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Curso de Psicologia
Psicodiagnóstico
Aluno RA:
Aluno RA:
Aluno RA:
SÃO PAULO – SP
2022
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Curso de Psicologia
Paciente: M.C
Pai: M.A
Mãe: C.C
Escola:
SÃO PAULO – SP
2022
Relatório Descritivo
No primeiro contato com os pais, foi criado um grupo com alunos (estagiários)
que ficarão responsáveis pelas crianças que irão realizar o psicodiagnóstico, caso a
queixa se enquadre no atendimento em grupo. Dando início, um integrante de cada
subgrupo ficou responsável de buscar o cuidador na recepção, nesse momento, já
começa o primeiro contato, saber como foi para aquele responsável (cuidador) chegar
até local, de como foi o dia, fazer perguntas as quais o deixem mais confortáveis na
medida do possível com o ambiente, e estabelecer um vínculo confiável e acolhedor.
Ao iniciar a entrevista M.A começa a falar sobre o filho M.C que tem 5 anos recém
completados (há duas semanas), informa que a procura por atendimento psicológico foi
recomendado pelo pediatra da criança, e que a irmã do seu filho também frequenta o
centro de psicologia aplicada (CPA) da UNIP. A principal queixa dos pais é a fala da
criança, que está atrasada, comenta que esse atraso foi diagnosticado com 2 anos.
Após ser questionado M.A sobre seu relacionamento com a mãe do paciente, que
iremos chamar de C.C: ele diz que se conheceram em uma festa e começaram a
namorar, mas alguns meses depois ele estava descontente com o relacionamento, queria
terminar mas alega ter passado por uma chantagem emocional por parte da C.C, e que
após isso ela ‘’apareceu grávida’’ neste momento ele se sentiu na obrigação de
continuar o relacionamento e permaneceram juntos até 1 ano e 5 meses do filho, que
atualmente mora com a mãe e irmã mais velha. Ao contar estes fatos, o pai deixa claro
que é bastante próximo do filho e que todo o final de semana ficam juntos, e reforçar
‘’não estou indo para balada’’ como se quisesse provar para os alunos (ou para si) que
está sendo um bom pai.
Ao ser questionado sobre a amamentação, diz que o desmame foi feito com 1 ano e
meio, e que foi um pouco complexo pois o filho não queria aceitar o leite, tentaram
várias misturas até que ele aceitou leite com achocolatado.
b) Aspectos sintomáticos:
Os aspectos sintomáticos apresentados em comum pelos dois tutores presentes na
primeira entrevista em grupo, foi a ansiedade.
Para o caso do M.C temos também como característica e informação, o
nervosismo em situações em que é solicitado para repetir sua fala.
Para a M.F, além da ansiedade, temos também o medo de ir à escola após passar
por duas experiências desagradáveis no ambiente escolar.
c) Aspectos técnicos:
Na primeira entrevista em grupo, têm-se dois objetivos: Obter informações do
desenvolvimento do paciente, características e dinâmica da família, e, administrar
a ansiedade e/ou frustração do pai/mãe/responsável que procurou por ajuda.
Segundo Safra, é necessário lembrar que quando os pais trazem uma criança a um
profissional, ao mesmo tempo em que estão mobilizados por ansiedades
persecutórias e depressivas.
O interessante desse modelo de atendimento, como afirma Rotenberg é a
possibilidade de mudança psíquica no responsável pelo paciente, não somente por
causa da transferência com o coordenador do grupo, mas pelos outros integrantes
ali presentes, passivo de escuta da queixa e realidade do outro, o tutor passa a
analisar e identificar situações semelhantes à sua. Ainda, Trata-se de uma técnica
sem muitos roteiros à serem seguidos, é importante permitir aos pais que
exponham suas queixas da situação e desenvolvimento vivido pela criança para
que possam também informar suas preocupações à respeito. É também, necessária
atenção aos movimentos e sensações dos sujeitos presentes para a melhor
condução possível da conversa, por isso, na medida que os entrevistados vão
informando sobre a queixa, características e experiências do paciente (e as suas),
o entrevistador vai manejando afim de captar informações importantes, mas que
não passem do limite do conforto do entrevistado. Por fim, no encerramento da
primeira entrevista, é reforçado as regras e combinados para que o
psicodiagnóstico possa ser desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
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