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FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

FORMAS DE PREVENÇÃO AO BULLYING NAS ESCOLAS – ENSINO


FUNDAMENTAL

ALUNO: Bárbara Ribeiro dos Santos


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 395520815965

ALUNO: Cintia de Souza Teodoro


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 122516615965

ALUNO: Joabe Ferreira Nunes de Jesus


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 381160215965

Guarulhos/SP
2022
Bárbara Ribeiro dos Santos
Joabe Ferreira Nunes de Jesus
Cintia de Souza Teodoro

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Relatório de Estágio Curricular Obrigatório apresentado à


Faculdade Anhanguera de Guarulhos, como requisito
parcial do curso de Psicologia.

Coordenador de Curso: Psic. Ms. Rodrigo Alves Linhares

Guarulhos/SP
2022
FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS

Relatório de Estágio Básico II – Investigação Científica – Ética,


Observação e Registro Profissional Curricular Obrigatório.

Dados dos Estagiários

ALUNO: Bárbara Ribeiro dos Santos


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 395520815965

ALUNO: Cintia de Souza Teodoro


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 122516615965

ALUNO: Joabe Ferreira Nunes de Jesus


Curso: Psicologia
Matrícula: RA 381160215965

Dados do Local do Estágio

Escola: EPG MANUEL BANDEIRA


Supervisora: Inda Lages Nascimento
N° de Registro: 06° 137981

Período de Estágio

Início: 27/08/2022 Término: 24/11/2022


Jornadas de trabalho: 5 horas semanais.
Total de horas: 50 horas em 3 meses

Guarulhos/SP
2022
1SUMÁRIO

SUMÁRIO...................................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................7
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..................................................................7
2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................8
2.2 RELATO DA ATIVIDADE PRATICA DO ESTÁGIO.................................................
2.3 RELATO DAS ATIVIDADES OCORRIDAS DURANTE AS ORIENTAÇÕES DE
ESTÁGIO.......................................................................................................................
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
APÊNDICES...............................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

Atualmente em nossa tratativa de estagio, nos relacionamos com o tema


saúde mental, onde dentro desse tema tivemos a chance de descobrir um dos
fragmentos que seria interessante para ambos da equipe, no âmbito de explorarmos
e aprendermos ainda mais sobre o assunto estabelecido, e esse fragmento seria
fundamental para elaboração de um projeto que fora realizado na escola de ensino
Fundamental EPG Manuel Bandeira, sendo Bullying nas Escolas – Ensino
Fundamental o fragmento extraído de “Saúde Mental” que possibilitou a realização
do projeto de colaboração em forma de dinâmica, realizado em sala de aula, por
nós, alunos de psicologia.

Atualmente, uma das formas de violência discutida com maior ênfase nas
mídias e no cotidiano escolar é o bullying. Diversos estudos têm sido
realizados sobre esse tema, o que acabou popularizando esse termo,
embora ainda existam muitas dúvidas a respeito do verdadeiro significado
dessa palavra. De acordo com Braga e Lisboa (2014), pelo fato de não
possuir tradução para a língua portuguesa, o termo tem sido comumente
utilizado para se referir aos “maus-tratos entre os pares” e “intimidação”, o
que reduziria a complexidade do fenômeno. (Braga, L. L.; Lisboa, C. 2014).

Resumidamente essa é a definição do Bullying, assédio moral, onde existe


intimidação sem consentimento e liberdade dada pela vitima, podendo ocasionar
depressão, complexos de inferioridade, baixa autoestima e outros problemas. Tendo
como base, a importância do tema discutido e relatado como grave nas redes de
ensino, levantamos dados para trabalharmos e elaborarmos dentro de uma
dinâmica, como forma de transmitirmos a mensagem para que haja uma possível
melhoria significativa dentro da unidade de ensino EPG Manuel Bandeira, cuja sala
de aula escolhida, necessitava de uma forma de intervenção disciplinar, baseado no
histórico negativo em relação ao bullying, testemunhada na mesma, por outros
professores.
Para contextualizar o nosso campo e experiência de estágio, é importante
ressaltar que o nosso maior desafio não foi escolher um campo para estagiar, mas
sim o desafio que seria para nós trabalharmos com as crianças dentro de um tema
específico e delicado, de suprema importância e responsabilidade. Contudo,
gentilmente fomos acolhidos na “Escola EPG Manuel Bandeira”, para entendermos
na prática como seria a aplicação de uma apresentação falando sobre o Bullying
dentro das escolas.

Assim, a pesquisa central desse trabalho é entendermos a “Importância da


prevenção do bullying, em colaboração com a saúde mental”, assim o objetivo
principal é compreender como podemos prevenir que as próximas gerações não
sofram com o aumento descontrolado desse problema social.

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Estávamos ansiosos para iniciarmos a programação dentro do campo,


preparamos todos os aparatos para termos o suporte necessário para uma
apresentação bem sucedida, juntos com os alunos de uma das salas da escola
concedente do estágio.

Por isso a importância de uma supervisão, que acontecia às quintas-feiras.


Nessa supervisão recebemos orientação de como funcionaria e tudo o que
deveríamos fazer.

Explicação sobre o tema central do estágio, quantos horas, como deveria ser
feito, quais documentos seriam necessários e também como deveríamos nos portar
no campo, que seria essencial para a intervenção, porque era esse o nosso objetivo,
e também observar e escutar, para entendermos a dimensão e aprendermos ainda
mais com a experiência vivida. Aprendemos como desenvolver uma pergunta de
pesquisa, uma pesquisa científica, e como escolher bem artigos relacionados ao
tema.
Com muito êxito, nós tivemos os debates sobre os artigos, que foram
discutidos em, sala de aula, onde dentro dessa programação conseguimos entender
a importância das peculiaridades especificas de cada assunto e as suas possíveis
ramificações, para uma melhor compreensão.

Nós lemos diversos artigos, relacionado ao tema e discutimos cada um deles


em sala de aula, e assim finalizamos acerca do relatório final.

2.1PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Nossa equipe leu 10 artigos que nos deu um norte para nossa pesquisa, e
fizemos um paralelo com nosso campo de estágio. Assim tivemos como centro
relevante para o nosso objetivo:

“Formas de prevenção ao bullying nas escolas – Ensino Fundamental”

Segundo Flávia Carvalho Malta “Evolução do relato de sofrer bullying entre


escolares brasileiros 2018, v. 21”, Segundo ela, o bullying tem obtido persistência no
país de maneira crescente, provocado pesquisas nacionais e internacionais. A
prática do bullying pode ocorrer em diversos espaços e a escola reproduz esses
comportamentos da vida social. O bullying é expressão de preconceito, da
intolerância, a negação da diversidade, e chama atenção o fato de já se manifestar
em idades tão precoces.

Vivenciamos essas valiosas questões a se analisarem, tendo em vista que,


existe uma grande necessidade de se transmitir a informação a profissionais
instalados nas redes de ensino, pois com os psicopedagogos, fonoaudiólogo,
professores, diretores, coordenadores e outros colaboradores da educação podem
trazer a psicologia, transmitindo como importância para a saúde mental a melhoria
da questão do bullying dentro das escolas.

Percebemos isso enquanto fazíamos as pesquisas e na parte da escuta,


podíamos perceber a ligação que cada profissional tinha e como poderiam colaborar
em equipe para unir forças em favor de mais intervenções.

Ao chegarmos em sala de aula, em prontidão para iniciarmos, nos primeiros


momentos já tivemos a oportunidade de percebermos como as crianças reagem ao
tema, é nítido como tem sido um problema que causa dor emocional, tanto nas
vitimas quanto nos praticantes do bullying, tendo diversos possíveis fatores externos
que referenciavam a criança de praticar o ato dentro da escola.

De acordo com (Abramovay M. Escola e violência. Brasília: Unesco, 2002.):

Em relação às variáveis de processo, observa-se que houve associação


com a violência sofrida na escola, a violência física sofrida pela mãe e pelos
irmãos, bem como da violência entre pares. Fato preocupante, tendo em
vista o impacto que esse tipo de conduta pode trazer para os que sofrem as
agressões como modelo de reprodução do comportamento vivenciado.
Considerando que os principais locais de socialização e preparação para a
vida adulta desses adolescentes são a escola e a casa, esses adolescentes
têm experiências de diversas formas de violência, desde bullying até a
violência familiar, nos seus diversos espaços de convivência34. Todavia,
esses deveriam ser ambientes em que o adolescente se sentisse acolhido e
protegido, ao mesmo tempo em que pudesse expandir seus conhecimentos
e aprender a ser solidário, a ter consciência dos direitos, deveres e
responsabilidades, e a lidar com os problemas com independência, ou seja,
a ser um cidadão. (Abramovay M. Escola e violência. Brasília: Unesco,
2002).

Com base no texto lido a cima, a grande contribuição para a pratica do


bullying se da ao fator externo, ponderando na maioria das vezes por conflitos e
conturbações no lar e no ciclo vivencial da criança que faz bullying.
Em nossa experiência vivida em sala de aula com os alunos, tivemos a
oportunidade de ouvir as crianças e saber o que elas pensam a respeito do bullying,
as crianças sabem expressar da maneira delas aquilo que elas estão sentindo,
pegando por esse gancho, percebemos que temos entradas para a intervenção,
dando-se pelo ouvir e pelo observar, possibilitando formas de trabalharmos de
maneira responsiva e objetiva, causando o possível reconhecimento sobre a
importância do respeito que se da ao colega de classe, respeitando as diferenças e
peculiaridades, ao reconhecer que temos sentimentos em comum com o outro, mas
também as nossas individualidades.

Podemos perceber a necessidade de psicólogos trabalhando nas escolas, para


que a geração obtenha saúde mental para um melhor “fluir” no ciclo de vida, em
todas as áreas da vida, facilitando até mesmo a identificação de crianças que
necessitam de atenção profissional, para identificação de possíveis fatores
biológicos, como por exemplo, Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

Segundo Giovanni Marcos (Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2014, v. 63, n. 4):

Os transtornos mais frequentes encontrados pelos estudos, respectivamente,


foram: depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção
e hiperatividade (TDAH), transtorno por uso de substâncias e transtorno de
conduta. Fatores que mais se mostraram associados aos diferentes
transtornos foram: fatores biológicos, fatores genéticos e fatores ambientais.

(Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2014, v. 63, n. 4).

Como o autor acima explica, existem diversos fatores a serem percebidos nas
crianças dentro das escolas, melhorando a questão do bullying fica mais fácil
identificar aquelas crianças em especial, para ter-se um seguimento de ajuda a
mesma.

Na escola que fomos, vimos a rotina das crianças, elas entram na escola e
logo são acolhidas da melhor maneira para as salas de aula, recebendo todo apoio e
suporte, pois necessitam de acompanhamento, por exemplo, algumas delas
poderiam estar com algum problema de saúde trazido de casa para a escola, nesse
caso por responsabilidade, os professores já deixam anotado as observações
percebidas, até mesmo um machucado que foi ocasionado fora da escola, para não
comprometer os profissionais em questão, que estão lá fornecendo o melhor apoio a
educação na medida do alcance, nos casos mais extremos eles precisam ligar para
os pais dos alunos para informarem sobre algo notado nos alunos, quando entram
na escola.

Sobre o bullying, Lopes Neto e Aramis (Jornal de Pediatria. 2005 v. 81, n. 5),
“considera que, o bullying esta como um dos principais contribuintes para a evolução
do baixo rendimento acadêmico nas escolas, mas o mesmo também deixa claro,
que pode haver um fator de saúde que elicia nas crianças a vontade emocional de
transferir a dor para os colegas, praticando esse assédio moral”.

Nas escolas existem regras, horários, atividades, uma psicopedagoga para


ajudar em todo o processo, mas não podemos deixar de ressaltar a importância da
família em todo esse processo.

Em uma entrevista com a professora da sala a qual fizemos a intervenção,


podemos entender ainda mais sobre a necessidade, da ajuda psicológica para os
alunos e a presença familiar, para trabalhar em colaboração com a escola, para uma
melhoria na vida dos alunos, havendo um acolhimento escolar e familiar, com ajuda
de outros profissionais estruturados prontos para intervir quando solicitado.

Em conversa animada com os alunos, ouvimos o relato de um aluno que não


tem pai e mãe, e que foi criado pela avó, que ao ver um dos integrantes do sexo
masculino, disse que queria ser igual a ele, ou seja, existe a necessidade de uma
figura paternal na vida da criança, e esse é um dos fatores a ser observado e
analisado dentro das escolas do ensino fundamental.

É um trabalho coletivo para manter essas crianças com a sanidade viva e


saudável, e mesmo sem evolução aparentemente, notamos a disponibilidade dos
professores e direção, em continuar aprimorando as técnicas de direção da saúde
mental das crianças, e a prevenção do bullying como fator de influência a vida
acadêmica, aprendizado.

Segundo Santrock, (S. M. Rosa, Trans., 14th ed.). Adolescentes tendem a


praticarem de maneira mais exorbitante, de acordo com pesquisas, o fator mais
predominante é que adolescentes atribuem maior importância às relações sociais
com seus pares, levando em consideração o valor que dão ás posições contextuais
dos seus grupos.

Possivelmente, uma ideia central seria uma preparação das crianças para a
fase da adolescência, tendo em vista a possibilidade de diminuição nos casos de
bullying.

O ponto forte deste estudo está na observação de que a família pode


influenciar nas tendências individuais dos adolescentes que se engajam em
situações de bullying. Aspectos das interações familiares (boa comunicação,
envolvimento afetivo e apego positivo com as figuras parentais) foram
percebidos como fatores de proteção para o bullying. Foram identificadas
também experiências familiares que podem se relacionar com o envolvimento
dos estudantes no fenômeno como: conflitos intrafamiliares, má
comunicação, baixo envolvimento afetivo, excesso de carga horária de
trabalho dos pais ou responsáveis. Esses resultados destacam a importância
de se incluir as famílias em programas de intervenção antibullying. (Oliveira,
Wanderlei Abadio 2019, v. 27, n. 02)

O nosso objetivo com esse texto, é aguçar os futuros profissionais em


psicologia para se interessarem por também por esse campo. Para que essas
crianças saibam que precisam aceitar as diferenças e respeitar uns aos outros, elas
são o futuro da nossa geração, e para termos uma geração saudável, é necessário
preservar a saúde mental de nossas crianças e preservar a educação, mesmo com
suas limitações.
2.2 RELATOS DAS ATIVIDADES PRATICADAS NO ESTÁGIO

Desenvolvemos dentro de sala de aula, um contexto de perguntas, para


levarmos á campo e colhermos dados dos profissionais que trabalham dentro das
instituições concedentes do estágio.

Ao chegarmos dentro da escola, nós conhecemos alguns profissionais da


educação que nos receberam bem e de braços abertos, dando todo valor a
intervenção, decorrente ao Setembro amarelo, visando o mês da realização do
estágio, onde precisamos dar atenção ás índices de suicídio, levando de acordo com
a demanda dentro da escola, o bullying entre os colegas.

Um dos maiores desafios para nós a principio, era agradar as crianças para
fazer acontecer uma interação dinâmica interativa, através de uma conversa bem
divertida, podemos passar informações para elas, e houve essa interação, foi algo
renovador, pois as crianças se entregaram por completo ao trabalho e entenderam a
informação que nós estávamos passando para eles.

Nós reforçamos a harmonia entre os coleguinhas, e a importância de sermos


boas pessoas e praticarmos o bem, e que praticar algo que faça mal aos
coleguinhas não compensa.
De uma maneira unânime, nos relataram a importância de manter os vínculos
familiares e destacamos que dentro da escola somos todos peculiares com nossas
diferenças, mas que sempre temos gostos em comum, e demos alguns exemplos de
coisas que gostamos de fazer e de vontades que elas tinham em comum com os
demais.

Preparamos um vídeo para apresentarmos em vídeo para a turminha assistir,


nesse vídeo, falamos de uma maneira mais fácil de compreender, como é bom
praticar o bem e preservar o bem estar dos coleguinhas, fomos mais a fundo e
conversamos com eles sobre a importância do bem estar de alguém.

Levamos dentro da sala de aula, após a apresentação do vídeo, a dinâmica


do “Feliz, Triste, com Raiva e com Medo”, essa dinâmica consiste em, expressar de
acordo com o EMOJI que mostramos em Slide, quais são os fatores que
influenciam, por exemplo, o que te deixa feliz? O que te deixa triste? E assim vai... O
objetivo central era mostrar para as crianças que apesar das diferenças, temos
gostos em comum, porque somos seres humanos, então temos que sentir a dor do
outro e não devemos fazer mal a ninguém.

Emocionalmente a professora entrevistada nos compartilhou a sua história


vivida dentro da sala de aula com os alunos, e nós vimos a importância que é levar a
mensagem ás crianças, falando no tom e na linguagem delas, para que haja uma
conexão.
2.3 RELATOS DAS ATIVIDADES OCORRIDAS DURANTE AS
ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO

Como nós teríamos que ir a campo com objetivo de intervenção, a nossa


orientadora se dispôs 100% a todos da nossa classe, para que tivéssemos tudo o
que fosse necessário para nos sairmos bem.

Começamos com o conteúdo de estágio, tendo todo suporte sobre o que


teríamos pela frente, para irmos preparados para a instituição concedente e
fazermos a nossa intervenção da melhor maneira possível, aprimorando ainda mais
a nossa experiência.

Aprendemos como fazer uma pesquisa bibliográfica, o que trouxe prestígio


para o nosso relatório, trazendo ênfase em cada relato trazido e em cada citação
feita por nós nesse estágio.

Após isso podemos tirar duvidas a respeito das intervenções, onde tivemos a
chance de discutirmos entre alunos e professora, a melhor forma de fazermos isso
dar certo, utilizando o conhecimento herdado durante o decorrer do curso de
psicologia.
Fizemos debates sobre os artigos, foram séries de assuntos relevantes aos
temas, inclusive tivemos a oportunidade de colhermos para nós, artigos dados pela
professora, para facilitar ainda mais o processo e ampliar o caminho.

Nosso campo consistia em trabalharmos a saúde mental, elevando o tema do


bullying como um dos fatores primordiais para causa de certos problemas
psicológicos e também queda de capacidade acadêmica nos alunos.

Fomos dar uma palestra dinâmica a respeito do tema dentro de uma das salas
da escola EPG Manuel Bandeira, nosso foco era o ensino fundamental, e transmitir
com o máximo de segurança possível, e sentindo a responsabilidade do tema, a
mensagem sobre assédio moral.

Levamos um vídeo criado por nós, e também um Slide com uma dinâmica que
falava sobre as emoções e mostrando que apesar das diferenças que temos,
sempre temos gostos em comum com os demais, levando também a emoção, para
que haja uma conexão e uma possível melhoria seja evidenciada dentro daquela
sala de aula pelos professores.
3CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização deste estágio agregamos novos conhecimentos e ideias


para a construção do nosso futuro profissional, observando a importância da saúde
mental para o futuro das nossas gerações, essas experiências desde o campo de
atuação em que estivemos na escola de ensino fundamental até aulas de
supervisão. Vimos na prática e através de relatos como funcionam as partes
relacionadas a políticas públicas, que não é uma área fácil por conter muitas
dificuldades, mas gratificante quando dá certo.

Foi com grande responsabilidade e gratificação que realizamos esse estágio


para agregarmos mais conhecimentos acerca do tema estabelecido e da vivencia
concebida dentro do campo e na sala de aula.

Todas as experiências foram importantes para mostrar de maneira dinâmica,


que nossas crianças não estão sozinhas e que nos preocupamos com elas, vamos
destacar esse tema e possivelmente poderemos até iniciarmos nossa carreira
profissional no âmbito escolar, para agregar na rede de ensino.

Assim concluímos e notamos que toda área de atuação do psicólogo é


importante, a diferença em que seria se em todas as instituições possuíssem um
profissional seria enriquecedor, e o tanto de conhecimento a ser descoberto se todos
tivessem essa experiência. Sentimos na pele e por pouco tempo vimos o tanto que
conseguimos transformar as crianças, que são o futuro.

4REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Mezzalira, Adinete Sousa da Costa, Fernandes, Thatyanny Gomes e Santos, Cyntia Maria Loiola dos
OS DESAFIOS E AS ESTRATÉGIAS DA PSICOLOGIA ESCOLAR NO ENFRENTAMENTO DO BULLYING.
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Silva, Georgia Rodrigues Reis e et al. A influência da violência familiar e entre pares na prática do
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Thiengo, Daianna Lima, Cavalcante, Maria Tavares e Lovisi, Giovanni MarcosPrevalência de


transtornos mentais entre crianças e adolescentes e fatores associados: uma revisão sistemática.
Jornal Brasileiro de Psiquiatria [online]. 2014, v. 63, n. 4 [Acessado 8 Setembro 2022] , pp. 360-372.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0047-2085000000046>. ISSN 0047-2085.
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Lopes Neto, Aramis ABullying: comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria
[online]. 2005, v. 81, n. 5 suppl [Acessado 8 Setembro 2022] , pp. s164-s172. Disponível em:
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Zequinão, Marcela Almeida et al. Sociometric Status of Participants Involved in School Bullying.
Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2020, v. 30 [Accessed 8 September 2022] , e3011. Available from:
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Oliveira, Wanderlei Abadio de et al. Percepções de estudantes sobre bullying e família: um enfoque
qualitativo na saúde do escolar. Cadernos Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 27, n. 02 [Acessado 8
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Epub 13 Jun 2019. ISSN 2358-291X. https://doi.org/10.1590/1414-462X201900020478.

5 APÊNDICES

Roteiro de Entrevista

1. Com qual frequência o bullying é vivenciado dentro da


escola?

2. O que vocês fazem a respeito do bullying presenciado


em sala de aula?

3. Em sua opinião, qual suporte daria aos pais dos alunos,


referente á discriminação feita no âmbito escolar?

4. Com qual frequência, as agressões físicas entre os


alunos são presenciadas?

5. Dentro da escola, possui algum grupo de conversas


acerca do tema?

6. Ocorre muito relato dos pais acerca da violência física


ou verbal?

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