Psicóloga - CRP 02/12669 Psicoterapeuta cognitivo-comportamental Prefeitura do Cabo (CAPS AD) e de Vitória de St° Antão (Centro de saúde de Vitória) BEHAVIORISMO
REFORÇAMENTO:
Qualquer estimulo que aumenta a
probabilidade de uma resposta. resposta REFORÇAMENTO Reforço positivo: Aumenta a probabilidade do comportamento reforçado voltar a ocorrer por estímulo positivo (adição de um estímulo). Ex: Elogios, premiações
Reforço negativo: Aumento da probabilidade do
comportamento pela ausência do estímulo negativo (retirada do estímulo aversivo) Ex: Aumentar o uso de analgésico, quando tiver dor de cabeça. Comportamento de esquiva – evita situações temidas REFORÇAMENTO Punição positiva: apresentação de um estímulo negativo que reduz a ocorrência futura do comportamento (adição de um estímulo aversivo). Ex: desobedecer aos pais e apanhar
Punição negativa: retirada de reforçadores positivos
que aumenta a probabilidade de determinado comportamento (retirada de estímulo reforçador de um comportamento). Ex: desobedecer aos pais e perder a mesada; cometer um assalto e perder a liberdade TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA Desenvolvida por Linehan – Transtorno de personalidade borderline.
Modelo para o desenvolvimento de Transtorno de
personalidade borderline: • Predisposição biológica/temperamento para desregulação emocional (nível anormal de reação emocional) • Desenvolvimento que anula a experiência emocional do indivíduo. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA T.P.B - famílias que invalidavam seus relatos a respeito de suas próprias experiências, desde que eram crianças - foram ridicularizadas, ignoradas ou era-lhes dito que não estavam sentindo raiva, por exemplo, quando, de fato, estavam. Famílias são constituídas por pais que habitualmente exigiram que os pensamentos, sentimentos e emoções fossem controlados, o que invalidaria as situações que a criança vivenciou como difíceis e nas quais carecia de apoio. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA Punidas de alguma forma, por manifestar opiniões e preferências que fossem conflitantes com as dos pais – respostas não reforçadas positivamente, mas sim punidas. Interferência na aprendizagem e na memória em relação à vivência de experiências interpessoais importantes. Dificuldades para: aprender maneiras adaptativas e funcionais para lidar com a experiência emocional; intolerância ao modo como se sentem; busca frenética de alívio. Para evitar conseqüências aversivas, a criança passaria a experienciar o self a partir de estímulos externos, o que a torna extremamente sensível ao humor e aos desejos dos outros. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA TCD e TPB: Foco na construção de relações de intimidade Objetivos estruturados, estágios e modos de tratamento delimitados. Validação: comunicar de forma empática a compreensão da função dos comportamentos disfuncionais Aceitação radical: consciência emocional – tolerância para com seus sentimentos – redução do comportamento impulsivo para possibilitar: • Possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos • Reduzir os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da realidade. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA
Exercício de Mindfulness no treino de habilidades
sociais - concentração no momento atual, intencional, e sem julgamento - estar em contato com o presente e não estar envolvido com lembranças ou com pensamentos sobre o futuro. Mente emocional, racional e sábia.
Mente sábia - sabedoria profunda que a pessoa tem, o
que sente estar certo- altamente intuitiva, mas direcionada pelos valores profundos da pessoa e a visão ampla que constrói de sua existência. 25.(TRT – 23ª REGIÃO – 2007) 45. Segundo Rita Aparecida Romaro, a abordagem cognitivo-comportamental, utilizando métodos específicos que objetivam trabalhar a impulsividade e a instabilidade emocional, tem conseguido gradativamente espaço e sucesso no tratamento de pacientes borderline, principalmente por meio da terapia dialética comportamental proposta por Linehan, em 1983, para pacientes suicidas. Essa técnica procura (A) envolver a família em uma terapêutica psicoeducacional ou sistêmica, ou ainda, dependendo do caso, dinâmica, além do uso de psicofármacos e psicoterapia individual (combinados ou não). (B) focalizar a construção de relações de intimidade, a clarificação de metas a serem alcançadas e a possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos, se possível reduzindo os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da realidade. (C) mesclar a psicoterapia de grupo com a individual, propondo como modalidade de tratamento algumas modificações entre elas, por exemplo, a prática de responder diretamente ao paciente e não ao grupo, procurando modificar um negativo e desesperador senso de si. (D) uma associação com a psicoterapia familiar, considerando o baixo nível de emoção expressa, o ambiente caótico e disruptivo, nos quais os pais também se apresentam como pessoas bastante comprometidas emocionalmente, favorecendo a ocorrência de agressões físicas e psicológicas. (E) associar-se às psicoterapias de longo prazo, de insight ou suportivas, quando necessário, em casos mais crônicos, sendo que dados indicam que em 76% dos casos, os pacientes conseguiram uma melhora da sintomatologia e capacitação para se situarem em uma área de variação normal do funcionamento psíquico. TERAPIA AVERSIVA Suprime um comportamento indesejável associando- o a uma experiência dolorosa ou desagradável. Fazer o pareamento de um estímulo aversivo com um comportamento indesejável Estímulos aversivos, breves e inofensivos (punição), usados de maneira precisamente contingente a comportamento autodestrutivo ou outro comportamento excessivo para suprimam tal comportamento. Devem ser diferenciados dos estímulos excessivamente dolorosos. TERAPIA AVERSIVA Alguns exemplos: Tratamento de alcoolismo – dissulfiram – medo de sentir o mal estar passa a ser um obstáculo ao uso de álcool.
Uso de elástico, beliscões associados à comportamentos
indesejáveis – tricotilomania 26. (TRT – 3ª. REGIÃO - 2009) 36. A terapia comportamental utiliza uma variedade de técnicas. Entre elas está a terapia aversiva, que corresponde (A) ao pareamento de um estímulo aversivo com um comportamento indesejável. (B) à estimulação de reforços positivos que podem levar ao enfraquecimento e ao desaparecimento de um comportamento adequado. (C) à abstenção de realização de rituais. (D) à remoção de algo desagradável como forma de estimular o comportamento desejável. (E) à demonstração de um comportamento desejável pelo terapeuta. TRF-3 REGIÃO-2007 (PSICOLOGIA CLÍNICA)
40. Terapia de aversão é uma terapia comportamental na qual um
estímulo aversivo é conjugado com um outro que provoca uma resposta indesejável. Por exemplo, pode-se dar a alcoólatras uma droga emética (que causa náusea e vômitos) em conjunto com suas bebidas preferidas durante as sessões de terapia. Ao emparelhar a droga com o álcool, o terapeuta espera criar uma aversão condicionada (A) ao álcool. (B) aos comportamentos especificados. (C) à ingestão de líquidos. (D) aos comportamentos depressivos que conduzem o indivíduo a beber. (E) à droga administrada. 28. (METRÔ – SP – 2010) 38. O Registro diário de pensamentos disfuncionais (RPD) está entre as técnicas muito utilizadas na Terapia cognitivo-comportamental dos comportamentos aditivos, que corresponde a treinar o paciente e solicitar que ele registre (A) suas emoções disfuncionais, no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto físico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro deve ser feito em relação aos sentimentos de culpa pela adição. (B) suas fantasias funcionais de solução do problema aditivo, ao início do dia e, de preferência, ainda na vigência da sensação de superação, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro deve ser feito em relação às metas alcançadas. (C) seus pensamentos persecutórios na metade do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto físico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro deve ser feito em relação a todos os mal-estares. (D) seus pensamentos disfuncionais, no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto psicológico, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro é feito em relação às fissuras. (E) suas emoções funcionais, no início do dia ou, de preferência, ainda na vigência do conforto mental, sendo que, no tratamento dos comportamentos aditivos, o registro é feito em relação às expectativas vividas anteriores ao uso do álcool ou droga. TRT 2ª. REGIÃO – 2008
33. Dentre as técnicas mais utilizadas na terapia
cognitivocomportamental do comportamento adictivo está a Identificação dos Pensamentos Automáticos (PAs), que corresponde a (A) identificar e delimitar o problema, pensar nas diversas soluções possíveis (tempestade de idéias), examinar os prós e contras para cada solução pensada e, ao escolher a melhor solução possível, colocá-la em prática. (B) treinar o paciente e solicitar que ele registre seus pensamentos disfuncionais no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto psicológico, sendo que, no tratamento de comportamento adictivo, o mesmo deve ser feito com relação às fissuras. (C) identificar crenças sobre drogas, sobre fissuras e as intermediárias e nucleares do paciente, por meio da observação, pinçando um pressuposto do paciente e explorando-o ou aplicando inventários de crenças sobre uso de drogas e sobre fissuras. (D) investigar (o terapeuta ou o próprio paciente), logo após importante modificação de humor ou surgimento de forte vontade de usar a droga, o que o paciente estava pensando naquele momento, naquela situação, ou seja, quais os pensamentos lhe passavam pela cabeça. (E) oferecer ao paciente uma grade com os sete dias da semana (uma vez que o paciente concorde em utilizar o método), divididos em intervalos de uma hora, para registrar – monitorar – as atividades realizadas e o grau de satisfação e de competência percebidos em cada atividade, além do seu estado de humor. TRT 2ª. REGIÃO – 2008 29. Dentre as técnicas utilizadas na Terapia Cognitiva está a Técnica da Seta Descendente, que consiste (A) em construir com o paciente um continuum cognitivo (um gráfico linear de 0 a 100 %) para a característica que é avaliada em termos de tudo ou nada. (B) em fazer com que o indivíduo imagine a conseqüência mais temida e possa reavaliá-la por meio de diversas técnicas cognitivas. (C) em ressaltar as desvantagens e enfraquecer as vantagens que mantêm uma crença. (D) em gerar a visualização dos pensamentos em gráficos, para que o paciente discrimine qual sua parcela de responsabilidade em algum resultado. (E) no questionamento sucessivo sobre o significado de uma determinada cognição até alcançar o seu significado mais central. 27. (TRT – 3ª. REGIÃO - 2009) 33. A terapia cognitivo-comportamental tem um enfoque (A) de duração não limitada, podendo transcorrer em quantas sessões forem solicitadas pelo paciente. (B) baseado em modelos teóricos nem sempre passíveis de serem testados, que fornecem os elementos para a intervenção. (C) não-colaborativo, em que o paciente tem um papel ativo na identificação de suas metas subjetivas. (D) no aqui e agora: as intervenções enfocam o presente, lidando com situações atuais. (E) fundamentado na retração de habilidades, por meio da prática de antigos padrões de pensamento e comportamento. 30. (TRE – PB – 2007) 24. Aeron Beck desenvolveu a terapia cognitiva e acreditava que a depressão resulta de padrões inadequadamente autocríticos de pensamento sobre o self. Deste modo, os depressivos têm expectativas irreais, superestimam seus fracassos, fazem generalizações negativas arrasadoras sobre si mesmos a partir de poucas evidências, observam apenas o feedback negativo do mundo externo, por exemplo. Os terapeutas cognitivos procuram ajudar os clientes a examinar cada pensamento disfuncional de maneira objetivamente científica, ao mesmo tempo em que lhes dão apoio. Deste modo, a terapia cognitiva de Beck procura conduzir a pessoa a (A) lidar com a experiência de estresse provocada por fatores endógenos. (B) identificar motivações inconscientes atrás das ações objetivas. (C) uma nova modelagem da cadeia de ações observáveis. (D) eliminar situações angustiantes que podem conduzir o cliente ao suicídio. (E) maneiras realistas e flexíveis de pensar. 20. (TRE – SP - 2004) 32. De modo geral, os objetivos das técnicas selecionadas na prática da terapia cognitiva são eliciar, examinar, testar e modificar pensamentos e emoções. Estão entre as técnicas mais citadas (A) a dramatização, a auto-biografia, a colagem e a modelação. (B) a reflexão em grupo, as tarefas dirigidas, o psicodrama e o treinamento de atitudes sociais. (C) a consideração incondicional, a compreensão empática e a exposição gradual. (D) a prescrição terapêutica, o escalonamento de estresse e a mudança espacial na sessão. (E) a modelação, as tarefas graduadas, o desenvolvimento e o treinamento de habilidades sociais e o auto-reforçamento.