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Agenda da aula de hoje:

CLUSTER B
Transtorno de Transtorno de Transtorno de Transtorno de
Personalidade Personalidade Personalidade Personalidade
- Borderline - Narcisista - Histriônica -Antissocial
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
BORDERLINE:
“A. Um padrão difuso de instabilidade das relações
interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade
acentuada que surge no início da vida adulta e está presente
em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou
mais), dos seguintescritérios:”
TEORIAS MAIS ESTUDADAS
PARA TRATAMENTO DO TPB
• TCC tradicional - Aaron Beck
• Terapia do Esquema – JeffreyYoung
• Terapia Comportamental Dialética – MarshaLinehan

– Ideia de ambiente invalidante ou não fornecedor das


necessidades da criança
– Temperamento como predisposição biológica
– Desregulação emocional
1) Esforços desesperados para evitar o abandono real ou
imaginado
- Modo criança abandonada
2) Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e
intensos
caracterizado pela alternância entre extremos de
idealização e desvalorização
- Muitos modos possíveis (criança abandonada,
criança zangada,pai/mãe punitivo e protetor
desligado)
3) Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e
persistente da
autoimagem ou da percepção de si mesmo
- Muito modos possíveis (criança vulnerável,
protetor desligado, capitulador complacente e pais
críticos)
4) Impulsividade em pelo menos duas áreas
potencialmente autodestrutivas (ex: gastos, sexo, abuso de
substâncias, compulsãoalimentar)
a)Modo criança indisciplinada
b) Modo protetor desligado

5) Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças


suicidas ou de
comportamento automutilante
Muitos modos possíveis (normalmente pais
punitivos /demandantes, protetor desligado)
(6)Instabilidade afetiva devida a uma acentuada
reatividade do humor
a) Hipótese de temperamento biológico intenso e
instável.
b) Mudança rápida de modos, cada um com suas
emoções específicas.
(7) Sentimentos crônicos de vazio
– Modo protetor desligado
• O desligamento das emoções e a desconexão de outras pessoas
levam a sentimentos de vazio.
(8)Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la
- Modo criança zangada, provocativo e ataque, pais punitivos
(9) Ideação paranóide transitória e associada a estresse ou sintomas
dissociativos intensos
– Muito criança abusada, modo paranóide
Vulnerabilidade emocional

Ambientes invalidantes

Déficit na regulação emocional


Déficit na consciência emocional
EIDs disfuncionais
Estratégias desadaptativas
ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS MAIS COMUNS

• Abandono
• Defeito
• Vergonha eAbuso
• Privação Emocional
• Vulnerabilidade
• Padrões Inflexíveis
• Caráter Punitivo
• Dependência
PRINCIPAIS MODOS DE ESQUEMAS

Criança abandonada / abusada /defectiva

Criança zangada e impulsiva

Pai/mãe punitivo

Protetor desligado

Adulto saudável

Criança feliz

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AVALIAÇÃO

Identificação de padrões de vida disfuncionais

Identificação e ativação de esquemas


desadaptativos remotos

Entendimento das origens dos esquemas na


infância e adolescência

Identificação de estilos e respostas de


enfrentamento

Avaliação de temperamento
IDENTIFICAR OS
EIDS
• A partir da Anamnese e História de Vida, bem
como dos inventários utilizados, psicoeducar o
pacientesobre seus esquemas, sempre fazendo-
o entender que surgiram como resposta
natural às suas vivências infantis.
QUESTIONÁRIOS
• Ferramentas auxiliares para identificação de EIDs,
estratégias de enfrentamentos e Modos esquemáticos
OBJETIVOS GERAIS
DA TERAPIA
• Ajudar o paciente a ter suas necessidades
centrais atendidas (supridas) de um modo
adaptativo, através da mudança de seus
EIDs e de seus Estilos de Enfrentamento
(Coping Styles).

• Diminuir o senso de urgência dos


pacientes, já que a “criança abandonada
vive um eterno presente, sem conceitos
claros de passado e futuro, aumentando a
sensação de urgência e impulsividade”.
Objetivos gerais do tratamento:

1) Auxiliar o paciente a incorporar o modo adulto


saudável, tendo como referência o terapeuta para:
A) Criar empatia com a criança abandonada e protegê-la;
B) Ajudar a criança abandonada a dar e receber amor;
. C) Combater e eliminar o pai/mãe punitivo;

2) Estabelecer os limites ao comportamento da criança


zangada e impulsiva, mas ajudar os pacientes nesse
modo a expressar emoções e necessidades
adequadamente;

3) Dar segurança e substituir, gradualmente, o protetor


desligado pelo adulto saudável.
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PASSOS
INICIAIS...
• Empatizar com os problemas atuais e
validar as emoções vivenciadas;

• Definição de Metas Terapêuticas

• Educação e Conscientização Emocional


dos EIDs, Estratégias de Enfrentamento
Mal adaptativas e Modos Esquemáticos.
Etapas do tratamento em eixos centrais

Vínculo Mudança
e de Autonomi
Regulaçã modos a
o e
Emocion estratégias
al
REGULAÇÃO
EMOCIONAL
– Estabelecer vínculos com o paciente e se tornar
uma base estável e carinhosa;
– Estimular a expressão de necessidades na sessão;
– Ensinar ao paciente técnicas de enfrentamento
para controlar humores e suavizar o desconforto
do abandono;
– Negociar limites com o paciente (com base na
gravidade da sintomatologia e nos direitos
pessoas do terapeuta);
– Lidar com crises e definir limites com relação a
comportamentos autodestrutivos;
RESUMINDO
– Relação mais saudável
– Terapeuta atua como modelo de adulto saudável
– Incentivo à expressão das necessidades na consulta
– Negociação de limites
– Estratégias adaptativas para lidar com a crise
– Aumento da consciência emocional
EXERCÍCIO DE
REPATERNALIZAÇÃO
LIMITADA

Explique o conceito do Modo CriançaVulnerável


Peça para que feche os olhos e busque uma imagem do(a)
pequeno(a)____________________________
Onde ela está? O queestá acontecendo?
O que o(a)pequeno(a) ___________________está sentindo?
O que está pensando?____________________________________
Pode me colocar na imagem com o(a) pequeno(a)____________?
O que o(a) pequeno(a)_______quer fazer? O que necessita de mim?
Tente dar o que ele(a) está precisando.
Abra os olhos. Discuta como levar você e o(a) pequeno(a)
____________para a vida do paciente fora das sessões
• Conexão emocional - desligar o protetor desligado
• Acolher a criançavulnerável/abandonada

TRATAMENTO • Banir e combater os pais punitivos

DOS MODOS • Abrir canais para manifestação saudável da criança zangada


• Desenvolver e fortalecer o adulto saudável
MODOS GERAIS

• Modos Inatos da Criança - Acolher


• Modos Desadaptativos de Enfrentamento - Driblar
• Modos Internalizados de Pais Disfuncionais - Combater
• Modo AdultoSaudável - Desenvolver
A Carta do lado criança pedindo ajuda

- necessidades infantis não atendidas (deixar claro o que faltou)


- como é possível ser mais atendida hoje
- como tolerar a frustração (lembrando que é não é mais criança e adultos
suportam as emoções).
DIÁRIOS
• Todo Resultado Positivo Deve SerAnotado:
• Porque usar?
• Não existem arquivos de memória para
armazenar informações que contradizem as
crenças centrais.
• Não esperar que o paciente relembre-se de
respostas positivas de você, até que tenham
acontecido muitas vezes.
3ª ETAPA: AUTONOMIA

Orientar o paciente
com relação a
escolhas adequadas
de parceiros e
ajudar a generalizar
as mudanças
obtidas na sessão
aos
relacionamentos
fora da terapia;

(YOUNG et al., 2008) 83


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
NARCISISMO:

Tem uma sensação grandiosa de importância


(por exemplo, exagera conquistas e talentos,
espera ser reconhecido como superior sem
realizações à altura).

Preocupa-se com fantasias de sucesso ilimitado,


brilhantismo, beleza ou amor ideal.

Acredita ser “especial” e único, e só pode ser


entendido por pessoas (ou instituições) especiais
ou de status elevado a elas associado.
Demanda admiração excessiva.

Tem expectativas não-razoáveis de receber


tratamento privilegiado ou obediência
automática a suas necessidades.

Tem atitude de exploração interpessoal, ou seja,


obtém vantagens de outros para atender suas
próprias necessidades
É carente de empatia: não reconhece os
sentimentos e necessidades alheios.

Muitas vezes tem inveja de outras pessoas ou


acredita que outros tem inveja dele.

Apresenta comportamentos e atitudes


arrogantes e orgulhosas.
Principal dificuldade no tratamento de pacientes
narcisistas

Não se mostram vulneráveis ou sensíveis

Dificuldade de se entregarem ao tratamento


Muitos negam ter problemas.
Raramente relatam emoções ou pensamentos
negativos.
Tentativas diretivas da TCC para mudar o arrogo
geralmente falham.
Recusam a fazer a tarefa de casa ou exercícios.
Querem se manter no controle do tratamento e
estabelecer uma posição de superioridade em
relação ao terapeuta.
Os Esquemas do próprio terapeuta são ativados e
geralmente impedem o progresso
ORIGEM DO NARCISISMO:

 Solidão e Isolamento

 Limites Insuficientes

 Uso e Manipulação

 Aprovação Condicional e Hipercriticidade

 Rejeição e Exclusão Social


NECESSIDADES EMOCIONAIS NÃO ATENDIDAS
NARCISISMO:

 Amor incondicional e Atenção


 Cuidados e Afeto
 Aceitação e Aprovação
 Empatia e Compreensão
 Limites Realistas
 Confiança
Aprender a equilibrar a quantidade de atenção dirigida a si
mesmo com a atenção dirigida ao outro é parte importante
do desenvolvimento infantil.

Desenvolvimento da reciprocidade, da
responsabilidade e da empatia com os outros.
PRINCIPAIS ESQUEMAS:

 Privação Emocional;
 Defectividade;
 Arrogo;
Outros Esquemas frequentes são:
 Desconfiança/Abuso
 Isolamento Social/Alienação
 Fracasso
 Autocontrole/Autodisciplina insuficientes
 Subjugação
 Busca de Aprovação
 Padrões Inflexíveis
 Postura Punitiva
MODOS PRINCIPAIS:

Criança solitária

Autoengrandecedor

Autoconfortador desligado
Os esquemas nucleares no T. P. Narcisista são:
Privação Emocional Defectividade

A criança solitária quase sempre tem


esquema de P. Emocional com estilo de
enfrentamento de Hipercompensação.

Para compensar o esquema, os pacientes


passam a se sentir merecedores, exigindo
muito e dando pouco às outras pessoas.

Ao usarem hipercompensação e evitação na


maior parte de suas vidas, estes pacientes
tem pouca consciência de seus esquemas.
ENSINANDO O ADULTO SAUDÁVEL:

Ajudar a Criança Solitária a sentir-se cuidada e


compreendida, para então entender e cuidar de outros
.

Confrontar o Auto-Engrandecedor. Ajudar o paciente


a desistir da arrogância & da necessidade de aprovação
e validação; para que o modo Criança (Criança Solitária)
tenha mais cuidado genuíno.

Reduzir os comportamentos do Autoconfortador


Desligado a favor de cuidados verdadeiros.

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