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TEORIAS DA PERSONALIDADE

ABORDAGEM COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL

Profa.: Alessandra Burégio


Psicóloga - CRP 02/12669
Psicoterapeuta cognitivo-comportamental
Prefeitura do Cabo (CAPS AD) e de Vitória de St° Antão (Centro de
saúde de Vitória)
WUNTD
 Fundador da Psicologia Moderna ou experimental-
Primeiro laboratório para pesquisa em psicologia
 Objeto de estudo: consciente – consciência da
experiência imediata.
 A vida mental consciente pode se dividir em elementos
fundamentais - decomposição em elementos
fundamentais da consciência era apenas o meio para se
descobrirem as leis universais da vida em todas as suas
manifestações.
WUNTD
 Método:
 Experimental: Psicologia individual e fisiológica
 Observação: Psicologia dos povos e produtos mentais.
 Psicologia dividida em dois ramos: experimental e social:
 Auto-observação–percepção íntima: controle para observar os
processos psíquicos da experiência – sensações objetivas x
sensações subjetivas
 Observação-Objetos reais x objetos psíquicos–Produtos
mentais inacessíveis ao mundo experimental–linguagem,
religião, mitos.
12.(PREFEITURA DE SP -2007)
27. Wundt, fisiologista alemão, propôs, com base na
distinção estabelecida entre as ciências humanas e
naturais do século XIX, que a psicologia poderia ser
dividida em dois ramos básicos:
(A) Objetiva e Mental.
(B) Genética e Cultural.
(C) Introspectiva e Moral.
(D) Realista e Representacional.
(E) Experimental e Social.
BEHAVIORISMO - WATSON
 Um dos pioneiros do Behaviorismo
 Integração da fisiologia e comportamento–estudos sobre os
mediadores fisiológicos para o comportamento, acessíveis
à investigação empírico-experimental.
 Psicologia deveria se livrar do estudo introspectivo dos
eventos mentais não observáveis diretamente (memória,
consciência)–Estudar o comportamento observável.–
Psicologia: ciência do comportamento.
 Behaviorismo metodológico: ênfase no procedimento da
medida
BEHAVIORISMO RADICAL - SKINNER
 Comportamento –função biológica que se realiza em contato com o
ambiente.
 Nega a existência da mente, mas considera os eventos internos.
 Eventos internos - nem minha mente nem minha personalidade, e
sim meu próprio corpo.
 Unidade interativa comportamento – ambiente - seqüências
regulares de eventos que eventualmente poderão ser descritas por
funções matemáticas.
 Dois tipos de transações entre comportamento e ambiente:
 Conseqüências seletivas: após o comportamento, probabilidade de
ocorrências futuras de comportamentos semelhantes
 Contexto influencia o comportamento (antes do comportamento)
(PREFEITURA DE SP - 2007)
29. O behaviorismo radical proposto por Skinner prega que a unidade
básica do comportamento seja a chamada contingência tríplice de
reforçamento, entendida como aquela que
(A) busca desvendar como se dá a associação do comportamento
respondente com o operante.
(B) elicia estímulos nervosos e reflexos condicionados (ou não), por
meio de operações de reforçamento.
(C) promove a necessidade do mecanismo do reforço agir sobre o
comportamento aversivo.
(D) engloba o comportamento, suas condições antecedentes e suas
conseqüências.
(E) tenta mostrar como os estímulos conseqüentes decorrem de outros,
chamados neutros, no estudo
do comportamento.
BEHAVIORISMO

PERSONALIDADE: COLEÇÃO DE PADRÕES DE


COMPORTAMENTO
 Cada resposta individual é baseada em experiências
prévias e história genética.
 Considera a relação mútua entre o comportamento e o
ambiente como o objeto de estudo, enfatizando sempre o
papel dos acontecimentos ambientais na manutenção e
modelagem de tais comportamentos.
 Definição do eu: comportamento observável. Somos
provindos das interações sociais, através da modelagem
do comportamento.
BEHAVIORISMO

REFORÇAMENTO:

Qualquer estimulo que aumenta a


probabilidade de uma resposta.
resposta
CONDICIONAMENTO E
REFORÇAMENTO
PARADIGMA DO CONDICIONAMENTO
CLÁSSICO

A aprendizagem ocorre através da manipulação dos


estímulos.

 Condicionamento Pavloviano: Tipo de aprendizagem,


onde um estímulo neutro passa, após um
emparelhamento com um estímulo condicionado, a
eliciar uma resposta reflexa.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
 Generalização respondente: fenômeno em que estímulos
parecidos com um estímulo condicionado também eliciam a
resposta condicionada.
 Condicionamento de ordem superior: ocorre pelo
emparelhamento neutro com um estímulo condicionado.
 Extinção respondente: diminuição gradual da força de um
reflexo pela apresentação repetida do estímulo condicionado
na ausência do estímulo incondicionado.
 Recuperação espontânea: Aumento na força de um reflexo
após ter havido uma extinção.
 Estímulo neutro: que ainda não elicia respostas.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
 Estímulo incondicionado: que elicia a resposta
incondicionada. Sua função é inata.
 Estímulo condicionado: que elicia a resposta por uma história
de condicionamento. É o estímulo neutro após o
emparelhamento.
 Resposta incondicionada: resposta reflexa eliciada pelo
estímulo incondicionado. Sua eliciação por esse estímulo não
depende de uma história de aprendizagem.
 Resposta condicionada: É praticamente a mesma resposta
produzida no reflexo incondicionado, entretanto, é aliciada
pelo estímulo condicionado.
PARADIGMA DO CONDICIONAMENTO
OPERANTE
As consequências são o mais importante, moldando o
desenvolvimento ou desaparecimento de respostas.

 Comportamento operante: que modifica (que opera


sobre) o ambiente e é afetado por suas modificações.
 Reforço: é um tipo de conseqüência do comportamento
que aumenta a probabilidade de um determinado
comportamento voltar a ocorrer.
CONDICIONAMENTO OPERANTE
 Extinção operante: Suspensão de uma conseqüência
reforçadora anteriormente produzida por um
comportamento. Tem como efeito o retorno da
freqüência do comportamento ao seu nível operante.
 Modelagem: técnica usada para se ensinar um
comportamento novo por meio de reforço diferencial de
aproximações sucessivas do comportamento-alvo.
(TRT – 23ª REGIÃO – 2007)
43. Personalidade é definida por B. F. Skinner como
(A) um conjunto de padrões de reforçamento.
(B)a visibilidade das causas de seu comportamento.
(C) padrões de aprendizagem de homens e animais.
(D)uma série de padrões de emoções como resposta.
(E) uma coleção de padrões de comportamento.
(TRE – RS - 2010)
54. B. F. Skinner apontou que o comportamento operante é
fortalecido ou enfraquecido pelos eventos que seguem a
resposta e que, enquanto o comportamento respondente é
controlado por seus antecedentes, o comportamento
operante é controlado por
(A) Processos autônomos
(B) Suas conseqüências
(C) Emoções do indivíduo
(D) Pensamentos automáticos do indivíduo
(E) Experiências subjetivas
(TJ- PE – 2007)
60. O processo de aprendizagem no qual a
dessensibilização sistemática repousa é
(A) o condicionamento operante.
(B) a reestruturação racional.
(C) a aprendizagem pela experimentação.
(D) a aprendizagem pela observação.
(E) o condicionamento respondente.
(MP-PE-2006)
47. Na concepção behaviorista clássica, a motivação é
colocada em perspectivas muito diferentes das demais
teorias. A resposta ou reação do indivíduo e, portanto,
sua atividade em uma direção qualquer, é função
(A) da relação parental
(B) dos fatores hereditários
(C) do ambiente
(D) da ação estímulo e resposta condicionada
(E) da ação estímulo e resposta incondicionada
GEORGE KELLY:
TEORIA DOS CONSTRUCTOS PESSOAIS

As pessoas percebem e organizam o seu


mundo de experiências como o fazem os
cientistas: formulando hipóteses sobre o
ambiente e testando-as na realidade da
vida diária.
GEORGE KELLY
HOMEM-CIENTISTA
Analogia entre a forma pela qual o cientista constrói sua
teoria e o indivíduo constrói sua realidade:

• Pessoas sadias: Mudam os constructos a partir da


experiência.

• Pessoas não-sadias: Não alteram suas “teorias”, mesmo


havendo evidências contrárias.
GEORGE KELLY

SISTEMAS DE CONSTRUCTOS

 Observamos os eventos de nossa vida, os fatos de nossa


experiência e os interpretamos a nossa maneira. Essa
interpretação, explicação ou construção pessoal da
experiência representa nossa visão singular dos eventos
o padrão no qual nos situamos.
 Sistema de constructos: O padrão único que cada
individuo cria.
GEORGE KELLY

Um constructo é a maneira singular de um


individuo ver a vida, uma hipótese
intelectual elaborada para explicar e
interpretar os eventos. Baseamos nosso
comportamento em nossos constructo e
avaliamos os efeitos.
GEORGE KELLY
ALTERNATIVO CONSTRUTIVO

A revisão de nossos constructos é um processo


necessário e continuo; temos sempre que ter um
constructo alternativo para empregar em uma
situação. Se nossos constructos fossem
inflexíveis e impossíveis de serem revistos, não
seríamos capazes de lidar com situações novas.
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL

Grande parte do repertório


comportamental de uma pessoa pode
ser adquirido através da imitação ou
daquilo que uma pessoa observa nos
outros” Bandura (1961)
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
Paradigma de transição entre as perspectivas
comportamentais e cognitivas.

Será que os mecanismos de aprendizagem do


condicionamento clássico e operante conseguem
explicar todas as aprendizagens humanas?
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL

É impossível compreender o comportamento


humano e a aprendizagem sem ter em conta os
contextos sociais.
O reforço não é a única maneira pela qual
aprendemos, salientando que nos caracterizamos
como seres inteligentes, capazes de aprender
através daquilo que observamos. 
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL

Considera a influência dos aspectos


comportamentais, ambientais e
cognitivos na aprendizagem humana,
sem esquecer que esta se faz no meio
social.
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
APRENDIZAGEM POR MODELAÇÃO OU
OBSERVAÇÃO

Para Bandura, “os seres humanos não se


limitam a responder aos estímulos,
também os interpretam”.
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
A IMPORTÂNCIA DA IMITAÇÃO
Ao ser exposto às atividades de modelos
significativos e ao apreender as consequências
que eles obtém para os seus atos, o indivíduo
desenvolve representações simbólicas das
atividades modeladas que irão guiar o seu
comportamento futuro em situações semelhantes
ou em contextos cujas regras sejam as mesmas.
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
 Estas aprendizagens fazem-se por influência dos
modelos tradicionais (pais, irmãos, colegas, professores)
e de modelos simbólicos (através da tv, do cinema, dos
jornais).

 Os atributos do modelo são importantes para que a


imitação possa ocorrer. Nem todos os exemplos sociais
são modelados no comportamento do sujeito. O
observador aprende através da observação e da imitação,
selecionando os modelos em função dos seus atributos.
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
Três fatores influenciam na modelação:

 Característicasdos modelos;
 Características dos observadores;

 Conseqüências recompensadoras associadas aos


comportamentos (expectativa de que haja
retribuição por causa do comportamento).
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
AUTO-EFICÁCIA

Os modelos influenciam mais os comportamentos


imitativos quando o observador acredita que é capaz de
aprender ou executar o mesmo tipo de comportamento
(“se ele consegue eu também vou conseguir”).
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
AUTO-EFICÁCIA

Bandura (1986), para quem as crenças de auto-


eficácia são um “julgamento das próprias
capacidades de executar cursos de ação exigidos
para se atingir certo grau de performance” (p.
391).
ALBERT BANDURA:
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL

Bandura é um autor cognitivista, na medida


em que presta particular atenção às
variáveis mediadoras da aprendizagem. A
sua teoria da aprendizagem social dá um
papel importante aos processos
simbólicos e cognitivos e ao seu papel na
aquisição e reprodução do
comportamento.
TRE – RS - 2010)
24. Segundo a Teoria da Aprendizagem Social, as pessoas
desenvolvem expectativas quanto à capacidade para se
comportar de determinada maneira e à probabilidade de
que tal comportamento resulte em
(A) Informação
(B) Satisfação
(C) Motivação
(D) Estimulação
(E) Retribuição
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
Intervenções psicoterapêuticas que visam
reduzir o sofrimento psicológico e o
comportamento desajustado, alterando
processos cognitivos (Kaplan et al, 1995)
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
Afeto e o comportamento são, em grande
parte, um produto de cognições e, assim,
as intervenções cognitivas e
comportamentais podem causar mudanças
no pensamento, no sentimento e no
comportamento (Kendall, 1991 apud
Stallard, 2004).
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
 Processos cognitivos estão envolvidos na origem e
desenvolvimento das psicopatologias.
 Distorções das cognição diante das possíveis
interpretações da realidade. (Ex. pensamento
disfuncionais, comportamentos dasadaptativos e
emoções negativos).
 Queixa do paciente: Processamento seletivo falho da
realidade pessoal do indivíduo.
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
PRESSUPOSTOS BÁSICOS – TCC

 A atividade cognitiva influencia o comportamento.


 A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.

 O comportamento desejado pode ser influenciado


mediante a mudança cognitiva
MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

SITUAÇÃO - PENSAMENTO - CONSEQUÊNCIAS


1. EMOCIONAIS
2. COMPORTAMENTAIS
3. FISIOLÓGICAS
MODELO COGNITIVO

SITUAÇÃO PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS EMOÇÃO

CRENÇAS

Os PA são influenciados por crenças subjacentes


e nucleares. um conjunto de crenças forma
o Esquema Mental.
TRÊS CONCEITOS IMPORTANTES

A Tríade Cognitiva – conceitos primitivos do indivíduo sobre si


mesmo, seu mundo externo e seu futuro.

As Distorções Cognitivas – as situações que se apresentam aos


indivíduos são interpretadas dentro da perspectiva da tríade
cognitiva.

Os Esquemas – ativados a partir de uma percepção distorcida de seu


eu, seu mundo e sua projeção no futuro de esquemas primitivos
também distorcidos.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

• Modificações mais duradouras implicam em


modificarmos crenças nucleares do indivíduo a respeito
de si mesmo, de seu ambiente e de seu futuro.

• Fazer com que os pensamentos automáticos (sobre si


mesmo, o mundo e o futuro) sejam transformados em
hipóteses, que podem ser confirmadas ou não através de
processo racional;
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
 Buscar interpretações alternativas para explicar os
eventos, ao invés de nos prendermos à primeira
interpretação que ocorre, que não é necessariamente a
mais adequada
(TJ – PARÁ - 2009)
32. As distorções cognitivas mais comuns nos pacientes deprimidos
foram observadas por Aaron T. Beck (1997) como um sistema
tipológico e, entre elas, encontra-se a Abstração Seletiva, em que
pessoas com depressão tendem a
(A) “pinçar” evidências de seu mau desempenho.
(B) concluir seus pensamentos antecipadamente e com pouca base nas
evidências.
(C) interpretar que se algo aconteceu uma vez, ocorrerá outras vezes e
em diferentes circunstâncias.
(D) avaliar as características pessoais em termos de tudo ou nada.
(E) observar eventos externos ao indivíduo, principalmente quando
negativos, como falhas pessoais.
(TJ-PI – 2009)
48. Algumas características básicas diferenciam a terapia cognitiva de outras abordagens.
Para Judith Beck (1977), a terapia cognitiva é uma abordagem
(A) diretiva, pois é dirigida aos problemas apresentados no aqui e agora, trabalhando
pensamentos, sentimentos e comportamentos atuais do cliente e usando os dados da
história passada apenas quando
contribuem para uma maior e melhor compreensão de suas crenças.
(B) instrutiva, pois o terapeuta ensina ao paciente o modelo comportamental dinâmico, a
natureza do(s)
seu(s) problema(s), o processo terapêutico e a prevenção de recaída.
(C) versátil, já que o número de sessões necessárias para o tratamento completo varia em
função do tipo, da gravidade e da quantidade de emoções e pensamentos
disfuncionais.
(D) pouco estruturada, pois a terapia estabelece apenas uma seqüência de dez sessões
previamente estabelecidas.
(E) que utiliza tarefas somente dentro das sessões, a serem cobradas nas próximas
sessões de terapia,
com a finalidade de avaliar o progresso do trabalho terapêutico, segundo a opinião do
cliente.
(TJ – SERGIPE – 2009)
50. A Terapia Cognitiva tem por foco de atenção a atividade mental
consciente ou pré-consciente, ou seja, os pensamentos
(A) marcantes, excessivamente condicionados pelas experiências na
família de origem ou figuras significativas.
(B) inconscientes, as idealizações recorrentes e as manifestações de
humores favoráveis ou desfavoráveis às experiências concretas no
mundo.
(C) realistas, constituídos por meio das experiências do indivíduo no
mundo, buscando a compreensão de atitudes sentimentais.
(D) automáticos, as crenças subjacentes e suas consequências:
emoções, comportamentos ou reações
físicas.
(E) negativos, que obstruem a livre aprendizagem, mantendo o
indivíduo aprisionado em seus próprios pensamentos e visão de
mundo.
(TRE – SP - 2004)
32. De modo geral, os objetivos das técnicas selecionadas na prática da
terapia cognitiva são eliciar, examinar, testar e modificar
pensamentos e emoções. Estão entre as técnicas mais citadas
(A) a dramatização, a auto-biografia, a colagem e a Modelação.
(B) a reflexão em grupo, as tarefas dirigidas, o psicodrama e o
treinamento de atitudes sociais.
(C) a consideração incondicional, a compreensão empática e a
exposição gradual.
(D) a prescrição terapêutica, o escalonamento de estresse e a mudança
espacial na sessão.
(E) a modelação, as tarefas graduadas, o desenvolvimento e o
treinamento de habilidades sociais e o auto-reforçamento.
(MP-PE-2006)
60. Na prática da Terapia Cognitiva, as técnicas de
reestruturação cognitiva visam identificar
(A) e reformular crenças consideradas funcionais.
(B) e solidificar crenças consideradas irrealistas.
(C) emoções e comportamentos, selecionando as emoções
errôneas.
(D) pensamentos e crenças de todas as pessoas
relacionadas ao cliente.
(E) e reformular as crenças consideradas disfuncionais ou
irrealistas.
(TRE – SERGIPE – 2007)
40. Promover reestruturações cognitivas é um objetivo do processo
terapêutico na psicoterapia cognitiva. Bernard Rangé afirma que a
meta é tornar o paciente mais consciente de seus processos de
pensamento para permitir a correção de
(A) identificações erradas estabelecidas com figuras importantes no
processo de socialização secundária.
(B) imagens realísticas de experiências precoces no ciclo vital.
(C) representações adaptadas aprendidas com a figura materna.
(D) erros lógicos ou de conteúdo por meio de perguntas que o
conduzam a constatar seus erros.
(E) emoções inadequadas como conseqüência de reações precoces
instaladas na primeira infância.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
DIALÉTICA
 Desenvolvida por Linehan – Transtorno de personalidade
boderline.
 T.P.B - famílias que invalidavam seus relatos a respeito
de suas próprias experiências, desde que eram crianças -
foram ridicularizadas, ignoradas ou era-lhes dito que não
estavam sentindo raiva, por exemplo, quando, de fato,
estavam.
 Famílias são constituídas por pais que habitualmente
exigiram que os pensamentos, sentimentos e emoções
fossem controlados, o que invalidaria as situações que a
criança vivenciou como difíceis e nas quais carecia de
apoio.
TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA
 Punida de alguma forma, por manifestar opiniões e
preferências que fossem conflitantes com as dos pais –
respostas não reforçadas positivamente, mas sim punidas
(reforçamento negativo de auto-relatos inadequados).
 Para evitar conseqüências aversivas, a criança passaria a
experienciar o self a partir de estímulos externos, o que a torna
extremamente sensível ao humor e aos desejos dos outros.
 Exercício de Mindfulness no treino de habilidades sociais-
forma específica de atenção plena – concentração no momento
atual, intencional, e sem julgamento - Concentrar-se no
momento atual - estar em contato com o presente e não estar
envolvido com lembranças ou com pensamentos sobre o
futuro.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
DIALÉTICA
 Mente emocional, racional e sábia.
 Mente sábia - sabedoria profunda que a pessoa tem, o que
sente estar certo- altamente intuitiva, mas direcionada pelos
valores profundos da pessoa e a visão ampla que constrói de
sua existência.
 TCD e TPB:
 Foco na construção de relações de intimidade
 Objetivos a serem alcançados
 Possibilidade de remediar as relações familiares,
principalmente com pais e irmãos
 Reduzir os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no
passado, mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da
realidade
(TRT – 23ª REGIÃO – 2007)
45. Segundo Rita Aparecida Romaro, a abordagem cognitivo-comportamental, utilizando métodos
específicos que objetivam trabalhar a impulsividade e a instabilidade emocional, tem conseguido
gradativamente espaço e sucesso no tratamento de pacientes borderline, principalmente por meio da
terapia dialética comportamental proposta por Linehan, em 1983, para pacientes suicidas. Essa
técnica procura
(A) envolver a família em uma terapêutica psicoeducacional ou sistêmica, ou ainda, dependendo do caso,
dinâmica, além do uso de psicofármacos e psicoterapia individual (combinados ou não).
(B) focalizar a construção de relações de intimidade, a clarificação de metas a serem alcançadas e a
possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos, se possível
reduzindo os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o
contexto de aceitação da realidade.
(C) mesclar a psicoterapia de grupo com a individual, propondo como modalidade de tratamento algumas
modificações entre elas, por exemplo, a prática de responder diretamente ao paciente e não ao grupo,
procurando modificar um negativo e desesperador senso de si.
(D) uma associação com a psicoterapia familiar, considerando o baixo nível de emoção expressa, o
ambiente caótico e disruptivo, nos quais os pais também se apresentam como pessoas bastante
comprometidas emocionalmente, favorecendo a ocorrência de agressões físicas e psicológicas.
(E) associar-se às psicoterapias de longo prazo, de insight ou suportivas, quando necessário, em casos
mais crônicos, sendo que dados indicam que em 76% dos casos, os pacientes conseguiram uma
melhora da sintomatologia e capacitação para se situarem em uma área de variação normal do
funcionamento psíquico.

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