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30/09/2022

Transtornos da
personalidade
Prof. Gabriel Vitor Acioly Gomes
CRP-11/14310

Objetivos

Discutir sobre as concepções e os diferentes tipos de


transtornos de personalidade (TP).

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos
■ Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais
(DSM) → Diagnostic and statistical manual of mental
disorders.

■ Os transtornos de personalidade estão presente desde a


primeira edição.

■ Modificações ao longo das versões.


(Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-I
■ “Defeitos desenvolvimentais ou tendências patológicas na
estrutura da personalidade, com mínima ansiedade
subjetiva e pouco ou nenhum sofrimento”.

■ “Um padrão, ao longo da vida, de ação ou comportamento,


mais do que por sintomas mentais ou emocionais”.

(APA, 1952, p. 34)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-I
■ 13 categorias diagnósticas de TPs divididas em quatro
grandes grupos:
1. Distúrbio no padrão da personalidade;
– Raramente poderiam ser alterados em sua estrutura.
– Personalidade esquizoide e paranoide.
2. Distúrbio no traço da personalidade;
– Desequilíbrio emocional por conta de distúrbios no
desenvolvimento.
– Personalidade passivo-agressiva e compulsiva.
(APA, 1952; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-I
3. Distúrbio da personalidade sociopática;
– Problemas com moral, ética e valores.
– Reação antissocial e reação dissocial.
4. Reações com sintomas especiais.
– Sintoma específico como única expressão da
psicopatologia.
– Distúrbio da aprendizagem e enurese.

(APA, 1952; Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-I
■ Transtornos da personalidade situacionais transitórios →
alguns comportamentos, entendidos como pertencentes a
um TP, eram sintomas de outros transtornos mentais ou
respostas a situações muito estressantes.
1) distúrbio da personalidade situacional transitória;
2) reação de estresse bruta;
3) reação situacional adulta;
4) reação de adaptação da infância;
(APA, 1952; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-I
5) reação de adaptação da criança, com possíveis
manifestações, como distúrbio do hábito, distúrbio da conduta
e traços neuróticos;
6) reação de adaptação da adolescência;
7) reação de adaptação da vida tardia.

(APA, 1952; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-II
■ Todas as classificações diagnósticas foram agrupadas em
uma única classe diagnóstica.
■ Troca da palavra “reação” para “transtorno”.
■ “Padrões mal adaptativos de comportamento
profundamente arraigados que são perceptivelmente
diferentes em qualidade dos sintomas psicóticos e
neuróticos” (APA, 1968, p. 41).

(APA, 1968; Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-II
■ Classificações que permaneceram:
– paranoide, ciclotímica, esquizoide, antissocial,
inadequada, passivo-agressiva e a compulsiva
(obsessivo-compulsiva).
■ Classificações incluídas:
– explosiva, histérica e astênica.

(APA, 1968; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
■ O diagnóstico passou a ser operacionalizado por meio do
preenchimento de um número específico de critérios ou
sintomas, como um checklist.
■ Levantamento dos sintomas presentes e se aplicavam
algoritmos para verificar se os sintomas eram suficientes
para fechar um quadro diagnóstico.
■ Comorbidade entre os TPs.

(APA, 1980; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
■ Sistema diagnóstico multiaxial.
1. Eixo I → síndromes clínicas que demandam tratamento;
2. Eixo II → transtornos da personalidade e transtornos
desenvolvimentais específicos;
3. Eixo III → condições médicas gerais, condições clínicas e
transtornos físicos que podem influenciar um problema
psiquiátrico;

(APA, 1980; Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
■ Sistema diagnóstico multiaxial.
4. Eixo IV → severidade dos fatores psicossociais e
ambientais que contribuem para a manutenção do
transtorno;
5. Eixo V → avaliação do funcionamento adaptativo global,
para identificar o nível de habilidade do paciente para
realizar as atividades diárias da vida de forma
independente e adequada.

(APA, 1980; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
Traços de personalidade são padrões duradouros de perceber,
relacionar-se e pensar sobre o ambiente e si mesmo, e são
exibidos em uma ampla variedade de importantes contextos
sociais e pessoais. Somente quando os traços de
personalidade são inflexíveis e mal adaptativos e causam
prejuízo significativo ou no funcionamento social ou no
ocupacional, ou sofrimento subjetivo, é que eles constituem
Transtornos da Personalidade (APA, 1980, p. 335).

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
■ Divisão dos TPs em clusters.
■ Divisão feita com base nas características (traços) comuns
que os diferentes TPs compartilhavam entre si.
– Primeiro cluster: caracterizado por indivíduos que
apresentavam comportamentos estranhos ou
excêntricos → TPs paranoide, esquizoide e
esquizotípica.

(APA, 1980; Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
– Segundo cluster: apresentavam-se dramáticos,
emocionais ou erráticos → TPs histriônica, narcisista,
antissocial e borderline.
– Terceiro cluster: indivíduos com traços ansiosos e
medrosos → TPs esquiva, dependente, compulsiva e
passivo-agressiva.
■ Divisão em clusters foi feita sem embasamento teórico ou
empírico.

(APA, 1980; Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-III
■ Foi lançada uma revisão do DSM-III em 1987 para melhorar
os aspectos frágeis.

■ Nos diagnósticos dos TPs específicos houve aumento no


número de critérios e alterações nos pontos de corte.

■ Os três clusters passaram a ser chamados de A, B e C.

(Oliveira, 2018)

Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-IV
■ Conceitualização mais operacional para o conceito geral.

■ Definição feita em forma de indicadores a serem


observados (checklist).

■ DSM-IV-TR → não gerou alterações para os TPs. As


mudanças foram circunscritas a descrições feitas para
algumas categorias diagnósticas.
(APA, 1994; Oliveira, 2018)

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Histórico dos TP nos manuais


diagnósticos – DSM-5
■ Expectativas para mudanças importantes no sistema de
classificação dos transtornos mentais → apresentação de
modelos dimensionais de diagnóstico das psicopatologias.

■ Modelo de taxonomia dos TPs baseado em dados


empíricos, com base em um modelo híbrido (abordagens
categórica e dimensional).

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Definição

Um transtorno da personalidade é um padrão


persistente de experiência interna e comportamento
que se desvia acentuadamente das expectativas da
cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na
adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao
longo do tempo e leva a sofrimento ou prejuízo (APA,
2013).

Critérios diagnósticos

A. Um padrão persistente de experiência interna e


comportamento que se desvia acentuadamente das
expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão manifesta-
se em duas (ou mais) das seguintes áreas:
– 1. Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a si
mesmo, outras pessoas e eventos).
– 2. Afetividade (i.e., variação, intensidade, labilidade e
adequação da resposta emocional).
– 3. Funcionamento interpessoal.
– 4. Controle de impulsos. (APA, 2013)

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Critérios diagnósticos

B. O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla


de situações pessoais e sociais.
C. O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente
significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento
ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da
fase adulta.

(APA, 2013)

Critérios diagnósticos

E. O padrão persistente não é mais bem explicado como uma


manifestação ou consequência de outro transtorno mental.
F. O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos
de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou
a outra condição médica (p. ex., traumatismo craniencefálico).

(APA, 2013)

TPs nos grupos

■ Grupo A – indivíduos excêntricos e esquisitos.


– TP paranoide: é um padrão de desconfiança e de
suspeita tamanhas que as motivações dos outros são
interpretadas como malévolas.
– TP esquizoide: é um padrão de distanciamento das
relações sociais e uma faixa restrita de expressão
emocional.
– TP esquizotípico: é um padrão de desconforto agudo
nas relações íntimas, distorções cognitivas ou
perceptivas e excentricidades do comportamento.
(APA, 2013)

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TPs nos grupos

■ Grupo B – indivíduos dramáticos, emotivos e erráticos.


– TP antissocial: é um padrão de desrespeito e violação
dos direitos dos outros.
– TP histriônico: é um padrão de emocionalidade e busca
de atenção em excesso.
– TP narcisista: é um padrão de grandiosidade,
necessidade de admiração e falta de empatia.
– TP borderline: é um padrão de instabilidade nas
relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos,
com impulsividade acentuada. (APA, 2013)

TPs nos grupos

■ Grupo C – indivíduos ansiosos e medrosos.


– TP evitativa: é um padrão de inibição social,
sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a
avaliação negativa.
– TP dependente: é um padrão de comportamento
submisso e apegado relacionado a uma necessidade
excessiva de ser cuidado.
– TP obsessivo-compulsiva: é um padrão de preocupação
com ordem, perfeccionismo e controle.
(APA, 2013)

TPs nos grupos

■ Mudança de personalidade devido a outra condição


médica.
– É uma perturbação persistente da personalidade
entendida como decorrente dos efeitos fisiológicos
diretos de uma condição médica (p. ex., lesão no lobo
frontal).

(APA, 2013)

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TPs nos grupos

■ Outro transtorno da personalidade especificado e


transtorno da personalidade não especificado.
– Utilizadas para duas situações:
1) o padrão da personalidade do indivíduo atende
aos critérios gerais para um transtorno da personalidade,
estando presentes traços de vários transtornos da
personalidade distintos, mas os critérios para qualquer um
desses transtornos específicos não são preenchidos;

(APA, 2013)

TPs nos grupos

■ Outro transtorno da personalidade especificado e


transtorno da personalidade não especificado.
– Utilizadas para duas situações:
2) o padrão da personalidade do indivíduo atende
aos critérios gerais para um transtorno da personalidade,
mas considera-se que ele tenha um transtorno da
personalidade que não faz parte da classificação do DSM-
5 (p. ex., transtorno da personalidade passivo-agressiva).

(APA, 2013)

TPs nos grupos

■ Prevalência
– Varia de acordo com grupos sociodemográficos.
■ Fatores de risco
– Fator genético e ambiente desempenham um papel
crucial na manifestação de um TP.
■ Diagnóstico
– Difícil de ser feito.
– Necessidade de avaliação longitudinal.
(Mazer, 2017)

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TPs nos grupos

■ Comorbidades
– Maior risco de problemas psiquiátricos e de saúde
geral.
■ Curso
– TPs do grupo B mostram uma melhora, enquanto os dos
grupos A e C são mais crônicos.
■ Tratamento
– Psicoterápico e farmacológico.

(Mazer, 2017)

Modelo híbrido dos TP

■ Não existem marcadores biológicos precisos que indiquem


a presença ou a ausência de um dado diagnóstico.
■ Foram propostos conjuntos de comportamentos, sinais,
sintomas e traços como indicadores de determinados
transtornos.
■ A avaliação das características da personalidade é feita de
forma dimensional, e o diagnóstico é feito de forma
categórica.

(Oliveira, 2018)

Modelo híbrido dos TP

■ Críticas à esse modelo:


1) limitada fidedignidade diagnóstica;
2) elevada taxa de comorbidade entre os TPs;
3) grande heterogeneidade de perfis de personalidade em
uma mesma categoria diagnóstica devido ao critério politético
dos TPs;
4) pontos de corte diagnósticos arbitrariamente estabelecidos;

(Morey et al., 2015)

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Modelo híbrido dos TP

■ Críticas à esse modelo:


5) instabilidade temporal;
6) pobre cobertura da psicopatologia da personalidade, uma
vez que o diagnóstico de TP sem outra especificação era o
mais frequentemente diagnosticado;
7) limitada validade convergente.

(Morey et al., 2015)

Modelo alternativo dos TPs

■ O diagnóstico dos TPs no modelo alternativo foi


operacionalizado em sete critérios e consiste:
1) na estimação do nível de funcionamento da personalidade
(critério A);
2) na identificação dos conteúdos patológicos da personalidade
(critério B);
3) na verificação da inflexibilidade e da extensão em que os traços
se manifestam (critério C);
4) na determinação da estabilidade temporal dos traços na vida da
pessoa (critério D);
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs

5) na refutação de que a patologia da personalidade esteja


presente por causa (ou como efeito) de outro transtorno mental
(critério E);
6) na refutação de que a patologia da personalidade esteja
presente como efeito do uso de substâncias ou de outras
condições clínicas (critério F);
7) na determinação de que os traços patológicos não se
configurem como expressões normais ou esperadas para a faixa
etária ou para o ambiente sociocultural no qual a pessoa está
inserida (critério G).
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

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Modelo alternativo dos TPs

■ Somente serão investigados os traços patológicos (critério B) se


antes for determinado o prejuízo no funcionamento da
personalidade (critério A).
■ Verificar o nível de difusão (critério C) e a estabilidade dos traços
(critério D).
■ Verificar se a expressão patológica da personalidade não é
efeito direto de algum outro transtorno mental (critério E) e/ou
do uso de substâncias ou de condições médicas (critério F) e/ou
da fase do ciclo vital ou do ambiente socioeconômico do
indivíduo (critério G).
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critério A

■ O funcionamento intrapessoal envolve dois subdomínios:


– Identidade → refere-se à função integradora do self.
1) a noção de self (autoimagem e autoconceito);
2) o nível da autoestima e da acurácia na autoavaliação;
3) a amplitude e a intensidade das experiências
emocionais, bem como a capacidade para regulá-las.

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critério A

■ O funcionamento intrapessoal envolve dois subdomínios:


– Autodirecionamento → refere-se à capacidade do
indivíduo de controlar e direcionar o próprio
comportamento e a própria vida.
1) habilidade para estabelecer e perseguir objetivos
significativos de vida;
2) capacidade para se comportar de forma construtiva e
com base em padrões internos pró-sociais;
3) habilidade para autorreflexão.
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

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Modelo alternativo dos TPs – Critério A

■ O funcionamento interpessoal da personalidade apresenta


dois subdomínios e pacientes com TP tendem a apresentar
algum prejuízo.
– Empatia:
1) entender e apreciar as motivações e as experiências
das pessoas;
2) tolerar perspectivas diferentes;
3) compreender os efeitos dos próprios comportamentos
sobre as pessoas.
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critério A

■ O funcionamento interpessoal da personalidade apresenta


dois subdomínios e pacientes com TP tendem a apresentar
algum prejuízo.
– Intimidade:
1) capacidade para conexões profundas e duradouras;
2) desejo e capacidade para proximidade e intimidade;
3) estabelecimento de relações respeitosas e mutuamente
satisfatórias.

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critério B

■ Para a avaliação dos traços patológicos da personalidade, a


APA disponibilizou gratuitamente o Inventário de
Personalidade para o DSM-5 (PID-5, Personality Inventory
for DSM-5).
■ Krueger et al. (2012) chegaram à conclusão de que a
estrutura da patologia da personalidade é explicada por
cinco fatores: Afetividade Negativa, Distanciamento,
Antagonismo, Desinibição e Psicoticismo.

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

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Modelo alternativo dos TPs – Critério B

■ Esses cinco fatores patológicos da personalidade são


compostos por um conjunto de 25 traços específicos de
personalidade.

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critérios C


aG
■ Verificar inflexibilidade e a difusão desses traços (critério C).
– O clínico verifica com o paciente se os resultados fazem
sentido e coleta dados qualitativos sobre os resultados
quantitativos.
– Verifica a inflexibilidade e a difusão da expressão
patológica da personalidade.
– Pedir exemplos e buscar evidências de que esses traços
são inflexíveis e difusos.

(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Modelo alternativo dos TPs – Critérios C


aG
■ Uma vez evidenciada a pervasividade desses traços, o
clínico deve então investigar a estabilidade temporal dessas
caraterísticas de personalidade (critério D).
– Buscada as evidências de estabilidade temporal, o
clínico deve prosseguir com o diagnóstico diferencial.
■ Diferenciação em relação a outros transtornos mentais
(critério E).
– O objetivo é verificar a independência entre os traços
patológicos da personalidade e os sintomas de outros
transtornos mentais. (APA, 2013; Oliveira, 2018)

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Modelo alternativo dos TPs – Critérios C


aG
■ Se verificada essa independência, deve-se fazer a
diferenciação dos traços da personalidade do uso de
substâncias ou outras condições clínicas (critério F).
– Não tendo encontrado evidências de que os traços
patológicos são efeitos de substâncias psicoativas ou de
condições médicas, o clínico deve fazer uma última
diferenciação.
■ Última pergunta : “esses traços são esperados para a fase
de desenvolvimento ou para o contexto socioeconômico do
paciente?” (critério G).
(APA, 2013; Oliveira, 2018)

Estudos de casos

(Oliveira, 2018)

Estudos de casos

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Estudos de casos

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Estudos de casos

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Estudos de casos

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Estudos de casos

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Estudos de casos

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Estudos de casos

■ Análise dos prejuízos.

■ Relação entre as facetas.

■ O modelo alternativo para os TPs do DSM-5 é clinicamente


útil, uma vez que o perfil dos traços é bastante informativo
e permite a planificação do tratamento considerando os
conteúdos patológicos da personalidade.

(Oliveira, 2018)

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Referências

■ American Psychiatric Association. (APA). (1952). Diagnostic and statistical manual: mental disorders.
Washington: American Psychiatric Association.
■ American Psychiatric Association. (APA). (1968). Diagnostic and statistical manual of mental disorders:
DSM-II. (2nd ed.). Washington: American Psychiatric Association.
■ American Psychiatric Association. (APA). (1980). Diagnostic and statistical manual of mental disorders:
DSM-III. (3rd ed.). Washington: American Psychiatric Association.
■ American Psychiatric Association. (APA). (1994). Diagnostic and statistical manual of mental disorders:
DSM-IV. (4th ed.) Washington: American Psychiatric Association.
■ American Psychiatric Association. (APA). (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders:
DSM-5. (5th ed.). Arlington: American Psychiatric Association.
■ Mazer, A. K., Macedo, B. B. D., & Juruena, M. F. (2017). Transtornos da personalidade. Medicina (Ribeirão
Preto), 50(supl. 1), 85-97. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50isupl1.p85-97
■ Oliveira, S. E. S. (2018). O modelo híbrido de diagnóstico dos transtornos da personalidade no DSM-5.
Em C. S. Hutz, D. R. Bandeira, & C. M. Trentini (orgs.), Avaliação psicológica da inteligência e da
personalidade, (pp. 280-299). Porto Alegre: Artmed.

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