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Introdução

A teoria cognitivo- comportamental surgiu no final da década de 60 com Aaron


T. Beck, psicanalista atuante, no qual iniciou vários estudos e experimentos com a
intenção de validar empiricamente a psicanalise, com a intuito de ser aceita pela
comunidade médica. (BECK, 2011) O que resultou no desenvolvimento de uma nova
teoria.
A TCC se caracteriza por ser um modelo de psicoterapia breve, estruturara e
direcionada para a resolução de problemas atuais, e a modificação de pensamentos e
comportamentos disfuncionais (BECK, 2011). Frequentemente, os problemas
vivenciados pelos indivíduos surgem através da interpretação de um evento,
influenciando o humor e o comportamento, como também as ações e
comportamentos interferem nos padrões de pensamentos e emoções. Sendo os
pensamentos disfuncionais comum a todos os transtornos psicológicos (BECK. J, 2011).
O objetivo da (TCC) é quebrar o ciclo que perpetua e amplifica o problema do
indivíduo, ensinando-o a avaliar seu pensamento disfuncional de maneira mais realista
e funcional, obtendo assim a melhora no humor e comportamento. Para que haja uma
melhora duradoura é importante avaliar também as crenças que o indivíduo tem de si,
do mundo e das pessoas. (WRIGHT, et.al, 2019)
Seria interessante fazer uma ponte entre esses dois temas TCC e ansiedade .
pex A tcc auxilia no tratamento de diversos transtornos tais como: xxxxxx Referenciar
esse dado
A teoria cognitivo comportamental demostra aplicabilidade e eficaz no
tratamento de ansiedade. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM-5), o transtorno de ansiedade tem características de medo e ansiedade,
sendo o medo uma resposta emocional a ameaça percebida ou real e a ansiedade a
antecipação de ameaça futura. (APA, 2013)

A ansiedade é inerente a vida humana, faz parte do nosso jeito de ser. Ajuda a
proteger as pessoas de perigos reais como por exemplo pular na frente de um
penhasco. No entanto passa a ser prejudicial quando o medo é irracional, ou seja, que
surge de interpretações mal formadas ou pensamentos distorcidos da realidade. A
diferença entre ansiedade saudável e patológica é a frequência e intensidade. (HOPE,
et.al, 2012).
O transtorno de ansiedade se difere em objetos e situações ou comportamento
de esquiva e também na ideação cognitiva associada ao medo real ou ansiedade, no
qual o exame detalhado dos tipos de situações temidas ou evitadas e, pelos conteúdos
de pensamentos ou crenças é possível diferenciar seus pipos e características.
Referencia?
No que diz respeito a ansiedade social ou fobia social, o indivíduo teme
situações sociais que envolve a possibilidade de ser avaliado pelo seu desempenho
diante outras pessoas. A ideação cognitiva associada é ficar embaraçado ou ser
avaliado de maneira negativa, ser rejeitado ou humilhado e também medo de ofender
outras pessoas. (APA, 2013). Tentando ser perfeito no seu modo de falar e agir, para
não ser julgado ou criticado.
Um indivíduo com transtorno de fobia social, ativa o processamento emocional
por meio do “esquema de medo” gerando uma desregulação emocional, ou seja,
dificuldade ou inabilidade de lidar ou processar as informações, sendo incapaz de
regular as emoções e respostas verbais e não verbais, sob condições normais. E como
consequência enfrenta um sofrimento intenso em suas interações ou esquiva das
situações que geram o medo. (TURK, et.al, 2008)
A regulação emocional (RE) serve como um termostato, capaz de regular as
emoções e mantê-las em nível controlável para que o indivíduo possa lidar de maneira
mais confortável com as situações. A regulação emocional permite que o indivíduo se
organize internamente para uma ação coordenada em prol de um objetivo externo, ou
seja, agir de maneira não dependente do humor quando necessário. (WRIGHT, et.al,
2019)
O objetivo deste trabalho é demostrar por intermédio de um estudo de caso
como intervenções na regulação emocional auxiliou a redução dos sintomas de fobia
social.

(APA), American Psychiatric Association. DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de


Transtornos Mentais. Artmed Editora, v. 3, f. 496, 2013. 992 p.
BECK, Judith S.. Terapia cognitivo-comportamental - 3.ed.: teoria e prática. Artmed
Editora, f. 216, 2021. 432 p.
LEAHY, Robert L.; TIRCH, Dennis; NAPOLITANO, Lisa A.. Regulação Emocional em
Psicoterapia: Um Guia para o Terapeuta Cognitivo-Comportamental. Artmed Editora,
f. 163, 2013. 326 p.
TURK, Debra A. Hope | Richard G. Heimberg | Cynthia L.. Terapia Codnitivo-
Comportamental para Ansiedade Social: Guia do Terapeuta. Artmed Editora,
v. 1, 2008.
WRIGHT, Jesse H. et al. Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental -
2.ed.: Um Guia Ilustrado. Artmed Editora, v. 3, f. 128, 2018. 256 p.

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