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A ansiedade é inerente a vida humana, faz parte do nosso jeito de ser. Ajuda a
proteger as pessoas de perigos reais como por exemplo pular na frente de um
penhasco. No entanto passa a ser prejudicial quando o medo é irracional, ou seja, que
surge de interpretações mal formadas ou pensamentos distorcidos da realidade. A
diferença entre ansiedade saudável e patológica é a frequência e intensidade. (HOPE,
et.al, 2012).
O transtorno de ansiedade se difere em objetos e situações ou comportamento
de esquiva e também na ideação cognitiva associada ao medo real ou ansiedade, no
qual o exame detalhado dos tipos de situações temidas ou evitadas e, pelos conteúdos
de pensamentos ou crenças é possível diferenciar seus pipos e características.
Referencia?
No que diz respeito a ansiedade social ou fobia social, o indivíduo teme
situações sociais que envolve a possibilidade de ser avaliado pelo seu desempenho
diante outras pessoas. A ideação cognitiva associada é ficar embaraçado ou ser
avaliado de maneira negativa, ser rejeitado ou humilhado e também medo de ofender
outras pessoas. (APA, 2013). Tentando ser perfeito no seu modo de falar e agir, para
não ser julgado ou criticado.
Um indivíduo com transtorno de fobia social, ativa o processamento emocional
por meio do “esquema de medo” gerando uma desregulação emocional, ou seja,
dificuldade ou inabilidade de lidar ou processar as informações, sendo incapaz de
regular as emoções e respostas verbais e não verbais, sob condições normais. E como
consequência enfrenta um sofrimento intenso em suas interações ou esquiva das
situações que geram o medo. (TURK, et.al, 2008)
A regulação emocional (RE) serve como um termostato, capaz de regular as
emoções e mantê-las em nível controlável para que o indivíduo possa lidar de maneira
mais confortável com as situações. A regulação emocional permite que o indivíduo se
organize internamente para uma ação coordenada em prol de um objetivo externo, ou
seja, agir de maneira não dependente do humor quando necessário. (WRIGHT, et.al,
2019)
O objetivo deste trabalho é demostrar por intermédio de um estudo de caso
como intervenções na regulação emocional auxiliou a redução dos sintomas de fobia
social.