Você está na página 1de 31

Terapia Cognitivo

Comportamental
(TCC)

Disciplina: Relação Terapêutica


APRESENTAÇÃO
• Psicóloga graduada pela UNESA – Universidade
Estácio de Sá;
• Pós-Graduada em Terapia Cognitivo
Comportamental (TCC) pelo Centro Universitário
Celso Lisboa (UCL);
• Hipnóloga;
• Curso de Terapia Regressiva – Instituto Lucas
Naves Ltda.;
• Curso de Hipnose para Indução Rápida e
Instantânea – IBH;
• Curso Terapia do Esquema – ICCP;
• Curso de Capacitação em Orientação Profissional –
Grupo Orientando;
• Formação em Fascinação e Mesmerismo –
Fernando Liberal;
CONTEÚDO A SER ABORDADO
• 1.A relação terapêutica; • 6.Transferência;
• 2.Características de um bom • 7.Contratransferência;
terapeuta;
• 8.Inexistência de vínculo;
• 3.Psicoeducação;
• 9.Alta;
• 4.Características do cliente;
• 10.Sucesso na terapia;
• 5.Distorções cognitivas e
esquemas;
AO FINAL DO PROGRAMA, VOCÊ DEVERÁ...

• Conhecer as nuances relativas à relação paciente x


psicólogo - CONHECIMENTO;

• Ser capaz de aplicar os conceitos aprendidos na relação


terapêutica - COMPETÊNCIA;

• Ser capaz de ter uma visão cognitiva e comportamental do


paciente, identificando as situações e as soluções que
podem ocorrer na relação terapêutica - ATITUDE;
1 - RELAÇÃO TERAPÊUTICA

“O meu objetivo não é curar este


paciente hoje. Ninguém espera que
faça isso. O meu objetivo é
desenvolver uma boa aliança de
trabalho, se possível, resolver
algum problema e aprimorar as
minhas habilidades de terapeuta
cognitivo-comportamental”
Judith Beck
Estamos atentos ao outro?
O que é a relação terapêutica?

É o vínculo estabelecido entre o terapeuta e o cliente, através das


expressões e sentimentos, cuja finalidade é atingir as expectativas de
ambos, cada uma dentro das suas perspectivas.

Funcionamento da
relação terapêutica:

“ESTABELECER” “DESENVOLVER” “MANTER”


Segundo Skinner (1953), “pode-se A relação terapêutica
conceituar relação é sob medida
terapêutica como uma
oportunidade para que o cliente
emita comportamentos que lhe têm
trazido problemas e a partir da
interação com o terapeuta,
aprender formas mais efetivas de
respostas”.
Quando se inicia a
relação terapêutica? São
momentos diversos para
o cliente e o terapeuta?
Terapia Cognitivo Comportamental

É reconhecida pela sua


eficácia, foco, diretiva,
estruturada e reformulada
constantemente diante do
crivo científico.
2 – CARACTERÍSTICAS DE UM BOM TERAPEUTA
(Judith Beck)

Respeito,
afeto e
empatia Atenção e
interesse
genuíno

Competência
e estudo
constante
Separar suas crenças,
religiões e
De acordo com preconceitos
Lettner (1998), o Resumir de forma
sucesso da terapia adequada os
está diretamente pensamentos e Não aconselhar
ligado à qualidade sentimentos do cliente
da relação
terapêutica. Não julgar
Negligências nessa
relação podem levar Psicoeducação
ao fracasso do
Entender sua posição
tratamento.
investigativa
TÉCNICA DO ESPELHAMENTO
3 – PSICOEDUCAÇÃO

É o estabelecimento de um fluxo de
informações de terapeuta para paciente
e vice-versa (Callaham & Bauer, 1999).
4 – CARACTERÍSTICAS DO CLIENTE

• Não faltar a terapia;


• Ser colaborativo nas atividades propostas;
• Estar atento e motivado;
• Envolver-se no processo;
• Confiar no terapeuta e sentir-se seguro;
• Falar dos eventos perturbadores;
• Acreditar no sucesso da terapia;
Vocês concordam ou discordam?

“Uma pessoa para compreender tem de


se transformar”.

“Estabelecemos regras para os outros e


exceções para nós”.
5 – DISTORÇÕES COGNITIVAS (...)

Formas equivocadas de
processar uma
informação

GERAM

comportamentos
inadequados e/ou
prejudiciais.
ADIVINHAÇÃO PERSONALIZAÇÃO

GENERALIZAÇÃO FILTRO NEGATIVO

DISTORÇÕES
COGNITIVAS

ROTULAÇÃO CATASTROFIZAÇÃO

MAXIMIZAÇÃO E
“DEVERIA” MINIMIZAÇÃO
5 – (...) E ESQUEMAS
“São crenças e
sentimentos “Se nosso pensamento
importantes sobre si fica atolado de
mesmo e sobre o significados simbólicos
ambiente e que o distorcidos, pensamentos
indivíduo aceita sem ilógicos e interpretações
questionar. São ideias erradas, nos tornamos,
autoperpetuadoras e de verdade, cegos e
muito resistentes à surdos.”
mudança” (Jeffrey (Aaron Back)
Young)
ESQUEMAS – ATUAÇÃO DE MODO SUTIL:

• Privação emocional; • Subjugação;


• Abandono; • Autosacrífico;
• Desconfiança e abuso; • Inibição emocional;
• Isolamento social; • Padrões inflexíveis/crítica
• Defectividade e vergonha; exagerada;
• Fracasso; • Merecimento/grandiosidade;
• Dependência e incompetência; • Autocontrole e/ou
autodisciplina insuficientes;
• Vulnerabilidade a danos e
doenças;
6 – TRANSFERÊNCIA

O TERAPEUTA desencadeia CLIENTE


reações no CLIENTE de
acordo com as crenças e
pensamentos padrão que
este já possui.

Essas reações podem ser


disfuncionais ou não,
podendo interferir na relação TERAPEUTA
terapêutica.
7 – CONTRATRANSFERÊNCIA

TERAPEUTA
O CLIENTE desencadeia
reações (disfuncionais ou
não) no TERAPEUTA, de
acordo com as crenças e
pensamentos padrão que
este já possui.
CLIENTE
A transferência e
contratransferência
podem ser positivas
(criação de vínculo), mas
também podem afetar
negativamente a relação
terapêutica.

Identificando o lado
negativo, trabalha-se a
situação para levar à
consciência essas
atitudes.
8 – INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO

Cabe ao
Por diversas razões, o vínculo entre terapeuta, na
cliente e terapeuta pode não se medida do
concretizar: não identificação um com possível, tentar
o outro, resistência à terapia, negativa reverter.
de culpa própria e culpabilização de
terceiros, não assumir
responsabilidades etc.

É comum quando se está diante de


clientes com transtornos de
personalidade.
9 – ALTA
Opção do cliente

Opção do
Término do terapeuta
vínculo
(Dewald)
Opção de ambos

Situações
externas
A alta pode representar um
momento bastante difícil,
A terapia cognitiva visa por conta do vínculo criado.
ensinar o cliente a ser seu
próprio terapeuta, para
estabelecer metas,
identificar seus O terapeuta deve mostrar os
pensamentos disfuncionais, ganhos e ressaltar a coragem
avaliá-los e corrigi-los, para prosseguir por si só.
planejar mudança
comportamental e construir
habilidades.
Mas deixar portas abertas
para que o cliente possa
voltar, se necessário.
10 – SUCESSO NA TERAPIA

A terapia não é uma fórmula mágica!

Ao iniciar a primeira sessão, inicia-se também a avaliação


do cliente para com o terapeuta.

O sucesso do trabalho depende, em grande medida, do


esforço do cliente em seguir a proposta.
TÉCNICA DA EMPATIA

Objetivo: melhor compreensão dos


problemas e situações do outro.
TRABALHO FINAL

“O rio precisa se arriscar e entrar no


oceano. E somente quando ele entra no
oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que
não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano” (Albert Einstein)
BIBLIOGRAFIA
BECK., Judith S. Terapia Cognitiva – Teoria e Prática. Ed.
Artmed.
STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Ed. Cengage
Learning.
WRIGHT, Jesse H; BASCO Monica R.; THASE Michael E.
Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental. Um guia
ilustrado. Ed. Artmed.
CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta.
Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Ed.
Elsevier Editora Ltda.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Suponho que as pessoas procuram o médico por medo da


morte; e procuram o psicoterapeuta por medo da vida”
Ryad Simon

Cristina Pereira
cris.mast@yahoo.com.br
(21)98181-7975

Você também pode gostar