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Psicopatologia I

 A atenção pode ser definida como a direção


da consciência.

 O estado de concentração da atividade


mental sobre determinado objeto (Cuvillier,
1937).
 A atenção se refere ao conjunto de processos
psicológicos que torna o ser humano capaz
de:

 Selecionar, filtrar e organizar as informações


em unidades controláveis e significativas.
 A atenção voluntária.

 Exprime a concentração ativa e intencional


da consciência sobre um objeto.
 A atenção espontânea.

 É caracterizada pelo interesse momentâneo,


incidental, que desperta este ou aquele
objeto.
 A atenção externa.

 É projetada para fora do mundo subjetivo do


sujeito, voltada para o mundo exterior ou
para o corpo, geralmente de natureza
sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos.
 Atenção interna.

 Que se volta para os próprios processos


mentais do indivíduo.

 É uma atenção mais reflexiva, introspectiva e


meditativa.
 Atenção focal.

 Que se mantêm concentrada sobre um


campo determinado e relativamente
delimitado e restrito da consciência.
 Atenção dispersa.

 Que não se concentra em um campo


determinado, espalhando-se de modo menos
delimitado.
 Consiste na capacidade do indivíduo de fixar
sua atenção sobre determinada área ou
objeto.

 Na tenacidade, a atenção se prende a certo


estímulo, fixando-se sobre ele.
 É definida como a qualidade da atenção que
permite o indivíduo mudar o seu foco de um
objeto para outro.
 Hipoprosexia.

 Verifica-se uma perda básica da capacidade


de concentração, fatigabilidade aumentada.

 Dificulta a percepção dos estímulos


ambientais e sua compreensão.
 Hiperprosexia.

 É um estado da atenção exarcebada, uma


tendência a deter-se sobre certos objetos
(infatigabildade).
 Distração.

 É uma superconcentração ativa da atenção


sobre determinados objetos, com a inibição
de tudo o mais.
 Distraibilidade.

 Um estado patológico, que exprime por


instabilidade marcante e mobilidade
acentuada da atenção voluntária.
 Transtornos do humor (depressão e
transtorno bipolar).

 Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

 Esquizofrenia.

 Transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (TDAH).
 Há uma diminuição geral da atenção
(hipoprosexia).

 Fixação da atenção em temas depressivos


(hipertenacidade).

 Rigidez e diminuição da capacidade de mudar


o foco da atenção (hipovigilância).
 Na depressão o paciente fica voltado para si,
concentrado em conteúdos de:

 Fracasso.
 Doença.
 Culpa.
 Pecado.
 Ruína.
 Na mania.

 Diminuição da atenção voluntária e aumento


da atenção espontânea.

 A atenção do indivíduo em estado de mania


salta de um estímulo para outro, sem se fixar
em algo.
 Apresenta atenção excessiva e desregulada.

 O paciente demonstra alterações no controle


executivo (funções frontais), na memória de
trabalho (intimamente relacionada à
atenção) e na seleção de respostas.
 O paciente tem dificuldade em anular
estímulos sensoriais irrelevantes enquanto
realizam determinada tarefa.

 Suscetíveis de distrair-se com estímulos


visuais e auditivos externos.
 O paciente apresenta dificuldade em prestar
atenção a estímulos internos e externos.

 Capacidade prejudicada em organizar e


completar tarefas, relutância em controlar
seus impulsos e comportamento.

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