulsos e auxiliou no suporte das
emoções desagradáveis. Permitindo assim que L, utilizasse de maneira flexível
estratégias para modular as respostas emocionais de maneira a conseguir
concretizar seus objetivos e responder as exigências situacionais de maneira
assertiva.
2. Referencias:
ANEXOS:
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