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Conceitualização

cognitiva

•Beck, J. Conceitualização cognitiva. In: J. Beck, Terapia


cognitivo comportamental: teoria e prática. Porto Alegre:
Artmed, 2022.

Prof. Joice Ferreira


Para que serve a conceitualização cognitiva?

Entender pontos fortes e fracos, desafios e aspirações


dos clientes;
Fornecer estrutura
ao tratamento
Identificar como desenvolveram um transtorno psi
com pensamento disfuncional e comportamento mal-
adaptativo;

Fortalecer a relação terapêutica;


Para que serve a conceitualização cognitiva?

Fornecer estrutura Planejar o tratamento dentro e entre as


sessões;
ao tratamento
Escolher intervenções apropriadas e adaptar o
tratamento quando necessário;

Superar pontos de bloqueio.


Quando e para que se faz a conceitualização
cognitiva?
Durante o primeiro contato e se aprimora a cada
Quando começa?
contato posterior.

É importante para o diagnóstico do cliente, suas


cognições típicas, estratégias comportamentais e os
fatores de manutenção.

É uma constante coleta de informações, checagem


de hipóteses e modificações quando necessário.
Perguntas que o psicoterapeuta
deve se fazer?
Os novos dados obtidos fazem parte

Durante a conceitualização
de um padrão já identificado?

Ou é uma informação nova?

cognitiva
É importante registrar os dados
novos para checar em outras sessões
se compõem um padrão.
• É importante compartilhar a conceitualização com o cliente e solicitar
o feedback dele.

• Ex. “soa verdadeira?”, “parece correta?”, “faz sentido para você?”

• Cliente vai apresentar concordância ou não.


Ex. de Abe

“Acho que você acredita nisso


tão fortemente que evita fazer
coisas que parecem difíceis. E
quando está deprimido, quase
tudo parece difícil. (pausa)
Você acha que posso estar
certa?”
Ex. de
modelos
cognitivos
Pensamentos automáticos
• Pensamentos rápidos e avaliativos sobre a situação

• Não são resultantes de deliberação ou raciocínio

• Parecem brotar de forma espontânea; frequentemente eles são


muito rápidos e breves.

• Provavelmente irá aceitá-los sem críticas, acreditando que eles


são verdadeiros.
Terapia ensina a “O que está passando na minha mente
quando...?”
identificar
pensamentos
Beck, J. (2022)
automáticos
Crenças
Crenças centrais ou nucleares
Desenvolvimento desde a infância, fundamentais e duradouras,
rígidas e generalizadas

Sobre si mesmo

Sobre os outros

Sobre o mundo
Crenças adaptativas

• Flexíveis
• Úteis
Si mesmo
• Baseadas na realidade
• Acuradas Outros
• Boas ou neutras
• Visão de futuro +, neutra e Mundo
acreditando que podem lidar
com infortúnios
Crenças
nucleares
adaptativas
Crenças negativas disfuncionais
Crenças
negativas
disfuncionais
Pensamentos automáticos
Crenças intermediárias
Organização das crenças

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