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2 TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE. 2.3 TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO E ABUSO DE
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. 2.4 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE. 2.5
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. 2.6 TRANSTORNOS
DEPRESSIVOS. 2.7 TRANSTORNOS FÓBICOS. 2.8 TRANSTORNOS
PSICOSSOMÁTICOS. 2.9 TRANSTORNOS SOMATOFORMES. 2.10
36
5:
ESQUIZOFRENIA. 2.11 OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS. 2.12 ESTRUTURAS
:1
15
CLÍNICAS (NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÃO)............................................... 4
0
02
TRANSTORNO BIPOLAR E TRANSTORNOS RELACIONADOS ............................. 4
/2
1. Episódio Maníaco ..................................................................................................4
12
6/
2. Episódio Hipomaníaco..........................................................................................4
-1
3. Episódio Depressivo Maior ...................................................................................5
om
4. Transtorno Bipolar Tipo I ......................................................................................5
.c
ok
5. Transtorno Bipolar Tipo II ...................................................................................6
tlo
6. Transtorno Ciclotímico ..........................................................................................6
ou
s@
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE ............................................................ 6
tin
PSICOATIVAS ........................................................................................... 14
So
1
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO TABACO ...................................................................... 20
TRANSTORNOS DA ANSIEDADE .................................................................. 20
1. Transtorno de Ansiedade de Separação...........................................................20
2. Mutismo Seletivo..................................................................................................21
3. Fobia Específica ...................................................................................................21
36
4. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social) .................................................22
5:
:1
5. Transtorno de Pânico ..........................................................................................22
15
6. Agorafobia............................................................................................................23
0
02
7. Transtorno de Ansiedade Generalizada .............................................................23
/2
12
8. Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento ..................24
6/
-1
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO E TRANSTORNOS RELACIONADOS .. 24
om
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO ........................................................................... 24
.c
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL............................................................................. 25
ok
tlo
TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO....................................................................................... 26
ou
TRICOTILOMANIA (TRANSTORNO DE ARRANCAR O CABELO) ................................................. 26
s@
TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO (SKIN-PICKING) .................................................................. 26
tin
ar
| 2
BULIMIA NERVOSA ........................................................................................................ 40
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR ........................................................................ 41
ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS ........ 42
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS (5 DOMÍNIOS) ..................................................................... 42
1. Transtorno Delirante ...........................................................................................42
36
2. Transtorno Psicótico Breve .................................................................................43
5:
:1
3. Transtorno Esquizofreniforme ............................................................................43
15
4. Esquizofrenia .......................................................................................................44
0
02
5. Transtorno Esquizoafetivo ..................................................................................45
/2
12
6. Transtorno Psicótico Induzido por Substância/Medicamento ........................45
6/
7. Catatonia .............................................................................................................45
-1
om
TRANSTORNO BIPOLAR E TRANSTORNOS RELACIONADOS ........................... 45
.c
1. Episódio Maníaco ................................................................................................45
ok
tlo
2. Episódio Hipomaníaco........................................................................................46
ou
3. Episódio Depressivo Maior .................................................................................46
s@
4. Transtorno Bipolar Tipo I ....................................................................................47
tin
ar
DALGALARRONDO .................................................................................... 48
ai
-c
NEUROSE .................................................................................................................... 70
ar
PSICOSE ...................................................................................................................... 72
M
a
PERVERSÃO.................................................................................................................. 73
uz
So
QUESTÕES ............................................................................................... 80
o
bi
Fá
| 3
2 Psicopatologia. 2.1 Transtornos de humor. 2.2
Transtornos de personalidade. 2.3 Transtornos relacionados
ao uso e abuso de substâncias psicoativas. 2.4 Transtornos
de ansiedade. 2.5 Transtorno do estresse pós-traumático.
36
5:
2.6 Transtornos depressivos. 2.7 Transtornos fóbicos. 2.8
:1
15
Transtornos psicossomáticos. 2.9 Transtornos
0
02
/2
somatoformes. 2.10 Esquizofrenia. 2.11 Outros transtornos
12
6/
psicóticos. 2.12 Estruturas clínicas (neurose, psicose e
-1
om
perversão).
.c
ok
tlo
Delícia de assunto! Vamos começar futuros aprovados!
ou
s@
tin
1. Episódio Maníaco
of
estão acelerados.
So
5. Distratibilidade
de
o
psicomotora
o
2. Episódio Hipomaníaco
A. 4 dias consecutivos de humor anormal e persistentemente elevado,
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade ou
energia
B. (3 sintomas, 4 se o humor é apenas irritável)
| 4
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
2. Redução da necessidade de sono
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos
estão acelerados.
36
5. Distratibilidade conforme relatado ou observado.
5:
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos ou agitação
:1
15
psicomotora.
0
02
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial
/2
para conseqüências dolorosas
12
6/
C. O episódio está associado a uma mudança clara no funcionamento
-1
que não é característica do indivíduo quando assintomático.
om
E O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo
.c
ok
acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar
tlo
de hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o
ou
episódio é maníaco.
s@
tin
ar
humor irritável.)
.8
dias
-0
| 5
O episódio maníaco pode ter sido antecedido ou seguido por episódios
hipomaníacos ou depressivos maiores.
36
B. Jamais houve um episódio maníaco.
5:
:1
15
6. Transtorno Ciclotímico
0
02
A. 2 anos (1 em crianças) com sintomas hipomaníacos que não satisfazem
/2
os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas
12
6/
depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo
-1
maior.
om
B. períodos hipomaníaco e depressivo estiveram presentes por pelo
.c
ok
menos metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu sem os
tlo
sintomas por mais que dois meses consecutivos.
ou
s@
C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou
tin
Transtornos da Personalidade
of
ai
-c
Definição
2
-2
é difuso e inflexível
.6
Tipos
tin
ar
| 6
transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e
esquizotípica.
parecem esquisitos ou excêntricos
Grupo B
transtornos da personalidade antissocial, borderline, histriônica e
36
narcisista. parecem dramáticos, emotivos ou erráticos
5:
Grupo C
:1
15
transtornos da personalidade evitativa, dependente e obsessivo-
0
02
compulsiva.
/2
parecem ansiosos ou medrosos.
12
6/
-1
Transtorno da Personalidade
om
A. Um padrão persistente de experiência interna e comportamento que
.c
ok
se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. Esse
tlo
ou
padrão manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas:
s@
1. Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a si mesmo,
tin
da resposta emocional).
of
3. Funcionamento interpessoal.
ai
-c
4. Controle de impulsos.
2
C. Sofrimento e Prejuízo
.6
| 7
4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em
comentários ou eventos benignos.
5. Guarda rancores de forma persistente
6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são
percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataca
36
rapidamente.
5:
7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade
:1
15
do cônjuge ou parceiro sexual.
0
02
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia,
/2
transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro
12
6/
transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra
-1
condição médica.
om
Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de
.c
ok
esquizofrenia, acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da
tlo
personalidade paranoide (pré-mórbido)”.
ou
s@
tin
afetivo.
o
bi
| 8
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por
desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos,
além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento
excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários
36
contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
5:
:1
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência).
15
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o
0
02
comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais
/2
12
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
6/
4. Pensamento e discurso estranhos excessivamente elaborado ou
-1
estereotipado).
om
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
.c
ok
6. Afeto inadequado ou constrito.
tlo
ou
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
s@
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam
tin
detenção.
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras
repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou
prazer pessoal.
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas
lutas corporais ou agressões físicas.
5. Descaso pela segurança de si ou de outros.
| 9
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha
repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou
honrar obrigações financeiras.
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou
racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado
36
outras pessoas.
5:
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
:1
15
C. Há evidências de transtorno da conduta com surgimento anterior aos
0
02
15 anos de idade.
/2
D. A ocorrência de comportamento antissocial não se dá exclusivamente
12
6/
durante o curso de esquizofrenia ou transtorno bipolar.
-1
om
Transtorno da Personalidade Borderline
.c
ok
A. Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da
tlo
ou
autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no
s@
início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme
tin
5.)
2
idealização e desvalorização.
.6
autodestrutivas
M
de comportamento auto-mutilante.
o
bi
humor
ai
C
| 10
Transtorno da Personalidade Histriônica
Um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso
que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Desconforto em situações em que não é o centro das atenções.
36
2. A interação com os outros é frequentemente caracterizada por
5:
:1
comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo.
15
3. Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções.
0
02
4. Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção
/2
12
para si.
6/
5. Tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista
-1
e carente de detalhes.
om
6. Mostra autodramatização, teatralidade e expressão exagerada
.c
ok
das emoções.
tlo
ou
7. É sugestionável (i.e., facilmente influenciado pelos outros ou
s@
pelas circunstâncias).
tin
realidade são.
io
ab
of
| 11
Transtorno da Personalidade Evitativa
Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e
hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta
e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou
36
mais) dos seguintes:
5:
:1
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato
15
interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou
0
02
rejeição.
/2
12
2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha
6/
certeza de que será recebido de forma positiva.
-1
3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a
om
medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado.
.c
ok
4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais.
tlo
ou
5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de
s@
sentimentos de inadequação.
tin
constrangedoras.
2
-2
41
| 12
6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho
devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si
mesmo.
7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de
cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento
36
íntimo.
5:
8. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à
:1
15
própria sorte.
0
02
/2
Transtorno da Personalidade Obsessivo-compulsiva
12
6/
Um padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e
-1
controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e
om
eficiência que surge no início da vida adulta e está presente em vários
.c
ok
contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
tlo
ou
1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem,
s@
organização ou horários a ponto de o objetivo principal da
tin
coisas.
de
catástrofes.
ai
C
| 13
habituais de comportamento da criança, com duração de pelo menos
um ano.
B. Há evidência, a partir da história, do exame físico ou de achados
laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiopatológica
direta de outra condição médica.
36
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental
5:
(incluindo outro transtorno mental devido a outra condição médica).
:1
15
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium.
0
02
E. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo
/2
no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes
12
6/
da vida do indivíduo.
-1
Determinar o subtipo:
om
Tipo lábil: Quando o aspecto predominante é labilidade afetiva.
.c
ok
Tipo desinibido: Quando o aspecto predominante é controle deficiente
tlo
dos impulsos conforme evidenciado por indiscrições sexuais, etc.
ou
s@
Tipo agressivo: Quando o aspecto predominante é comportamento
tin
agressivo.
ar
marcantes.
ab
ideação paranoide.
-c
subtipos anteriores.
.8
clínico.
39
| 14
estimulantes (substâncias tipo anfetamina, cocaína e outros
estimulantes); tabaco; e outras substâncias (ou substâncias
desconhecidas).
Todas as drogas que são consumidas em excesso têm em comum a
ativação direta do sistema de recompensa do cérebro, o qual está envolvido
36
no reforço de comportamentos e na produção de memórias.
5:
A ativação do sistema de recompensa é intensa a ponto de fazer
:1
15
atividades normais serem negligenciadas.
0
02
O dsm-5 removeu a divisão feita pelo dsm-iv-tr entre os diagnósticos de
/2
abuso e dependência de substâncias reunindo-os como “Transtorno por uso de
12
6/
substâncias”
-1
om
Transtornos por Uso de Substâncias (generalidades)
.c
ok
tlo
Critérios gerais:
ou
baixo controle, deterioração social, uso arriscado e critérios
s@
farmacológicos.
tin
Prejuízo social
de
Intoxicação
C
| 15
desenvolvimento de uma alteração comportamental problemática
específica a determinada substância, com concomitantes fisiológicos e
cognitivos, devido a interrupção ou redução do uso intenso e prolongado
da substância
causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
36
social
5:
A maioria dos indivíduos com abstinência sente necessidade de
:1
15
readministrar a substância para reduzir os sintomas.
0
02
/2
Transtornos Relacionados ao Álcool
12
6/
Transtorno por Uso de Álcool
-1
Intoxicação por Álcool
om
Abstinência de Álcool
.c
ok
Outros Transtornos Induzidos por Álcool
tlo
ou
Transtorno Relacionado ao Álcool Não Especificado s@
tin
período de 12 meses:
2
-2
efeitos.
M
a
casa.
bi
Fá
| 16
10. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:
A. Necessidade de quantidades progressivamente maiores
de álcool para alcançar a intoxicação ou o efeito desejado.
b. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da
mesma quantidade de álcool.
36
11. Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes
5:
aspectos:
:1
15
A. Síndrome de abstinência característica de álcool
0
02
b. Álcool (ou uma substância estreitamente relacionada,
/2
como benzodiazepínicos) é consumido para aliviar ou
12
6/
evitar os sintomas de abstinência.
-1
Especificar se:
om
Em remissão inicial (entre 3 e 12 meses, exceto fissura)
.c
ok
Em remissão sustentada (mais de 12 meses, exceto fissura)
tlo
Em ambiente protegido (acesso ao álcool é restrito)
ou
s@
tin
ingestão de álcool.
2
1. Fala arrastada.
.6
2. Incoordenação.
39
-0
3. Instabilidade na marcha.
s
4. Nistagmo.
tin
ar
6. Estupor ou coma.
a
uz
nem são mais bem explicados por outro transtorno mental, incluindo
de
Abstinência de Álcool
ai
C
| 17
4. Náusea ou vômitos.
5. Alucinações ou ilusões visuais, táteis ou auditivas transitórias.
6. Agitação psicomotora.
7. Ansiedade.
8. Convulsões tônico-clônicas generalizadas.
36
C. Os sinais ou sintomas do Critério B causam sofrimento clinicamente
5:
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
:1
15
outras áreas importantes da vida do indivíduo.
0
02
/2
Transtornos Relacionados à Cafeína
12
6/
Intoxicação por Cafeína
-1
Abstinência de Cafeína
om
Outros Transtornos Induzidos por Cafeína
.c
ok
Transtorno Relacionado à Cafeína Não Especificado
tlo
ou
s@
Intoxicação por Cafeína
tin
1. Inquietação.
2
-2
2. Nervosismo.
41
3. Excitação.
.8
81
4. Insônia.
.6
39
5. Rubor facial.
-0
6. Diurese.
s
tin
7. Perturbação gastrintestinal.
ar
8. Abalos musculares.
M
a
Abstinência de Cafeína
A. Uso diário prolongado de cafeína.
B. Cessação ou redução abrupta do uso de cafeína, seguida, no período
de 24 horas, de três(ou mais) dos seguintes sinais ou sintomas:
1. Cefaléia.
| 18
2. Fadiga ou sonolência acentuadas.
3. Humor disfórico, humor deprimido ou irritabilidade.
4. Dificuldade de concentração.
5. Sintomas gripais (náusea, vômitos ou dor/rigidez muscular).
C. Os sinais ou sintomas do Critério B causam sofrimento clinicamente
36
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
5:
outras áreas importantes da vida do indivíduo.
:1
15
0
02
Transtornos Relacionados a Cannabis
/2
12
Transtorno por Uso de Cannabis
6/
Intoxicação por Cannabis
-1
Abstinência de Cannabis
om
Outros Transtornos Induzidos por Cannabis
.c
ok
Transtorno Relacionado a Cannabis Não Especificado
tlo
ou
s@
Transtorno por Uso de Cannabis
tin
período de 12 meses:
-c
seus efeitos.
ar
casa.
o
| 19
a. Necessidade de quantidades progressivamente maiores
de Cannabis para atingir a
intoxicação ou o efeito desejado.
b. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da
mesma quantidade de Cannabis.
36
11. Abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos:
5:
a. Síndrome de abstinência característica de
:1
15
Cannabis
0
02
b. Cannabis (ou uma substância estreitamente
/2
relacionada) é consumida para aliviar ou evitar os
12
6/
sintomas de abstinência.
-1
om
Intoxicação por Cannabis
.c
ok
A. Uso recente de Cannabis.
tlo
ou
B. Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente
s@
significativas e problemáticas (p. ex., prejuízo na coordenação motora,
tin
uso de Cannabis.
of
1. Conjuntivas hiperemiadas.
-2
41
2. Apetite aumentado.
.8
81
3. Boca seca.
.6
4. Taquicardia.
39
-0
nem são mais bem explicados por outro transtorno mental, incluindo
tin
ar
Abstinência de Tabaco
bi
Fá
Transtornos da Ansiedade
1. Transtorno de Ansiedade de Separação
A. (3 sintomas) + Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação
ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com
quem o indivíduo tem apego
| 20
1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão
de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.
2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda
ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como
doença, ferimentos, desastres ou morte.
36
3. Preocupação persistente e excessiva de que um evento
5:
indesejado leve à separação de uma figura importante de apego
:1
15
4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir
0
02
para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude
/2
do medo da separação.
12
6/
5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho
-1
ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros
om
contextos.
.c
ok
6. Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou
tlo
dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego.
ou
s@
7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.
tin
em adultos.
-c
2. Mutismo Seletivo
81
.6
situações.
s
tin
ou na comunicação social.
a
uz
mês de escola).
de
3. Fobia Específica
C
| 21
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração
mínima de 6 MESES.
F. Sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo.
Especificar
Animal
36
Ambiente natural
5:
Sangue-injeção-ferimentos
:1
15
0
02
4. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)
/2
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações
12
6/
sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras
-1
pessoas. Exemplos incluem interações sociais, ser observado e situações
om
de desempenho diante de outros.
.c
ok
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade
tlo
que serão avaliados negativamente.
ou
s@
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
tin
ou ansiedade.
m
io
mais de 6 MESES.
2
-2
41
5. Transtorno de Pânico
39
seguintes sintomas:
a
uz
2. Sudorese.
de
3. Tremores ou abalos.
o
bi
5. Sensações de asfixia.
o
ai
| 22
13. Medo de morrer.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de 1 mês (ou mais) de uma
ou de ambas as seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques
de pânico adicionais ou sobre suas conseqüências
36
2. Uma mudança desadaptativa significativa no
5:
comportamento relacionada aos ataques
:1
15
0
02
6. Agorafobia
/2
A. Medo ou ansiedade em 2 ou mais casos:
12
6/
1. Uso de transporte público
-1
2. Permanecer em espaços abertos
om
3. Permanecer em locais fechados
.c
ok
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
tlo
5. Sair de casa sozinho.
ou
s@
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos
tin
de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar
ar
ansiedade.
-c
ansiedade.
81
.6
mais de 6 MESES.
ar
M
| 23
6. Perturbação do sono
D. Sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo.
36
clínico.
5:
B. Existem evidências, a partir da história, do exame físico ou de
:1
15
achados laboratoriais, de (1) ou (2):
0
02
1. Os sintomas no Critério A desenvolveram-se durante ou logo
/2
após a intoxicação ou abstinência de substância ou após
12
6/
exposição a um medicamento.
-1
2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os
om
sintomas no Critério A.
.c
ok
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium.
tlo
E. Sofrimento ou Prejuízo
ou
s@
tin
Relacionados
io
ab
Tipos
of
ai
cabelo)
81
Transtorno obsessivo-compulsivo
-0
especificado
de
especificado
Fá
o
ai
Transtorno Obsessivo-compulsivo
C
| 24
2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos,
impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro
pensamento ou ação.
Compulsões são definidas por (1) e (2):
1. Comportamentos repetitivos (p. ex., lavar as mãos, organizar,
36
verificar) ou atos mentais (p. ex., orar, contar ou repetir palavras
5:
em silêncio) que o indivíduo se sente compelido a executar em
:1
15
resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem
0
02
ser rigidamente aplicadas.
/2
2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou
12
6/
reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou
-1
situação temida; entretanto, esses comportamentos ou atos
om
mentais não têm uma conexão realista com o que visam
.c
ok
neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos.
tlo
Nota: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os
ou
s@
objetivos desses comportamentos ou atos mentais.
tin
Especificar se:
of
ai
Especificar se:
81
.6
Relacionado a tique
39
-0
aparência física que não são observáveis ou que parecem leves para os
a
uz
outros.
So
C. Sofrimento ou Prejuízo
ai
C
| 25
O especificador é usado mesmo que o indivíduo esteja
preocupado com outras áreas do corpo, o que com frequência é
o caso.
Transtorno de Acumulação
36
A. Dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de pertences,
5:
:1
independentemente do seu valor real.
15
B. Esta dificuldade se deve a uma necessidade percebida de guardar os
0
02
itens e ao sofrimento associado a descartá-los.
/2
12
C. A dificuldade de descartar os pertences resulta na acumulação de
6/
itens que congestionam e obstruem as áreas em uso e compromete
-1
substancialmente o uso pretendido. Se as áreas de estar não estão
om
obstruídas, é somente devido a intervenções de outras pessoas.
.c
ok
D. Sofrimento ou Prejuízo
tlo
ou
Especificar se s@
Com aquisição excessiva
tin
Especificar se
ai
-c
de cabelo.
ar
arrancar o cabelo.
uz
So
C. Sofrimento ou Prejuízo
de
o
a pele.
C. Sofrimento ou Prejuízo
| 26
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Transtorno de estresse agudo e os transtornos de adaptação
36
retraído em relação ao cuidador adulto, manifestado por dois aspectos
5:
:1
1. A criança rara ou minimamente busca conforto quando aflita.
15
2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de
0
02
conforto quando aflita.
/2
12
B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo
6/
menos dois dos seguintes aspectos:
-1
1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
om
2. Afeto positivo limitado.
.c
ok
3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados,
tlo
ou
evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com
s@
cuidadores adultos.
tin
Especificar se:
o
bi
| 27
3. Diminuição ou ausência de retorno ao cuidador adulto depois
de aventurar-se, mesmo em contextos não familiares.
4. Vontade de sair com um adulto estranho com mínima ou
nenhuma hesitação.
B. Os comportamentos do Critério A não se limitam a impulsividade,
36
incluindo comportamento socialmente desinibido.
5:
C. A criança sofreu um padrão de extremos de cuidado insuficiente
:1
15
evidenciado por pelo menos um dos seguintes aspectos:
0
02
1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente
/2
de atendimento às suas necessidades emocionais básicas de
12
6/
conforto, estimulação e afeto por parte de cuidadores adultos.
-1
2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades
om
de formar vínculos estáveis.
.c
ok
3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente as
tlo
oportunidades de formar vínculos seletivos.
ou
s@
D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela
tin
Especificar se:
of
ai
vida.
39
-0
outras pessoas.
Fá
o
| 28
Nota: O Critério A4 não se aplica à exposição por meio de mídia
eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal
exposição esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos
associados ao evento traumático, começando depois de sua ocorrência:
36
1. Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias
5:
do evento traumático.
:1
15
Nota: Em crianças acima de 6 anos de idade, pode ocorrer
0
02
brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento
/2
traumático são expressos.
12
6/
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o
-1
sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático.
om
Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo
.c
ok
identificável.
tlo
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo
ou
s@
sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo
tin
ocorrer na brincadeira.
-c
traumático.
s
tin
| 29
1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento
traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a
outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a
respeito de si mesmo, dos outros e do mundo
36
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das
5:
conseqüências do evento traumático que levam o indivíduo a
:1
15
culpar a si mesmo ou os outros.
0
02
4. Estado emocional negativo persistente
/2
5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividades
12
6/
significativas.
-1
6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos
om
outros.
.c
ok
7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas
tlo
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao
ou
s@
evento traumático, começando ou piorando após o evento, conforme
tin
3. Hipervigilância.
2
-2
41
5. Problemas de concentração.
81
.6
G. Sofrimento E Prejuízo
ar
M
Determinar o subtipo:
a
uz
1. Despersonalização
de
2. Desrealização
o
bi
Especificar se:
Fá
| 30
Nota: Nos casos de morte ou ameaça de morte de um familiar
ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos
do evento traumático
Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia
36
eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal
5:
exposição esteja relacionada ao trabalho.
:1
15
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma
0
02
das cinco categorias de intrusão, humor negativo, dissociação, evitação
/2
e excitação, começando ou piorando depois da ocorrência do evento
12
6/
traumático:
-1
Sintomas de intrusão
om
1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas
.c
ok
do evento traumático.
tlo
Nota: Em crianças, pode ocorrer a brincadeira repetitiva na qual
ou
s@
temas ou aspectos do evento traumático são expressos.
tin
identificável.
of
ai
traumático.
de
Humor negativo
o
bi
Sintomas dissociativos
o
ai
ambiente ao redor
7. Incapacidade de recordar um aspecto importante do evento
traumático
Sintomas de evitação
8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos
angustiantes acerca do, ou fortemente relacionados ao, evento
traumático.
| 31
9. Esforços para evitar lembranças que despertem recordações,
pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou
fortemente relacionados ao, evento traumático.
Sintomas de excitação
10. Perturbação do sono
36
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva geralmente
5:
expressos como agressão verbal ou física em relação a pessoas
:1
15
ou objetos.
0
02
12. Hipervigilância.
/2
13. Problemas de concentração.
12
6/
14. Resposta de sobressalto exagerada.
-1
C. A duração da perturbação (sintomas do Critério B) é de três dias a
om
um mês depois do trauma.
.c
ok
Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é
tlo
preciso que persistam no mínimo três dias e até um mês para
ou
satisfazerem os critérios do transtorno.
s@
tin
D. Sofrimento E Prejuízo.
ar
m
io
Transtornos de Adaptação
ab
of
| 32
Com misto de ansiedade e depressão: Predomina uma
combinação de depressão e ansiedade.
Com perturbação da conduta: Predomina a perturbação da
conduta.
Com perturbação mista das emoções e da conduta: Tanto
36
sintomas emocionais como perturbação da conduta são
5:
predominantes.
:1
15
Não especificado: Para reações mal-adaptativas que não são
0
02
classificáveis como um dos subtipos específicos do transtorno de
/2
adaptação.
12
6/
-1
om
.c
ok
Transtornos Depressivos
tlo
ou
1. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor s@
A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem
tin
desenvolvimento.
ai
-c
outras pessoas.
.6
tempo, o indivíduo não teve um período que durou três ou mais meses
s
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos
So
dos 10 anos.
o
ai
C
| 33
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta,
ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias.
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
36
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
5:
quase todos os dias.
:1
15
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou
0
02
indecisão, quase todos os dias.
/2
9. Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente
12
6/
sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano
-1
específico para cometer suicídio.
om
B. Sofrimento e prejuízo funcional
.c
ok
Especificar
tlo
Com sintomas ansiosos
ou
Com características mistas
s@
tin
Com catatonia
-c
distímico)
s
tin
indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas.
a
uz
mínima de um ano.
de
B. (2 sintomas)
o
bi
2. Insônia ou hipersonia.
o
ai
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
6. Sentimentos de desesperança.
C. o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por
mais de dois meses.
D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar
continuamente presentes por dois anos.
| 34
E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e
jamais foram satisfeitos os critérios para transtorno Ciclotímico.
H. Sofrimento ou prejuízo funcional
Especificar
Com sintomas ansiosos
36
Com características mistas
5:
Com características melancólicas
:1
15
Com características atípicas
0
02
Com características psicóticas congruentes com o humor
/2
Com características psicóticas incongruentes com o humor
12
6/
Com início no periparto
-1
Especificar
om
Em remissão parcial
.c
ok
Em remissão completa
tlo
Especificar
ou
Início precoce
s@
tin
Início tardio
m
io
Especificar se
of
ai
atual
81
.6
atual
-0
s
tin
B. (1 ou +)
Fá
interpessoais.
3. Humor deprimido acentuado, sentimentos de desesperança ou
pensamentos autodepreciativos.
4. Ansiedade acentuada, tensão e/ou sentimentos de estar nervosa
ou no limite.
C. (1 ou + para somar 5 com o Critério B)
| 35
1. Interesse diminuído pelas atividades habituais (p. ex., trabalho,
escola, amigos, passatempos).
2. Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.
3. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia acentuada.
4. Alteração acentuada do apetite; comer em demasia; ou avidez
36
por alimentos específicos.
5:
5. Hipersonia ou insônia.
:1
15
6. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle.
0
02
7. Sintomas físicos como sensibilidade ou inchaço das mamas,
/2
dor articular ou muscular, sensação de “inchaço” ou ganho de
12
6/
peso.
-1
Um ano com os sintomas
om
D. Sofrimento ou prejuízo funcional
.c
ok
F. O Critério A deve ser confirmado por avaliações prospectivas diárias
tlo
durante pelo menos dois ciclos sintomáticos.
ou
s@
tin
ar
Relacionados
of
ai
e dos sintomas.
o
ai
C
| 36
Transtorno de Ansiedade de Doença
A. Preocupação com ter ou contrair uma doença grave.
B. Sintomas somáticos não estão presentes ou, se estiverem, são de
intensidade apenas leve. Se uma outra condição médica está presente
36
ou há risco elevado de desenvolver uma condição médica, a preocupação
5:
:1
é claramente excessiva ou desproporcional.
15
C. Há alto nível de ansiedade com relação à saúde, e o indivíduo é
0
02
facilmente alarmado a respeito do estado de saúde pessoal.
/2
12
D. O indivíduo tem comportamentos excessivos relacionados à saúde
6/
ou exibe evitação mal-adaptativa
-1
E. Preocupação relacionada a doença presente há pelo menos seis
om
meses, mas a doença específica que é temida pode mudar nesse
.c
ok
período.
tlo
ou
Determinar o subtipo: s@
Tipo busca de cuidado
tin
Neurológicos Funcionais)
-c
D. Sofrimento ou prejuízo.
39
Especificar se:
-0
| 37
3. Os fatores constituem riscos de saúde adicionais claros ao
indivíduo.
4. Os fatores influenciam a fisiopatologia subjacente, precipitando
ou exacerbando sintomas e demandando atenção médica.
Especificar a gravidade atual:
36
Aumenta o risco médico
5:
Moderada
:1
15
Grave
0
02
Extrema
/2
12
6/
Transtorno Factício
-1
Transtorno Factício Autoimposto
om
A. Falsificação de sinais ou sintomas físicos ou psicológicos, ou indução
.c
ok
de lesão ou doença, associada a fraude identificada.
tlo
ou
B. O indivíduo se apresenta a outros como doente, incapacitado ou
s@
lesionado.
tin
Especificar.
2
Episódio único
-2
41
incapacitado ou lesionado.
o
bi
| 38
Transtornos Alimentares
Pica
A. Ingestão persistente de substâncias não nutritivas, não alimentares,
36
5:
durante um período mínimo de um mês.
:1
15
B. A ingestão de substâncias não nutritivas, não alimentares, é inapropriada
0
ao estágio de desenvolvimento do indivíduo.
02
/2
C. O comportamento alimentar não faz parte de uma prática culturalmente
12
aceita.
6/
-1
om
Transtorno de Ruminação
.c
ok
A. Regurgitação repetida de alimento durante um período mínimo de um
tlo
mês. O alimento regurgitado pode ser remastigado, novamente deglutido ou
ou
s@
cuspido.
tin
piloro).
ab
of
orais.
o
| 39
Anorexia Nervosa
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um
peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero,
trajetória do desenvolvimento e saúde física. Peso significativamente baixo
é definido como um peso inferior ao peso mínimo normal ou, no caso de
36
crianças e adolescentes, menor do que o minimamente esperado.
5:
:1
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento
15
persistente que interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso
0
02
significativamente baixo.
/2
12
C. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são
6/
vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na
-1
autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do
om
baixo peso corporal atual.
.c
ok
Subtipos
tlo
ou
Tipo restritivo: Durante os últimos três meses, o indivíduo não se
s@
envolveu em episódios recorrentes de compulsão alimentar ou
tin
Especificar se:
39
-0
Em remissão completa:
tin
ar
M
Bulimia Nervosa
a
uz
So
| 40
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios
inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante
três meses.
D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso
corporais.
36
E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia
5:
nervosa.
:1
15
Especificar se:
0
02
Em remissão parcial
/2
Em remissão completa
12
6/
Gravidade
-1
Leve: Média de 1 a 3 episódios de comportamentos compensatórios
om
inapropriados por semana.
.c
ok
Moderada: Média de 4 a 7 episódios de comportamentos
tlo
compensatórios inapropriados por semana.
ou
s@
Grave: Média de 8 a 13 episódios de comportamentos
tin
física de fome.
ai
C
| 41
não ocorre exclusivamente durante o curso de bulimia nervosa ou anorexia
nervosa.
36
Características Essenciais (5 domínios)
5:
:1
15
Delírios
0
Alucinações
02
/2
Pensamento (discurso) desorganizado
12
Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal
6/
-1
(incluindo catatonia)
om
Sintomas negativos.
.c
Categorias
ok
tlo
Transtorno Delirante
ou
Transtorno Psicótico Breve s@
Transtorno Esquizofreniforme
tin
ar
Esquizofrenia
m
Transtorno Esquizoafetivo
io
ab
Catatonia)
41
.8
Psicótico Especificado
s
tin
Não Especificado
M
a
uz
So
1. Transtorno Delirante
de
| 42
transtorno mental, como transtorno dismórfico corporal ou transtorno
obsessivo-compulsivo.
Subtipo
Tipo erotomaníaco
Tipo grandioso
36
Tipo persecutório
5:
Tipo somático
:1
15
Tipo misto
0
02
Tipo não especificado
/2
Especificar
12
6/
Com conteúdo bizarro
-1
om
2. Transtorno Psicótico Breve
.c
ok
A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles
tlo
deve ser (1), (2) ou (3):
ou
1. Delírios.
s@
tin
2. Alucinações.
ar
3. Discurso desorganizado
m
io
Especificar
2
-2
41
Com catatonia
-0
s
tin
3. Transtorno Esquizofreniforme
ar
M
aos da esquizofrenia.
So
1. Delírios.
o
ai
2. Alucinações.
C
3. Discurso desorganizado
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos
B. 1 mês < Episódio < 6 meses
C. nenhum episódio depressivo maior ou maníaco ocorreu
concomitantemente com os sintomas da fase ativa ou tiveram tempo
pequeno
| 43
Especificar se:
Com características de bom prognóstico
início de sintomas psicóticos proeminentes em quatro
semanas da primeira mudança percebida no
comportamento ou funcionamento habitual;
36
confusão ou perplexidade;
5:
bom funcionamento social e profissional pré-mórbido;
:1
15
ausência de afeto embotado ou plano.
0
02
Sem características de bom prognóstico
/2
Esse especificador é aplicado se duas ou mais entre as
12
6/
características anteriores não estiveram presentes.
-1
Com catatonia
om
.c
ok
4. Esquizofrenia
tlo
A. (2 sintomas [um dos 3 primeiros é fundamental], 1 mês ou menos, se
ou
tratados com sucesso)
s@
tin
1. Delírios.
ar
2. Alucinações.
m
io
3. Discurso desorganizado.
ab
avolia).
2
-2
41
humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi
o
bi
| 44
Com catatonia
5. Transtorno Esquizoafetivo
A. período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio depressivo
maior ou maníaco + Critério A da esquizofrenia.
36
B. delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de
5:
episódio depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao
:1
15
longo da vida.
0
02
Subtipo
/2
Tipo bipolar (episódios maníacos)
12
6/
Tipo depressivo (episódios depressivos)
-1
Especificar
om
Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo
.c
ok
Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial
tlo
Primeiro episódio, atualmente em remissão completa
ou
s@
Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial
tin
Contínuo
m
io
Não especificado
ab
of
ai
1. Delírios.
.8
2. Alucinações.
81
.6
7. Catatonia
ar
M
1. Episódio Maníaco
| 45
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado,
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade
dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de 1 semana e
presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer
duração, se a hospitalização se fizer necessária).
36
B. (3 sintomas, 4 se o humor é apenas irritável)
5:
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
:1
15
2. Redução da necessidade de sono
0
02
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
/2
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos
12
6/
estão acelerados.
-1
5. Distratibilidade
om
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos ou agitação
.c
ok
psicomotora
tlo
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial
ou
para conseqüências dolorosas
s@
tin
C. Causa prejuízo
ar
m
io
2. Episódio Hipomaníaco
ab
energia
2
-2
41
estão acelerados.
ar
M
psicomotora.
de
| 46
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias,
conforme indicado por relato subjetivo ou por observação feita
por outra pessoa (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser
humor irritável.)
2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou
36
quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os
5:
dias
:1
15
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta
0
02
ou redução ou aumento no apetite quase todos os dias.
/2
4. Insônia ou hipersonia quase diária.
12
6/
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias.
-1
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
om
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
.c
ok
(que podem ser delirantes) quase todos os dias.
tlo
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou
ou
indecisão quase todos os dias.
s@
tin
B. Sofrimento e prejuízo
of
ai
-c
2
-2
41
.8
81
.6
6. Transtorno Ciclotímico
o
ai
| 47
C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco
nunca foram satisfeitos.
36
Dalgalarrondo
5:
:1
15
Gente, eu sei, é CESPE. Vamos ir além então um pouquinho viu.
0
02
/2
12
Elementos mais
6/
salientes
-1
Humor
(independente da triste e
om
classificação) desânimo Desproporcionalmente mais intensos e duradouros
.c
ok
Síndromes
Sintomas Afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos
tlo
Depressivas
ou
(C29) Características Na forma grave da depressão podemos ter sintomas psicóticos
s@
(delírios e/ou alucinações), marcante alteração psicomotora
(geralmente lentificação ou estupor), assim como fenômenos
tin
E DE HUMOR
81
Angústia
ar
M
Desesperança
síndromes
So
psicopatológicas
bi
ALTERAÇÕES DA
Aumento na latência entre as perguntas e as respostas
VOLIÇÃO E DA
PSICOMOTRICIDADE Lentificação psicomotora (pode progredir até o estupor/catatonia)
Estupor/catatonia
| 48
Ideação negativa, pessimismo em relação a tudo
36
Realismo depressivo: inferências sobre a vida mais realistas e
5:
pessimistas em relação a pessoas sem depressão, sendo que
:1
estas tenderiam a apresentar um viés positivo de avaliação
15
da realidade
0
02
Ideias de morte, desejo de desaparecer, dormir para sempre
/2
12
Ideação, planos ou atos suicidas
6/
-1
Fadiga, cansaço fácil e constante (sente o corpo
pesado) Insânia ou hipersonia
om
Diminuição ou aumento do apetite
.c
ALTERAÇÕES DA
ok
ESFERA INSTINTIVA E
Sintomas das Constipação, palidez, pele fria com diminuição do turgor
tlo
NEUROVEGETATIVA
síndromes
ou
Diminuição da libido (do desejo sexual)
depressivas nas s@
diferentes esferas Diminuição da resposta sexual (disfunção erétil,
tin
Autoestima diminuída
io
ab
AUTOVALORAÇÃO
ai
Sentimento de vergonha
-c
2
Autodepreciação
-2
41
Pseudodemência depressiva
s
tin
ar
M
a
uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 49
Delírio de ruína ou miséria
Ideias delirantes
de conteúdo Delírio de culpa
negativo:
Delírio hipocondríaco elou de negação de órgãos e partes do corpo
36
PSICÓTICOS Alucinações, geralmente auditivas, com conteúdos depressivos
5:
:1
Ilusões auditivas ou visuais
15
Ideação paranoide e outros sintomas psicóticos humor-incongruentes (delírio de
0
perseguição, quando presente, pode revelar que, de algum modo, a pessoa
02
"mereceria" ser perseguida e punida)
/2
Perdas e
12
Redução do volume do hipocampo (que se associa a formas
6/
Depressão Alterações mais graves de depressão)
-1
estruturais do
cérebro
Redução de área cinzenta em: cíngulo anterior, striatum,
om
ALGUNS ASPECTOS ínsula, amígdala e córtex pré-frontal
.c
NEUROBIOLÓGICOS
ok
DA DEPRESSÃO Alterações em circuitos pré-frontal-límbicos, modulados por
tlo
serotonina, e circuitos striatum-frontais, modulados por
dopamina
ou
Alterações
funcionais s@
Aumento de atividade em sistemas neurais de base para o
do cérebro
processamento de emoções (amígdala e córtex pré-frontal) e
tin
Humor/tristeza Luto Intenso: Tristeza muito relacionada à experiência da perda, que tende a diminuir com o passar
ab
experimentados e das semanas e meses (duração muito variável, de semanas a vários meses, eventualmente anos).
of
sua evolução
Depressão: Humor deprimido constante que abrange as perdas; humor que não melhora com o
ai
passar do tempo (duração variável, mas a média dos episódios fica em torno de quatro meses)
-c
2
Luto Intenso: Tristeza ocorre “em ondas” (dores do luto), associada a lembrança da pessoa perdida.
-2
Padrão temporal
41
Depressão: Tristeza e desânimo oscilam menos ao longo dos dias (com exceção depressão atípica)
.8
81
Conteúdo do Luto Intenso: Tristeza e angústia mais centradas em pensamentos relacionados à pessoa perdida.
.6
Diferenças Pensamento
Depressão: Ruminações autocríticas e pessimistas abrangentes, não apenas relacionadas a uma
39
intenso e
Luto Intenso: “Por que não disse à pessoa que perdi o quanto a amava, por que não convivi mais
s
depressão Pensamento
tin
com ela?”
Típico
ar
Depressão: “Nada na vida vale a pena, eu não sirvo para nada, sou um peso para as pessoas”
M
a
Fantasias
uz
relacionadas a
So
pensamentos Luto Intenso: “gostaria de morrer para me juntar à pessoa perdida, para revê-la”
suicidas
de
Depressão: “quero morrer para não sofrer mais”, ou “quero morrer pois não mereço mais viver, não
darei mais trabalho a meus familiares”.
o
bi
Fá
o
ai
C
| 50
1. Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente (CID-11 e
DSM-5)
36
4. Depressão tipo melancólica ou endógena (CID-11 e DSM-5)
5:
:1
15
5. Depressão psicótica ou depressão com sintomas psicóticos (CID-11 e
DSM-5)
0
Subtipos de
02
Síndromes e 6. Estupor depressivo ou depressão catatônica (DSM-5)
/2
12
Transtornos
7. Depressão ansiosa ou com sintomas ansiosos proeminentes (CID-11 e
6/
Depressivos DSM-5) e transtorno misto de depressão e ansiedade (CID-11)
-1
(CID-11 / DSM-5)
om
8. Depressão unipolar ou depressão bipolar
.c
ok
9. Depressão como transtorno disfórico pré-menstrual (CID-11 e DSM-5)
tlo
ou
10. Depressão mista (DSM-5)
s@
11. Depressão secundária ou transtorno depressivo devido a condição
tin
medicamento)
m
io
1. Episódio ou fase
ab
depressiva e
Sintomas depressivos (humor deprimido, anedonia, fatigabilidade, diminuição da
of
transtorno
concentração e da auto-estima, ideias de culpa e de inutilidade, distúrbios do sono
ai
depressivo e do apetite) devem estar presentes por pelo menos duas semanas, e não mais
-c
Os episódios podem ser curtos (menos de 3 meses) ou longos (mais de dois anos)
41
.8
Transtornos 2. Transtorno
39
Sintomas devem estar presentes nos adultos de forma ininterrupta por, pelo
Depressivos depressivo
-0
(CID-11 e DSM-5)
ar
desensperança.
de
| 51
É um subtipo de depressão que pode ocorrer em
episódios depressivos de intensidade leve a grave,
em transtorno unipolar ou bipolar.
Ganho de peso ou
aumento do apetite
3. Depressão (principalmente para
Subtipos de
36
atípica doces);
Síndromes e
5:
(DSM-5)
aumento do sono
:1
Transtornos (hipersonia (>10h/dia ou
15
Depressivos Além dos da reatividade do humor 2 horas a mais que
0
quando não-deprimido);
(CID-11 / DSM-5) aumentada (melhora rapidamente
02
com eventos positivos e piora
/2
rapidamente com eventos negativos) sensação do corpo, braços
12
e pernas muito pesado
ocorrem dois ou mais sintomas:
6/
(paralisia “de chumbo”);
-1
sensibilidade exacerbada a
om
rejeição interpessoal, às vezes
.c
a indicativos mínimos e
ok
subjetivos de possível rejeição,
tlo
podendo se manter mesmo
quando a pessoa não esteja
ou
no episódio depressivo.
s@
tin
Predominam os sintomas classicamente endógenos.
ar
melancólica ou
41
Depressivos
39
longo do dia.
tin
ar
Pode apresentar a
M
Pode apresentar a
So
psicótica ou
Sintomas Delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de
o
depressão com
ai
| 52
6. Estupor
depressivo ou Quadro depressivo muito grave
depressão
catatônica (DSM-5) paciente permanece dias na cama ou sentado, em estado de catalepsia
(imóvel; em geral rígido), com negativismo que se exprime pela ausência de
respostas às solicitações ambientais, geralmente em estado de mutismo,
recusando alimentação, muitas vezes urinando e defecando no leito.
Subtipos de 7. Depressão
36
Síndromes e ansiosa ou com Pode ocorrer concomitantemente a quadro moderado ou grave
5:
Transtornos sintomas ansiosos
:1
proeminentes Acompanha forte componente de ansiedade e inquietação psicomotora
15
Depressivos (depressão ansiosa ou depressão agitada).
(CID-11 e DSM-5) e
(CID-11 / DSM-5)
0
transtorno misto de
02
Paciente queixa-se de angústia intensa associada aos sintomas depressivos;
depressão e não para quieto; insone; irritado; anda de um lado para outro; desespera-se.
/2
ansiedade (CID-11)
12
Pode ter sentimento de perda de controle de si mesmo
6/
-1
Nos casos graves, há sério risco de suicídio.
om
Na CID-11 (transtorno misto de depressão e ansiedade) há sintomas leves
de ambas as condições na maioria dos dias e por pelo menos duas
.c
semanas.
ok
tlo
Diagnóstico do
ou
É unipolar quando dá origem ao transtorno
quadro depressivo
8. Depressão unipolar s@ depressivo recorrente
que ocorre pela
ou depressão bipolar primeira vez
tin
É bipolar quando dá origem ao
transtorno bipolar
ar
m
9. Depressão como
io
ab
DSM-5)
ansiedade acentuada, sentimentos de estar “no limite para
-c
Síndromes e
41
substância ou medicamento)
a
Pessoas que
ai
Últimas
depressivos tensão, tendência à ansiedade, preocupação e
informações moderados ou autopiedade
Depressão e graves, de acordo
Personalidade com o Big Five: Extroversão baixa – baixa propensão à
atividade, assertividade, entusiasmo, busca
dos outros, socialização
| 53
Euforia ou Alegria Patológica
Elação
36
5:
Aceleração das funções psíquicas (taquipsiquismo)
:1
15
Quadro dura pelo menos uma semana, média de 3 meses
Sintomas da
0
02
Síndrome Ideias de grandeza
/2
Maníaca
12
DSM-5 exige para o diagnóstico 1. aumento da autoestima
6/
do episódio maníaco, que
-1
estejam presentes na maior parte 2. diminuição da necessidade de sono
om
dos dias, por pelo menos uma
semana (além do humor elevado
.c
3. loquacidade ou logorréia
ok
[euforia, elação]) pelo menos
tlo
mais três sintomas de mania 4. pressão para falar
ou
(quatro se o humor for apenas
irritável) descritos a seguir: s@
5. alterações formais do pensamento
tin
6. distraibilidade
ar
m
7. aumento da atividade
io
ab
8. envolvimento excessivo em
of
ai
danosas
2
-2
41
Irritabilidade
-0
Sintomas de humor
s
tin
Euforia
ar
Frequências
M
de sintomas Comportamentos
So
Hiperverbosidade
de
| 54
É a forma mais intensa da mania, com taquipsiquismo
acentuadíssimo, agitação psicomotora importante,
heteroagressividade, alterações formais do pensamento (como fuga
de ideias ou desorganização do pensamento), ideias e delírio de
Mania franca grandeza.
ou grave
Em pacientes idosos ou com lesões cerebrais que apresentem
confusão damos o nome de mania confusa.
36
5:
:1
É uma forma de mania na qual predomina a irritabilidade, o mau
15
Subtipos de Mania irritada ou humor, a hostilidade em relação às pessoas, podendo ocorrer
disfórica heteroagressividade e destruição de objetos.
0
Síndromes
02
Maníacas
/2
É um episódio maníaco grave com sintomas psicóticos, tais como
12
Mania com delírio de grandeza ou poder (humor-congruente), delírios de
6/
sintomas perseguição (humor-incongruente), às vezes acompanhados de
-1
psicóticos delírios místicos e/ou alucinação.
om
.c
Aqui há sintomas maníacos (agitação, irritabilidade,
ok
logorréia, expansão do Eu, etc.) e sintomas
tlo
depressivos (ideias de culpa, desânimo, tristeza, ideias
ou
de suicídio, etc.) ocorrendo ao mesmo tempo ou
alternando-se rapidamente
s@
Mania mista ou mania
tin
mistas
m
Subtipos de estados
ab
Kraepelin
ai
Estupor maníaco
-c
Depressão excitada
2
-2
41
hipomaníaco)
tin
Ciclotimia ou
bi
a vida inteira)
| 55
Marcado por seu caráter fásico, episódico.
36
Altos índices de suicídio para indivíduos que apresentam episódios mistos,
5:
ciclagem rápida e mais sintomas ansiosos, que estão no período inicial do
:1
TB, têm quadros refratários ou recebem tratamentos inadequados para o
15
transtorno. O risco aumenta de forma marcante se há comorbidade com
0
02
os transtornos da personalidade do grupo B (histriônico, borderline ou
/2
narcisista) e uso de substâncias como álcool, cocaína ou maconha.
12
6/
Transtorno São episódios depressivos leves a graves,
-1
intercalados com fases de normalidade e fases
Bipolar
om
Transtorno bipolar tipo I maníacas bem-caracterizadas
.c
ok
São episódios depressivos leves a graves,
tlo
intercalados com períodos de normalidade e seguidos
ou
de fases hipomaníacas (aqui o paciente não
apresenta fases evidentemente maníacas, mas
s@
Transtorno bipolar tipo II apenas hipomaníacas)
tin
ar
rápido
-c
ou depressão.
.8
81
.6
39
-0
s
tin
ar
M
a
uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 56
São as síndromes mais comuns na humanidade
36
5:
componente de Transtorno de ansiedade de separação (CID-10 e DSM-5)
:1
ansiedade
15
Tipos Síndromes ansiosas de base orgânica
0
02
Transtornos fóbicos
/2
12
6/
Transtornos dissociativos e transtornos conversivos: histeria
-1
Transtorno de estresse pós-traumático (CID-10 e DSM-5)
om
.c
Transtorno Obsessivo Compulsivo
ok
tlo
ou
Sintomas ansioso excessivos, na maior parte do dia, por vários meses.
Transtorno de
ansiedade
s@
O sujeito vive angustiado, tenso, preocupado, permanentemente
generalizada
tin
nervoso ou irritado
ar
borderline e paranoide.
io
ab
of
(Episódio)
Crise de
ai
ansiosas pânico
s
Transtorno de
M
ansiedade de
a
(CID-10 e DSM-5)
So
Síndromes
bi
orgânica
o
| 57
Medos intensos e irracionais, desproporcionais, desencadeados por
situações, objetos ou animais que objetivamente não oferecem ao
indivíduo perigo real e proporcional à intensidade do medo
36
SÍNDROMES Transtornos Tendência de evitar situações
5:
COM
:1
fóbicos
15
IMPORTANTE FOBIA SIMPLES OU ESPECÍFICA
COMPONENTE
0
02
DE ANSIEDADE Tende-se a ver a fobia
/2
social como sendo um
12
quadro mais grave
6/
que a ansiedade
-1
ANSIEDADE SOCIAL/FOBIA SOCIAL social
om
.c
Agrupa quase todas as
ok
condições dissociativas no
tlo
CID-11 ainda usa o termo capítulo “transtornos
ou
histeria dissociativos”
Histeria s@
DSM-5 não usa mais desde a sua terceira versão
tin
ar
transtornos
SÍNDROMES
of
IMPORTANTE Conversão
2
corporais
41
DE ANSIEDADE
.8
São psicogênicas
81
.6
| 58
Transtornos
Transtornos conversivos Quadros em que um ou mais sintoma de alteração de função motora
conversivos e (DSM-5) ou sensorial psicogênica estão presentes
transtornos
dissociativos Amnésia dissociativa
(DSM-5 e CID-11) Perda na continuidade
da experiência Fuga dissociativa
Transtornos subjetiva e perturbação
dissociativos da integração normal Transtorno dissociativo de identidade (DSM-5 e CID-11)
36
Transtorno de despersonalização/desrealização (DSM-5 e CID-11)
SÍNDROMES
5:
COM Transtorno do transe e transtorno do transe com possessão (CID-11)
:1
IMPORTANTE
15
COMPONENTE Crises histéricas: transtorno conversivo com ataques semelhantes a
DE ANSIEDADE uma convulsão epilética (DSM-5)
0
02
Transtorno de estresse pós-traumático (CID-11 e DSM-5)
/2
12
Transtorno Obsessivo Compulsivo
6/
-1
Somatização
om
.c
Ganhos primários
ok
tlo
Ganhos secundários
ou
Condições s@
psicopatológicas Alexitimia
tin
vivenciadas
ar
m
corpo
of
| 59
Não são estáveis ao longo do tempo
36
bases genéticas e neuronais da
5:
esquizofrenia
:1
15
A delimitação dos subtipos tem sido cada vez
0
menos utilizada em pesquisas
02
/2
12
Distanciamento e aplainamento afetivo
6/
Retração social ou associalidade
-1
Sintomas
om
negativos Alogia ou empobrecimento da linguagem
Síndromes
.c
Diminuição da vontade (avolição)
ok
Psicóticas
tlo
Anedonia
ou
s@
Percepção delirante
tin
positivos
Grupos de Difusão, divulgação ou publicação do pensamento
of
sintomas da
ai
-c
Distúrbios da vivencia do eu
-2
41
Sintomas de desorganização
.8
81
Sintomas psicomotores/catatonia
.6
39
Sintomas/prejuízos cognitivos
-0
s
Sintomas de humor
tin
ar
Outras características e
M
esquizofrenia
uz
| 60
Forma próxima à esquizofrenia, mas sem desorganização
e sintomas negativos marcantes
36
Delirante É a antiga “paranoia”
5:
(Paranóia)
:1
Definição: delírios bem organizados e sistematizados, às
15
vezes com temática complexa, que permanecem como que
0
“encistados”, “cristalizados”, em um domínio da vida e da
02
personalidade do paciente, sem comprometer todo o resto.
/2
12
Alucinações não devem ser o elemento proeminente, quando
6/
ocorrem têm relação com o delírio.
-1
Ocorre geralmente em sujeitos com mais de 40 ou 50 anos.
om
.c
Parafrenia é a psicose esquizofreniforme
ok
tlo
Esquizofrenia Aparecimento tardio (após os 50 ou 60 anos)
ou
Tardia s@
(Parafrenia) Alguns autores dizem que a parafrenia é uma forma tardia de
esquizofrenia
tin
Síndromes
ar
Há preservação da personalidade
of
ai
Transtornos
-c
agudos, breves
-2
41
Episódio de Mania
-0
Episódio misto
M
a
uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 61
1 Dificuldade importante ou baixo controle sobre tal uso
36
Há, em geral, fissura
5:
:1
15
Transtorno induzidos por Intoxicação Causada pelo Binge
Substâncias (DSM-5)
0
02
Abstinência
/2
12
Início e desenvolvimento de transtornos por uso de
6/
substâncias Multifatorial
-1
om
Delirium tremens
.c
Transtornos Álcool, transtornos por uso e transtornos
ok
Alucinose alcoólica
devidos ou induzidos (DSM-5 e CID-11)
tlo
relacionados a Delírio de ciúmes
ou
substâncias e s@ Embriaguez patológica
comportamentos
tin
CID-11)
of
relacionados a substâncias
.8
81
dependência da internet
39
-0
s
tin
ar
M
Tudo bem. Até o dia da sua prova siga o nosso material e use tudo o que você
ama como peso de papel. Concurso público é um negócio muito sério para você
envolver a vida real. E aprenda uma coisa: você tem afeto pela sua aprovação, NÃO
TEM AFETO POR QUALQUER ABORDAGEM. Se eu disser que uma coisa funciona
para concurso, vá na fé e defenda.
Agora podemos começar...
| 62
devemos estudar as estruturas psicanalíticas. Esse assunto não é tão fácil ou
objetivo quanto imaginamos. Na verdade: Freud não utilizou com frequência o termo
estrutura e nem mencionou a expressão estruturas clínicas; contudo, estes estão
implícitos em sua obra desde os seus primórdios, no que tange à importância do
diagnóstico diferencial para a condução da análise1.
36
Ou seja, Freud não sistematizou essas estruturas de forma objetiva e
5:
finalizada. Mas, o que são essas estruturas psicanalíticas? Vamos entender as
:1
15
estruturas psicanalíticas como sendo estruturas de personalidade formadas com o
0
02
Complexo de Édipo e que determinam a psicopatologia da vida cotidiana. Ou seja,
/2
para ser uma estrutura, é preciso:
12
6/
- Ser uma forma personalidade;
-1
- ser estruturada através do complexo de édipo; e
om
- definir as psicopatologias.
.c
ok
É diante da angústia da castração que o indivíduo cria soluções de defesa
tlo
e, irreversivelmente, se estrutura. Além disso, quem manda na “coisa” toda é a
ou
castração.
s@
tin
A neurose não recusa a realidade. Apenas não quer saber de lidar com
2
-2
41
ela (recalque).
.8
(desmentido).
39
Creio que a banca não vai perguntar se existe normal na psicanálise pelo
o
bi
nível de controvérsia que isso gera. Mas, você precisa saber que esse conceito de
Fá
o
1
SADALA, Glória and MARTINHO, Maria Helena. A estrutura em psicanálise: uma enunciação desde
Freud. Ágora (Rio J.) [online]. 2011, vol.14, n.2 [cited 2017-12-06], pp.243-258. Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
14982011000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4414. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-
14982011000200006.
| 63
A compreensão desse ethos psicanalítico parte do pressuposto que todos
nós partimos de uma estrutura psíquica que não é totalmente norma ou saudável e
isso ocorre tanto pelas nossas tentativas de controlar o nosso ID como pelos
mecanismos que utilizamos para reduzir a ansiedade. Além disso, parte das
patologias consideradas pela psicanálise advém do precário desenvolvimento
36
completo de alguns processos humanos, como o Complexo de Édipo e a formação
5:
do nome do pai. Em resumo, somos imperfeitos dentro de nossa normalidade.
:1
15
Destaco aqui o conceito de Ética na psicanálise lacaniana – fundamental
0
02
para a compreensão da postura clínica dos lacanianos. A ética do “bem dizer”
/2
lacaniano não está a serviço dos preceitos morais da sociedade e não visa educar a
12
6/
partir de um bem comum. Trata-se do acolhimento das manifestações
-1
inconscientes, que passam a adquirir significado para o próprio enunciador.
om
Desse modo, a visão de tratamento psicanalítico, latu sensu, não classifica
.c
ok
doenças como a psiquiatra faz e não busca a cura pela remissão dos sintomas. Mas
tlo
para que serve a psicanálise então? Para fins de concurso você deve saber que o que
ou
s@
se busca aqui é que a psicanálise propõem investigações profundas, no nível do
tin
o próprio paciente. Assim, a psicanálise considera a função que o sintoma tem para
ab
o sujeito.
of
ai
-c
A Psicopatologia Freudiana
2
-2
41
.8
81
que não está manifesta em sua obra – está latente (rs). Para entendermos, então,
39
-0
isso Alyson? Sim, é regra tanto para Freud como para Lacan.
E qual a fonte das psicopatologias para Freud? Apesar dessa definição
ter mudado muito no decorrer da obra freudiana, o trecho abaixo oferece uma
boa dica:
| 64
importantes de todos os casos de doença neurótica devem ser achadas em fatores
emergentes da vida sexual. Como condição de avaliação de sua teoria, o autor
propõe que todos os médicos, para certificarem-se de que existe relação direta
entre a vida sexual e o surgimento de neuroses, devem tentar obter um
depoimento verdadeiro da vida sexual de seus pacientes.
36
http://www.hce.eb.mil.br/rev/rev2008/conceitodasestrururas.pdf
5:
:1
15
0
02
O Diagnóstico para Freud
/2
12
6/
Freud deliberadamente inventou categorias diagnósticas inexistentes à
-1
época baseado em suas observações. Aqui vai uma crítica que a academia faz: suas
om
o observações, via de regra, ocorriam com casos únicos! Mesmo assim, ele criou
.c
ok
termos como neurose de angústia, neurose atual, psico-neuroses, neurose de
tlo
transferência e a neurose narcísica. Como você sabe, ele produziu uma
ou
s@
nomenclatura própria a partir dos três grandes eixos dessa aula: neurose, perversão
tin
e psicose.
ar
E você pensa que a psiquiatria não reagiu? Reagiu sim. O sucesso e a força
m
io
dos conceitos freudianos, na época, foi tamanha que a sua nosologia e sua
ab
of
uma classificação descritiva dos transtornos colocados em seu lugar. No DSM-V nem
-0
sinal de Freud.
s
tin
raciocínio:
a
uz
podemos mais operar sobre duas realidades distintas, objetiva versus subjetiva,
Fá
logo temos que considerar que no modus operandi da clínica psicanalítica o sujeito
o
ai
C
que observa (epistêmico) não é exterior ao sujeito observado (empírico). Ou, ainda,
o sujeito ‘observado’ é quem inclui o ‘observador’ em “uma de suas séries
psíquicas”, pela via da transferência (cf. FREUD, 1912/1978, p.100). Os instrumentos
de diagnóstico e de tratamento, desde o início, estarão marcados por esta
concepção.
A primeira conseqüência que tiramos disto é que a psicanálise não pode
confiar no fenômeno do mesmo modo que as ciências empíricas, pois ela considera
que não há acesso direto ao mundo. A partir daí, o fenômeno não tem mais o mesmo
| 65
valor de verdade. A pertinência e o valor de verdade de uma pesquisa empírica
objetiva encontram-se deste modo bastante relativizados.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/agora/v3n2/v3n2a04.pdf
36
teorização, ao menos não exclusivamente. Àqueles que insistiriam ainda em situá-
5:
:1
lo sob a rubrica do empirismo ele dará uma resposta definitiva. Em suas Novas
15
conferências (1933/1978) afirma:
0
02
“Senhoras e Senhores, vocês não se surpreenderão ao ouvir que
/2
tenho que trazerlhes algumas novidades com relação à nossa
12
6/
concepção [Auffassung] da angústia e das pulsões fundamentais
-1
[Grundtriebe] da vida psíquica (...). Falo aqui de “concepção” com
om
uma intenção precisa (...) trata-se aqui verdadeiramente de
.c
ok
concepções, ou seja,de introduzir as idéias abstratas [abstrakten
tlo
Vorstellungen] corretas cuja aplicação trará ordem e clareza ao
ou
s@
material bruto da observação.” (p. 81)
tin
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/agora/v3n2/v3n2a04.pdf
ar
m
io
E, por fim:
ab
of
ai
-c
uma descrição objetiva e mais como uma operação descritiva do analista, em que a
a
uz
vários níveis. Este tipo de diagnóstico pode permitir ao analista manter no horizonte
de
sua significação, devendo ser novamente situadas tanto em seu estatuto quanto em
ai
C
sua função.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/agora/v3n2/v3n2a04.pdf
| 66
estrutura, e vai além do diagnóstico descritivo de sinais e sintomas quando parte da
relação estabelecida pelo sujeito com a linguagem. Nesse contexto cumpre
diferenciar as duas clínicas de Lacan: a Clínica estrutural e a Clínica borromeana.
Fundamentalmente a diferença entre essas duas clínicas está na perspectiva de
diagnóstico. No modelo estrutural, no qual a referência principal é baseado na
36
classificação dentro do envoltório formal do sintoma (neurose, perversão e
5:
psicose). Esse Modelo, portanto, refere-se às categorias da psicopatologia
:1
15
psiquiátrica e, dentro delas, privilegia o eixo psicose-neurose. Na segunda escola, a
0
02
clínica Borromeana, ocorre a não-referência às categorias nosológicas da
/2
psicopatologia psiquiátrica. Pronto. Simples não?
12
6/
Resumidamente, a partir da visão borromeana, a primeira intervenção na
-1
psicanálise é para situar o Eu como instância de desconhecimento, de ilusão, de
om
alienação, sede do narcisismo (o “eu” é desconhecido sempre). Para Lacan há três
.c
ok
registros psíquicos: o registro no Campo Imaginário, o registro no Campo Simbólico
tlo
e o Registro no Campo do Real. É a partir do campo simbólico, através da fala e da
ou
s@
linguagem que é possível haver acesso ao inconsciente, que foi definido pelo autor
tin
relatos de sonhos, enfim, naqueles fenômenos que Lacan nomeia como "formações
of
ai
Édipo. Para Lacan, "a lei e o desejo recalcado são uma só e a mesma coisa". Lacan
81
.6
desejo enquanto metonímia. Lacan articula neste processo dois grandes conceitos,
ar
M
o Nome-do-Pai e o Falo. Para operar com este campo, cria seus Matemas.
a
uz
Lévi-Strauss afirmava que "os símbolos são mais reais que aquilo que simbolizam, o
de
sujeito, que só se constitui através deste - "o inconsciente é o discurso do Outro", "o
o
ai
| 67
O complexo de édipo e os 3 tempos.
O campo do simbólico se desenvolve junto ao complexo de Édipo:
1° Tempo: a criança ainda mantém com a mãe uma relação de indistinção,
reforçada pelos cuidados que recebe e pela satisfação de suas necessidades. Essa
relação quase fusional a permite supor ser seu objeto de desejo. É na posição de
36
objeto (falo) que a criança se coloca como suposto completar o que falta à mãe. Ao
5:
querer constituir-se como falo materno, a criança se coloca como único objeto de
:1
15
desejo da mãe, assujeitando seu desejo ao dela.
0
02
2° Tempo: parte dessa dialetização de ser ou não ser o falo, introduzindo a
/2
dimensão paterna, que intervirá na relação mãe-criança-falo sob a forma de
12
6/
privação. O pai é aquele que interdita a satisfação do impulso da criança à medida
-1
que ela percebe que é para o pai que a mãe se dirige. Conforme Lacan, tem-se aí a
om
chave da relação do Édipo e de seu caráter essencial: a relação da mãe com a
.c
ok
palavra do pai e com aquilo que ele é suposto possuir, que a satisfaz e regula o
tlo
desejo que ela tem de um objeto que não é mais a criança. Ela se remete ao desejo
ou
s@
de um outro, reconhecendo a lei do pai como aquela que mediatiza seu próprio
tin
desejo. O pai que priva é o que apresenta a lei. A criança, nessa perspectiva, tem
ar
dialética do ter. A mediação que o pai introduz na relação com a mãe é o fato de que
ab
ela o reconhece como aquele que lhe dita a lei, o que permite à criança colocá-lo
of
ai
no qual a instância paterna deixa seu lugar no imaginário para advir ao lugar de pai
39
simbólico, lugar onde será investido como aquele que tem o falo. A criança, na
-0
problemática fálica, deixa de lado ser o falo para aceitar a problemática de ter o
s
tin
identifica com a mãe, deparando-se com a dialética do ter a partir do não-ter. Como
de
| 68
e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas
relações entre o ego e o mundo externo”. (Freud,1923/1925, pág 189)
Ao longo do texto, o autor afirma que a neurose se caracteriza por uma
recusa do ego em aceitar a poderosa pulsão do id, recusando a posição de mediador
da satisfação pulsional. Ele opera a serviço do superego e da realidade (princípios
36
morais), a partir do mecanismo do recalcamento.
5:
O material “recalcado” insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias
:1
15
substitutas. O sintoma aparece, então, como sendo uma representação
0
02
substitutiva. Tudo isso promove o quadro da neurose.
/2
Já na psicose, existe um conflito entre o ego e o mundo externo. O sujeito
12
6/
cria uma nova realidade e certamente essa nova realidade é construída de acordo
-1
com os impulsos desejosos do id.
om
...
.c
ok
Freud menciona que a origem da neurose e da psicose é a frustração. A
tlo
condição posterior à frustração é que vai determinar a estrutura.
ou
...
s@
tin
Inicialmente, Freud propõe que na neurose existe uma luta vitoriosa contra
ar
a perda da
m
io
apenas a ignora: a psicose a repudia e tenta substituí-la”. (Freud, 1924, pág 231)
39
...
-0
...
de
...
Já na psicose, o primeiro tempo é decisivo, ou seja, a perda da realidade,
perda essa que apresenta a radicalidade de um repúdio, de uma foraclusão, como
nos ensina Lacan. O segundo tempo da psicose também comporta o caráter de
uma reparação, como na neurose e, nesse sentido, o delírio e a alucinação ocupam
o lugar da fissura na relação do eu com o mundo.
...
| 69
Para Freud, o ponto central de sua observação é que em ambas as estruturas
o mais importante não é a questão relativa à perda da realidade, mas sim os
substitutos encontrados. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da
fantasia; já na psicose, os substitutos são delírio e alucinação.
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/92593682/conceitodasestrururas
36
5:
:1
15
Aqui é bom sabermos do seguinte:
0
02
A psicose se divide em: Esquizofrenia, Autismo e Paranóia.
/2
A neurose se divide em: Neurose Obsessiva e Histeria.
12
6/
A perversão engloba algumas formas de manifestação, mas é não é
-1
dividida. Entre estas formas, nota-se como exemplo o fetichismo.
om
O mecanismo de defesa da Psicose é a Forclusão.
.c
ok
O mecanismo de defesa da Neurose é o Recalque.
tlo
O mecanismo de defesa da Perversão é a Denegação.
ou
s@
tin
ar
m
io
Neurose
ab
of
O termo neurose não foi inventado por Freud. Ele foi cunhado pelo médico
ai
-c
escocês William Cullen (1712-1790) para descrever uma série de afecções nervosas
2
-2
inespecíficas, que ele julgava serem orgânicas. A psicanálise tirou esse viés
41
podemos dizer que a Neurose designa uma condição nervosa cujos sintomas
a
uz
que esse conceito foi, de longe, o que Freud mais trabalhou durante a sua carreira
o
(ou investiu libido, rs). As três grandes análises que ele efetivamente conduziu e
ai
C
foram publicadas eram casos de neurose: neurose histérica em Dora (Ida Bauer),
neurose obsessiva no Homem dos Ratos (Ernst Lanzer) e neurose infantil no Homem
dos Lobos (Serguei Constantinovitch Pankejeff).
Segundo o texto Neurose e Psicose, escrito por Freud em 1923, o quadro de
neurose pode ser descrito como o resultado de um conflito entre o ego e o id; onde
o sintoma é uma representação conciliatória deste conflito. De acordo com Freud,
a neurose representa uma condição resultante entre o conflito que o ego entra com
o Id a serviço das limitações impostas pela realidade do mundo externo.
| 70
Podemos exemplificar essa tese de que a neurose é composta pela
incoerência das atitudes com o juízo da realidade através dos casos de neurose
fóbica. O paciente, via de regra, sente um intenso medo ante uma situação ou um
objeto que ele saiba não representar nenhum perigo. Apesar de julgar
adequadamente, como todos julgam a realidade, este não é capaz de proceder da
36
mesma forma natural que os outros. Adiantando um pouco da matéria, posso dizer
5:
que essa é a principal característica que distingue os neuróticos dos psicóticos - os
:1
15
neuróticos possuem juízo de realidade. Em termos clínicos isso significa que os
0
02
psicóticos em geral apresentam delírios e os neuróticos não.
/2
Em conseqüência disso, do ponto de vista freudiano, classificam-se sob esse
12
6/
conceito a (1) neurose histérica, a (2) neurose obsessiva, a (3) neurose de angústia,
-1
a (4) neurastenia, e a (5) psiconeurose. Veja uma breve esquematização:
om
.c
ok
Neurose histérica - sintoma predominante é a conversão de conflitos
tlo
psicológicos em sintomas orgânicos e dissociações da consciência,
ou
s@
atualmente chamada de transtornos dissociativos (de conversão).
tin
obsessivo-compulsivo (TOC).
ab
Atenção
s
tin
personalidade (DSM-IV).
de
| 71
Destaco que Freud passou a definir o antagonismo entre neurose e psicose
como o resultado de duas atitudes oriundas de uma clivagem do eu. Na neurose, há
um conflito entre o eu e o id: coabitam uma atitude que contraria a exigência pulsio-
nal e outra que leva em conta a realidade. Na psicose, há uma perturbação entre o
eu e o mundo externo, que se exprime na produção de uma realidade delirante e
36
alucinatória (a loucura). A psicose apresenta a clivagem do eu com a proposição de
5:
uma realidade alternativa, sendo também caracterizada pela transferência da
:1
15
libido para si mesmo (e que deveria ser orientada para o mundo).
0
02
/2
Psicose
12
6/
A expressão psicose foi usada inicialmente por Freud para designar o
-1
processo de a reconstrução inconsciente, por parte do sujeito, de uma realidade
om
delirante ou alucinatória. Em seguida, o termo começou a ser utilizado a partir da
.c
ok
noção de estrutura psíquica que diferencia da neurose, por um lado, e da perversão,
tlo
ou
por outro. s@
Freud focou sua atenção à neurose, considerada por ele como curável. A
tin
psicose, por sua vez, não era considerada por esse psicanalista como passível de
ar
m
cura, apenas raramente. O seu único texto dedicado ao tema da psicose, foi o
io
ab
está relacionada com a transferência da libido para si próprio. Essa libido deveria,
39
-0
em pessoas ditas normais, ser orientada para objetos animados e inanimados que
s
próprio corpo (ou parte deste) como objeto de amor (sem alteridade possível). A
ai
C
| 72
À guisa da conclusão, e recapitulando um pouco, a psicose é uma
perturbação primária da relação libidinal com a realidade. Em contraste com o
transtorno neurótico, a psicose caracteriza-se pela recusa da realidade, retirando
todos os investimentos da libido no objeto e fragmentando sua representação. A
retirada da libido do objeto externo leva a uma transferência dessa libido para si
36
próprio caracterizando o que Freud denominou de neurose narcísica (equivalente à
5:
psicose). O fato de a libido estar totalmente investida no ego reduz a capacidade
:1
15
dos pacientes psicóticos transferirem sua libido para um objeto externo e,
0
02
consequentemente, tornando-os pouco acessível a um tratamento psicanalítico,
/2
cujo elemento propulsor é a transferência.
12
6/
-1
Perversão
om
A perversão foi a última estrutura a ser tratada por Freud. Em 1905, nos
.c
ok
"Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", Freud conclamou a neurose como o
tlo
ou
"negativo da perversão", aceitando esta última como uma manifestação bruta e
s@
não recalcada da sexualidade infantil (perversa polimorfa). Em suma se pode dizer
tin
categórico do gozo: vive para o gozo, na tentativa de tomar posso dele, organizá-lo,
-2
41
administrá-lo e prorrogá-lo.
.8
81
O perverso é aquele que também padece da castração, mas que talvez não
.6
tenha feito da falta desse processo seu bem maior. O desejo na perversão não surge
39
-0
como uma pergunta pelo desejo do Outro como ocorre na neurose - ele se
s
PEQUENO RESUMO
a
uz
do eu. Segue como sintomas delírios e alucinações deve ser tratada com uma
Fá
o
| 73
Considerando que o que mais cai nas provas é a diferenciação entre as
estruturas da psicose e da neurose, preparei uma pequena tabela com as
características principais de cada uma e outra com mais algumas distinções:
Neurose Psicose
36
Natureza psicológica Natureza psicológica – atualmente admite-
5:
se causas orgânicas
:1
15
Conflitos simbólicos entre o eu e o Perturbações de Investimentos Libidinais
0
02
id (autocentrado)
/2
Ocorre de modo inconsciente Defesa do ego
12
6/
Não distorcem o juízo da realidade Investimento libidinal auto-erótico: assume
-1
literalmente o próprio corpo (ou parte
om
deste) como objeto de amor.
.c
ok
Conflitos relacionados à Reconstrução da realidade (delírios e
tlo
expressão de um determinado alucinações)
ou
s@
desejo e mecanismos de defesa
tin
Patologia Causas
s
| 74
angústia ou da hipercatexia que constituem a última forma de
defesa do aparelho psíquico. Na neurose traumática é um tipo
de neurose em que o aparecimento dos sintomas é
conseqüência de um choque emotivo capaz de ameaçar de
forma real sua vida. De fato, Freud descreve como trauma
36
quaisquer excitações provindas de fora que sejam tão
5:
poderosas a ponto de atravessar o escudo protetor.
:1
15
Entretanto, a experiência traumática está relacionado a uma
0
02
fonte de excitação interna, o traumatismo externo só tem
/2
valor ou ressonância traumática em relação com a mesma.
12
6/
Conseqüentemente, o acontecimento é traumático só na
-1
relação que pode existir entre o encontro traumático e algo
om
que o sujeito já conhece. O traumatismo tem parte
.c
ok
determinante no próprio conteúdo do sintoma (ruminação do
tlo
acontecimento traumatizante, pesadelo repetitivo,
ou
s@
perturbações do sono), que aparece como uma tentativa de
tin
| 75
Fobia Na fobia ocorre deslocamento da ansiedade gerada por
conflito para algo sem grande importância ao indivíduo.
Desloca sua ansiedade para o meio ambiente e projeta seus
impulsos sobre os outros, raramente sobre alguém
emocionalmente importante para ele.
36
Esquizofrenia Demonstra afeto por alguém com quem tenha pouco contato
5:
real e o mínimo pela família ou etc. Reações de estranheza são
:1
15
comuns na esquizofrenia.
0
02
Psicossomática Prefere discutir sintomas físicos em lugar dos conflitos
/2
psicológicos. Ocorre um deslocamento para o corpo dos
12
6/
conflitos inconscientes. Face à dor psíquica, o homem é capaz,
-1
por exemplo, de criar uma neurose, uma psicose, uma doença
om
psicossomática. Considerando que tais criações expressam
.c
ok
uma psique em conflito, do ponto de vista da função
tlo
defensiva, pode-se afirmar que: ao contrário das invenções
ou
s@
neuróticas e psicóticas, as manifestações psicossomáticas
tin
entre os dois estados: o estado de ter perdido alguém (luto) e o estado depressivo –
uz
importância de seu pensamento quando ele ainda estava vivo, e, deste modo, ele
bi
Fá
tanto, selecionei alguns trechos que nos servirão de guia – são os trechos que
resumem o texto como um todo.
Freud inicia o texto dizendo que a melancolia é apresentada de diversas
formas na psiquiatria. Lemos no texto, a opinião de que alguns problemas da
melancolia certamente terão como causa problemas físicos (orgânicos). Freud
analisará apenas os casos em que o problema é psíquico (de natureza psicogênica)
ou seja: emocional e mental.
| 76
Para entender a melancolia, ele analisa conjuntamente a melancolia junto
do luto.
Vejamos as semelhanças:
– Influências do ambiente;
– Desânimo profundo;
36
– Perda do interesse no mundo e nas coisas;
5:
– Perda da capacidade de amar;
:1
15
– Inibição das atividades (cotidianas ou habituais);
0
02
Principal diferença entre o Luto e a Melancolia:
/2
– Diminuição no sentimento de autoestima (na melancolia). Esta diminuição da
12
6/
autoestima não está presente no Luto.
-1
Em seguida, podemos ler no texto a definição do que o luto faz, ou, em outras
om
palavras, podemos ler a respeito do trabalho do luto. Como há a perda do objeto
.c
ok
(de um parente, por exemplo), há a retirada da libido, da energia psíquica daquele
tlo
objeto:
ou
s@
“Cada uma das lembranças e expectativas isoladas, através das quais a
tin
momentos vividos – com profunda dor e sentimentos de tristeza. Mas, com o tempo,
81
.6
estes afetos (tristeza, dor) vão sumindo. Nos lembramos do que aconteceu relativo
39
o objeto querido.
s
tin
E por isto, Freud diz: “quando o trabalho do luto se conclui, o ego fica outra
ar
M
sentimentos ruins para com ela própria. Vamos dizer que Fulano está deprimido.
C
Fulano pensaria e sentiria que Fulano não é bom, não merece apreço ou amor. Ou
seja, a autoestima de Fulano estaria baixa: são os sentimentos de
autorecriminação, de autodepreciação, de auto-lamento.
Note novamente que esta autodepreciação não está presente no Luto.
Na continuação do texto, lemos o seguinte, sobre a melancolia:
“O paciente representa seu ego para nós como sendo desprovido de valor, incapaz
de qualquer realização e moralmente desprezível… Esse quadro de um delírio de
| 77
inferioridade (principalmente moral) é completado pela insônia e pela recusa a se
alimentar, e o que é psicologicamente notável por uma superação do instinto que
compele todo ser vivo a se apegar à vida”.
Vamos por partes. Ao contrário do luto, aonde não encontramos a baixa
autoestima, na melancolia o paciente sente o seu próprio eu, seu próprio ego (ego
36
é a palavra eu em latim e grego), como não tendo valor, como não tendo realizado
5:
nada que possa ser considerado digno.
:1
15
A lista dos sintomas também inclui:
0
02
– inferioridade (se considera inferior aos outros);
/2
– insônia (perda do sono ou dificuldade de dormir na hora desejada);
12
6/
– perda do apetite (falta de vontade de se alimentar);
-1
Continuando nos pontos principais do texto, podemos ler Freud explicando
om
um pouco de sua teoria sobre a psique, sobre a alma.
.c
ok
Para a psicanálise de Freud, a nossa alma sempre vive em conflito. Podemos
tlo
ver partes diferentes da alma em conflito. Em alguns momentos, Freud chama estas
ou
s@
partes de Inconsciente, Pré-Consciente e Consciente e posteriormente, Eu, Super-
tin
constatação importante:
.8
somente seu temor da pobreza e as afirmações de que vai ficar pobre ocupam
ar
M
posição proeminente”.
a
uz
A resposta é:
“Se se ouvir pacientemente as muitas e variadas auto-acusações de um
melancólico, não se poderá evitar, no fim, a impressão de que freqüentemente as
mais violentas delas dificilmente se aplicam ao próprio paciente, mas que, com
ligeiras modificações, se ajustam realmente a outrem, a alguém que o paciente
ama, amou ou deveria amar”.
| 78
Ouvindo o paciente, podemos perceber que, na verdade, há uma mudança
de objeto. Ao invés de criticar o outro (alguém que se ama, amou ou deveria amar)
o paciente critica a si-mesmo.
O foco é invertido: ao invés da crítica recair sobre a outra pessoa, a crítica
recai sobre a própria pessoa. Fulano não critica o Ciclano. Para não criticar Ciclano,
36
acaba, inconscientemente, criticando a si mesmo, Fulano.
5:
Freud resume: “percebemos que as auto-recriminações são recriminações
:1
15
feitas a um objeto amado que foram deslocadas desse objeto para o ego do próprio
0
02
paciente”.
/2
Muitas pessoas não sabem, mas o que é chamado atualmente de Transtorno
12
6/
Bipolar era conhecido antes como psicose maníaco-depressiva. Evidentemente,
-1
psicose maníaco-depressiva é um nome mais forte e causa em nós um sentimento
om
de ser uma doença muito difícil.
.c
ok
Transtorno Bipolar já nos traz a ideia da mudança de um estado para o outro.
tlo
Às vezes a pessoa está deprimida, e as vezes está com mania (de grandeza, por
ou
exemplo).
s@
tin
Freud introduz agora a mania para comparar também com o luto e com a
ar
Fred explica:
-c
“Na mania, o ego deve ter superado a perda do objeto (ou seu luto pela
2
-2
41
Suponhamos que cada um de nós tenha disponível 100 de energia para usar
a
uz
durante o dia.
So
sexualidade. O resto pode ser investido (ou direcionado) para outros fins.
o
bi
Por exemplo, se eu me apaixono por alguém, muito da minha energia vai para
Fá
pensar na pessoa por quem eu estou apaixonado. Talvez 50, 60 de minha energia
o
ai
| 79
Se não estiver disponível para o meu eu e se tornar inconsciente, esta energia
pode se voltar para ficar variando no par amor-ódio (ambivalência).
Às vezes eu vou sentir amor pela pessoa por quem me apaixonei. As vezes
vou sentir ódio. Mas o estado mais comum será a inversão do objeto.
Inconscientemente eu troco a pessoa. Ao invés de sentir ódio ou rancor pela pessoa
36
por quem me apaixonei (por ter terminado comigo ou brigado comigo) passo a
5:
sentir ódio de mim mesmo.
:1
15
Nas palavras de Freud:
0
02
“A mulher que lamenta em altos brados o fato de o marido estar preso a uma
/2
esposa incapaz como ela, na verdade está acusando o marido de ser incapaz, não
12
6/
importando o sentido que ela possa atribuir a isso”.
-1
E em apenas uma frase: “tudo de desairoso que dizem sobre eles próprios
om
refere-se, no fundo, à outra pessoa”.
.c
ok
E chegamos ao final dos Comentários sobre o texto Luto e Melancolia.
tlo
Espero que tenham gostado e aprendido mais sobre psicanálise – depressão e
ou
melancolia
s@
tin
ar
m
io
ab
Questões
of
ai
-c
2
-2
41
( ) Certo ( ) Errado
M
a
uz
Texto 5A5AAA
de
dado quando ela tinha quinze anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico
o
com frequência semanal há dois anos. Mesmo em uso de medicação prescrita pelo
ai
C
psiquiatra responsável pelo caso, ela tentou suicídio há trinta dias, por ingestão de
medicamentos. Após vinte dias de internação, ela foi encaminhada a uma clínica de
saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene
psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de
arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica:
“Ela sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se
matar inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum
| 80
motivo aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem
animação para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas.
Acho mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê
triste. A mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas.
Sempre ficou tudo por minha conta.”.
36
Considerando o caso clínico hipotético apresentado no texto 5A5AAA, o
5:
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Classificação
:1
15
Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicológicas, assinale a opção
0
02
correta. A Segundo as contribuições lacanianas, Marlene apresenta uma estrutura
/2
psicótica devido ao comportamento de cutting, iniciado na adolescência.
12
6/
a) Com base na teoria freudiana, o diagnóstico de depressão de Marlene consiste
-1
em um fechamento necessário do ego para evitar a desintegração psíquica.
om
b) Haja vista a evolução clínica descrita, Marlene atende a critérios para quadro de
.c
ok
transtorno somático.
tlo
c) No caso de Marlene, a tentativa de suicídio por si só não serve como critério
ou
diagnóstico de depressão.
s@
tin
acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer
2
-2
41
que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o
.8
seguinte relato.
81
.6
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não
39
saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à
-0
gravidade da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa
s
tin
perda na minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia
ar
M
sem me alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita
a
uz
dificuldade. Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de
So
vinte e cinco anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua
de
ou vigia de carro que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu
o
bi
idade, parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada,
o
ai
envolvida com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela
C
engordou 8 kg.”
Com base no Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais
(DSM-V) e na classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o item a seguir,
a respeito do caso clínico.
A preservação da interação e a manutenção dos vínculos sociais, mesmo que
seja por meio das redes sociais, indicam que Antônia apresenta uma maneira
particular e eficiente de lidar com a morte do pai.
| 81
( ) Certo ( ) Errado
36
5:
5. Ana apresenta sintomas característicos de um episódio depressivo maior.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
/2
6. Retardo psicomotor acentuado, prejuízo funcional prolongado,
12
6/
pensamentos sobre morte e(ou) experiências alucinatórias são sintomas
-1
que se manifestam em casos clínicos como o de Ana.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
7. A descrição do comportamento de José é suficiente para supor que ele
ou
s@
apresenta um quadro de transtorno obsessivo-compulsivo desencadeado
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
ab
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela
-c
mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho
2
-2
41
porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles
81
.6
tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da
-0
minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano
s
tin
primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza
a
uz
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico
dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-
10), julgue o próximo item.
Juliano apresenta delírios, alucinações e discurso desorganizado, condições
| 82
suficientes para estabelecer o diagnóstico de transtorno esquizofreniforme.
( ) Certo ( ) Errado
36
inicial.
5:
( ) Certo ( )Errado
:1
15
0
02
10. O comportamento psicomotor anormal e os sintomas negativos são
/2
sintomas primários da psicose.
12
6/
( ) Certo ( )Errado
-1
om
11. A gravidade do quadro de Juliano deve ser determinada por meio de uma
.c
ok
avaliação qualitativa dos sintomas positivos apresentados.
tlo
( ) Certo ( )Errado
ou
s@
tin
( ) Certo ( )Errado
ab
of
ai
( ) Certo ( )Errado
-0
s
tin
pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar
So
banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer
de
porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles
o
bi
tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da
o
ai
minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano
C
| 83
acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações.
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e
36
estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das
5:
doenças (CID-10), julgue o próximo item.
:1
15
Juliano apresenta afeto inadequado e anosognosia.
0
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
12
6/
15. As distorções cognitivas e perceptivas e a excentricidade do comportamento
-1
de Juliano caracterizam o transtorno de personalidade esquizotípica.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
16. CESPE - Analista Judiciário (TRT 7ª Região)/Apoio
ou
Especializado/Medicina Psiquiatria/2017
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
C
| 84
( ) Certo ( ) Errado
36
relações de amizade. Isso se deu, de acordo com as contribuições da abordagem
5:
comportamental, por um processo de generalização.
:1
15
0
02
20. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
/2
A vulnerabilidade e o desamparo vivenciados pela paciente podem ser
12
6/
reforçados por pensamentos automáticos associados a autodeclarações negativas,
-1
de acordo com teorias da psicologia cognitiva.
om
.c
ok
21. CESPE - CNJ -2013
tlo
Denomina-se ilusão a alteração da função de fixação da memória aliada à
ou
s@
incapacidade de reconhecer como falsas as produções fantasiosas.
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
m
io
Tom, com vinte e três anos de idade, foi diagnosticado, desde os dezenove
of
ai
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem, relativos
.8
mantendo com esta uma relação unívoca, que impede o paciente de desenvolver
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
So
( ) Certo ( ) Errado
C
| 85
( ) Certo ( ) Errado
36
documento apresentasse um parecer técnico-científico atualizado.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
0
02
26. CESPE - DEPEN – 2013
/2
O psicólogo que fundamenta suas ações na abordagem psicodinâmica
12
6/
entende o caso clínico de Tom como uma forma grave de transtorno, na qual podem
-1
estar presentes alterações no campo da percepção, pensamento, linguagem e
om
emoções. Desse modo, há uma relação entre essa distorção grave do
.c
ok
funcionamento psíquico e uma função egoica comprometida, o que resulta na
tlo
perda da realidade.
ou
( ) Certo ( ) Errado
s@
tin
ar
Texto 9A2AAA
ab
do último mês. Ela passou a conversar muito, rápido e em voz alta, tanto com eles
.8
perdeu qualidade, sendo concluído rapidamente, mas com muitos erros típicos de
39
distração. Apesar disso, ela tinha muita facilidade para realizar as tarefas, que,
-0
O gerente de uma loja onde Ana costumava comprar itens de vestuário ligou para
ar
M
ela pedindo que providenciasse cobertura para um cheque devolvido pelo banco,
a
uz
tinha dinheiro, Ana fez um empréstimo, pagou pelas compras feitas e comprou
de
alguns outros itens com o restante do dinheiro. A família notou que Ana parecia
o
bi
muito disposta, vaidosa e que tinha passado a usar maquiagem mais forte que a
Fá
| 86
A transtorno psicótico breve.
B transtorno de ansiedade generalizada.
C transtorno de personalidade borderline.
D transtorno de personalidade histriônica.
E transtorno de humor bipolar.
36
5:
28. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
:1
15
Considerando o caso clínico 9A2AAA, assinale a opção que descreve a evolução
0
02
típica da condição clínica de Ana.
/2
A O prognóstico é de recidiva frequente e aumento na gravidade dos sintomas.
12
6/
B As condições socioambientais desfavoráveis é que irão determinar a possível
-1
recidiva dos sintomas.
om
C Sendo adequado o tratamento, os sintomas desaparecem e não há recidiva.
.c
ok
D A recidiva dos sintomas pode ocorrer após o uso de drogas prescritas, drogas
tlo
psicoativas ilícitas ou álcool.
ou
s@
E A recidiva dos sintomas depende da comorbidade com outro transtorno mental.
tin
ar
diferentes dos da maioria das pessoas. Isso, de alguma forma, lhe trouxe problemas,
of
ai
críticas
de
desconfiança, crença de que as pessoas podem estar mal intencionadas com ele na
o
ai
| 87
decorrente de episódios passados
B treino na interrupção da visualização por imagens ao surgir indícios de ansiedade
C treino em relaxamento muscular e exposição ao vivo a eventos ansiogênicos
D treino em observação do aumento de batimento cardíaco e saída da situação
desencadeadora
36
E treino em respiração diafragmática e evitação de lugares fechados
5:
:1
15
31. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
0
02
O transtorno do estresse pós-traumático é uma condição que surge após a
/2
exposição a eventos traumáticos, ameaçadores, e implica importantes
12
6/
consequências para a pessoa afetada. Assinale a opção correta a respeito dos
-1
sintomas e das condições típicos desse transtorno.
om
A O evento traumático é definido por ameaça à vida da própria pessoa ou por
.c
ok
violência sexual contra ela.
tlo
B O evento traumático deve ocorrer a partir do final da adolescência ou início da
ou
s@
idade adulta.
tin
Paula, uma jovem de vinte e cinco anos de idade demonstrava satisfação com seu
39
-0
atividades que realizava como gratificantes. Foi então designada para realizar
tin
ar
havia tempo para transporte terrestre. Paula manteve essas viagens por seis meses,
a
uz
mas sentia muito medo de que o avião caísse, situação que piorava nos momentos
So
| 88
E claustrofobia
36
ao longo da vida, sem qualquer indício de adoecimento, outras desenvolvem um
5:
padrão mal-adaptativo de uso, que caracteriza o transtorno por uso de álcool,
:1
15
conhecido como dependência de álcool. O transtorno por uso de álcool caracteriza-
0
02
se pela seguinte resposta comportamental:
/2
A uso de bebida em situações sociais na companhia das mesmas pessoas.
12
6/
B uso de bebida em quantidade crescente para a obtenção do mesmo efeito de
-1
quando o uso foi iniciado.
om
C uso de bebida rotineiro, salvo nas situações em que a bebida seja incompatível
.c
ok
com alguma atividade desejada.
tlo
D uso de bebida de cinco a sete vezes por semana, mesmo que a rotina habitual de
ou
s@
trabalho ou estudos seja mantida.
tin
animosidade.
So
de
| 89
sua casa, levam “mensagens de amor” direcionadas a ela. Um exemplo de investida
citada pela paciente, e que fez os vizinhos chamarem a polícia, foi quando o
motorista de um caminhão ambulante de venda de abacaxi colocou músicas
sertanejas de cunho amoroso para tocar em frente à sua casa, logo após anunciar
“olha o abacaxi!”, o que a irritou bastante. Nesse episódio, a paciente foi ao
36
encontro do motorista do caminhão e provocou uma briga. A paciente abriu mais
5:
de dez processos judiciais contra o homem que supostamente a persegue e, na
:1
15
última tentativa de fazê-lo parar a “perseguição”, foi em busca da Anistia
0
02
Internacional.
/2
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens
12
6/
seguintes.
-1
Mutismo, flexibilidade cerácea e embotamento afetivo são sintomas
om
apresentados pela paciente que favorecem o diagnóstico de paranoia.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
ou
36. CESPE - DEPEN – 2013
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
-0
s
tin
tipo de delírio, é comum que a paciente acredite que alguém, em geral uma pessoa
So
( ) Certo ( ) Errado
o
bi
Fá
esquizofrenia.
( ) Certo ( ) Errado
| 90
( ) Certo ( ) Errado
36
Gabarito: E
5:
Comentários: A culpa não é um conceito fundamental utilizado nos critérios de
:1
15
diagnóstico do DSM-IV-TR nem da CID-10.
0
02
/2
42. CESPE - DEPEN – 2013
12
6/
Queixas somáticas, irritabilidade e retraimento social são sintomas comuns em
-1
crianças com diagnóstico de episódio depressivo maior.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
43. CESPE - DEPEN – 2013
ou
s@
Transtorno de ansiedade generalizada é um diagnóstico muito mais comum
tin
ou atividades.
ab
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
controlado por uma pessoa ou entidade. Esse tipo de delírio, é mais comum na
de
indica o quanto essa separação pode ser colocada em xeque nessa forma de
Fá
adoecimento.
o
ai
( ) Certo ( ) Errado
C
| 91
47. CESPE - DEPEN – 2013
O diagnóstico de dependência de substância pode ser aplicado a qualquer
classe de substâncias, inclusive cafeína.
( ) Certo ( ) Errado
36
5:
48. CESPE - DEPEN – 2013
:1
15
Julgue os itens seguintes, referentes à psicopatologia.
0
02
A referência ao Édipo é o divisor fundamental entre o campo das neuroses e
/2
das psicoses, na medida em que é a armadura significante mínima que condiciona
12
6/
a entrada do sujeito no mundo simbólico. Nas psicoses, há no sintoma o retorno do
-1
recalcado, enquanto nas neuroses, há o retorno do forcluído.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
49. CESPE - DEPEN – 2013
ou
s@
No transtorno conversivo, o sintoma geralmente não se ajusta às vias
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
ab
medo de que tal evento ocorra novamente. Ele sente um medo tão intenso que tem
.8
específico.
-0
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 92
Na histeria, há uma linguagem de órgão. Nesse tipo de estrutura, grande
parte da linguagem se vê articulada com metáforas tomadas no sentido literal, o
que levou Freud a afirmar que a histeria é o “fóssil” da linguagem.
( ) Certo ( ) Errado
36
54. CESPE - DEPEN – 2013
5:
A angústia neurótica é a angústia da castração; seu arranjo, por meio de
:1
15
diferentes mecanismos de defesa neuróticos, raramente deixa a angústia em estado
0
02
puro. Já a angústia esquizofrênica é formada de sentimentos de transformação
/2
interior e exterior, com perda dos limites do ego, sendo, portanto, uma angústia de
12
6/
fragmentação.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
.c
ok
55. CESPE - DEPEN – 2013
tlo
Na ilusão há uma percepção clara e definida de um objeto sem a presença
ou
s@
do objeto estimulante real. Isto torna este sintoma um importante signo
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
ab
( ) Certo ( ) Errado
81
.6
39
Na fase inicial da terapia, o terapeuta deve focar questões que sejam menos
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
So
de
subsequentes.
o
ai
| 93
( ) Certo ( ) Errado
36
IV (DSM – IV), julgue os itens seguintes.
5:
Para a distinção entre demência e delirium, o diagnóstico diferencial
:1
15
baseia-se em dois itens, que se focalizam no estado de alerta — presente no delirium
0
02
— e na ausência da perturbação da consciência — característica da demência.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
-1
61. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
om
Midríase, taquicardia, sudorese, palpitações, visão turva, tremores e
.c
ok
incoordenação constituem critérios diagnósticos de intoxicação por cafeína.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
na cognição.
81
.6
( ) Certo ( ) Errado
39
-0
64. ( ) A estrutura obsessiva tem como traços de caráter visando o ideal do Eu:
a
uz
| 94
intenso medo de sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar nessa
possibilidade desencadeia crise de falta de ar e taquicardia, associada com intenso
temor de morrer. Nos momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas essas ocasiões,
nenhuma causa orgânica é identificada. Sua mãe relata que há um ano Márcia
36
decidiu parar de estudar, mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
5:
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo companhia a uma prima de sua
:1
15
idade em tratamento oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
0
02
ajudar.
/2
Com base na situação hipotética acima apresentada e nas diferentes
12
6/
teorias da personalidade, julgue os itens a seguir.
-1
68. ( ) De acordo com a teoria psicanalítica, Márcia apresenta uma estrutura
om
neurótica, manifestada por uma demanda de amor. Essa estrutura neurótica
.c
ok
impõe restrições em sua vida, como a limitação no seu ir e vir e uma tentativa
tlo
de não confrontar-se com as perdas inerentes à sua fase de vida.
ou
s@
tin
| 95
visto como totalmente desesperançoso, a exemplo do que ocorre com o
paciente melancólico.
36
tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. A presença de todos esses
5:
sintomas ao mesmo tempo não é obrigatória.
:1
15
75. ( ) Na depressão, a inibição exprime-se sob as formas de cansaço e de
0
02
impotência para assumir as atividades cotidianas, mas o paciente conserva
/2
algo dos laços com o social, e não apresenta a lentidão psíquica e motora
12
6/
típica da melancolia, com sua expressão congelada e sua inacessibilidade às
-1
relações.
om
.c
ok
76. ( ) As condutas suicidas são muito frequentes na depressão e
tlo
constituem, quase sempre, pedido de socorro, pouco grave em suas
ou
s@
consequências e com valor de manipulação de seu meio, sendo menos
tin
permanente.
s
tin
ar
M
| 96
emagrecimento provocado, satisfação da necessidade de controle e prazer
narcísico advindo da manipulação do corpo, além do sentimento de poder e
da negação da gravidade da situação.
36
encerradas em si mesmas. Normalmente, há, nesses casos, uma relação de
5:
extrema confiança com a mãe e uma convivência tão próxima que anula a
:1
15
vontade de independência desse sujeito, que é carente de afetos,
0
02
excessivamente racional e apresenta tendência ao perfeccionismo.
/2
12
6/
82. ( ) A tentativa de suicídio está relacionada a um conjunto de fatores,
-1
como depressão severa, baixa tolerância a angustia ou a dores físicas, desejo
om
de controlar os eventos ou de evitar confrontar-se a uma autoimagem
.c
ok
desvalorizada. As tentativas repetidas de suicídio são uma prova de que o
tlo
sujeito não quer, de fato, perder a vida, mas quer a atenção, não havendo
ou
riscos reais nesses casos.
s@
tin
ar
risco sua própria vida, ou seja, quando, sem poder dar uma interpretação
-c
passagem ao ato.
.8
81
.6
diferencial.
s
tin
paterna.
o
ai
C
| 97
88. ( ) O comportamento de evitação e as compulsões são muito comuns
nos casos de transtorno obsessivo-compulsivo; nas fobias, não se verifica
ocorrência de obsessões ou compulsões.
36
associados a estressor que tenha causado risco de morte são sintomas
5:
típicos de estresse pós-traumático.
:1
15
0
02
90. ( ) A maioria dos pacientes com transtorno obsessivo compulsório
/2
(TOC) é acometida de ataques de ansiedades, com características de ataque
12
6/
de pânico, sendo esses ataques secundários aos medos obsessivos de
-1
contaminação, por exemplo.
om
.c
ok
CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
tlo
A respeito do psicodiagnóstico diferencial dos transtornos de adaptação e
ou
das reações ao estresse, julgue os itens a seguir.
s@
tin
| 98
95. ( ) As manifestações depressivas e de ansiedade do paciente de câncer nem
sempre são a expressão de um transtorno de ansiedade e podem ser a
conseqüência de esforços contínuos realizados para se adaptar.
36
de controle, a agressividade, a irritabilidade e a ideação suicida, e sintomas
5:
depressivos o isolamento, a perda da auto-estima e do interesse nas
:1
15
atividades habituais e a autoacusação.
0
02
/2
12
6/
SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social – 2011
-1
Com relação a transtorno psicótico breve, julgue os itens que se seguem.
om
97. ( ) Esse tipo de transtorno pode acontecer sem estressor acentuado e com
.c
ok
início no pós-parto.
tlo
ou
s@
98. ( ) Indivíduos com transtorno psicótico breve costumam experimentar
tin
psicótico breve se os sintomas psicóticos por ele apresentados são mais bem
of
ai
Freud.
a
uz
que não pôde ser sentido como tal e que não foi sublimado.
o
bi
Fá
Lacan.
C
| 99
104. ( ) A foraclusão da castração é parte da clínica da histeria.
36
106. ( ) De acordo com Freud, a inibição da capacidade de trabalho
5:
observada nos neuróticos decorre da falta de gratificação pulsional.
:1
15
0
02
CESPE – STJ – 2012
/2
Acerca dos transtornos do humor, julgue os itens a seguir.
12
6/
107. ( ) O transtorno ciclotímico caracteriza-se pela ocorrência de
-1
períodos de hipomania alternados com períodos de mania.
om
.c
ok
108. ( ) A ciclotimia consiste em um transtorno do humor bipolar cujos
tlo
sintomas incluem fortes surtos de hipomania e quadros depressivos leves.
ou
s@
tin
seguir:
de
o
bi
| 100
114. ( ) A terapia cognitivo-comportamental da depressão opõe-se ao uso
de técnicas advindas dos princípios estabelecidos nos condicionamentos
clássico e operante.
36
115. ( ) O tratamento psicológico demanda a identificação do gatilho
5:
biológico desencadeador dos sintomas apresentados pelo paciente, a fim de
:1
15
que o controle adequado de estímulos seja iniciado no processo terapêutico.
0
02
/2
116. ( ) As características comportamentais e cognitivas da depressão são
12
6/
substancialmente diferentes das características de tristeza de um indivíduo
-1
normal, seja sob o ponto de vista somatogênico, seja sob o enfoque
om
ambientalista.
.c
ok
tlo
117. ( ) Os sintomas apresentados pelo paciente em questão podem
ou
s@
manifestar-se em decorrência de outras doenças físicas ou mentais, ou,
tin
| 101
123. ( ) A seleção dos dependentes químicos que ingressarão em um grupo
terapêutico deve contemplar apenas pacientes que façam uso de uma
mesma substância e que estejam comprometidos com o mesmo objetivo,
seja de abstinência total, seja de redução de danos.
36
5:
124. ( ) A título de motivação é adequado incluir, em um mesmo grupo
:1
15
terapêutico, pacientes que busquem tratamento voluntariamente e
0
02
pacientes que busquem o tratamento obrigados por motivos judiciais,
/2
profissionais ou familiares.
12
6/
Comentários: Na literatura não existe indicação de pacientes voluntários e
-1
pacientes “involuntários” para a participação em grupos terapêuticos. Mesmo
om
porque um dos efeitos do grupo é de espelhar resultados de alguns de seus
.c
ok
membros em outros menos comprometidos. Assertiva errada.
tlo
ou
125.
s@
( ) A recaída, tanto em relação ao uso de tabaco quanto ao de álcool
tin
Social/Psicologia/2018
ar
M
escolar havia realizado um psicodiagnóstico, por causa de uma suspeita de que era
So
Intelectual). O rapaz não tinha mais o relatório psicológico e informava que naquela
o
bi
| 102
compreensão da linguagem escrita ou de conceitos que envolvam números,
quantidade, tempo e dinheiro, necessitando de cuidadores como fonte de apoio
para a solução de problemas ao longo da vida.
c) suas habilidades conceituais costumam envolver mais o mundo físico do que os
processos simbólicos; consegue usar objetos de maneira direcionada a metas para
36
o autocuidado, o trabalho e a recreação; pode adquirir algumas habilidades
5:
visuoespaciais, como combinar e classificar, baseadas em características físicas; e
:1
15
os prejuízos motores e espaciais podem impedir o uso funcional dos objetos.
0
02
d) apresenta limitação em termos de vocabulário e gramática na linguagem falada,
/2
podendo a fala ser composta de palavras ou expressões isoladas, com possível
12
6/
suplementação por meios alternativos, tendo o foco da comunicação no aqui e
-1
agora dos eventos diários.
om
e) entende discursos e comunicação gestual simples; as relações com familiares e
.c
ok
pessoas conhecidas constituem fonte de prazer e ajuda; expressa amplamente os
tlo
próprios desejos e emoções pela comunicação não verbal e não simbólica,
ou
s@
entretanto, a ocorrência concomitante de prejuízos sensoriais e físicos pode
tin
ou avolia).
So
ou avolia).
Fá
| 103
a) Hipoativo, hiperativo e misto.
b) Hipercinético, hipoativo e misto.
c) Hipercinético, hipomiocinético e misto.
d) Hipoativo, hipomiocinético e hiperativo.
36
130. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Clínica/2018
5:
Os critérios diagnósticos para a esquizofrenia no DSM-5 sofreram alterações no que
:1
15
concerne às características avaliadas. Essas alterações envolveram três atributos
0
02
correspondentes a tais características e que serviram para a retirada dos
/2
especificadores relacionados ao transtorno citado. Assinale a alternativa que
12
6/
explicita corretamente esses atributos.
-1
a) Fidedignidade, validade e estabilidade.
om
b) Validade, estabilidade e resposta ao tratamento.
.c
ok
c) Validade, fidedignidade e resposta ao tratamento.
tlo
d) Fidedignidade, estabilidade e resposta ao tratamento.
ou
s@
tin
características que diferenciam esses transtornos para fins diagnósticos. Tendo isso
ab
transtorno da personalidade.
.8
| 104
133. PR4 (UFRJ) - Médico (UFRJ)/Psiquiatria infantil/2018
Os Transtornos Relacionados a Traumas e a Estressores são um novo grupo
diagnóstico no DSM-5. Ele contém transtornos incluídos em outros capítulos do
DSM-IV, como os mencionados a seguir, EXCETO:
a) Transtorno de Ansiedade de Separação.
36
b) Transtorno de Apego Reativo.
5:
c) Transtorno de Interação Social Desinibida.
:1
15
d) Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
0
02
e) Transtorno de Estresse Agudo e Transtornos de Ajustamento.
/2
12
6/
134. PR4 (UFRJ) - Médico (UFRJ)/Psiquiatria infantil/2018
-1
No DSM-5, o especificador - com emoções pró-sociais limitadas - está associado ao
om
transtorno:
.c
ok
a) do Espectro Autista.
tlo
b) de Conduta.
ou
c) de Oposição e Desafio.
s@
tin
d) de Estresse Pós-Traumático.
ar
e) de Ansiedade Social.
m
io
ab
Especializado/Psicologia - Clínica/2018
-c
propriedade.
a
uz
So
de
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
Fá
| 105
como critério essencial.
c) Os transtornos de sintomas somáticos são observados em uma ampla gama de
serviços de saúde, nos mais diferentes níveis de assistência, principalmente no
âmbito da saúde mental.
d) Os transtornos de sintomas somáticos e relacionados só são observados em
36
serviços de saúde especializados em saúde mental, o que foi indicador para que o
5:
DSM-5 adotasse um número maior desses transtornos com outros especificadores.
:1
15
0
02
137. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
/2
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
12
6/
Analise as afirmativas sobre os transtornos relacionados ao uso e abuso de
-1
substâncias psicoativas.
om
I. A extinção da diferenciação entre transtornos de abuso e dependência de
.c
ok
substâncias fez com que o uso de substâncias fosse caracterizado de acordo com
tlo
transtornos de intoxicação, abstinência, transtornos induzidos pela substância e
ou
relacionados ao uso.
s@
tin
de critérios de severidade.
of
ai
b) I e II, apenas.
de
c) I, II e III, apenas.
o
bi
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
O DSM-5 evidencia uma dicotomia, categorias versus dimensões, em relação aos
transtornos mentais, explicitando claramente uma ênfase à natureza dimensional
desses transtornos. Sobre a perspectiva dimensional, assinale a afirmativa correta.
a) A compreensão dimensional implica em uma compreensão dos transtornos
mentais e do modo como se diferenciam em tipo e em quantidade.
b) Define transtornos mentais como extremos de traços que estão gradativamente
| 106
distribuídos na população, embora as decisões clínicas ainda sejam categóricas.
c) Define transtornos mentais a partir de achados etiológicos consistentes e da
patofisiologia descritiva de traços mais prevalentes e da expressão de condutas,
emoções e pensamentos.
d) A compreensão dimensional implica em um entendimento descritivo da
36
categorização dos transtornos mentais, ancorada na manifestação de fenômenos
5:
do tripé: comportamentos, emoções e pensamentos.
:1
15
0
02
139. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
/2
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
12
6/
O DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial das versões terceira e quarta do manual,
-1
sobretudo quarta edição, a qual preconizava que o diagnóstico fosse realizado em
om
cinco eixos. Na quinta edição houve a união dos eixos I e II, colocando os transtornos
.c
ok
de personalidade e deficiência intelectual em conjunto com os demais transtornos
tlo
psiquiátricos. Além disso sugere que os fatores psicossociais e ambientais sejam
ou
s@
codificados de acordo com a classificação da CID-10. Essa diretriz incluiu, portanto,
tin
eliciam.
39
que as eliciam.
a
uz
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
O DSM-5 é fruto do trabalho de pesquisadores em saúde mental de todo o mundo,
incorporando dados de pesquisa e experiência clínica de vários grupos de
especialistas. Analise as afirmativas sobre o DSM-5, marque V para as verdadeiras e
F para as falsas.
( ) As versões iniciais do DSM refletiam mais a psicodinâmica do sofrimento
psíquico, mas não especificava sintomas em detalhes para cada transtorno mental.
| 107
( ) O objetivo da atualização do DSM em sua quinta edição é progredir para uma
compreensão cada vez mais fiel da manifestação dos transtornos mentais que se
traduza em melhores programas de prevenção e tratamento dessas doenças.
( ) Os critérios operacionais utilizados no DSM-5 para o diagnóstico de transtornos
mentais são combinações de sintomas que devem ser percebidos pelo indivíduo
36
e/ou por outros, causando prejuízos relevantes e sofrimento significativo.
5:
( ) Atualmente, são inexistentes as evidências de estudos científicos que sustentam
:1
15
a perspectiva de que os transtornos mentais são apresentação extrema de sintomas
0
02
que, em graus mais leves, estão distribuídos normalmente entre os indivíduos na
/2
população.
12
6/
A sequência está correta em
-1
a) V, F, F, V.
om
b) F, V, V, F.
.c
ok
c) V, F, F, F.
tlo
d) V, V, V, F.
ou
s@
tin
e) comer em lugares com várias pessoas presentes, devido a uma busca por
39
segurança.
-0
s
tin
correta.
So
b) Esse transtorno não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos de idade, segundo
Fá
o DSM-5.
o
ai
| 108
No DSM-5, os Transtornos de Personalidade estão reunidos em três grupos, com
bases em semelhanças descritivas. O Grupo C corresponde a quais transtornos?
a) Transtorno da Personalidade Evitativa, Transtorno da Personalidade
Dependente e Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva.
b) Transtorno da Personalidade Paranoide, Transtorno da Personalidade
36
Esquizoide e Transtorno da Personalidade Esquizotípica.
5:
c) Transtorno da Personalidade Narcisista, Transtorno da Personalidade Obsessivo-
:1
15
Compulsiva e Transtorno da Personalidade Esquizoide.
0
02
d) Transtorno da Personalidade Antissocial, Transtorno da Personalidade
/2
Borderline, Transtorno da Personalidade Histriônica.
12
6/
e) Transtorno da Personalidade Borderline, Transtorno da Personalidade
-1
Paranoide e Transtorno da Personalidade Evitativa.
om
.c
ok
tlo
ou
s@
tin
ar
( ) Certo ( ) Errado
39
-0
Gabarito: C
s
Sobre o assunto:
o
| 109
características individuais biológicas e psicológicas e os fatores socioculturais. Os
sintomas e sinais variam também quanto à intensidade e à gravidade, podendo
aparecer após uma redução parcial ou total da dose usualmente utilizada,
voluntária ou não, como, por exemplo, em indivíduos que são hospitalizados para
tratamento clínico ou cirúrgico. Os sinais e sintomas mais comuns da SAA são:
36
agitação, ansiedade, alterações de humor (irritabilidade, disforia), tremores,
5:
náuseas, vômitos, taquicardia, hipertensão arterial, entre outros. Ocorrem
:1
15
complicações como: alucinações, o Delirium Tremens (DT) e convulsões.
0
02
Este consenso visa orientar o profissional de saúde na avaliação, diagnóstico e
/2
tratamento da SAA e também das complicações clínicas e psiquiátricas associadas.
12
6/
O manejo da SAA é o primeiro passo no tratamento da dependência do álcool e
-1
representa um momento privilegiado para motivar o paciente a permanecer em
om
seguimento.
.c
ok
Fonte: LARANJEIRA, Ronaldo et al . Consenso sobre a Síndrome de Abstinência do
tlo
Álcool (SAA) e o seu tratamento. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 22, n. 2, p. 62-
ou
s@
71, June 2000 . Available from
tin
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
ar
44462000000200006&lng=en&nrm=iso>. access
m
io
Texto 5A5AAA
.8
dado quando ela tinha quinze anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico
39
com frequência semanal há dois anos. Mesmo em uso de medicação prescrita pelo
-0
psiquiatra responsável pelo caso, ela tentou suicídio há trinta dias, por ingestão de
s
tin
medicamentos. Após vinte dias de internação, ela foi encaminhada a uma clínica de
ar
M
saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene
a
uz
“Ela sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se
Fá
matar inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum
o
ai
motivo aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem
C
animação para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas.
Acho mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê
triste. A mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas.
Sempre ficou tudo por minha conta.”.
Considerando o caso clínico hipotético apresentado no texto 5A5AAA, o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Classificação
Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicológicas, assinale a opção
| 110
correta. A Segundo as contribuições lacanianas, Marlene apresenta uma estrutura
psicótica devido ao comportamento de cutting, iniciado na adolescência.
a) Com base na teoria freudiana, o diagnóstico de depressão de Marlene consiste
em um fechamento necessário do ego para evitar a desintegração psíquica.
b) Haja vista a evolução clínica descrita, Marlene atende a critérios para quadro de
36
transtorno somático.
5:
c) No caso de Marlene, a tentativa de suicídio por si só não serve como critério
:1
15
diagnóstico de depressão.
0
02
d) De acordo com a abordagem psicológica de Donald Winnicott, a capacidade de
/2
deprimir-se apresentada por Marlene se refere à perda do objeto.
12
6/
Gabarito: D
-1
Comentários: A depressão para Freud não é uma forma de preservação do ego. Sim,
om
a tentativa de suicídio serve como base (apesar de não ser o critério único) para o
.c
ok
diagnóstico de depressão. Não há conteúdo suficiente para falarmos em transtorno
tlo
somático.
ou
s@
tin
acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer
ab
que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o
of
ai
seguinte relato.
-c
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não
2
-2
41
saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à
.8
gravidade da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa
81
.6
perda na minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia
39
sem me alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita
-0
dificuldade. Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de
s
tin
vinte e cinco anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua
ar
M
ou vigia de carro que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu
a
uz
idade, parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada,
de
envolvida com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela
o
bi
engordou 8 kg.”
Fá
| 111
idade, parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada,
envolvida com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou
8 kg.”
36
individual e envolveu toda a sua família.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
Gabarito: Certo
0
02
Comentários: Sim, ele só pensa em trabalhar e rezar.
/2
12
6/
5. Ana apresenta sintomas característicos de um episódio depressivo maior.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
Gabarito: Errado
.c
ok
Comentários: Passou de 2 semanas, se ligue ai. =]
tlo
ou
s@
6. Retardo psicomotor acentuado, prejuízo funcional prolongado,
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: Errado
of
ai
Comentários: Primeiro que não sabemos o que ela tem, segundo que juntar retardo
-c
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
Gabarito: Errado
ar
M
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela
o
bi
mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho
Fá
porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles
C
| 112
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de
Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um
psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar
acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações.
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
36
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
5:
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
:1
15
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico
0
02
dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-
/2
10), julgue o próximo item.
12
6/
Juliano apresenta delírios, alucinações e discurso desorganizado, condições
-1
suficientes para estabelecer o diagnóstico de transtorno esquizofreniforme.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
Gabarito: Errado
tlo
Comentários: Essas características não são suficientes para o diagnóstico do
ou
s@
transtorno esquizofreniforme. Precisamos ainda dos critérios B, C e D presentes:
tin
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade
ar
com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
ab
1. Delírios.
of
ai
2. Alucinações.
-c
freqüentes).
.8
do que seis meses. Quando deve ser feito um diagnóstico sem aguardar a
s
tin
sintomas da fase ativa, estiveram presentes pela menor parte da duração total
Fá
| 113
Comentários: Sim, o prazo ajudou a determinar o diagnóstico. Estamos diante de
um quadro psicótico breve!
36
( ) Certo ( )Errado
5:
Gabarito: Certo
:1
15
Comentários: Não confunda sintomas negativos e positivos com os sintomas
0
02
primários da psicose.
/2
Lá no Transtorno Psicótico Breve, do DSM-V, temos o seguinte: a gravidade
12
6/
é classificada por uma avaliação quantitativa dos sintomas primários da psicose,
-1
que inclui delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento
om
psicomotor anormal e sintomas negativos.
.c
ok
tlo
11. A gravidade do quadro de Juliano deve ser determinada por meio de uma
ou
s@
avaliação qualitativa dos sintomas positivos apresentados.
tin
( ) Certo ( )Errado
ar
Gabarito: Errado
m
io
( ) Certo ( )Errado
.8
Gabarito: Certo
81
.6
( ) Certo ( )Errado
o
bi
Gabarito: Errado
Fá
| 114
minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano
sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a
primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza
substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de
condição médica geral.
36
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de
5:
Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um
:1
15
psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar
0
02
acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações.
/2
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
12
6/
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
-1
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
om
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e
.c
ok
estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das
tlo
doenças (CID-10), julgue o próximo item.
ou
Juliano apresenta afeto inadequado e anosognosia.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
Gabarito: Errado
m
io
( ) Certo ( ) Errado
.8
Gabarito: Errado
81
.6
personalidade esquizotípica.
-0
s
tin
Especializado/Medicina Psiquiatria/2017
a
uz
| 115
Comentários: O sujeito não precisa preencher os sintomas das duas escalas. Pode
ter prevalência de uma delas apenas.
36
V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
5:
Presença ou não de estressor evidente e catatonia são especificadores necessários
:1
15
para o diagnóstico de transtorno esquizofreniforme.
0
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
Gabarito: Errado
12
6/
Comentários: Os critérios são gravidade, presença de catatonia e características de
-1
bom prognóstico. O “estressor evidente” não é um especificador.
om
.c
ok
18. CESPE - Res Mul – HUB – Psicologia – 2018
tlo
Considerando o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-
ou
s@
V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
tin
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
Gabarito: Errado
-c
Gabarito: C
So
| 116
Denomina-se ilusão a alteração da função de fixação da memória aliada à
incapacidade de reconhecer como falsas as produções fantasiosas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Vejamos o que Dalgalarrondo fala:
36
Ilusão
5:
Para Dalgalarrondo, página 123, ilusão é a percepção deformada,
:1
15
alterada de um objeto real e presente. Na ilusão há sempre um objeto
0
02
real, gerador de processo de sensopercepção, mas tal percepção é
/2
deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos.
12
6/
Alucinação
-1
Para Dalgalarrondo, página 124, define-se alucinação como a
om
percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o
.c
ok
estímulo sensorial respectivo.
tlo
Capacidade de fixar:
ou
s@
Problema que associado a amnésia: denomina-se amnésia, de forma
tin
(página 146).
ab
Tom, com vinte e três anos de idade, foi diagnosticado, desde os dezenove
a
uz
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem, relativos
o
bi
mantendo com esta uma relação unívoca, que impede o paciente de desenvolver
um ego distinto e saudável.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto. Para a teoria de Klein, não houve a cisão do objeto, assim,
Tom indiferencia o ambiente interno do externo. Essa dificuldade ocorre na posição
esquizo-paranóide.
| 117
23. CESPE - DEPEN – 2013
A abordagem cognitiva entende a esquizofrenia como uma reação do
indivíduo ao mundo. Dessa forma, o psicólogo fundamentado nessa abordagem
tentaria entender a vivência de Tom no momento particular de sua vida.
36
( ) Certo ( ) Errado
5:
Gabarito: E
:1
15
Comentários: Absurdo. Não é uma reação do indivíduo ao mundo, mas uma
0
02
condição neurológica. Entender as vivencias significaria ser levado pelos delírios e
/2
alucinações do paciente, coisa inconcebível pela abordagem cognitivista.
12
6/
-1
24. CESPE - DEPEN – 2013
om
De acordo com a abordagem humanista, as demandas externas consistiriam
.c
ok
em ameaças para Tom, fazendo-o restringir a sua interação social como um meio
tlo
de proteger a integridade do self. Essas ameaças produziriam um nível elevado de
ou
s@
angústia e perda da autoconsciência, ocasionando o desenvolvimento do
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: C
ab
Comentários: Assertiva perfeita. Eis um excelente trecho de texto que explica essa
of
ai
visão:
-c
Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo marxismo,
81
.6
| 118
outros. Refugiando-se no delírio procuraria ainda recuperar a segurança
ontológica.
A perturbação esquizofrénica não poderia ser compreendida apenas em
termos de disfuncionamentos intra-psíquicos, mas sim como uma estratégia que
o indivíduo desenvolveria para sobreviver a determinadas situações do contexto
36
social. Em particular, enfatizou a importância das fantasias familiares que podem
5:
invalidar os sentimentos e as percepções do indivíduo, bem como da
:1
15
comunicação em duplo vínculo (double bind) no contexto família, podendo
0
02
conduzir ao que denominou por posição insustentável em relação à qual a única
/2
saída poderia ser a psicose, uma espécie de tentativa de se manter saudável num
12
6/
mundo doente: fechando aos canais de comunicação (retirada autista),
-1
escolhendo escolhendo ao acaso (desorganização hebefrénica) ou construindo
om
novos significados (delírio paranóide).
.c
ok
Do ponto de vista da intervenção, a proposta terapêutica de Laing baseia-
tlo
se na escuta que permite ao cliente articular e relacionar as suas experiências,
ou
s@
mas de forma não invasiva nem intrusiva para facilitar a sua auto-recuperação e
tin
Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a03.pdf
.8
81
.6
39
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: E
de
| 119
funcionamento psíquico e uma função egoica comprometida, o que resulta na
perda da realidade.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto. Para a psicanálise tradicional, não houve a cisão do ego em
36
relação ao ambiente externo.
5:
:1
15
27. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
0
02
Texto 9A2AAA
/2
Ana, solteira, trinta e quatro anos de idade, é funcionária pública ocupante
12
6/
de cargo de nível superior e trabalha com quatro colegas em um mesmo setor. Os
-1
quatro colegas e familiares notaram mudanças no comportamento de Ana ao longo
om
do último mês. Ela passou a conversar muito, rápido e em voz alta, tanto com eles
.c
ok
quanto ao telefone, atrapalhando as atividades. O chefe notou que o trabalho dela
tlo
perdeu qualidade, sendo concluído rapidamente, mas com muitos erros típicos de
ou
s@
distração. Apesar disso, ela tinha muita facilidade para realizar as tarefas, que,
tin
O gerente de uma loja onde Ana costumava comprar itens de vestuário ligou para
m
io
ela pedindo que providenciasse cobertura para um cheque devolvido pelo banco,
ab
tinha dinheiro, Ana fez um empréstimo, pagou pelas compras feitas e comprou
-c
alguns outros itens com o restante do dinheiro. A família notou que Ana parecia
2
-2
41
muito disposta, vaidosa e que tinha passado a usar maquiagem mais forte que a
.8
| 120
Considerando o caso clínico 9A2AAA, assinale a opção que descreve a evolução
típica da condição clínica de Ana.
A O prognóstico é de recidiva frequente e aumento na gravidade dos sintomas.
B As condições socioambientais desfavoráveis é que irão determinar a possível
recidiva dos sintomas.
36
C Sendo adequado o tratamento, os sintomas desaparecem e não há recidiva.
5:
D A recidiva dos sintomas pode ocorrer após o uso de drogas prescritas, drogas
:1
15
psicoativas ilícitas ou álcool.
0
02
E A recidiva dos sintomas depende da comorbidade com outro transtorno mental.
/2
Gabarito: D
12
6/
Comentários: O transtorno de humor bipolar pode ser “reativado” com o uso de
-1
drogas.
om
.c
ok
29. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
tlo
Durante a adolescência, João começou a apresentar alguns comportamentos
ou
s@
diferentes dos da maioria das pessoas. Isso, de alguma forma, lhe trouxe problemas,
tin
críticas
s
tin
desconfiança, crença de que as pessoas podem estar mal intencionadas com ele na
So
Gabarito: A
o
bi
| 121
B treino na interrupção da visualização por imagens ao surgir indícios de ansiedade
C treino em relaxamento muscular e exposição ao vivo a eventos ansiogênicos
D treino em observação do aumento de batimento cardíaco e saída da situação
desencadeadora
E treino em respiração diafragmática e evitação de lugares fechados
36
Gabarito: C
5:
Comentários: A TCC manda muito bem ao lidar com o transtorno do pânico através
:1
15
de relaxamento muscular e dessensibilização sistemática.
0
02
/2
31. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
12
6/
O transtorno do estresse pós-traumático é uma condição que surge após a
-1
exposição a eventos traumáticos, ameaçadores, e implica importantes
om
consequências para a pessoa afetada. Assinale a opção correta a respeito dos
.c
ok
sintomas e das condições típicos desse transtorno.
tlo
A O evento traumático é definido por ameaça à vida da própria pessoa ou por
ou
s@
violência sexual contra ela.
tin
idade adulta.
m
io
Gabarito: C
39
-0
Paula, uma jovem de vinte e cinco anos de idade demonstrava satisfação com seu
a
uz
atividades que realizava como gratificantes. Foi então designada para realizar
de
havia tempo para transporte terrestre. Paula manteve essas viagens por seis meses,
Fá
mas sentia muito medo de que o avião caísse, situação que piorava nos momentos
o
ai
C
| 122
C transtorno do pânico e depressão, provavelmente associada às
características
do trabalho
D transtorno de ansiedade generalizada e depressão maior,
provavelmente
preexistente à ansiedade
E claustrofobia
36
Gabarito: B
5:
:1
Comentários: Olha o medo de avião que a Paula tem! É um medo específico, então
15
é fobia.
0
02
/2
33. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
12
6/
O consumo de bebidas alcoólicas é comum e considerado natural em diferentes
-1
situações. Enquanto algumas pessoas podem fazer uso recreativo dessas bebidas
om
ao longo da vida, sem qualquer indício de adoecimento, outras desenvolvem um
.c
ok
padrão mal-adaptativo de uso, que caracteriza o transtorno por uso de álcool,
tlo
conhecido como dependência de álcool. O transtorno por uso de álcool caracteriza-
ou
s@
se pela seguinte resposta comportamental:
tin
C uso de bebida rotineiro, salvo nas situações em que a bebida seja incompatível
ai
-c
D uso de bebida de cinco a sete vezes por semana, mesmo que a rotina habitual de
-2
41
Gabarito: B
s
abstinência.
M
a
uz
| 123
Comentários: Não confunda delírio com delirium. Enquanto a primeira assertiva
trata da alucinação, a segunda de alterações qualitativas da linguagem. A terceira
de memórias intrusivas e a quinta não faço ideia! Mas que deve ser ruim, deve.
36
Uma paciente com trinta e oito anos de idade chegou ao serviço de
5:
atendimento psicológico encaminhada pelo serviço judiciário. Na entrevista inicial,
:1
15
a paciente relatou estar sendo perseguida pelo dono de um minimercado, que
0
02
estaria apaixonado por ela. Na ocasião em que se conheceram, segundo relato da
/2
paciente, ela fora durante uma tarde ao minimercado para fazer compras. Ao entrar
12
6/
no estabelecimento, a paciente notara que o proprietário anunciava produtos, mas
-1
que, ao perceber sua presença, ele mudara o tom de sua voz, o que caracterizava
om
interesse sexual por ela. Desde então, a paciente relatou que o referido comerciante
.c
ok
não lhe “deixava em paz” e que, aos finais de semana, ele tem enviado vendedores
tlo
ambulantes que, sob o pretexto de estarem vendendo algum produto na frente da
ou
s@
sua casa, levam “mensagens de amor” direcionadas a ela. Um exemplo de investida
tin
citada pela paciente, e que fez os vizinhos chamarem a polícia, foi quando o
ar
sertanejas de cunho amoroso para tocar em frente à sua casa, logo após anunciar
ab
Internacional.
81
.6
seguintes.
-0
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
Gabarito: E
So
da paranoia.
o
ai
C
| 124
37. CESPE - DEPEN – 2013
Se na paranoia ocorre uma cisão do ego, que deve ser levada em
consideração para a compreensão clínica dessa estrutura, na neurose obsessiva
ocorre um funcionamento massivo do superego. Desse modo, nesse tipo de
36
neurose, a culpa e a autocoação são queixas relativamente constantes.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
Gabarito: E
0
02
Comentários: A cisão completa do ego ocorre na psicose e não na paranoia (que é
/2
entendida dentro da neurose).
12
6/
-1
38. CESPE - DEPEN – 2013
om
O relato da paciente sugere a existência de um delírio do tipo erótico. Nesse
.c
ok
tipo de delírio, é comum que a paciente acredite que alguém, em geral uma pessoa
tlo
de destaque social, está completamente apaixonada por ela.
ou
( ) Certo ( ) Errado
s@
tin
Gabarito: C
ar
na paranoia:
ab
o dominarem ou eliminarem.
.8
muito importante, podendo acreditar que é uma personagem famosa como, por
s
tin
realmente.
a
uz
Delírio de ruína: o paciente crê firmemente que vive na miséria, pelo que está
So
constantemente a lamentar-se.
de
todos os meios.
o
ai
| 125
Gabarito: E
Comentários: Patognomônico é sinônimo de sintoma. O simples delírio pode ser
característica de outras condições, como abuso de substâncias por exemplo, e não
é indicativo de que há necessariamente esquizofrenia.
36
40. CESPE - DEPEN – 2013
5:
Julgue os itens a seguir, relativos a psicopatologia.
:1
15
Uma diferença entre a ideia obsessiva e o delírio é o grau de convicção do
0
02
sujeito. No delírio, o sujeito é capaz de duvidar das suas próprias ideias.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
Gabarito: E
-1
Comentários: A diferença entre os dois tipos de pensamento não está na sua
om
convicção, mas em sua natureza. No delírio, temos uma atribuição de um
.c
ok
significado anormal a uma percepção normal. No pensamento obsessivo, temos
tlo
uma repetição involuntária de pensamentos.
ou
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: E
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
Gabarito: C
ar
M
Características do Episódio
de
| 126
Em crianças e adolescentes, pode desenvolver-se um humor irritável ou
rabugento, ao invés de um humor triste ou abatido. Esta apresentação deve ser
diferenciada de um padrão de "criança mimada", que se irrita quando é frustrada.
A perda de interesse ou prazer quase sempre está presente, pelo menos
em algum grau. Os indivíduos podem relatar menor interesse por passatempos,
36
"não se importar mais", ou a falta de prazer com qualquer atividade
5:
anteriormente considerada agradável (Critério A2).
:1
15
Os membros da família freqüentemente percebem retraimento social ou
0
02
negligência de atividades agradáveis (por ex., um indivíduo que anteriormente
/2
era um ávido golfista deixa de jogar, uma criança que gostava de futebol encontra
12
6/
desculpas para não praticá-lo). Em alguns indivíduos, há uma redução
-1
significativa nos níveis anteriores de interesse ou desejo sexual.
om
O apetite geralmente está reduzido, sendo que muitos indivíduos sentem
.c
ok
que precisam se forçar a comer. Outros, particularmente aqueles encontrados em
tlo
contextos ambulatoriais, podem ter diminuição do apetite ou demonstrar uma
ou
s@
avidez por alimentos específicos (por ex., doces ou outros carboidratos). Quando
tin
as alterações no apetite são severas (em qualquer direção), pode haver uma
ar
Fonte:
of
ai
http://psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZCla
-c
ssificacoes=176
2
-2
41
.8
81
.6
ou atividades.
a
uz
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: C
de
Comentários: Questão cruel da banca. Esta correta. Vejamos o que diz o DSM-IV-TR
o
bi
[...]
C
| 127
freqüentemente envolvem a qualidade de seu desempenho na escola ou em
eventos esportivos, mesmo quando seu desempenho não está sendo avaliado
por outros. Pode haver preocupação excessiva com a pontualidade. Elas também
podem preocupar-se com eventos catastróficos tais como terremotos ou guerra
nuclear. As crianças com o transtorno podem ser excessivamente conformistas,
36
perfeccionistas e inseguras, apresentando uma tendência a refazer tarefas em
5:
razão de excessiva insatisfação com um desempenho menos que perfeito. Elas
:1
15
demonstram excessivo zelo na busca de aprovação e exigem constantes
0
02
garantias sobre seu desempenho e outras preocupações. Em contextos clínicos,
/2
o transtorno é diagnosticado com uma freqüência um pouco maior em mulheres
12
6/
do que em homens (cerca de 55-60% dos indivíduos que se apresentam com o
-1
transtorno são mulheres). Em estudos epidemiológicos, a proporção entre os
om
sexos é de aproximadamente dois terços de mulheres.
.c
ok
Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/sub_index.htm
tlo
ou
44. CESPE - DEPEN – 2013
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
-c
Gabarito: C
2
-2
41
Características Diagnósticas
39
Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/sub_index.htm
C
| 128
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Vejamos os tipos de delírios mais comuns:
TIPOS DE DELÍRIOS
delírio de perseguição
36
pode surgir de maneira súbita, como inspiração, pensamento que aparece na
5:
mente enferma com o incomparável sentimento de certeza subjetiva que lhe é
:1
15
característico. (trama, conspiração, perseguidor(es) )
0
02
delírio de relação
/2
os objetos e os acontecimentos adquirem uma significação particular, tudo no
12
6/
meio exterior está de maneira especial relacionado ao indivíduo.
-1
delírio de influência
om
os enfermos se sentem vítimas de influências telepáticas, de radiações de
.c
ok
choques eléricos, que lhe são aplicados à distância através de aparelhos
tlo
especiais, com os quais os inimigos agem sobre sua pessoa. (máquinas especiais,
ou
aparelhos, fluídos especiais, etc)
s@
tin
delírio de ciúmes
ar
Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/psicopatologia/operacao2.htm
of
ai
-c
dependência de substância.
-0
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
Gabarito: E
ar
M
| 129
b) A mesma substância, ou outra relacionada, é consumida para evitar ou
aliviar os sintomas de abstinência.
3. A substância é frequentemente consumida em quantidades superiores ou por
um período mais longo do que se pretendia.
4. Existe um desejo persistente ou esforços, sem êxito, para diminuir ou controlar
36
a utilização da substância.
5:
5. Dispêndio de grande quantidade de tempo em actividades necessárias à sua
:1
15
obtenção e utilização, bem como à recuperação dos seus efeitos
0
02
6. É abandonada ou diminuída a participação em importantes actividades sociais,
/2
ocupacionais ou recreativas, devido à utilização da substância.
12
6/
7. A utilização da substância é continuada apesar da existência de um problema
-1
persistente ou recorrente, físico ou psicológico, provavelmente causado ou
om
exacerbado pela utilização da substância.
.c
ok
Fonte: http://www.tratamento.pt/adicoes/dependencia-de-substancias
tlo
ou
47. CESPE - DEPEN – 2013
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: E
of
ai
Fonte:
-0
http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&i
s
tin
dZClassificacoes=258
ar
M
a
uz
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A última frase está invertida. Na psicose um problema com a
foraclusão, na neurose, há um problema com o recalque. O autor aqui em questão
é Lacan, que distinguiu bem a foraclusão do recalque. No caso da foraclusão, o
significante foracluído ou os significantes que o representam não pertencem ao
inconsciente do sujeito, mas retornam no Real por ocasião de uma alucinação ou
| 130
um delírio que invadem a fala ou a percepção do sujeito. Lacan mostrou que o Édipo
freudiano podia ser pensado como uma passagem da natureza para a cultura. A
transição da natureza para a cultura efetua-se da seguinte maneira: o pai, sendo a
encarnação do significante, por chamar o filho por seu nome, intervém junto a este
como privador da mãe, dando origem ao ideal do eu na criança. No caso da psicose,
36
essa estruturação não se dá. Sendo então foracluído o significante do Nome-do-Pai,
5:
ele retorna no real sob a forma de um delírio contra Deus, encarnação de todas as
:1
15
imagens malditas da paternidade.
0
02
Atenção: O significante do nome do pai é foracluído na psicose (quando não ocorre
/2
a estruturação do ideal de eu).
12
6/
-1
49. CESPE - DEPEN – 2013
om
No transtorno conversivo, o sintoma geralmente não se ajusta às vias
.c
ok
anatômicas, mas ao imaginário do paciente.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
Gabarito: C
s@
tin
médica geral.
.8
culturalmente sancionados.
o
bi
| 131
Com Apresentação Mista
36
medo de que tal evento ocorra novamente. Ele sente um medo tão intenso que tem
5:
apresentado recordações aflitivas e sonhos recorrentes relativos ao evento. Nesse
:1
15
caso, é correto afirmar que esse paciente apresenta um transtorno fóbico
0
02
específico.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
Gabarito: E
-1
Comentários: As reminiscências são características do Transtorno de Estresse Pós-
om
Traumático, e não das fobias.
.c
ok
tlo
51. CESPE - DEPEN – 2013
ou
s@
Nos doentes psicossomáticos, observa-se que os afetos podem, pela tensão
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: C
of
ai
aparecem sempre como uma reação a algum evento de vida, a alguma emoção.
-0
respiratórias, etc.
o
bi
| 132
Os problemas de Somatização, por sua vez, normalmente envolvem a
clínica médica. Os sintomas envolvem os diversos órgãos e sistemas, como por
exemplo, dores no peito (sistema cardiovascular), falta de ar (sistema
respiratório), cólicas abdominais (sistema gastroenterológico ou ginecológico), e
assim por diante.
36
Nos distúrbios de Dissociação há, da mesma forma, um salto do psíquico, porém,
5:
não mais para o orgânico: há um salto do psíquico para o próprio psíquico. Aqui
:1
15
são afetadas a consciência e integração da pessoa com a realidade. A Dissociação,
0
02
segundo a CID.10, é representada pelos fenômenos onde o indivíduo fica,
/2
repentinamente, dissociado dos estímulos internos e externos.
12
6/
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=181
-1
om
52. CESPE - DEPEN – 2013
.c
ok
A alucinação não é um fenômeno específico das psicoses, visto que pode
tlo
estar presente como um episódio fugaz, sob diferentes formas, no neurótico e no
ou
homem dito normal.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
Gabarito: C
m
io
alucinação não se encerra apenas sobre o diagnóstico das psicoses, mas de outras
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
ar
M
Gabarito: C
a
uz
com a estranheza dos sintomas histéricos. Como pode haver sintomas no corpo
dos quais o paciente realmente sofra e para os quais não haja uma explicação
anatômica? E como, sob hipnose, estes sintomas desaparecem ou podem ser
mesmo induzidos em outras pessoas?
A histeria é uma neurose no mais estrito sentido da palavra – quer
dizer, não só não foram achadas alterações perceptíveis no
sistema nervoso, nessa doença, como também não se espera que
| 133
qualquer refinamento das técnicas de anatomia venha a revelar
alguma dessas alterações (Freud, 1888, p. 79).
Além disto, os sintomas são mutáveis - não apenas no mesmo paciente,
mas no próprio desenrolar histórico-social (Van Den Bergh, 1965) – exagerados, e
colocam em xeque a própria habilidade do médico, podendo este fazer muitos
36
“milagres” ou mostrar-se totalmente impotente (Freud, 1888). Enveredando na
5:
pesquisa e tratamento da histeria, Freud vai se aproximando cada vez mais da
:1
15
importante questão dos conflitos virtuais do paciente e da linguagem na
0
02
formação de tais sintomas.
/2
Em seus Estudos sobre Histeria (Freud, 1893a) cita que a simbolização
12
6/
exerce papel fundamental na formação do sintoma, dando como exemplo a
-1
neuralgia de Cecily:
om
Estava curioso em descobrir se também a neuralgia viria a ter uma
.c
ok
causa psíquica. Quando comecei a evocar a cena traumática, a
tlo
paciente viu-se de volta a um período de grande irritabilidade para
ou
s@
com o marido. Descreveu uma conversa que tivera com ele e a
tin
“foi como uma bofetada no rosto”. Com isso cessaram tanto a dor
ab
(Zanello & Martins, prelo). Vemos que a metáfora foi tomada literalmente
81
.6
o qual não há metáfora). Freud cita ainda outros exemplos interessantes, como a
ar
M
| 134
jogo eram esclarecidos. Junto com a sensação de uma “aura”
histérica na garganta, quando aquela sensação surgia após um
insulto, encontrava-se o pensamento “terei que engolir isto”.
(Freud, 1893a , p. 230).
E logo após comenta:
36
Ao tomar uma expressão verbal literalmente, e ao sentir a
5:
“punhalada no coração” ou a “bofetada na face” após uma
:1
15
observação desatenta como um fato real, o histérico não toma
0
02
liberdade com as palavras, mas simplesmente revive as sensações
/2
às quais a expressão verbal deve sua justificativa. (Freud, 1893a, p.
12
6/
230)
-1
Freud vai sugerir então que a histeria é o fóssil da linguagem, pois, ao
om
restaurar o significado original das palavras, retrata-as em seu corpo: “Assim,
.c
ok
aqui como em outras ocasiões, a neurose, acompanhando os usos da linguagem,
tlo
toma as palavras no seu sentido original e significativo; parecendo utilizá-las em
ou
s@
sentido figurado, está na realidade simplesmente devolvendo a elas seu sentido
tin
Disponivel: http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n1/a20v15n1.pdf.
of
ai
-c
interior e exterior, com perda dos limites do ego, sendo, portanto, uma angústia de
-0
fragmentação.
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
M
Gabarito: C
a
uz
O tema da angústia é abordado por Freud, do início ao fim de sua obra, por
o
bi
| 135
separação de um objeto fortemente investido. Logo, esta segunda teoria da
angústia representa uma releitura que Freud faz a partir do momento em que
inclui os novos elementos de sua doutrina: o Édipo e a castração.
A angústia surge aqui basicamente como angústia de castração e está
ligada à perda e à separação. Freud passará a considerar a angústia, enquanto
36
angústia de castração, como sendo um dado universal. Mas não deixará de
5:
mencionar, numa de suas "Novas Conferências Introdutórias sobre Psicanálise",
:1
15
três diferentes possibilidades na origem do afeto da angústia: a angústia real,
0
02
ocasionada por algum evento oriundo do mundo externo; a angústia neurótica,
/2
desencadeada por elementos pulsionais provenientes do isso; a angústia de
12
6/
consciência, produzida pelo supereu. Mas a segunda teoria da angústia em Freud
-1
está ligada essencialmente ao eu – ponto fundamental que será retomado por
om
Lacan em sua teoria do eu como sendo da ordem do imaginário. Veremos mais à
.c
ok
frente que, para Lacan, a angústia será considerada como um sinal do real que
tlo
invade a ordem imaginária do eu.
ou
s@
Fonte: JORGE, Marco Antonio Coutinho. Angústia e castração. Reverso [online].
tin
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
m
io
[...]
81
.6
corpo que não pode ser reconhecido como limitado, mas sim como um composto
ar
M
[...]
So
paciente disse:
C
| 136
Seguindo esta linha de raciocínio, Tausk, como importante estudioso a
respeito da esquizofrenia compreende que nesta constituição psicopatológica há
uma perda nos limites do ego. Segundo relato a partir de sua experiência clínica,
explicita que:
Os doentes se queixam de que todos conhecem seus pensamentos,
36
que não estão estes fechados na cabeça, mas espalhados sem
5:
limites pelo mundo, de forma que se passam simultaneamente em
:1
15
todas as cabeças. O doente perdeu consciência de ser uma
0
02
entidade psíquica, um ego possuindo seus próprios limites. (Tausk,
/2
1990, p. 54)
12
6/
Com isto, pode-se compreender que há, nesta patologia, um movimento
-1
de espécie de regressão a um momento primitivo onde não se reconhece a
om
distinção entre o Eu e o não Eu, entre o Eu e o mundo, entre o corpo e o não corpo,
.c
ok
entre o sujeito e o objeto.
tlo
Fonte: Nobre, Thalita Lacerda. Algumas considerações psicanalíticas a respeito da
ou
s@
esquizofrenia. Psic. Rev. São Paulo, volume 20, n.1, 67-78, 2011.
tin
ar
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
Gabarito: E
.8
Ilusão
-0
Alucinação
de
| 137
Comentários: Traduzindo, pelos viés psicodinâmico, deve-se investigar
qualitativamente o psiquismo humano e não apenas colher indícios orientadores
apenas de diagnósticos nosológicos. Em outras palavras, busca-se, além dessa
caracterização, a compreensão do mundo psicológico individual que constituem o
fenômeno estudado.
36
5:
57. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
:1
15
Na fase inicial da terapia, o terapeuta deve focar questões que sejam menos
0
02
sensíveis ao paciente, a fim de reduzir o estresse que questionamentos mais
/2
sensíveis podem ocasionar e de evitar que o paciente se sinta pressionado.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
Gabarito: C
om
Comentário: Pacientes desse tipo tendem a ter comportamentos hostis quando
.c
ok
confrontados com situações que lhes causem alguma espécie e desconforto. Dessa
tlo
maneira, o terapeuta deve sim começar com temais mais leves de modo a conseguir
ou
s@
criar vínculo. Caso, ele comece por temais muito sensíveis ao paciente, afastando-
tin
subsequentes.
-c
( ) Certo ( ) Errado
39
Gabarito: C
-0
consumidores. Muitas vezes, para ter avaliar com mais precisão os prejuízos
a
uz
causados, é preciso fazer exames que solicitam a execução de certas tarefas para
So
de possíveis comorbidades.
C
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentário: É importante avaliar as comorbidades, pois elas podem estar na
gênese da dependência química. Ou seja, na verdade, a dependência química é
apenas uma consequência dos sintomas dessa patologia. Portanto, para tratar a
dependência é preciso tratar essa condição.
| 138
60. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
36
baseia-se em dois itens, que se focalizam no estado de alerta — presente no delirium
5:
— e na ausência da perturbação da consciência — característica da demência.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
Gabarito: E
/2
Comentário: Está incorreto pois no delirium o estado de alerta (como uma das
12
6/
características do estado normal de consciência) não está presente. Em ambos os
-1
casos, há perturbações da consciência, mas as duas se diferenciam principalmente
om
pelo fato de a demências ter um curso crônico e o delirium ter curso flutuante.
.c
ok
tlo
61. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
ou
s@
Midríase, taquicardia, sudorese, palpitações, visão turva, tremores e
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: E
ab
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
Gabarito: C
So
humor (Critério A), considerada como decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de
Fá
| 139
Comentário: Estas são as principais características do quadro de delirium, por isso
a assertiva está correta.
36
64. ( ) A estrutura obsessiva tem como traços de caráter visando o ideal do Eu:
5:
asseio, escrupulosidade e submissão.
:1
15
Gabarito: C
0
02
Comentários: A assertiva está correta e exageradamente enxuta. Foi de
/2
Freud à Lacan em poucas palavras. Vejamos alguns trechos de um artigo:
12
6/
Em 1923b/1980, no texto “O ego e o id”, Freud estabelece uma
-1
comparação entre a neurose obsessiva e a melancolia, enfermidades que
om
apresentam intenso sentimento de culpa consciente, decorrente de
.c
ok
exigências do ideal do eu. A diferença entre elas reside no fato de que na
tlo
neurose obsessiva há, por parte do eu, um movimento para não aceitar a
ou
s@
culpa, ao contrário do que ocorre com o melancólico, que aceita a culpa e a
tin
...
ab
of
sozinho, pois é preciso que haja alguém que as testemunhe, e que lhe dê a
.8
...
39
Fonte: http://www.ppi.uem.br/Dissert/PPI-UEM_2010_Valeria.pdf
So
de
Gabarito: E
Fá
| 140
desconfiança nas outras pessoas. Dessa maneira o
sujeito deixa de reconhecer a autoacusação; e como
que para compensar isso, fica privado da proteção
contra as auto-acusações que retornam em suas
representações delirantes (FREUD, 1969 [1896]. p.210).
36
O paranoico, desta forma, projeta no mundo exterior algo de
5:
insuportável de sua vida. Não interioriza as recriminações como o obsessivo
:1
15
(QUINET, 1990).
0
02
Fonte:
/2
http://www.cfh.ufsc.br/~ppgp/Claudio%20de%20Souza%20Limeira.pdf
12
6/
-1
66. ( ) Delirium designa em psicopatologia os distúrbios da consciência vigil com
om
desorganização do psiquismo com relação ao tempo, espaço e pessoa.
.c
ok
Gabarito: C
tlo
Comentários: Perfeito. Vide:
ou
s@
A perturbação na consciência manifesta-se como desordem global da
tin
indivíduo pode estar com sua capacidade para responder aos estímulos
m
io
| 141
ao lugar e por último para pessoas (confundir familiares com estranhos e
vice-versa).
Fonte: http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/delirium.html
Observação, não confunda Delirium com Delírio. No delírio a
memória e a atenção são preservadas e envolve crenças mal
36
fundamentadas, que a pessoa resiste a qualquer argumentação lógica e que
5:
causa sérios prejuízos na vida social do indivíduo.
:1
15
0
02
67. ( ) As psiconeuroses narcísicas, segundo Freud, incluem as neuroses e
/2
perversões.
12
6/
Gabarito: E
-1
Comentários: A psiconeurose narcísica foi descrita, posteriormente por
om
Freud como psicose. Aqui foi feita uma salada de conceitos. Psicose é uma
.c
ok
coisa, neurose é outra e perversão outra bem diferente. Nenhuma está
tlo
englobada na outra.
ou
s@
tin
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais separados, mora com a
m
io
intenso medo de sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar nessa
ai
temor de morrer. Nos momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
-2
41
nenhuma causa orgânica é identificada. Sua mãe relata que há um ano Márcia
81
.6
decidiu parar de estudar, mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
39
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo companhia a uma prima de sua
-0
ajudar.
ar
M
impõe restrições em sua vida, como a limitação no seu ir e vir e uma tentativa
Fá
Gabarito: C
C
| 142
CESPE - TJDFT - Analista Judiciário - 2008
A partir de 1952, o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios
Mentais, em sua quarta revisão) substituiu os conceitos de psicose, neurose e
perversão pela noção de distúrbio. Na segunda revisão de classificação das doenças
(CID-10), a OMS definiu os distúrbios mentais e do comportamento segundo os
36
mesmos critérios do DSM-IV. Considerando essas classificações, dois pacientes, um
5:
diagnosticado com distúrbio dissociativo e outro, com diagnóstico de perturbação
:1
15
do curso do pensamento, podem apresentar, respectivamente
0
02
69. ( ) neurose histérica e esquizofrenia.
/2
Gabarito: C
12
6/
Comentário: Está certo, pois o quadro dissociativo não apresenta sintomas nos
-1
quais não há perda de contato com a realidade, o que corresponderia a neurose.
om
Por outro lado, a perturbação do curso de pensamento é tipicamente um sintoma
.c
ok
típico de quadros psicóticos tais como a esquizofrenia.
tlo
70. ( ) transtorno obsessivo compulsivo e paranoia.
ou
Gabarito: E
s@
tin
com a realidade, contudo não possuem a mesma natureza. Por outro lado, pode
ab
desse quadro são primordialmente dissociativos. Por outro lado, pode haver
2
-2
41
Gabarito: E
-0
pensamento.
a
uz
So
Gabarito: C
o
bi
| 143
Com referência aos sintomas inerentes à depressão psicogênica, julgue os
itens que se seguem, à luz da concepção da psicopatologia a respeito dos
transtornos de humor.
74. ( ) Na depressão, a ansiedade é sempre manifesta, e são frequentes
também as manifestações somáticas, como a sensação nó na garganta, as
36
palpitações, as vertigens e o medo em relação ao futuro, futuro esse que é
5:
visto como totalmente desesperançoso, a exemplo do que ocorre com o
:1
15
paciente melancólico.
0
02
Gabarito: E
/2
Comentário: O erro da questão está em afirmar que a ansiedade é sempre
12
6/
manifesta na depressão.
-1
A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente
om
associados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de ansiedade ,
.c
ok
tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. A presença de todos esses
tlo
sintomas ao mesmo tempo não é obrigatória.
ou
75. ( )
s@
Na depressão, a inibição exprime-se sob as formas de cansaço e de
tin
algo dos laços com o social, e não apresenta a lentidão psíquica e motora
m
io
relações.
of
ai
Gabarito: C
-c
Comentários: Questão nível Jedi. O CESPE disse que estava correta, mas é possível
2
-2
41
Fonte: http://www.palavraescuta.com.br/textos/melancolia-e-depressao-
o
sintomas-em-comum-estruturas-diagnosticas-diferentes
ai
C
E pelo DSM-IV?
Segundo a classificação do DSM IV para o diagnóstico melancolia são
necessários:
A. Pelo menos um dos dois
1. falta de prazer nas atividades diárias;
2. desânimo como reação a um estimulo agradável que em geral
causaria prazer;
B. Pelo menos três dos seguintes
| 144
1. a falta de prazer e o desanimo não estão relacionadas a um fato real
que causaria tristeza natural (como no caso da morte de um próximo);
2. a depressão é agravada na parte da manhã;
3. o despertar é adiantado pelo menos em duas horas em comparação
ao usual;
36
4. profunda agitação psicomotora ou languidez intensa;
5:
5. perda de peso significante ou anorexia;
:1
15
6. sentimento de culpa constante e inapropriado.
0
02
E ainda cito mais: Características melancólicas
/2
O termo "melancolia" tem sido empregado, nas atuais classificações (como
12
6/
o DSM IV), para designar o subtipo anteriormente chamado de "endógeno", "vital",
-1
"biológico", "somático" ou "endogenomorfo" de depressão. Considerado por
om
muitos como o "protótipo" ou síndrome nuclear das depressões, a melancolia – ao
.c
ok
contrário de outras formas de depressão – parece constituir-se em um grupo mais
tlo
homogêneo, que responde melhor a tratamentos biológicos, e para o qual os
ou
fatores genéticos seriam os principais determinantes.
s@
tin
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
ar
44461999000500003
m
io
Mas, Alyson, que “arrodeio” é esse? De onde a Cespe tirou que a melancolia
ab
tem lentidão motora e psíquica? Não sei, por isso temos que considerar, aqui, que a
of
ai
isso.
2
-2
41
.8
Gabarito: E
a
uz
graves nos quais as pessoas realmente podem querer findar suas vidas. Além disso,
Fá
temos que contar sempre com aqueles que por mais que queiram apenas pedir
o
ai
| 145
substancial para as relações sociais e indicação de tratamento psicoterápico
permanente.
Gabarito: E
Comentário: O erro está em tratamento "permanente" nesse caso.
36
78. ( ) É classificado como moderado o quadro psicopatológico do dano
5:
psíquico que apresenta sintomas manifestos com persistência do
:1
15
funcionamento psíquico prévio ao dano e com indicação de tratamento não-
0
02
inferior a um ano, como nas depressões e nas fobias.
/2
Gabarito: C
12
6/
Comentários: A persistência dos sintomas não sendo tão prolongada e a
-1
prevalência do funcionamento psíquico com tratamento inferior a um ano deixa
om
claro que esse é um quadro moderado, pois os sintomas parecem não afetar de
.c
ok
maneira significativa a vida do indivíduo.
tlo
ou
s@
79. ( ) A situação de irreversibilidade do quadro psicopatológico, marcado pela
tin
Gabarito: C
of
ai
Comentário: Está correto, pois a gravidade do dano psíquico pode ser mensurado
-c
descrito, fica óbvio que este é um quadro grave, já que ele é irreversível e os
.8
Gabarito: C
Fá
Comentário: Está certo o item, pois o Manual afirma que mais de 90% dos casos de
o
ai
| 146
81. ( ) É frequente encontrar sujeito com anorexia em famílias rígidas e
encerradas em si mesmas. Normalmente, há, nesses casos, uma relação de
extrema confiança com a mãe e uma convivência tão próxima que anula a
vontade de independência desse sujeito, que é carente de afetos,
excessivamente racional e apresenta tendência ao perfeccionismo.
36
Gabarito: E
5:
Comentário: A questão está apenas parcialmente correta. Muitas anoréxicas
:1
15
pertencem a famílias rígidas e fechadas em si mesmas, e comumente têm
0
02
um relacionamento patológico com a mãe. As anoréxicas são frequentemente
/2
pessoas dependentes, mas atuando de uma maneira de perfeita independência,
12
6/
muito carentes de afeto, com quase obsessiva tendência para o perfeccionismo
-1
intelectual, que as leva à quase incurável racionalização.
om
.c
ok
82. ( ) A tentativa de suicídio está relacionada a um conjunto de fatores,
tlo
como depressão severa, baixa tolerância a angustia ou a dores físicas, desejo
ou
s@
de controlar os eventos ou de evitar confrontar-se a uma autoimagem
tin
sujeito não quer, de fato, perder a vida, mas quer a atenção, não havendo
m
io
Gabarito: E
of
ai
Comentário: O erro da questão está em afirmar que não há riscos reais nos casos
-c
suicidas sem intenção de serem fatais), quanto as tentativas de suicídio (ações que
81
.6
pretendem ser fatais, mas não são concluídas) e o suicídio consumado (ato que
39
risco sua própria vida, ou seja, quando, sem poder dar uma interpretação
o
bi
passagem ao ato.
o
ai
Gabarito: C
C
| 147
CESPE - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência – 2010
Julgue os itens a seguir, a respeito de psicopatologia e diagnóstico
diferencial.
84. ( ) O sintoma mais comum do transtorno de ansiedade generalizada é a
36
apreensão inespecífica; o do transtorno obsessivo-compulsivo é a fixação
5:
em um tema preferencial, como sujeira ou contaminação.
:1
15
Gabarito: C
0
02
Comentário: As características gerais dos quadros estão descritas corretamente.
/2
12
6/
85. ( ) A toxicomania e a psicose apresentam alguns pontos em comum,
-1
entre os quais se incluem a precariedade subjetiva e a foraclusão da lei
om
paterna.
.c
ok
Gabarito: C
tlo
Comentário: Está correto. Para Lacan, nos casos de toxicomania e psicose, existe a
ou
foraclusão do nome do pai.
s@
tin
ar
Gabarito: E
-c
Gabarito: E
ar
M
Comentário: De acordo com o DSM IV, o luto e a irritabilidade não são critérios
a
uz
Gabarito: C
C
Comentário: Está correto. As fobias têm como característica principal o medo irreal
de um determinado estímulo.
| 148
Comentário: Os sintomas estão adequadamente descritos. O TEPT é um transtorno
ansioso que geralmente se desenvolve após a ocorrência de uma situação
excessivamente estressante para o indivíduo.
36
(TOC) é acometida de ataques de ansiedades, com características de ataque
5:
de pânico, sendo esses ataques secundários aos medos obsessivos de
:1
15
contaminação, por exemplo.
0
02
Gabarito: C
/2
Comentário: Está correto. É comum que indivíduos portadores de TOC quando se
12
6/
aproximam das situações que lhe causam ansiedade devido a ocorrência das
-1
obsessões apresentem sintomas de uma crise de pânico. Contudo estes ataques
om
não são inespecíficos ou imprevisíveis, estando associados às obsessões.
.c
ok
tlo
CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
ou
s@
A respeito do psicodiagnóstico diferencial dos transtornos de adaptação e
tin
| 149
Comentário: Tanto os sintomas dos transtornos de adaptação quanto as
situações que acarretam tais sintomas estão adequadamente descritos. A angústia
de separação é diferente, pois a criança se antecipa a possível separação dos pais,
se sentindo ansiosa. Os transtornos de adaptação, por outro lado, ocorrem no curso
de uma situação excepcionalmente estressante ou pouco após de tal
36
acontecimento.
5:
:1
15
94. (C) Os transtornos de adaptação não são transitórios e não desaparecem
0
02
depois de seis meses, nem é preciso que o evento estressante seja maciço ou
/2
abrupto, e sim contínuo e acumulativo, sendo a cronicidade do estresse
12
6/
decisiva para definir esse diagnóstico.
-1
Comentário: Está correta. A cronicidade do estresse é decisiva para o
om
diagnóstico.
.c
ok
tlo
95. (C) As manifestações depressivas e de ansiedade do paciente de câncer
ou
s@
nem sempre são a expressão de um transtorno de ansiedade e podem ser a
tin
crônicas, podem ocasionar esse tipo de sintoma nos pacientes. Contudo, tais
ab
São eles: isolamento, perda de autoestima, ideação suicida. Ou seja, a questão está
a
uz
errada.
So
de
97. (C) Esse tipo de transtorno pode acontecer sem estressor acentuado e
o
ai
| 150
Comentário: No transtorno psicótico breve, todas as alterações de
qualquer outro transtorno psicótico estão presentes, inclusive as alterações de
afeto, Portanto a questão está errada.
36
psicótico breve se os sintomas psicóticos por ele apresentados são mais bem
5:
explicados por um episódio de humor.
:1
15
Comentário: Está correto, pois se os sintomas psicóticos acontecem no
0
02
curso de um episódio de humor, a classificação correta é episódio de humor com
/2
sintomas psicóticos, ou seja estes últimos são secundários em relação ao episódio
12
6/
de humor.
-1
om
100. (E) Delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento
.c
ok
amplamente desorganizado ou catatônico e estupor ou coma são sintomas
tlo
de transtorno psicótico breve.
ou
s@
Comentário: Nesse tipo de transtorno não está presente o estado de coma,
tin
Freud.
-c
que não pôde ser sentido como tal e que não foi sublimado.
81
.6
real, ou seja se engaja no campo social. Na psicose por outro lado, há um repúdio
s
tin
de tal realidade, ou seja, esse real não seria dialetizado com nenhum outro
ar
M
Lacan.
o
bi
102. (E) Para Lacan, a neurose assume sua forma original no processo de
Fá
| 151
elucida que, devido à onipotência dos seus pensamentos, os neuróticos obsessivos
são forçados a superestimar as implicações de seus sentimentos hostis sobre o
mundo externo. Em relação aos outros dois (incerteza e da dúvida), Freud (1909)
expõe que os neuróticos obsessivos esforçam-se por protelar qualquer decisão e
são incapazes de chegar a uma decisão, especialmente em matéria de amor. Dessa
36
forma, os elementos de desejo se estruturam mais sobre si mesmos do que em
5:
relação a demanda do outro.
:1
15
0
02
104. (E) A foraclusão da castração é parte da clínica da histeria.
/2
Comentário: A foraclusão da castração está relacionada a psicose e não a
12
6/
histeria, uma condição essencialmente neurótica.
-1
om
105. (C) De acordo com Freud, o desejo apoia-se no fantasma de amar e ser
.c
ok
amado, o que justifica a angústia neurótica.
tlo
Comentário: O corpo sobre o qual fala a psicanálise é um corpo
ou
s@
fantasmático, habitado pela linguagem e representado pelas fantasias do desejo
tin
ou pelos representantes psíquicos das pulsões, e como tal, ele é um suporte físico
ar
dirige o desejo e não para o real” (Garcia-Roza, 1994, pp.102). Dessa forma, é
ab
correto afirmar que a angústia neurótica se associa a esse fantasma e não ao real.
of
ai
-c
sujeito podem levar a uma inibição da gratificação pulsional, diminuindo seu bem
39
trabalho.
s
tin
ar
M
| 152
F31.8 - 296.89 Transtorno Bipolar II
F34.0 - 301.13 Transtorno Ciclotímico
F06.xx - 296.80 Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação
Outros Transtornos do Humor
F06.xx - 293.83 Transtorno do Humor Devido a... [Indicar a
36
Condição Médica Geral]
5:
Transtorno do Humor Induzido por Substância
:1
15
F39 - 296.90 Transtorno do Humor Sem Outra Especificação
0
02
E, não há na literatura a presença de “fortes surtos de hipomania” ou de
/2
quadros depressivos. O que existe são sintomas de hipomania e sintomas
12
6/
depressivos (PEGADINHA DO CESPE). Comprovamos isso pelos critérios do
-1
diagnóstico proposto pelo próprio DSM-IV:
om
Critérios Diagnósticos para F34.0 - 301.13 Transtorno Ciclotímico
.c
ok
A. Por 2 anos, pelo menos, presença de numerosos períodos
tlo
com sintomas hipomaníacos e numerosos períodos com sintomas
ou
s@
depressivos que não satisfazem os critérios para um Episódio
tin
Depressivo Maior.
ar
menos 1 ano.
ab
perturbação.
39
Transtorno Ciclotímico)
o
bi
| 153
Assim, a assertiva está errada.
36
o quanto que a CESPE se preocupa com a sutileza dos conteúdos. Vejamos o DSM-
5:
IV:
:1
15
A característica essencial do Transtorno Bipolar II é um curso clínico marcado
0
02
pela ocorrência de um ou mais Episódios Depressivos Maiores (Critério A),
/2
acompanhados por pelo menos um Episódio Hipomaníaco (Critério B).
12
6/
É caro aluno, é possível perceber que o nível de estudo para esse tipo de
-1
prova deve ser mais aprofundado que o que as outras bancas exigem.
om
Assertiva errada.
.c
ok
tlo
110. (E) Alucinações e delírios são sintomas psicóticos incompatíveis com
ou
a sintomatologia dos transtornos do humor.
s@
tin
Comentários: Essa é boa. O DSM-IV (minha bíblia para esses assuntos) não
ar
diagnóstico de transtorno de humor. Isso significa que essa bíblia dos transtornos
ab
referenciais!
-c
| 154
considerar tais fenômenos psicóticos (neste caso da depressão) como sendo
de natureza secundária ao humor e não primária como nas esquizofrenias.
Como o nome diz, são SINTOMAS PSICÓTICOS e não uma doença
psicótica. Em graus mais severos, a depressão maior pode resultar num
quadro francamente autista, exuberantemente delirante ou mesmo
36
alucinatório, porém, tais sintomas serão sempre de natureza secundária à
5:
própria depressão.
:1
15
Embora o juízo crítico possa estar conservado nos pacientes
0
02
deprimidos, suas vivências são suportadas com grande sofrimento e com
/2
perspectivas tão pessimistas que a interpretação da realidade assume
12
6/
caráter alterado: vai desde idéias falseadas, passando por idéias
-1
supervalorizadas, até o Delírio humor-congruente franco. Por não se tratar
om
de um fenômeno de natureza primária, mas sim secundário ao afeto
.c
ok
depressivo, alguns autores chamam esses delírios humor-congruentes de
tlo
ideias deliróides .
ou
s@
O tema dos Delírios nos pacientes deprimidos é, de acordo com a
tin
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=103
.8
Maior, quase todos os dias por pelo menos uma semana. Assertiva correta.
o
bi
Fá
| 155
Comentários:
Correto. Se você já conhece os fundamentos dessa terapia, pule para a
próxima questão. Caso não conheça, farei alguns comentários pertinentes. A
terapia cognitivo-comportamental (TCC) nasceu da integração entre conceitos e
técnicas cognitivas e comportamentais e, oficialmente, o seu pai é o americano
36
Aaron Beck. Curiosamente, ele era psicanalista antes de adentrar no mundo da TCC.
5:
Fundamentalmente, a TCC busca a correção do mundo cognitivo em suas mais
:1
15
diversas esferas. Veja que a assertiva distingue pensamentos disfuncionais de
0
02
crenças. Realmente, existe essa diferenciação para a TCC. Vamos a algumas
/2
definições utilizadas na terapia cognitiva:
12
6/
Pensamentos Automáticos: são pensamentos espontâneos, breves,
-1
coexistindo com nossos fluxos de pensamentos mais manifestos. São pré-
om
conscientes e na maior parte das vezes não os percebemos, embora possamos fazer
.c
ok
isto com um pouco de treino. Os pensamentos automáticos manifestam a maneira
tlo
como significamos as situações bem como as distorções que fazemos da realidade.
ou
s@
Podem estar em formas verbais, visuais ou ambas. Assumimos estes pensamentos
tin
significados que vamos desenvolvendo desde cedo e que nos auxiliam a interpretar
-c
e explicar o mundo. Nas palavras do próprio Beck: “um esquema é uma estrutura
2
-2
41
crenças intermediárias.
s
tin
centrais que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo. Alguns autores
a
uz
crença central. Uma pessoa que desenvolve um esquema ligado ao abandono, pode
o
bi
desenvolver uma crença central como “eu não mereço ser amado”; “não posso
Fá
| 156
processamento da informação, nossos esquemas distorcem a realidade para que
esta se torne condizente com nossas crenças centrais.
Espero que com essas breves considerações tenha sido possível uma
contextualização da TCC.
36
113. (C) O psicólogo deve familiarizar o paciente com aspectos teóricos e
5:
práticos da abordagem adotada, pois esse passo é um componente
:1
15
essencial do processo terapêutico.
0
02
Comentários:
/2
Mais uma assertiva bem escrita. Um dos fundamentos da TCC é o seu
12
6/
caráter psicoeducativo. Esse conceito remete à ideia de que o paciente deve
-1
compreender os aspectos teóricos adotados na abordagem e os conceitos que
om
norteiam a sua condição. Além disso ressalto que os conceitos explicados para o
.c
ok
paciente são apenas aqueles ligados às suas circunstâncias. O objetivo não é formar
tlo
teóricos em TCC, mas dar subsídios para que o paciente possa se monitorar e se
ou
interpretar. Assertiva correta.
s@
tin
ar
clássico e operante.
of
ai
mais, o foco não deve ser extensivo nos gatilhos biológicos ou psicossociais que
So
Assertiva errada.
| 157
Comentários: Essa é bem sutil. O substrato da depressão e da tristeza é o
mesmo, porém, a depressão tem maior intensidade. Assertiva errada.
36
ainda, em resposta ao uso de determinadas substâncias medicamentosas.
5:
Comentários: Assertiva correta. Existem outras especificações que podem
:1
15
causar a sintomatologia referida (como a utilização de alguns remédios para
0
02
controle cardíaco, hipotireoidismo, etc.).
/2
12
6/
-1
Julgue os próximos itens, relativos a transtornos da ansiedade.
om
118. (E) O inventário de ansiedade traço-estado (IDATE), proposto por
.c
ok
Spielberger, avalia as características de ansiedade relativamente estáveis de
tlo
um organismo, deixando de mostrar variações situacionais e transitórias,
ou
decorrentes de mudanças ambientais.
s@
tin
Comentários:
ar
concebe a ansiedade como estado emocional temporário que depende da ação dos
39
Comentários: Então. Essa tem cara de estar certa, tem jeito de estar certa,
Fá
mas não é possível responder com segurança. Não encontrei na Nature, no Scielo ou
o
ai
| 158
O problema é fazer o caminho inverso. Apesar de sabermos que o abuso de
substância está ligado a ocorrência de transtornos de ansiedade, não está
assentada na literatura que pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade estão
“x” vezes mais propensas a desenvolver dependência de álcool ou de outras drogas.
Sabemos que isso ocorre, porém, é um conhecimento que precisa de maior
36
refinamento. Pessoalmente creio que a frase tem um sentido correto, mas a CESPE
5:
se arriscou ao falar em quatro vezes.
:1
15
Por fim, cito um trecho do DSM-IV:
0
02
Pode haver um risco aumentado de Transtorno de Pânico, Agorafobia,
/2
Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Fobia Social, Fobia Específica, Transtorno
12
6/
Depressivo Maior, Transtorno de Somatização e Transtornos Relacionados a
-1
Substâncias. Não se sabe até que ponto esses transtornos precedem ou se seguem ao
om
início do Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
.c
ok
Assim: assertiva correta, mas com ressalvas.
tlo
ou
120.
s@
(C) A maioria dos portadores de transtorno de ansiedade é também
tin
eles têm SINTOMAS depressivos. Existe uma diferença conceitual significativa entre
2
-2
41
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=185&sec=96
s
tin
Poxa Alyson, tem que ser chato com os conceitos do jeito que você está
C
sendo? Nos textos que leio eles confundem os conceitos de transtornos depressivos
e sintomas depressivos, tenho de me ater à literalidade dos conceitos?
Acredito que sim! Isso vai evitar duplas interpretações. Claro que essa
minha orientação não é perfeita, mas também nem sempre a CESPE acerta na
utilização de seus termos – fique tranquilo, é raro de isso acontecer. Nessa questão,
por exemplo, apesar de alguns candidatos terem entrado com recursos alegando a
discrepância conceitual entre “sintomas depressivos” e “transtornos depressivos”,
a CESPE não acatou o argumento. Mesmo assim, fica claro que a CESPE se
| 159
equivocou e que o conceito tratado na questão não deve ser tomado como uma
postura da CESPE para as próximas provas.
36
121. (E) No atendimento ao paciente adicto, qualidades do terapeuta
5:
como afeto, amizade, aceitação sem julgamento e empatia são variáveis
:1
15
irrelevantes para o processo de adesão ao tratamento, que depende
0
02
estritamente da orientação teórica e adequação técnica adotada pelo
/2
terapeuta.
12
6/
Comentários: Essa é fácil. Os atributos citados são relevantes. O
-1
acolhimento do terapeuta é uma das variáveis relacionadas à adesão do paciente
om
ao tratamento. Assertiva errada.
.c
ok
tlo
122. (C) A avaliação do comportamento alcoolista inclui a investigação de
ou
s@
gatilhos ou desencadeadores situacionais, emocionais e químicos.
tin
paciente.
-c
2
-2
41
grupo terapêutico deve contemplar apenas pacientes que façam uso de uma
81
.6
profissionais ou familiares.
o
ai
| 160
implementar estratégias de escolha e de solução de problemas, de modo a
interromper o curso do processo.
Comentários: Correto. O paciente não só pode como deve ser treinado a
agir quando reconhecer que está entrando na recaída. Vou transcrever aqui um
fantástico texto que explica as fases da recaída do álcool, tabaco e das outras
36
drogas. Confira:
5:
:1
15
As 11 fases e sinais de aviso da recaída
0
02
O processo de recaída leva a pessoa em recuperação a sentir dor e
/2
desconforto sem o químico. Esta dor e desconforto ficam tão fortes que a pessoa
12
6/
em recuperação fica incapaz de viver normalmente quando não bebe ou usa e sente
-1
que beber não pode ser pior que a dor de continuar sóbrio.
om
Trinta e sete sinais de recaída foram identificados em 1973 por Terence
.c
ok
Gorski pela conclusão de entrevistas clinicas com 118 pacientes em recuperação. A
tlo
pessoa em recuperação tem quatro coisas em comum
ou
s@
1. a pessoa completa um programa de reabilitação de
tin
alcoolismo de 21 a 28 dias;
ar
de permanecer sóbrios.
81
.6
sinais foram divididos em 11 fases e a redação mudou um pouco para ser entendia
s
tin
| 161
3.3 - ficar na defensiva
3.4 - comportamento compulsivo
3.5 - comportamento impulsivo
3.6 - tendência à solidão.
4. Construindo a crise
36
4.1 - visão de túnel
5:
4.2 - depressão secundária (leve).
:1
15
4.3 - deixar de planejar construtivamente.
0
02
4.4 - planos começam a falhar.
/2
5. Imobilização
12
6/
5.1 - devaneios e ilusões
-1
5.2 - sentimentos de que nada pode ser solucionado.
om
5.3 - desejo imaturo de ser feliz.
.c
ok
6. Confusão e super-reação
tlo
6.1 - período de confusão
ou
6.2 - irritação com os amigos.
s@
tin
7. Depressão
m
io
| 162
11.3 - perda de controle
11.4 - problemas de vida e de saúde
Fonte: http://adroga.casadia.org/recaida/as-fases-e-sinais-de-aviso-da-
recaida.htm
36
5:
126. (C) Para o tratamento do abuso de substâncias, vários métodos e
:1
15
abordagens podem ser eficazes, variando em razão da pessoa, de suas
0
02
necessidades individuais e do momento que ela está vivendo.
/2
Comentários: Definição corretíssima e ótima oportunidade de estudarmos
12
6/
as variáveis no processo de mudança. Você já sabe que não existe uma forma única
-1
de atuação no tratamento de pacientes que sofrem de abuso de substâncias. Sabe
om
também que o tipo de trabalho que deve ser realizado e o sucesso do tratamento
.c
ok
irão depender de algumas variáveis do paciente, do terapeuta e da relação.
tlo
Irei tratar desses conceitos de forma ampla (não especificados para o
ou
s@
abuso de substâncias). Temos as variáveis do paciente que irão contribuir
tin
a) competência técnica
-c
2
dos problemas vivenciados pelo paciente. Além disso, essas variáveis possibilitam
s
tin
variável a ser estudada? Pense mais uma vez. Faltou a variável relacional mais
de
| 163
127. FCC - Analista Legislativo (ALESE)/Saúde e Assistência
Social/Psicologia/2018
Fábio, psicólogo, iniciou a psicoterapia de Carlos, um adulto jovem que em idade
escolar havia realizado um psicodiagnóstico, por causa de uma suspeita de que era
36
portador de uma Deficiência Intelectual (Transtorno do Desenvolvimento
5:
Intelectual). O rapaz não tinha mais o relatório psicológico e informava que naquela
:1
15
ocasião o profissional teria identificado nele uma deficiência de gravidade
0
02
moderada. Fábio consultou a tabela com os níveis de gravidade para deficiência
/2
intelectual presente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
12
6/
(DSM-5) e encontrou que a criança, em idade escolar, no domínio conceitual,
-1
apresenta um nível de gravidade Moderada se, durante todo o desenvolvimento,
om
a) suas habilidades conceituais individuais ficam bastante atrás das dos
.c
ok
companheiros; ocorre lento progresso na leitura, na escrita, na matemática e na
tlo
compreensão do tempo e do dinheiro ao longo dos anos escolares, com limitações
ou
marcadas na comparação com os colegas.
s@
tin
Gabarito: A
C
| 164
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
a
M
ar
tin
s
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
-c
ai
of
ab
io
m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 165
5:
36
36
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
.c
ok
tlo
ou
s@
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
ou avolia).
o
ai
| 166
coração: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento
grosseiramente desorganizado ou catatônico, sintomas negativos (expressão
emocional diminuída ou avolia).
36
O delirium consiste em um quadro bastante evidente nos casos de alcoolismo,
5:
dadas as características psicomotoras. O DSM-5, com a classificação deste quadro
:1
15
pautada nessas características, demarca o delirium em diferentes subtipos.
0
02
Assinale a alternativa que destaca esses subtipos de forma correta.
/2
a) Hipoativo, hiperativo e misto.
12
6/
b) Hipercinético, hipoativo e misto.
-1
c) Hipercinético, hipomiocinético e misto.
om
d) Hipoativo, hipomiocinético e hiperativo.
.c
ok
Gabarito: A
tlo
Comentários: Ô questão maldosa. De 2018 para cá as bancas começaram a
ou
s@
concentrar-se também nos especificadores. Vejamos o que diz o DSM-5:
tin
para o ambiente).
-c
longo de um dia.
39
D. As perturbações dos Critérios A e C não são mais bem explicadas por outro
ar
M
| 167
Hiperativo: O indivíduo tem um nível hiperativo de atividade psicomotora
que pode ser acompanhado de oscilação de humor, agitação e/ou recusa a
cooperar com os cuidados médicos.
Hipoativo: O indivíduo tem um nível hipoativo de atividade psicomotora
que pode estar acompanhado de lentidão e letargia que se aproxima do
36
estupor.
5:
Nível misto de atividade: O indivíduo tem um nível normal de atividade
:1
15
psicomotora mesmo com perturbação da atenção e da percepção. Inclui
0
02
ainda pessoas cujo nível de atividade oscila rapidamente.
/2
12
6/
130. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Clínica/2018
-1
Os critérios diagnósticos para a esquizofrenia no DSM-5 sofreram alterações no que
om
concerne às características avaliadas. Essas alterações envolveram três atributos
.c
ok
correspondentes a tais características e que serviram para a retirada dos
tlo
especificadores relacionados ao transtorno citado. Assinale a alternativa que
ou
explicita corretamente esses atributos.
s@
tin
Gabarito: D
-c
transtornos psicóticos.
Tudo bem, a Consulplan trocou a palavra “confiabilidade” pelo seu
sinônimo “fidedignidade”. Tá correto também.
| 168
em vista, assinale a afirmativa correta.
a) Na atual versão do DSM foi excluído o transtorno da personalidade paranoide.
b) Na atual versão do DSM foi incluído o modelo alternativo para diagnóstico de
transtorno da personalidade.
c) Foi feita a alteração do conceito de transtorno de personalidade e excluído o
36
transtorno da personalidade dependente.
5:
d) Foi feita a inclusão de indicadores psicométricos no conceito de transtorno da
:1
15
personalidade e excluído o transtorno da personalidade histriônica.
0
02
Gabarito: B
/2
Comentários: Ainda temos o transtorno da personalidade paranoide, assim como
12
6/
o dependente e histriônica.
-1
O DSM-5 inovou ao apresentar um modelo alternativo para os Transtornos
om
da Personalidade. Em minha modesta opinião, não tem nada de alternativo,
.c
ok
apenas um aprofundamento do que já existia. Mas, para concurso, sim, é bem
tlo
alternativo. Vejamos o que diz o DSM-5:
ou
s@
tin
| 169
diagnósticos ao mesmo tempo. Segundo o DSM-5:
Comorbidade do Autismo -
O transtorno do espectro autista é frequentemente associado com
comprometimento intelectual e transtorno estrutural da linguagem
(i.e., incapacidade de compreender e construir frases
36
gramaticalmente corretas), que devem ser registrados conforme os
5:
especificadores relevantes quando aplicáveis. [...] Quando critérios
:1
15
tanto para TDAH quanto para transtorno do espectro autista são
0
02
preenchidos, ambos os diagnósticos devem ser dados.
/2
12
6/
-1
133. PR4 (UFRJ) - Médico (UFRJ)/Psiquiatria infantil/2018
om
Os Transtornos Relacionados a Traumas e a Estressores são um novo grupo
.c
ok
diagnóstico no DSM-5. Ele contém transtornos incluídos em outros capítulos do
tlo
DSM-IV, como os mencionados a seguir, EXCETO:
ou
a) Transtorno de Ansiedade de Separação.
s@
tin
Gabarito: A
-c
da Ansiedade!!!
.8
81
.6
transtorno:
s
tin
a) do Espectro Autista.
ar
M
b) de Conduta.
a
uz
c) de Oposição e Desafio.
So
d) de Estresse Pós-Traumático.
de
e) de Ansiedade Social.
o
bi
Gabarito: B
Fá
especificadores
C
Especificar se:
Com emoções pró-sociais limitadas: Para qualificar-se para este
especificador, o indivíduo deve ter apresentado pelo menos duas das
seguintes características de forma persistente durante, no mínimo, 12 meses
e em múltiplos relacionamentos e ambientes. Essas características refletem
o padrão típico de funcionamento interpessoal e emocional do não apenas
ocorrências ocasionais em algumas situações. Consequentemente, para
| 170
avaliar os critérios para o especificador, são necessárias várias fontes de
informação. Além do autorrelato, é necessário considerar relatos de outras
pessoas que conviveram com o indivíduo por longos períodos de tempo (p.
ex., pais, professores, colegas de trabalho, membros da família estendida,
pares). Ausência de remorso ou culpa: O indivíduo não se sente mal ou
36
culpado quando faz alguma coisa errada (excluindo o remorso expresso
5:
somente nas situações em que for pego e/ ou ao enfrentar alguma punição).
:1
15
O indivíduo demonstra falta geral de preocupação quanto às consequências
0
02
negativas de suas ações. Por exemplo, não sente remorso depois de
/2
machucar alguém ou não se preocupa com as consequências de violar
12
6/
regras.
-1
Insensível - falta de empatia: Ignora e não está preocupado
om
com os sentimentos de outras pessoas. O indivíduo é descrito
.c
ok
como frio e desinteressado; parece estar mais preocupado
tlo
com os efeitos de suas ações sobre si mesmo do que sobre
ou
s@
outras pessoas, mesmo que essas ações causem danos
tin
substanciais.
ar
pessoas).
de
o
bi
Especializado/Psicologia - Clínica/2018
o
ai
| 171
Gabarito: B
Comentários: Segundo o DSM-5:
Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta incluem
condições que envolvem problemas de autocontrole de emoções e de
comportamentos. Enquanto outros transtornos do DSM-5 também podem
36
envolver problemas na regulação emocional e/ou comportamental, os
5:
transtornos inclusos neste capítulo são exclusivos no sentido de que esses
:1
15
problemas se manifestam em comportamentos que violam os direitos dos
0
02
outros (p. ex., agressão, destruição de propriedade) e/ou colocam o
/2
indivíduo em conflito significativo com normas sociais ou figuras de
12
6/
autoridade. As causas subjacentes dos problemas de autocontrole das
-1
emoções e do comportamento podem variar amplamente entre os
om
transtornos apresentados neste capítulo e entre indivíduos pertencentes a
.c
ok
determinada categoria diagnóstica.
tlo
ou
s@
tin
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
m
io
critério essencial.
39
serviços de saúde especializados em saúde mental, o que foi indicador para que o
Fá
Gabarito: A
C
| 172
transtornos se apresentem essencialmente em contextos gerais de saúde e não
mentais, médicos não psiquiatras consideravam os diagnósticos somatoformes do
DSM-IV difíceis de entender e usar. A classificação atual do DSM-5 reconhece tal
sobreposição ao reduzir o número total de transtornos, bem como suas
subcategorias.
36
Os critérios anteriores superenfatizavam o papel central de sintomas
5:
clinicamente inexplicados. Esses sintomas estão presentes em graus variados,
:1
15
particularmente no transtorno conversivo, mas transtornos de sintomas somáticos
0
02
também podem acompanhar doenças médicas diagnosticadas. A confiabilidade
/2
para determinar que um sintoma somático é clinicamente inexplicado é limitada, e
12
6/
estabelecer um diagnóstico na ausência de uma explicação é algo problemático e
-1
reforça a dicotomia mente-corpo. Não é apropriado dar a um indivíduo um
om
diagnóstico de transtorno mental unicamente por não se conseguir demonstrar
.c
ok
uma causa médica. Ademais, a presença de um diagnóstico médico não exclui a
tlo
possibilidade de um transtorno mental comórbido, incluindo um transtorno de
ou
s@
sintomas somáticos e transtornos relacionados. Talvez em virtude do foco
tin
tais transtornos que os sintomas não são compatíveis com uma fisiopatologia
-0
médica.
s
tin
| 173
pode ser tão grave a ponto de merecer a consideração de um diagnóstico de
transtorno delirante.
36
Analise as afirmativas sobre os transtornos relacionados ao uso e abuso de
5:
substâncias psicoativas.
:1
15
I. A extinção da diferenciação entre transtornos de abuso e dependência de
0
02
substâncias fez com que o uso de substâncias fosse caracterizado de acordo com
/2
transtornos de intoxicação, abstinência, transtornos induzidos pela substância e
12
6/
relacionados ao uso.
-1
II. Na atual classificação do manual diagnóstico e estatístico dos transtornos
om
mentais foram incluídos os diagnósticos abstinência de cafeína e abstinência de
.c
ok
Cannabis, bem como do uso de tabaco em todas as categorias e a melhor definição
tlo
de critérios de severidade.
ou
s@
III. No DSM-5 é incluído o transtorno do jogo no que concerne as mudanças
tin
b) I e II, apenas.
-0
c) I, II e III, apenas.
s
tin
Gabarito: A
a
uz
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
Fá
| 174
emoções e pensamentos.
d) A compreensão dimensional implica em um entendimento descritivo da
categorização dos transtornos mentais, ancorada na manifestação de fenômenos
do tripé: comportamentos, emoções e pensamentos.
Gabarito: B
36
Comentários: Na abordagem categorial, que é a base do DSM-5, se o indivíduo
5:
possui uma quantidade de características e o grau dessas características condiz
:1
15
com sua classificação, dizemos que há uma psicopatologia identificável. O próprio
0
02
DSM-5 fala que lá em sua introdução (Abordagem Dimensional ao Diagnóstico) que
/2
cada categoria tinha um diagnóstico separado. A intenção aqui foi deixar um pouco
12
6/
mais claro que vários desses sintomas podem co-existir isoladamente na população
-1
e que isso não constitui necessariamente psicopatologias. O que vai definir o
om
transtorno mental é o grau e a frequência desses sintomas.
.c
ok
tlo
139. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
ou
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
s@
tin
O DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial das versões terceira e quarta do manual,
ar
cinco eixos. Na quinta edição houve a união dos eixos I e II, colocando os transtornos
ab
eliciam.
de
que as eliciam.
C
| 175
transtorno disruptivo da desregulação do humor. O transtorno depressivo
persistente não tem as características do transtorno bipolar (que ainda existe).
Sobre o transtorno disruptivo da desregulação do humor, temos o critério G,
que diz: G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou
após os 18 anos de idade.
36
5:
140. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
:1
15
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
0
02
O DSM-5 é fruto do trabalho de pesquisadores em saúde mental de todo o mundo,
/2
incorporando dados de pesquisa e experiência clínica de vários grupos de
12
6/
especialistas. Analise as afirmativas sobre o DSM-5, marque V para as verdadeiras e
-1
F para as falsas.
om
( ) As versões iniciais do DSM refletiam mais a psicodinâmica do sofrimento
.c
ok
psíquico, mas não especificava sintomas em detalhes para cada transtorno mental.
tlo
( ) O objetivo da atualização do DSM em sua quinta edição é progredir para uma
ou
s@
compreensão cada vez mais fiel da manifestação dos transtornos mentais que se
tin
mentais são combinações de sintomas que devem ser percebidos pelo indivíduo
ab
população.
81
.6
a) V, F, F, V.
-0
b) F, V, V, F.
s
tin
c) V, F, F, F.
ar
M
d) V, V, V, F.
a
uz
Gabarito: D
So
normal.
Fá
o
ai
| 176
e) comer em lugares com várias pessoas presentes, devido a uma busca por
segurança.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não possui correlação nenhuma com qualquer tipo
de transtorno tratado no DSM-5.
36
5:
142. Instituto AOCP - Médico (Pref Pinhais)/Psiquiatra/2017
:1
15
A respeito do Transtorno da Personalidade Antissocial, assinale a alternativa
0
02
correta.
/2
a) Para o diagnóstico, os sintomas transgressores devem ter se iniciado com 7 ou
12
6/
menos anos de idade.
-1
b) Esse transtorno não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos de idade, segundo
om
o DSM-5.
.c
ok
c) É um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
tlo
d) Se há crimes de repetição, o indivíduo deixa de ser diagnosticado com Transtorno
ou
s@
da Personalidade Antissocial e passa a ter o diagnóstico de Transtorno Criminoso
tin
Recorrente.
ar
Gabarito: B
of
ai
partir dos 16 anos, o seu diagnóstico não pode ser feito antes dos 18 anos!
2
-2
41
.8
| 177
Antissocial, Borderline, Histriônica e Narcisista; e Grupo C - Transtornos de
Personalidade Esquiva, Dependente e Obsessivo-Compulsiva.
36
5:
:1
15
0
Bons estudos! =]
02
/2
Professor Alyson Barros
12
6/
-1
om
.c
ok
tlo
ou
s@
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
.8
81
.6
39
-0
s
tin
ar
M
a
uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 178