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Fatores determinantes e condicionantes da saúde.
A saúde tem vários fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação,
a condição de moradia, o saneamento básico, a família, o meio ambiente, o trabalho, a
renda familiar, a educação, os meios de transportes, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais. Ações que se destinam a garantir as pessoas e à coletividade
condições de bem –estar físico, mental e social. Nesse conceito apreende-se que o
trabalho é um determinante / condicionante da saúde dos indivíduos. O ambiente de
trabalho se constitui em espaço no qual o trabalhador passa a maior parte de sua vida,
nele muitas oportunidades e ocorrências acontecem e se constituem um desafio ao
crescimento e desenvolvimento do ser humano. Sendo este ambiente agradável e
oferecendo condições de salubridade ao individuo, oferecendo proteção e prevenção de
acidentes nas ações geradas como resultados do trabalho, se constitui um grande fator
de saúde mental.
Ação integral à saúde: significa tornar o trabalho como fator determinante do processo
saúde-doença e atender ao “... trabalhador, na qualidade de vida do indivíduo, ainda que
os procedimentos de diagnóstico e tratamento da doença que apresenta sejam os
mesmos, independentemente de o agravo estar ou não relacionado ao seu trabalho atual
ou pregresso, é importante que essa relação seja estabelecida e os encaminhamentos
sejam feitos adequadamente. As ações de saúde do trabalhador são desencadeadas a
partir da identificação de um agravo à saúde ou de uma situação de risco, relacionados
ao trabalho”.
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- O trabalho é um direito fundamental para melhoria da qualidade de vida da
pessoa humana e assegurar a sua sobrevivência, se constitui em direito social.
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Portanto os elementos fundamentais do processo de trabalho são a força de trabalho dos
homens e os meios de trabalho. A produção das riquezas das sociedades ocorre por
meio do processo de trabalho, e este vem alterando-se ao longo da história das
sociedades.
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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE, cerca de 2/3 da
população economicamente ativa –PEA têm desenvolvido suas atividades de trabalho
no mercado informal. É importante ressaltar, ainda, que a execução de atividades de
trabalho no espaço familiar tem acarretado a transferência de riscos/fatores de risco
ocupacionais para o fundo dos quintais, ou mesmo para dentro das casas, num processo
conhecido como domiciliação do risco.
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promoção de condições de trabalho dignas, seguras e saudáveis para todos os
trabalhadores.
A Saúde do Trabalhador é uma área técnica da Saúde Pública que busca intervir na
relação entre o sistema de produção e a saúde, no sentido de promover um trabalho que
dignifique ao invés de denegrir o homem. Sua missão é auxiliar na estruturação de uma
sociedade que promova a saúde através dos espaços de trabalho.
Recomenda sua aplicação para locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constante, parâmetros de conforto, níveis de
ruídos, índice de temperatura, velocidade e umidade do ar, visando adaptação das
condições do trabalho ás características psicológicas dos trabalhadores de modo a
proporcionar conforto, segurança, e desempenho eficiente.
Segurança do Trabalho
Conceito
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são
adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
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A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas,
Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e
Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as
Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação,
Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio
Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência
de Riscos.
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele
atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Atua em fábricas de
alimentos, construção civil, serviços de Saúde, hospitais, empresas comerciais e
industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também podem atuar
na área rural e em empresas agroindustriais.
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organizando programas de prevenção de acidentes, orientando as CIPAs, os
trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos
de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e
ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional
também é responsável pela implementação de programas de gestão ambiental e
ecologia na empresa.
Acidente de trabalho
As questões de saúde e segurança no trabalho são pertinentes desde quando o homem,
na necessidade de acelerar e facilitar as técnicas de produção, gerou um ambiente
insalubre para a saúde humana. Desde então, a preocupação com as condições de
trabalho é baseada nos altos índices de acidentes ocorridos durante o desenvolvimento
da atividade laboral. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) ocorrem,
por ano, cerca de 5 milhões de acidentes de trabalho no mundo inteiro (BRASIL, 2007).
A lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos da Previdência
Social e dá outras providências, define em seu artigo 19 acidente de trabalho como:
“Aquele que ocorre pelo exercício do trabalho da empresa, ou ainda pelo exercício do
trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou
temporária” (BRASIL, 2006).
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O artigo 20, § 2º, complementa que também é considerado acidente de trabalho a
doença profissional desencadeada pelo exercício do trabalho, e arremata o artigo 21
equiparando ao acidente de trabalho o ato de agressão, sabotagem ou terrorismo, ofensa
física, ato de imprudência, de negligência ou imperícia praticada por terceiros,
desabamento, inundação, incêndio, atividade prestada fora do horário e local de trabalho
se for sob autoridade da empresa, se ocorrer durante o percurso da residência para o
trabalho ou deste para aquela e nos períodos destinados à refeição, descanso, ou
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este
(BRASIL, 2006ª).
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seja por falta de recursos humanos ou materiais no atendimento do Sistema Único de
Saúde (SUS) (SILVA, 1999).
Segundo Miranda (1998), os trabalhadores estão expostos a diversos riscos
ocupacionais, que segundo ele são os elementos presentes no ambiente de trabalho
insalubre que podem causar danos ao corpo do trabalhador ocasionando doenças
ocupacionais adquiridas em longo prazo.
A palavra “insalubre” deriva do latim e significa tudo aquilo que origina doença. O
artigo 189 da CLT assim define o trabalho insalubre:
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos.” (MARTINS, 2006, p.42).
lasers.
frio, calor).
umidade.
Grupo 2 - Vermelho
Riscos Químicos
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produtos químicos em geral (metais, solventes, plásticos,
borrachas, inalantes irritantes, carcinógenos químicos, pesticidas).
Grupo 3 –Marrom.
Riscos Biológicos.
Grupo 4 – Amarelo
Riscos Ergonômicos (biomecânica)
psíquico.
Grupo 5 – Azul
Riscos acidentais
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Diante de uma atividade insalubre não existe risco zero, porém há possibilidade de
minimizá-lo ou alterá-lo para os níveis considerados aceitáveis. De acordo com o artigo
191 da CLT devem ser adotadas medidas para que o ambiente de trabalho se torne
tolerável, bem como a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), com a
finalidade de diminuir os riscos advindos da atividade.
Acidentes de Trabalho.
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte,
perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
lho.
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Ato inseguro
É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra
as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de
segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e
dirigir a altas velocidades.
Condição Insegura
É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São
exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas
em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com
materiais inadequados.
Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes
e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.
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tratamento dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento
psicossocial; elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu
conhecimento e práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições
do desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações
interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a
necessidade. Participa da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas
psicológicas através da pesquisa, nas instituições acadêmicas, associações profissionais
e outras entidades cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de
experiência nos eventos da profissão e comunidade científica e, à população em geral,
difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.
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A psicologia aplicada ao trabalho vem ao encontro destas situações que podem ser
previstas e controladas pela organização. Examinemos uma estória verídica que se deu
em Londres: (Mac Lean, D, 1977).
Enquanto guiava um trem de passageiros, José o maquinista, estava pensando numa
reprimenda que havia recebido por não estar obedecendo fielmente aos seus horários.
Ele estava tão preocupado com isto (pois ele sentia que a crítica havia sido injusta), que
não se lembrou da existência de um sinal de limite de velocidade numa curva da linha.
Ele virou esta curva muito depressa e o trem descarrilou. Foi o primeiro acidente de
José. As perdas de vidas foram muitas e inúmeros passageiros ficaram feridos. No
inquérito ele reconheceu com uma coragem considerável que a sua falta de
concentração havia sido a causa do acidente."
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grupo, a transmissão de conhecimentos se torna insuficiente e necessário se faz uma
profunda mudança de atitudes.
A busca das causas do comportamento vem sendo feita, porém, de maneiras diversas.
Qualquer evento conspícuo que coincida com a emissão de um comportamento humano
pode bem ser tomado como uma causa, Há o que chamamos de causas internas
atribuídas a um comportamento: são as causas neurais onde se usa o sistema nervoso
como explicação imediata do comportamento, ou as causas internas psíquicas onde este
comportamento é explicado em termos de um agente interior sem dimensões físicas,
chamado "mental" ou psíquico.
Este hábito de buscar dentro do organismo uma explicação do comportamento tende a
obscurecer as variáveis que estão ao alcance de uma análise científica. Estas variáveis
estão fora do organismo, no ambiente natural. Não se pode esperar uma explicação
adequada do comportamento sem analisá-las. As variáveis externas, das quais o
comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou
funcional. Tentamos, por exemplo, prever e controlar o comportamento de um
organismo individual: o não uso de equipamentos de segurança. Esta é a nossa
"variável dependente" - efeito para o qual procuramos a causa. Nossas "variáveis
independentes" - causas do comportamento - são as condições externas das quais o
comportamento é função. Relações entre as duas - as relações de "causa e efeito" no
comportamento - são as leis de uma ciência. Estudos anteriores em aprendizagem nos
mostram que, depois de emitido, um desempenho tende a aumentar ou diminuir de
freqüência, conforme o reforço que recebe do ambiente. Pertinentes então se tornam os
estudiosos, quando sugerem a "modificação do ambiente", como técnica para a redução
de acidentes. O ambiente pode funcionar como:
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b) um estímulo generalizador, (SG) oferecendo ocasião para que um desempenho, por
exemplo, um ato inseguro, não seja reforçado, diminuindo de frequência até a extinção.
Poderemos, assim, começar por procurar, no ambiente, os estímulos reforçadores que
levam o trabalhador a comportar-se inadequadamente. Assim, se uma pessoa possui
necessidade de atenção e a obtém através do uso do torno sem os óculos protetores, o
ambiente está funcionando como um SD que manterá tal desempenho (o não usar os
óculos), em freqüência elevada. A distração de José, o maquinista, foi reforçada pela
reprimenda do chefe.
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há a recuperação da resposta, quando esta punição é suspensa. Portanto, se queremos
que um trabalhador utilize seu equipamento de segurança, sempre que for lidar com
solda, a solução não será puni-lo, quando estiver trabalhando com a solda sem o
equipamento. Simplesmente porque, na ausência do agente punitivo, este trabalhador
não emitirá o comportamento desejado. Além de a punição não levar a comportamentos
duradouros, é um procedimento que acarreta outros efeitos colaterais, que poderíamos
classificar de indesejáveis. Um destes efeitos seria que, um dado estimulo que procede a
punição, adquire propriedades aversivas. Assim, o operário punido pode considerar ser
o ambiente de trabalho aversivo. E tentar fugir dele para escapar a punição. Outra
possibilidade seria trabalhar mais devagar para ver melhor a chegada do supervisor e
evitar a punição.
O operário associou a presença do supervisor à punição. Aquela passa a ser, então, um
estímulo pré-aversivo. A redução no comportamento operante produzida por um
estimulo pré-aversivo é chamada de ansiedade. A ansiedade que surge como
consequência da punição inclui também mudanças respondentes (fisiológicas, reflexas),
tais como aumento da pressão sanguínea, da respiração e da tensão muscular, e essa é
uma das razões por que a punição pode ter efeitos de longo alcance.
A punição tem ainda outro efeito: agressão. Arzin, Hutchinson e colaboradores
descobriram que a punição eliciou comportamento agressivo em todas as espécies
estudadas. Aí estão alguns dos efeitos deste procedimento tão largamente usado. É,
porém, simples a razão do uso tão difundido da punição: ela reforça a pessoa que pune.
Não nos referimos à pessoa sádica, que seria um caso especial, mas ao indivíduo
comum que pune um comportamento que lhe é aversivo. A punição suprime, de
maneira quase que imediata, o comportamento aversivo e a remoção da estimulação
aversiva é reforçada. Animais aprendem a apertar um pedal para escapar à estimulação
aversiva; um homem rapidamente aprende a aplicar punições.
Outro tipo de uso da estimulação aversiva seria através de um procedimento ao qual
chamamos de reforçamento negativo, onde um desempenho aumenta de frequência
para evitar um estimulo aversivo. Assim, o empregado passará a usar óculos, não com a
finalidade de proteger os seus olhos, mas de evitar a reprimenda ou a suspensão. Este
tipo de procedimento gera comportamentos de fuga e de esquiva. O indivíduo elimina o
estímulo aversivo através de algum desempenho (fuga) ou até emite desempenhos que
façam com que tais estímulos aversivos nem venham a acontecer (esquiva). Assim,
desempenho de colocar óculos diante do torno será mantido por um comportamento de
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fuga, se toda vez que o chefe chegar perto e "der a bronca" os óculos forem colocados.
Será mantido por esquiva, se os óculos forem colocados antes da "bronca" com a
finalidade de evitá-la.
Ora, resta-nos concluir que um comportamento mantido neste esquema apresentará
consequências similares àquele que foi mantido pela punição. Este comportamento não
tende a persistir na ausência do estímulo aversivo. No caso do exemplo anterior, o
empregado não protegerá os olhos na ausência do supervisor. E mais: quanto mais os
desempenhos forem mantidos por reforçamento negativo, mais necessidade se faz da
vigilância, da autocracia e de exercícios armados a forçarem os indivíduos a emitir
comportamentos adequados.
Cabe a nós, porém, oferecer uma alternativa: o reforçamento positivo, onde estímulos
reforçados são apresentados após desempenhos desejados. Estímulos reforçados são
agradáveis ao indivíduo e podem ser planejados ou surgir naturalmente do meio
ambiente. Assim, se um trabalhador recebe um incentivo, como um elogio ou até um dia
de folga, por ter usado sistematicamente durante um ano seu equipamento de segurança,
este seu desempenho tende a manter-se e chegará ao ponto em que o reformador será o
próprio prazer de estar trabalhando com segurança. Será um reformador natural,
oferecido pelo ambiente. Assim, o desempenho dê usar o equipamento de segurança
será mantido inclusive na ausência de vigilância, pois o reformador final será a
segurança do próprio indivíduo. Neste esquema, trabalhamos com as necessidades do
homem e, se necessário for, faremos primeiro com que ele reconheça suas próprias
necessidades.
Só assim produziremos comportamentos que tenderão a se manter, tendo como objetivo
final, a satisfação das necessidades do próprio bem.
Tomemos duas empresas. Consideremos que uma delas põe em prática a teoria X, de
Douglas Mc Gregor e outra tem, como referência, a teoria Y, do mesmo autor.
Suposições da natureza humana referentes a teoria "X" e a teoria "Y".
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atividades que são diretamente observáveis e registráveis (pôr exemplo, ligar uma
maquina, andar, etc.);
Segurança do Trabalho 205 Módulo III
processos fisiológicos dentro do organismo (pôr exemplo, batidas do coração,
alterações eletroquímicas que tem lugar nos nervos);
processos conscientes de percepção, sensação, sentimento e pensamento (pôr
exemplo, a sensação dolorosa de um choque elétrico, a identificação correta de uma
palavra projetada rapidamente na tela).
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Parece que já se pode traçar um paralelo entre o exemplo acima e as respostas
inadequadas que resultam em acidentes do trabalho.
O passarinho da cidade grande aprendeu a evitar os carros. São muitos as situações em
que se usa o verbo aprender. Aprendemos a distinguir uma voz cortês de outra zangada.
Aprendemos que certos objetos cortam, queimam, picam ou machucam os dedos, se não
forem manejados corretamente.
Aprendemos como liderar em certas situações. Aprendemos a ter medo do motor do
dentista. Aprendemos as tabuadas, e assim pôr diante.
Nota-se, pelos exemplos acima, que as aprendizagens são diferentes, levando-nos a
ideia de como é difícil se definir aprendizagem. A ciência ainda tem um longo caminho
a percorrer neste sentido. Alguns princípios ou leis gerais, porém, emergiram
recentemente nos estudos da natureza humana. Estes princípios ou leis não são difíceis
de serem entendidos e, se bem compreendidos, constituem um poderoso instrumento na
analise de comportamentos de todos os tipos.
PSICOPATOLOGIAS
Doenças Mentais
Os termos perturbação, distúrbio e doença combinam-se aos termos mental,
psíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou
comprometimento de ordem psicológica e/ou mental. Os transtornos mentais são
um campo de investigação interdisciplinar que envolves áreas como
a psicologia, a filosofia, a psiquiatria e a neurologia.
A doença mental aparece quando a pessoa que dela sofre deixa de se relacionar
de forma funcional com o mundo, a nível familiar, laboral e/ou social.
Psicopatologias
Transtorno de Ansiedade
Estresse Agudo
Síndrome de Burnout
Anorexia Nervosa
TOC- Transtorno Obsessivo Compulsivo
TAG- Transtorno de Ansiedade Generalizado
Depressão
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Transtorno de Personalidade
Doenças Psicossomáticas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL – Segurança e Medicina do Trabalho. Normas Regulamentadoras, São Paulo, Ed. Atlas,
2014.
BARBOSA, Rildo Pereira Barsano, Paulo Roberto - Segurança do Trabalho: Guia Prático e
Didático, 2012.
VAREJÃO, Fabrício de Medeiros Dourado, Incidentes e Acidentes do trabalho: Guia Prático para
Investigação e Análise, Olinda, Luci Artes Gráficas, 2011.
COUTO, Hudson de Araújo, Como Instituir Ergonomia na Empresa, 2ª Ed., Ergo Editora, 2011;
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BORGES ANDRADE, J. E. , ABBAD, G.D.S. & MOURÃO L. – Treinamento, Desenvolvimento e
Educação em Organizações e trabalho: Fundamentos para a Gestão de Pessoas, Porto Alegre,
Ed. Artmed, 2006.
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