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TEORIAS DA PERSONALIDADE

ABORDAGEM COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
(AULA COMPLEMENTAR)

Profa.: Alessandra Burégio


Psicóloga - CRP 02/12669
Psicoterapeuta cognitivo-comportamental
Prefeitura do Cabo (CAPS AD) e de Vitória de St° Antão (Centro de
saúde de Vitória)
BEHAVIORISMO

REFORÇAMENTO:

Qualquer estimulo que aumenta a


probabilidade de uma resposta.
resposta
REFORÇAMENTO
 Reforço positivo: Aumenta a probabilidade do
comportamento reforçado voltar a ocorrer por estímulo
positivo (adição de um estímulo).
Ex: Elogios, premiações

 Reforço negativo: Aumento da probabilidade do


comportamento pela ausência do estímulo negativo
(retirada do estímulo aversivo)
Ex: Aumentar o uso de analgésico, quando tiver dor de
cabeça.
Comportamento de esquiva – evita situações temidas
REFORÇAMENTO
 Punição positiva: apresentação de um estímulo negativo
que reduz a ocorrência futura do comportamento
(adição de um estímulo aversivo).
Ex: desobedecer aos pais e apanhar

 Punição negativa: retirada de reforçadores positivos


que aumenta a probabilidade de determinado
comportamento (retirada de estímulo reforçador de
um comportamento).
Ex: desobedecer aos pais e perder a mesada; cometer um
assalto e perder a liberdade
TERAPIA COMPORTAMENTAL
DIALÉTICA
 Desenvolvida por Linehan – Transtorno de
personalidade borderline.

 Modelo para o desenvolvimento de Transtorno de


personalidade borderline:
• Predisposição biológica/temperamento para
desregulação emocional (nível anormal de reação
emocional)
• Desenvolvimento que anula a experiência emocional
do indivíduo.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
DIALÉTICA
 T.P.B - famílias que invalidavam seus relatos a respeito
de suas próprias experiências, desde que eram crianças -
foram ridicularizadas, ignoradas ou era-lhes dito que não
estavam sentindo raiva, por exemplo, quando, de fato,
estavam.
 Famílias são constituídas por pais que habitualmente
exigiram que os pensamentos, sentimentos e emoções
fossem controlados, o que invalidaria as situações que a
criança vivenciou como difíceis e nas quais carecia de
apoio.
TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA
 Punidas de alguma forma, por manifestar opiniões e
preferências que fossem conflitantes com as dos pais –
respostas não reforçadas positivamente, mas sim punidas.
 Interferência na aprendizagem e na memória em relação à
vivência de experiências interpessoais importantes.
 Dificuldades para: aprender maneiras adaptativas e
funcionais para lidar com a experiência emocional;
intolerância ao modo como se sentem; busca frenética de
alívio.
 Para evitar conseqüências aversivas, a criança passaria a
experienciar o self a partir de estímulos externos, o que a
torna extremamente sensível ao humor e aos desejos dos
outros.
TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA
 TCD e TPB:
 Foco na construção de relações de intimidade
 Objetivos estruturados, estágios e modos de tratamento
delimitados.
 Validação: comunicar de forma empática a compreensão da função
dos comportamentos disfuncionais
 Aceitação radical: consciência emocional – tolerância para com
seus sentimentos – redução do comportamento impulsivo para
possibilitar:
• Possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com
pais e irmãos
• Reduzir os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado,
mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da realidade.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
DIALÉTICA

 Exercício de Mindfulness no treino de habilidades


sociais - concentração no momento atual, intencional, e
sem julgamento - estar em contato com o presente e não
estar envolvido com lembranças ou com pensamentos
sobre o futuro.
 Mente emocional, racional e sábia.

 Mente sábia - sabedoria profunda que a pessoa tem, o


que sente estar certo- altamente intuitiva, mas
direcionada pelos valores profundos da pessoa e a
visão ampla que constrói de sua existência.
25.(TRT – 23ª REGIÃO – 2007)
45. Segundo Rita Aparecida Romaro, a abordagem cognitivo-comportamental, utilizando métodos
específicos que objetivam trabalhar a impulsividade e a instabilidade emocional, tem conseguido
gradativamente espaço e sucesso no tratamento de pacientes borderline, principalmente por meio da
terapia dialética comportamental proposta por Linehan, em 1983, para pacientes suicidas. Essa
técnica procura
(A) envolver a família em uma terapêutica psicoeducacional ou sistêmica, ou ainda, dependendo do caso,
dinâmica, além do uso de psicofármacos e psicoterapia individual (combinados ou não).
(B) focalizar a construção de relações de intimidade, a clarificação de metas a serem alcançadas e a
possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos, se possível
reduzindo os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o
contexto de aceitação da realidade.
(C) mesclar a psicoterapia de grupo com a individual, propondo como modalidade de tratamento algumas
modificações entre elas, por exemplo, a prática de responder diretamente ao paciente e não ao grupo,
procurando modificar um negativo e desesperador senso de si.
(D) uma associação com a psicoterapia familiar, considerando o baixo nível de emoção expressa, o
ambiente caótico e disruptivo, nos quais os pais também se apresentam como pessoas bastante
comprometidas emocionalmente, favorecendo a ocorrência de agressões físicas e psicológicas.
(E) associar-se às psicoterapias de longo prazo, de insight ou suportivas, quando necessário, em casos
mais crônicos, sendo que dados indicam que em 76% dos casos, os pacientes conseguiram uma
melhora da sintomatologia e capacitação para se situarem em uma área de variação normal do
funcionamento psíquico.
TERAPIA AVERSIVA
 Suprime um comportamento indesejável associando-
o a uma experiência dolorosa ou desagradável.
 Fazer o pareamento de um estímulo aversivo com um
comportamento indesejável
 Estímulos aversivos, breves e inofensivos (punição),
usados de maneira precisamente contingente a
comportamento autodestrutivo ou outro comportamento
excessivo para suprimam tal comportamento.
 Devem ser diferenciados dos estímulos excessivamente
dolorosos.
TERAPIA AVERSIVA
 Alguns exemplos:
Tratamento de alcoolismo – dissulfiram – medo de sentir
o mal estar passa a ser um obstáculo ao uso de álcool.

Uso de elástico, beliscões associados à comportamentos


indesejáveis – tricotilomania
26. (TRT – 3ª. REGIÃO - 2009)
36. A terapia comportamental utiliza uma variedade de técnicas.
Entre elas está a terapia aversiva, que corresponde
(A) ao pareamento de um estímulo aversivo com um
comportamento indesejável.
(B) à estimulação de reforços positivos que podem levar ao
enfraquecimento e ao desaparecimento de um comportamento
adequado.
(C) à abstenção de realização de rituais.
(D) à remoção de algo desagradável como forma de estimular o
comportamento desejável.
(E) à demonstração de um comportamento desejável pelo
terapeuta.
TRF-3 REGIÃO-2007 (PSICOLOGIA CLÍNICA)

40. Terapia de aversão é uma terapia comportamental na qual um


estímulo aversivo é conjugado com um outro que provoca uma
resposta indesejável. Por exemplo, pode-se dar a alcoólatras uma
droga emética (que causa náusea e vômitos) em conjunto com suas
bebidas preferidas durante as sessões de terapia. Ao emparelhar a
droga com o álcool, o terapeuta espera criar uma aversão
condicionada
(A) ao álcool.
(B) aos comportamentos especificados.
(C) à ingestão de líquidos.
(D) aos comportamentos depressivos que conduzem o
indivíduo a beber.
(E) à droga administrada.
28. (METRÔ – SP – 2010)
38. O Registro diário de pensamentos
disfuncionais (RPD) está entre as técnicas muito
utilizadas na Terapia cognitivo-comportamental
dos comportamentos aditivos, que corresponde a
treinar o paciente e solicitar que ele registre
(A) suas emoções disfuncionais, no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do
desconforto físico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro
deve ser feito em relação aos sentimentos de culpa pela adição.
(B) suas fantasias funcionais de solução do problema aditivo, ao início do dia e, de
preferência, ainda na
vigência da sensação de superação, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos,
o registro
deve ser feito em relação às metas alcançadas.
(C) seus pensamentos persecutórios na metade do dia ou, de preferência, ainda na vigência
do desconforto físico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro
deve ser feito em relação a todos os mal-estares.
(D) seus pensamentos disfuncionais, no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência
do desconforto
psicológico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro é feito em
relação às fissuras.
(E) suas emoções funcionais, no início do dia ou, de preferência, ainda na vigência do
conforto mental,
sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro é feito em relação às
expectativas vividas anteriores ao uso do álcool ou droga.
TRT 2ª. REGIÃO – 2008

33. Dentre as técnicas mais utilizadas na terapia


cognitivocomportamental do comportamento adictivo
está a Identificação dos Pensamentos Automáticos (PAs),
que corresponde a
(A) identificar e delimitar o problema, pensar nas diversas soluções possíveis
(tempestade de idéias), examinar os prós e contras para cada solução pensada e, ao
escolher a melhor solução possível, colocá-la em prática.
(B) treinar o paciente e solicitar que ele registre seus pensamentos disfuncionais no
final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto psicológico,
sendo que, no tratamento de comportamento adictivo, o mesmo deve ser feito com
relação às fissuras.
(C) identificar crenças sobre drogas, sobre fissuras e as intermediárias e nucleares do
paciente, por meio da observação, pinçando um pressuposto do paciente e
explorando-o ou aplicando inventários de crenças sobre uso de drogas e sobre
fissuras.
(D) investigar (o terapeuta ou o próprio paciente), logo após importante modificação
de humor ou surgimento de forte vontade de usar a droga, o que o paciente estava
pensando naquele momento, naquela situação, ou seja, quais os pensamentos lhe
passavam pela cabeça.
(E) oferecer ao paciente uma grade com os sete dias da semana (uma vez que o
paciente concorde em utilizar o método), divididos em intervalos de uma hora,
para registrar – monitorar – as atividades realizadas e o grau de satisfação e de
competência percebidos em cada atividade, além do seu estado de humor.
TRT 2ª. REGIÃO – 2008
29. Dentre as técnicas utilizadas na Terapia Cognitiva está a Técnica da
Seta Descendente, que consiste
(A) em construir com o paciente um continuum cognitivo (um gráfico
linear de 0 a 100 %) para a característica que é avaliada em termos
de tudo ou nada.
(B) em fazer com que o indivíduo imagine a conseqüência mais temida
e possa reavaliá-la por meio de diversas técnicas cognitivas.
(C) em ressaltar as desvantagens e enfraquecer as vantagens que
mantêm uma crença.
(D) em gerar a visualização dos pensamentos em gráficos, para que o
paciente discrimine qual sua parcela de responsabilidade em algum
resultado.
(E) no questionamento sucessivo sobre o significado de uma
determinada cognição até alcançar o seu significado mais central.
27. (TRT – 3ª. REGIÃO - 2009)
33. A terapia cognitivo-comportamental tem um enfoque
(A) de duração não limitada, podendo transcorrer em quantas sessões
forem solicitadas pelo paciente.
(B) baseado em modelos teóricos nem sempre passíveis de serem
testados, que fornecem os elementos para a intervenção.
(C) não-colaborativo, em que o paciente tem um papel ativo na
identificação de suas metas subjetivas.
(D) no aqui e agora: as intervenções enfocam o presente, lidando com
situações atuais.
(E) fundamentado na retração de habilidades, por meio da prática de
antigos padrões de pensamento e comportamento.
30. (TRE – PB – 2007)
24. Aeron Beck desenvolveu a terapia cognitiva e acreditava que a depressão
resulta de padrões inadequadamente autocríticos de pensamento sobre o
self. Deste modo, os depressivos têm expectativas irreais, superestimam
seus fracassos, fazem generalizações negativas arrasadoras sobre si mesmos
a partir de poucas evidências, observam apenas o feedback negativo do
mundo externo, por exemplo. Os terapeutas cognitivos procuram ajudar os
clientes a examinar cada pensamento disfuncional de maneira
objetivamente científica, ao mesmo tempo em que lhes dão apoio. Deste
modo, a terapia cognitiva de Beck procura conduzir a pessoa a
(A) lidar com a experiência de estresse provocada por fatores endógenos.
(B) identificar motivações inconscientes atrás das ações objetivas.
(C) uma nova modelagem da cadeia de ações observáveis.
(D) eliminar situações angustiantes que podem conduzir o cliente ao suicídio.
(E) maneiras realistas e flexíveis de pensar.
20. (TRE – SP - 2004)
32. De modo geral, os objetivos das técnicas selecionadas na prática da
terapia cognitiva são eliciar, examinar, testar e modificar
pensamentos e emoções. Estão entre as técnicas mais citadas
(A) a dramatização, a auto-biografia, a colagem e a modelação.
(B) a reflexão em grupo, as tarefas dirigidas, o psicodrama e o
treinamento de atitudes sociais.
(C) a consideração incondicional, a compreensão empática e a
exposição gradual.
(D) a prescrição terapêutica, o escalonamento de estresse e a mudança
espacial na sessão.
(E) a modelação, as tarefas graduadas, o desenvolvimento e o
treinamento de habilidades sociais e o auto-reforçamento.

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