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PSICOTERAPIA

Da criança e do adolescente na abordagem TCC

A Ludoterapia desenvolve-se pela adaptação do processo psicoterapêutico para o universo


infantil, onde a brincadeira é mais genuína forma simbólica de expressão dos conflitos e
dificuldades. Nesse espaço, o terapeuta é capaz de ajudar a criança e o adolescente a ultrapassar
os obstáculos que impedem a integração e a adaptação ao contexto familiar, ou o social.

✓ O objeto de interesse da TCC é o comportamento operante e respondente e seus fatores


ambientais determinantes.
✓ A TCC centra-se nos problemas atuais apresentados pelo paciente e é uma psicoterapia
estrutura baseada num modelo educacional, sendo a tarefa de casa um aspecto central
do tratamento;
✓ Entende a personalidade como um tipo singular de padrão de comportamento
aprendidos ao longo de todo o período de desenvolvimento do indivíduo;
✓ A intervenção nessa abordagem, enfoca diretamente os comportamentos a serem
modificados e o ambiente onde esses comportamentos ocorre;
✓ Priori” avaliação precisa do comportamento e das unidades funcionais do ambiente no
qual o comportamento é mais provável de ocorrer;

PRINCIPIOS E CONCEITOS BÁSICOS DOS DETERMINANTES DAS


COGNIÇÕES

❖ O terapeuta deve dispor de estratégias que permitam ao cliente identificar distorções


cognitivas (pensamentos, pressupostos e crenças a derem modificadas).
❖ As interpretações que um indivíduo faz do mundo se estruturam progressivamente
durante seu desenvolvimento formando regras e esquema;

NÍVEIS DE COGNIÇÕES
1. Pensamentos automáticos: é o nível mais superficial e espontâneo, surge na mente em
diversas situações;
2. Crenças intermediarias: é o nível em que os conteúdos cognitivos aparecem sob forma
de regras e suposições ligada ao nível mais profundo, que são as crenças centrais;
3. Crenças centrais: crenças a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo, que se formam
a partir de experiencias remotas da infância e fora significativa para o indivíduo.
O PROCESSO PSCIOTERAPEUTICO INFANTIL E COM O ADOLESCENTE

Na TCC, processo terapêutico é caracterizado pela promoção de repertórios e habilidades


necessárias ao funcionamento efetivo nas diferentes esferas de vida, prezando, o
desenvolvimento do autoconhecimento e autonomia no cliente.
Aspectos essenciais
1. O cliente é a criança ou o adolescente e não seus pais;
2. Os problemas trazidos por outras pessoas podem não ser consistentes com a queixa do
próprio cliente;
3. O trabalho terapêutico infantil dever ser realizado com orientações dos pais;
4. Pais, professores, irmãos etc podem atuar como coterapeutas;
5. Os problemas que atingem os pais podem influenciar no comportamento da criança e
no processo terapêutico;
6. Deve-se manter sigilo dos conteúdos relatados pelo paciente e garantir clareza ao
expor para os pais a análise do caso.

A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO TRATAMENTO

É imprescindível a participação deles para o sucesso das intervenções com a criança e


o adolescente;
No caso de intervenções com adolescentes a participações dos pais podem ser opcionais

FASE INCIAL: O CONTATO INCIAL E O CONTRATO TERAPEUTICO

• ENTREVISTA INCIAL com os pais ou a família e o estabelecimento do contato com


eles;
• QUEIXA;
• Buscar investigar qual a ideia de terapia que ele tem
• LEITURAS ESPECIFICAS nesse caso pode ajudar, como “O primeiro livro da criança
sobre psicoterapia”
• Explicar para a criança sobre o sigilo profissional, expor seus direitos e sobre as sessões
com os pais;
Nas primeiras interações com a criança, o terapeuta deve promover o relato direto do cliente,
solicitando informações sobre sua vida diária em vários ambientes como, por exemplo,
brincado de perguntas e respostas, com o objetivo de investigar:
1. Autopercepção: “dê um apelido para você mesmo”, como gostaria de que eu o
chamasse”;
2. As relações afetivas com os amigos: “quem é mais legal para brincar na escola? diga o
nome do seu melhor amigo; do que vocês gostam de brincar? “quando você faz alguma
coisa para quem conta?
3. As relações familiares: quem é mais bravo em casa? Com quem você gosta de brincar
em casa? Quando você faz alguma coisa, para quem conta?
4. A percepção do problema: o que eu não acho legal na minha vida é...?; uma coisa que
eu mudaria em mim mesmo é...; se você pudesse escolher, o que mudaria na sua vida?

O DIAGNÓSTICO COMPORTAMENTAL

FASE INTERMEDIÁRIA: A INTERVENÇÃO PSICOTERAPEUTICA

É recomendável realizar um levantamento do sistema motivacional da criança, listando, junto


com ela, as brincadeiras e atividades preferidas para fazerem parte da programação das sessões.
Os recursos lúdicos são utilizados em muitas estratégias terapêuticas realizadas com crianças.
Objetivos:
• Parear a terapia e o terapeuta com atividades agradáveis, favorecendo uma
generalização nesta direção;
• Explorar o comportamento de brincar eos brinquedos como forma de expressão indireta
da criança sobre as relações com o mundo;

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