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PSICOLOGIA

Psicoterapia de Apoio
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PSICOTERAPIA DE APOIO

As psicoterapias de apoio têm o embasamento no campo da psicanálise, possuem um


perfil diferente para pacientes que têm condições de se submeterem à técnica psicanalítica.
• Baseiam-se na teoria psicanalítica da personalidade e na teoria dinâmica do funciona-
mento psíquico.
5m • Menos ambiciosas que a psicanálise.
• Expõem menos o paciente a situações de stress.

INSIGHT

• Insight Intelectual: consciência da doença, porém, sem que isso leve a mudanças no
curso do adoecimento;
• Insight Emocional (Verdadeiro): o paciente adquire consciência pela intuição de suas
10m
motivações e sentimentos mais profundos, e essa consciência tem como consequência
mudanças em aspectos de sua personalidade e em padrões de comportamento. Para
que o insight seja verdadeiro, é preciso que ele seja acompanhado de emoções autên-
ticas (raiva, gratidão, alegria). E isso pode exigir o deparar-se com lembranças e senti-
mentos desagradáveis.

Intervenções terapêuticas que levam ao insight:


• Observação: o terapeuta chama a atenção para um comportamento, uma sequência
de comentários, um padrão de repetição, mas não tenta explicá-los. A observação tem
15m o papel de preparar o terreno para a interpretação, para o insight e para a elaboração;
ANOTAÇÕES

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• Confrontação: são tentativas de levar o paciente a se defrontar com algo que esteja
evitando devido às emoções desagradáveis;
• Interpretação: são explanações feitas pelo terapeuta, propondo uma nova explicação
para sintomas, emoções, pensamentos, comportamentos e motivações. O objetivo é
20m tornar conscientes os conflitos inconscientes, desvelar os desejos, fantasias impulsos
ou emoções recalcadas.

Para Cordiolli, as psicoterapias de apoio são psicoterapias direcionadas para pacientes


que não têm condições de se expor a situações de ansiedade.

Psicoterapias de apoio:
a) Objetivos:
• Redução e eliminação dos sintomas;
• Manutenção ou restabelecimento do nível de funcionamento anterior a uma crise;
• Melhora da autoestima;
25m
• Melhora da capacidade de lidar com os estresses internos e externos, eventualmente
por meio do afastamento das pressões ambientais ou da adoção de medidas que visam
ao alívio dos sintomas;
• Diminuição de déficits de funcionamento de ego por meio do reforço de defesas consi-
deradas adaptativas;
• Desenvolvimento de capacidades de lidar com déficits provocados por doenças físicas
ou suas sequelas.

b) Estratégias:
• Mapear as principais áreas de dificuldades na vida do paciente;
• Não busca as causas dessas dificuldades, busca a resolução delas;
• Fortalecer as defesas adaptativas;
• Diminuir o uso de defesas imaturas ou mal adaptativas;
• Melhorar o equilíbrio entre impulsos e defesas;
30m • Sugestão de afastamento de situações demasiadamente estressoras;
• Proposta de reduzir a autocrítica quando demasiadamente severa;
• Melhorara o autocontrole sobre impulsos demasiadamente intensos ou destrutivos.
ANOTAÇÕES

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c) Técnicas:
• Relação terapêutica de suporte;
• Estabelecimento de bom vínculo e de transferência positiva. Aceita-se manifestações
transferenciais com algum grau de idealização e dependência;
• Não se interpreta a transferência;
• Estímulo a uma identificação introjetiva com o terapeuta (o terapeuta se coloca
como modelo);
• Terapeuta usa sua capacidade de avaliar a realidade, sua capacidade de introspecção,
sua percepção mais realista das potencialidades e limites do paciente e sua capacidade
de analisar os problemas e visualizar alternativas para conduzir o paciente, assumindo
a função de ego auxiliar deste;
• Terapeuta adota uma postura ativa e se apresenta de forma mais real e disponível do
35m
que na terapia de orientação analítica: responde a questões, dá sugestões, faz reasse-
guramentos e educa o paciente;
• Estilo conversional e focado nos problemas. Não se utiliza a livre associação;
• Utilizam-se técnicas provenientes das abordagens comportamentais e cognitivas: psi-
coeducação clarificação, aconselhamento, técnicas de autocontrole e de resolução dos
problemas, treino de habilidades exposição gradual, reforço, correção de crenças dis-
funcionais, manejo ambientais;
• Comum a associação com medicamentos;
• Comum o envolvimento de familiares no tratamento;
• Frequência das sessões pode ser desde diárias a mensais;
• Tempo do tratamento varia de dias a, eventualmente, anos;
• Pode ser de longo prazo ou breve (também chamada intervenção em crise ou terapia
breve de apoio).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Fabiola Maria de Carvalho Izaias.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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