Sejam Bem-Vindos!

Intervenções e Ferramentas
na Infância e Adolescência

Por -Sandra Ory–

Esp. TCC infância e Adolescência | CTC VEDA - SP

Esp. Saúde Mental | Estácio de Sá - RJ

Certificação Europeia em TCC | DGERT – Portugal

Docente e Supervisora em TCC

● Tratamento em TCC
● Adaptação da TCC para
infância e adolescência
Agenda da
● Estrutura de tratamento em
TCC
● Estrutura de sessão em TCC
Aula
● Instrumentos e Recursos
Tratamento
em TCC
● É apoiada e comprovada em • Colaborativa – terapeuta e
evidências empíricas; paciente ativos
● Orienta-se na tomada de • Acentua a responsabilidade do
próprio paciente no processo
consciência, em análise
terapêutico
aprofundada e em ações para • A relação terapêutica tem papel
resolução primordial
● Foco na dificuldade atual do • Visa tornar o paciente seu próprio
paciente terapeuta ao auxilia-lo a identificar
● Busca compreender fatores de distorções e atuar com
vulnerabilidade, fatores independência na resolução de
problemas
desencadeadores e mantenedores

Tratamento em TCC
● É estruturado e usa modelo Baseia-se no modelo cognitivo:
biopsicossocial
• Pensamento
● Não se restringe ao setting, mas a
• Emoção
vida diária do indivíduo • Comportamento
● É claro em objetivos e meios
● Define objetivos – cognição,
emoção e comportamento;

Tratamento em TCC
Tratamento em TCC

Pensamento

Comportamento Emoção
Tratamento em TCC

Eixos e Fundamentos
2. Reestruturação Cognitiva

1. Resolução de problemas; ● Metacognição

● Flexibilização;
● Metas e estratégias;
● Avaliação e construção conjunta ● Reestruturação
de ações para resolução;
● Plano de tratamento
O Tratamento em TCC tem a
relação terapêutica como
_________ e acentua
responsabilidade do paciente
na terapia, pois ela é
___________ e tem
participação _________, tanto
do terapeuta quanto do
___________.
Tratamento
em TCC
 Adaptação da TCC
para
Infância e Adolescência
 Como é a TCC infância/adolescência?

● Adaptação dos procedimentos

psicoterapêuticos utilizados com
adultos ao nível de desenvolvimento
da criança

● As crianças aprendem fazendo e

sendo reforçadas

Stallard, 2007; Friedberg& McClure, 2004

TCC na Infância e Adolescência

TCC na Infância e Adolescência
TCC na Infância e Adolescência

Como é a TCC na infância e ● Brincadeira entra no tratamento e para

motivar a criança, para ir ao terapeuta não
Adolescência?
seja aversivo. As crianças se expressam por
meio da brincadeira e é por meio dela que
● Brincar vem do latim Vinculum (...) quando
conseguimos acessar e modificar cognições
alguém brinca cria laços.
disfuncionais.
Outeiral, 2007
Friedberg & McClure, 2004
● Viver ativamente uma situação que foi vivida
passivamente possibilita ressignificação.

Petersen e Koller, 2006

Com Adulto:

● Baseia-se nas Teorias Cognitivo

comportamentais
● Estabelecimento de metas com paciente
● Utilização de técnicas da TCC

Com Crianças e Adolescentes: A TCC adulto

● Baseia-se nas Teorias Cognitivo x
comportamentais Infância e Adolescência
● Estabelecimento de metas com
paciente, pais, escola
● Utilização de técnicas da TCC de forma
lúdica
Pureza e cols, 2014
 Postura do Terapeuta

● Aliança terapêutica
● Validação
● Postura não julgadora
● Comportamentos verbais e
não-verbais
● Criatividade
 Adaptação da TCC
para
Infância e Adolescência
 Estrutura de
Tratamento em TCC
Estrutura de Tratamento em TCC

•Avaliação Inicial
1

•Conceitualização e formulação de caso

2

• Plano de tratamento
3
Estrutura de Tratamento em TCC

•Intervenção Inicial
4

• Intervenção Intermediária
2

• Intervenção final ou Prevenção de Recaída

3
 • Vínculo e aliança

• Psicoeducação sobre terapia

• Delimitação do problema

• Sessão pais – metas/

Treinamento de pais

• Escola

Sessões Iniciais
 •Processo ativo e contínuo;

 Obtenção de dados para

compreensão;
 Formulação do caso;
 Subsídios para intervenção

● Cria e testa hipóteses em relação

a uma queixa

Petersen, 2011

Avaliação Inicial
Fatores de Influência
● Uso de escalas pode ser
feito a qualquer momento do
processo;
● Avaliação diagnóstica
necessita de instrumentos
validados para comprovação Uso de
de HD; Escalas e Medições
● Encaminhamentos médicos
e para outras
especialidades;
Uso de Escalas e Medições
Uso de Escalas e Medições
Uso de Escalas e Medições
 ● O que deseja?
● Quais obstáculos?
● Como superar?
● Como poderemos
caminhar bem?

Avaliar
Avaliar
Entrevista Inicial
com o paciente
● Aparência
● Desenvolvimento compatível à
idade?
● Avaliação do humor
● Conteúdo do pensamento
● Mantenedores
● Atitude e comportamento na
sessão;
● Avaliação Específica do
Paciente
● Adequação do conteúdo do
pensamento à idade
● Auto conceito
Conteúdo do
 Preocupações e medos
 Ideação suicida/agressiva
Pensamento
 Conteúdo de
desesperança, impotência
Dificuldades e Objetivos
● Visão de si Tríade
● Visão do outro
● Visão do futuro Cognitiva
● As pessoas pra você
são_________
● Se fosse apresentar você
mesmo a um amigo, o que diria Tríade
a ele?
● E seu futuro, como acha que vai
ser?
Cognitiva
Tríade Cognitiva
Formulação de Caso

● Processo dinâmico, fluido

com geração e testagem de
hipótese

Fonte: Friedber e McClure, 2004, p.24

Elementos de Formulação
● Fatores de Vulnerabilidade
● Incidente crítico
● Gatilhos
● Modificadores
● Crenças
Formulação
● Principais pensamentos
● Emoções; sintomas
de Caso
fisiológicos;
● Fatores de manutenção;

Padesky e Dudley, 2010; Beck, 2012; Butller, 1998

 Estrutura de Tratamento em TCC

Caminha, 2017; Neufeld, 2010

Plano de Tratamento
Fase Inicial Para quê?

O quê? • Redução do quadro

● Psicoeducação - modelo • Regulação emocional

cognitivo/terapia
• Prevenção e proteção
● transtorno
● Relaxamento/ mindfulness • Melhoria do humor
● Identificação de fatores de risco/ rede
de apoio
● Higiene do sono / Rotina / Alimentação
● Orientação parental

Fases do Tratamento
Fase Intermediária Para quê?

O quê? • Reestruturação cognitiva

• Regulação emocional
● Identificação de Distorções e
crenças • Melhora humor
● Automonitoramento
● Aumento atividades prazerosas

Fases do Tratamento
Fase Final Para quê?

O quê? • Generalização de ganhos

● Prevenção de recaídas
• Prevenção de recaída

● Rede de Apoio

Fases do Tratamento
As fases do tratamento em TCC são
____________, ____________,
____________, e os recursos,
instrumentos e técnicas devem ser
escolhidos através do _______ de
__________ e após a ____________
de caso, pois ela é o norteador do
processo terapêutico.
 Estrutura de
Tratamento em TCC
 Estrutura de
Sessão em TCC
 Estrutura de sessão em
TCC

● Verificação do humor

● Revisão da tarefa

Estrutura
 Estrutura de sessão em TCC

● Agenda

● Breve resumo fatos da semana

● Intervenções

Estrutura
 Estrutura de sessão em TCC

● Resumo da sessão

● Tarefa

● Feedback

Estrutura
Estrutura da Sessão
 Estrutura de
Sessão em TCC
Instrumentos e
Recursos
● Desenhos
● Gibis
● Livros
● Filmes
● Materiais de arte
● Jogos
● Brinquedos e Fantoches
● Baralhos
● Vídeos Principais Instrumentos
● Memes
● Músicas e Recursos
● Poemas
● Filmes
● Histórias terapêuticas
Knapp e Caminha, 2003
 Psicoeducação

Psicoterapia
● Livros
● Música
● Histórias
● Conversa
Psicoeducação
 Psicoeducação

● Emoções
● Sentimentos
● Reações Fisiológicas
Paul Ekman, 2012
Psicoeducação
 Psicoeducação

● Níveis Cognitivos
● Modelo Cognitivo
● EX: O que está
passando pela sua
cabeça agora?
Psicoeducação
● Resposta ao risco
percebido
● Foco atencional Reações Fisiológicas:
● Avaliação viés Luta e Fuga
processamento
● Objetiva tomada de
consciência
● Facilita a auto exploração
inquisitiva
● Estimula a independência Questionamento
do paciente
● Forte impacto na estrutura
Socrático
cognitiva
Wrigth e cols, 2008
 ● Acho que sou um filho ruim
● O que é ser filho ruim?
● É o que deixa a mãe triste.
● O que uma pessoa ruim faz?
● Maltrata, bate, mata…
● E você age assim?
● Não, mas eu grito.
Questionamento Socrático
• Aguém já gritou com você?
• Sim minha mãe quando desobedeço.
• Bom temos muitas formas de falar
com as pessoas. Mas mesmo que ela
grite, ela é uma mãe ruim pra voce?
• Não. Ela é boa mãe. Então posso não
ser um filho ruim, ne?
Modelo Cognitivo
Modelo Cognitivo
Distorções Cognitivas

● Filtro negativo
● Adivinhação do futuro
● Catastrofização
● Leitura mental
● E Se
● Imperativos
● Desqualificação do positivo
Identificação de Pensamento
● Generalização
● Pensamento Mágico
● Polarização
●
●
Rotulação
Emocionalização
Distorções
● Maximização minimização Cognitivas
Bunge e cols, 2012; Cartaxo, 2017, Stallard, 2012;
Zanonato, 2016
Distorções Cognitivas
● Esquemas
● Crenças Centrais
● Crenças Intermediárias Identificação de
Beck, 2012 Crenças e Esquemas
Crenças e Esquemas
Ciclos de Manutenção
O Questionamento Socrático não é
uma __________ e sim um
____________no qual se baseia a
atuação do Terapeuta, a fim de que
________ o paciente a descobrir
quais verdadeiras interpretações da
realidade. É usado ao logo de toda a
terapia. E é importante porque
promove _____________cognitiva de
forma signifivativa, auxiliando na
___________ de problemas e
_____________cognitiva.
● Caderno de Terapia
● Treino de habilidades para
prevenção de recaída
● Rede de apoio Prevenção
Prevenção
Referências Bibliográficas

● BECK, J. Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2013.

● BUNGE, E. e cols. Terapia cognitiva com crianças e adolescentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
● CAMINHA, R., Wainer, R., Oliveira, M., Piccoloto, N. Psicoterapias cognitivo-comportamentais. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
● CAMINHA, R. Caminha, M. Pratica cognitiva na Infância e Adolescência. Novamburgo: Sinopys, 2017.
● CARTAXO, V. Instrumentos de acesso na Clinica Infantil. CAMINHA, R. Caminha, M. Pratica cognitiva na Infância e
Adolescência. Novamburgo: Sinopys, 2017.
● FRIEDBERG, R. A prática da terapia cognitiva com crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2004.
● OUTEIRAL, J. Sexualidade começa na infância. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
● PADESKY, C. e DUDLEY, R. Conceitualização de casos Colaborativa: Trabalho em equipe com pacientes em
Terapia Cognitivo Comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2010.
● PETERSEN, C., et al. Terapias Cognitivo-Comportamentais para crianças e adolescentes: ciência e arte. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
● PUREZA, J. e cols. Fundamentos e Aplicações da Terapia Cognitivo comportamental para crianças e adolescentes.
Revista brasileira de Psicoterapia. Vol 16, n 1. Porto Alegre, 2014.
● STALLARD, P. Bons pensamentos, bons sentimentos: utilizando a Terapia Cognitivo Comportamental para
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2007.
● __________ Ansiedade: Terapia Cognitivo Comportamental para crianças e jovens. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Instrumentos e
Recursos
Obrigada!