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AVALIAÇÃO E
CONCEITUALIZAÇÃO DE
CASOS
Profª. Ms. Simone Cordeiro
Relação Terapêutica
A empatia reflete a habilidade de ler e valorizar os pensamentos e sentimentos das outras pessoas.
“Perceber o marco de referencia interior da outra pessoa com precisão e com os componentes
emocionais que lhe pertencem, como se fosse essa pessoa, porém sem nunca perder a condição de
‘como se’” (Carl Rogers, 1971, 1975).
• Prestar atenção - Fitar diretamente a outra pessoa ( obs. Se houver constrangimento uso
angular);
• Adotar postura aberta, inclinar-se, manter contato visual, postura relaxada e estar atento as
próprias reações;
• Ouvir sensivelmente – Buscar as mensagens centrais que estão sendo expressas em termos
de sentimentos, desejos e perspectivas- deixar de lado própria expectativa, observar e ler
comportamentos não verbais, elaborar mentalmente relações entre sentimento, contexto e
significado.
Ex1: Paciente - Meu namorado costumava me telefonar todos os dias. Ultimamente ele telefona 3 vezes por
semana. Estou achando que ele não gosta mais de mim...
Ex2: Paciente - Ontem o professor não deu aula e eu aproveitei para estudar. Só que alguns colegas começaram
a falar alto e eu não consegui prestar atenção . Então fechei o livro e fui embora.
Terapeuta - As pessoas são assim mesmo. Só percebem que incomodam quando a gente reclama.
feedback;
A negligencia à relação terapêutica é considerada uma das explicações para o fracasso da terapia;
Qualidades em comum de todas as terapias eficazes (Beck et al., 1979; Keijsers et al., 2000;
Rogers, 1957);
As atividades terapêuticas, normalmente, são maior nas primeiras fases do tratamento, quando os
pacientes estão mais sintomáticos e estão sendo familiarizados com o modelo cognitivo
comportamental.
O terapeuta, explica a natureza dos pensamentos automáticos com o intuito de ajudar o indivíduo
a examinar evidências contrárias a esse fluxo de cognições negativas.
O que justifica a sua utilização, é que para algumas pessoas o humor é uma estratégia de
enfrentamento altamente adaptativa
A sua utilização serve de auxilio aos pacientes para romper padrões rígidos de pensamentos e
comportamentos;
As habilidades do humor podem intensificar e fortalecer recursos para combater sintomas e enfrentar
o estresse.
Transferência
O foco reside nas maneiras de pensar e agir que são repetidos no setting
terapêutico;
Cronicidade e complexidade
Otimismo quanto as chances de sucesso
Aceitação de responsabilidade pela mudança
Compatibilidade com os princípios da TCC
Capacidade de acessar pensamentos automáticos e as emoções associadas
Capacidade de envolver-se em uma aliança terapêutica
Capacidade de manter um trabalho focado.
Conceitualização de Caso
Diagnóstico e sintomas
Experiências da infância e
desenvolvimento
Questões situacionais e
interpessoais Tratamento
Hipótese
Fatores biológicos,
genéticos e médicos
PA, emoções e
comportamentos
Esquemas
Conceitualização Cognitiva
conceitualização cognitiva, que inicia a partir da primeira entrevista a qual, em resumo, deve conter os
seguintes itens:
Quais variáveis espero encontrar como predisponentes para esse tipo de problema se
as relações hipotetizadas forem corretas?
Que características observa em seus pais? Em que medida se parece com um deles/
como é seu relacionamento? Histórico médico, religioso, acadêmico, sexual, etc);
Especificar a crença central preponderante, apresentá-la ao cliente e pedir confirmação (ou não);
Educar o cliente sobre crença central e orientá-lo a monitorar a(s) operação(es) da sua mente;
Começar a avaliar e modificar a crença central junto com o cliente, auxiliando-o a especificar uma
crença central nova e mais adaptativa.
Relação Terapêutica vs. Técnicas Terapêuticas
1.Mobilizar a confiança;
3.Fornecer informações;
Assim, há fortes evidências de pesquisa de que os esforços para construir boas relações
terapêuticas na TCC têm um forte impacto no curso do tratamento;
2.Objetivos terapêuticos.
5.Eficácia da técnica.
10.Aceitação do cliente.