Você está na página 1de 6

Universidade Paulista – UNIP

Curso: Psicologia – Campus: Tatuapé Turma: PS7P33 Semestre: 7°


Disciplina: Fenomenologia
Docente: Prof.
Data: 22/03/2023
Aluno(a): Carla Caroline da Rocha de Lima RA: f2830b5

A historia do examinando, constituem em recursos básicos a um diagnóstico


se desenvolvendo em interações clinicas, compondo rotineiramente a avaliação
clinica psiquiátrica. A historia do paciente permite a coleta introdutório, que
chamamos de psicodiagnóstico.
Vemos que alguns pacientes que não são testáveis, devido ao
comprometimento das funções do ego ou funções cognitivas em algumas fases, mas
deve considerar que a maioria das técnicas ou testes, tem alguma forma de
comunicação e seguir instruções e de colaborar, considerando se esta área não
estiver preservada, dificilmente o paciente será encaminhado ao psicólogo.
Ainda dependendo dos objetivos, o psicólogo pode restringir ao exame do
paciente e a historia, se pretende chegar apenas a uma avaliação, com vista a uma
intervenção terapêutica imediata, ou entendimento dinâmico, para identificar os
conflitos e fatores dinâmicos.
Um exemplo o primeiro contato com o paciente, nos permite não só descrever
sua aparência, e observar detalhes de seu comportamento, atenção, concentração,
pensamentos e até sintomas pode ser relatados.
Historia Clinica, sendo chamada muitas vezes de historia da doença atual,
porem no caso do psicólogo muitos problemas que lida não sendo classificado
como “doença mental” mesmo que envolva sintomas que pode ser uma intervenção
clinica.
O paciente não consegue apontar o inicio do seu problema, então temos que
examinar sua historia, identificar como ou como começou suas dificuldades ou o
comprometimento no funcionamento social, profissional etc.
O encaminhamento auxilia a informações previas, mas é importante ter a
versão do paciente, em alguns casos ele não está preparado para o exame, sendo
necessário explorar as circunstâncias, permitindo ao profissional antecipar as
dificuldades.
Caso o paciente nega ter problemas, pode se tratar de uma posição
defensiva, ou pode estar falando a verdade, considerando que alguns
encaminhamentos ocorrem por comportamentos não aceitáveis ou por intolerância
da família.
Existe alguns profissionais que esperam que o paciente forneça sua visão
pessoal sobre seus problemas e vá escolhendo os temas sucessivos, que são
complementados por perguntas especificas.
Historia pessoal ou anamnese e delineada de forma mais sistemática e
formal, produzindo um acumulo de dados que não contribuem para o entendimento
do caso. A historia pessoal deve ser enfocado conforme os objetivos do exame e
dependendo do tipo e da idade do paciente, o que vai se refletir, na natureza e
quantidade de dados que devem constar ou não do laudo.
Contexto familiar construir um genetrograma, pode ser de forma resumida
focalizando no núcleo atual familiar, deve procurar contexto familiar por ocasião da
concepção (ou adoção da criança) as condições socioculturais, nível de instrução,
nível socioeconômico e rede de apoio social, as relações afetivas do casal, as
expectativas quanto á vinda do bebe , a reação ante a gravidez, é importante
registrar outros aspectos ou problemas que caracterizam a vida familiar.
Historia pré-natal e perinatal, descrever como transcorreu a gestação ou
processo de adoção, do ponto de vista e psicológico, não aceitar a classificação de
“normal” se houve acompanhamento medico ou pré natal, se informar a respeito de
aspectos nutricionais, doenças usos de drogas, ou fatos que implica na vida em
especial a mãe. Em alguns casos é essencial se informar quando ocorreu o parto, se
foi natural ou não, as condições da criança ao nascer, a relação dos pais quanto a
sua aparência sexo e estado geral, e as experiências iniciais ( sucção, deglutição,
relacionamento mãe e filho).
Primeira infância ate os 3 anos, a importância na qualidade da relação
materno infantil, desde a ligação primaria até a fase de separação que estende dos
doze aos dezoito meses aos trinta e seis meses.
Assim pode se fazer perguntas sobre hábitos e problemas alimentares, a
amamentação ou sintomas exacerbados a cólica ou distúrbios precoce no sono, ou
as necessidades não satisfeitas de embalar o corpo e bater a cabeça nos objetos
pode formar indícios de possível privação “materna”. A ansiedade que a criança
sente ao se separar da mãe, a qualidade e cuidados na creche observar a reação da
criança, e estranhar o período de separação, explorar os aspectos sociais e afetivos
com os irmãos e a competição pelo afeto dos pais. Obter informações sobre o
treinamento de higiene, a idade em que ocorreu o controle dos enficteres a
obediência e oposição. Alguns sintomas devem ser considerados também como o
de chupar o dedo, roer a unha, enurese, explosões de raivas tiques , terrores
noturnos medos e etc.
Infância Intermediaria (3 a 11 anos) nessa fase há um alargamento da rede
das relações sociais da criança pelo ingresso na “escolinha” como foi a experiência
da separação, como foi estruturada sua relação com o grupo, sua impulsividade
agressividade, passividade ansiedade ou comportamento antissocial. O começo
dessa fase as crianças vê se com experiência e conflitos, é importante analisar a
sensibilidade do ambiente, e identificar os responsáveis por recompensas ou
castigos.
O desempenho escolar é um campo que também tem que ser investigado, se
houve fracasso, se foram explorados causas e qual medidas foi adotada e qual
impacto sobre a criança, mudanças na escola necessidades de reforços para
aprendizagem, história de pesadelos, fobias, urinar na cama, crueldade com
animais, masturbação compulsiva, podem ser os primeiros indícios do distúrbio
psicológico.
Pré puberdade e adolescência é a época em que as relações vão se
formando mais importante e devem ser considerada, enfocando irmãos colegas e
amigos, a facilidade de estabelecer relações a extensão da rede de amizades, o
grau de intimidade e da popularidade e liderança, a tendência em participar em
grupos que se envolvem não aceitas pelas normas sociais. Conflitos nas relações
com os pais e professores e outros, importante registrar a historia escolar, a
expectativa quanto ao futuro acadêmico, analisar fracassos e interrupções escolar,
por necessidade de trabalho ou outro considera a área sexual quanto as primeiras
experiências, as questões psicodinâmicas , sentimentos de inferioridades , em
algumas vezes relacionado com aparência, não se pode deixar de investigar a
ocorrência de doenças acidentes ou de experiências.
A importância que há na primeira entrevista, necessário ser feita com pais ou
responsáveis no caso de crianças, não sendo obrigatório no caso de adultos
entrevista de algum familiar. Com os adolescentes a primeira entrevista pode ser
realizada com os pais e responsáveis ou com o próprio adolescente, salientando que
o contato com os pais e responsáveis e imprescindível.
No caso de avaliando adolescentes e crianças, embora seja solicitada a
presença dos pais ou responsáveis, o avaliando acaba por vir juntos, sendo de suma
importância que o psicólogo tenha muito cuidado com o que será abordado na
primeira entrevista preservando o avaliando. É fundamental que no final do primeiro
encontro fique agendado um próximo somente com os pais e responsáveis, deixar o
avaliando ciente que isso ocorrerá uma vez que não é necessária sua presença as
informações que serão coletadas ele não teria condições de fornecer.
Para o psicólogo ter a clareza do que será investigado, e dados suficientes
para construir a historia de vida do avaliando, podem ser realizadas quantas
entrevistas for necessário, porem se limitando um tempo pois a duração excessiva e
o abreviamento pode ser prejudicial.
A partir das primeiras entrevistas o psicólogo vai elaborar plano de ação, a
partir da coleta que foi realizada, iniciando o contrato de trabalho os papeis de cada
parte,o sigilo, privacidade, numero aproximado de encontros, as primeiras
entrevistas os testes que serão utilizados, esse plano é construído nos primeiros
encontros, podendo sofrer variações ao longo do processo.
Os testes psicológicos e psicométricos ou projetivos, capacita o profissional a
captar e compreender os indivíduos, mais para que os resultados sejam alcançados
e validos, seguindo a risca as instruções, é fundamental garantir condições básicas
no ambiente físico, e gerenciar o contexto clinico que será desenvolvida a avaliação.
E as condições físicas e psicológicas do avaliando deve está preservada, sendo
essencial a motivação e o interesse de se submeter ao processo. Em caso de
internação psiquiátrica, ou medicamentos é fundamental considerar o estado mental
do examinando que possa alterar o resultado da testagem. E no caso da avaliação
forense em que o periciado não submete a responder por livre vontade, a resistência
e a não cooperação, será prejudicial, em situações especiais o psicólogo deve
contar com sua sensibilidade clinica para manejar está situação, atenuando os
obstáculos, analisando e observando todos os indícios comportamentais.
A ordem da aplicação dos testes é recomendada que os primeiros testes não
cause ansiedades, para que não se desenvolva alguma resistência no avaliando.
Fica claro que o primeiro objetivo a formação do vinculo entre o profissional e o
avaliando para garantir o bom andamento do processo, o que é justificado a não
utilização em primeiro momento, alguns testes devem ser deixados para um
segundo momento.
Temos o desenho que é uma tarefa conhecida utilizando lápis e papel, não
sendo recomendando para avaliando que tenha alguma dificuldade de motricidade
fina. Pode usar testes que abordam o conflito ou a problemática que originou o
processo, caso de necessidade de verificar as características de personalidade é
interessante o teste projetivo ou psicométrico, pode se dar continuidade com a
utilização de testes que avalia as questões cognitivas, tendo o cuidado de fechar a
bateria com algum teste que eleve a ansiedade.
A eficiência dos testes já que contemplam tempo e custos reduzidos, exemplo
para a determinação de um diagnostico diferencial visando a definição do uso de
medicação, não é oportuna a realização de observações e interações prolongadas
ao avaliando, o segundo seria a objetividade, pois os testes seguem padrões e
fidedignidades e validade que assegura quem está aplicando, mas os dados são
observados de modo não sistemático , que pode levar a julgamentos pouco
precisos. Nenhum teste isolado substitui o olhar clinico do profissional, durante as
entrevistas e a condução do psicodiagnostico, não sendo um “testólogo” o psicólogo,
e sim um profissional habilitado e capaz de integrar os achados da testagem e das
entrevistas. Devendo se ter o domínio na aplicação, consultar o sistema de
avaliação de testes psicológicos (SATEPSI) para certificar parecer favorável para o
uso profissional.
O dever o psicólogo manter se atualizado quanto á literatura da sua área de
atuação, sendo imprescindível que esteja atualizado quanto as pesquisas recentes
realizadas e com os instrumentos que utiliza.
Quanto ao processo do psicodiagnostico, após a aplicação o levantamento e
a interpretação dos resultados obtidos, é esperado que o profissional chegue a
conclusão e responda a demanda, deve se comunicar os resultados encontrados,
visando o encaminhamento adequado para o avaliando,sendo o objetivo primordial
dessa avaliação. A comunicação ocorre em duas vias escrita e oral, a primeira é
realizada por meio de um laudo contendo uma linguagem clara, concisa, inteligível e
precisa, restringindo se as informações que se fizeram necessárias, a segunda trata
da comunicação verbal, que pode ser realizada na forma de uma ou mais entrevistas
de devolução, uma boa devolução inicia com aprofundado conhecimento no caso.
Deve se evitar laudos e relatórios de poucas qualidades técnicas e cientificas,
obtendo universalidades e ambiguidades ou laudos e relatórios sofisticados,
excessivamente técnicos o adequado é que ressalte a individualidade e a
objetividade, usar uma linguagem simples clara e consistente.
O termino do processo das entrevistas podem ocorrer de forma sistemática e
assistemática. A forma sistemática é a entrevista mais habitual o objetivo e a
devolução de entrega de resultados e laudos, já a forma assistemática é utilizada
nos caos do predomínio de uma ansiedade mais elevada por parte do avaliando ou
do seu responsável, sendo pertinente pequenos feedbacks, visando diminuir essa
ansiedade, sendo necessário em casa de risco suicídio.
A entrevista de devolução recomenda se que inicie abordando casos mais
sadios, adaptativos ou preservados, para em seguida comunicar aqueles que
requerem maior cuidado, para ser compreendidos e tolerados pelo avaliando ou
responsáveis, sugerindo encaminhamentos apropriados. Realiando dessa forma
acredita que o processo favorecera a compreensão e a aceitação das indicações
terapêuticas sugeridas pelo profissional.
Na devolutiva é importante salientar a linguagem a ser empregada, para os
colegas tendo a devolução pode se usar termos técnicos, fazendo referencias
recursos utilizados, mas quando a devolutiva for dirigida a outros profissionais é
importante ater-se apenas a informações relevantes, a demanda sigilo e a
confidencialidade.

Você também pode gostar