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“ISPSP” - HUAMBO
HUAMBO - 2021
FLORENÇA TENENTE JAMBA
HUAMBO - 2021
FOLHA DE APROVAÇÃO
RESULTADO: ________________________________
Corpo de Júri
__________________________________________
Presidente da avaliação do TCC
__________________________________________
Vogal 1 da avaliação do TCC
__________________________________________
Vogal 2 da avaliação do TCC
HUAMBO - 2021
3
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família que se viu sacrificada em muitos momentos
devido esta formação.
4
AGRADECIMENTOS
À Deus autor da vida por meio da qual permitiu que este livro fosse concluído.
Ao meu querido esposo Benjamim Raimundo Ndielo que sempre está ao meu lado
quer nos bons e maus momentos.
A minha mãe Helena Rosa Ngalo, que desde cedo me incentivou a continuar a
estudar e valorizar os estudos para o meu bem e da família.
Aos meus filhos que muitas vezes sentiram a minha ausência devido esta formação.
Finalmente aos colegas de turma que juntos trilhamos em busca do saber ao longo
da formação, especialmente Maria do Carmo, Maria de Fátima, Mertusalém e Esdras.
5
EPÍGRAFE
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The present investigation arises from the fact that students in the classroom
context are frequently distracted by any stimulus, lack of attention when the teacher
explained the contents, students without interest and dedication to studies and a stressful
environment, seeking explanations for the problems learning methods presented by the
students. In light of the above, the following scientific problem was formulated: what is the
role of the School Psychologist in the teaching-educational process of students at the
Princess Diana Primary and First Cycle School, Municipality of Huambo? Thus, the
general objective of this investigation was to diagnose the role of the School Psychologist
in the teaching-educational process of students at the School in question. The study is
descriptive, with a mixed approach. Theoretical methods were used: historical - logical,
analysis - synthesis and induction and deduction. And the empirical: observation, interview
and questionnaire survey. The results of the study, in terms of the techniques applied to
collect data, on the role and need for school psychology, through surveys, observation and
interviews, led us to infer that students at the school in question show learning difficulties.
On the other hand, the results revealed that the teachers at that school do not have
sufficient psycho - pedagogical and special education knowledge to help students in the
difficulties they show in order to provide success in their learning.
Keywords: School Psychologist, Learning Difficulties, Teaching Process - Educational
and Teachers.
8
SIGLAS E ABREVIATURAS SIGLAS E ABREVIATURAS
DP - Dificuldade de Aprendizagem
PE – Psicólogo escolar
9
10
INDICE DE TABELAS
Tabela 16- Relacionada com assistência dos alunos por parte da escola............................... 61
Tabela 19- Doenças que podem estar na base das dificuldades de aprendizagem. .............. 62
11
ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA .............................................................................................................................. 4
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................... 5
EPÍGRAFE ....................................................................................................................................... 6
RESUMO.......................................................................................................................................... 7
ABSTRACT ..................................................................................................................................... 8
SIGLAS E ABREVIATURAS SIGLAS E ABREVIATURAS ............................................... 9
ÍNDICE GERAL ........................................................................................................................... 11
Introdução ....................................................................................................................................... 14
Delimitação do Tema .................................................................................................................... 15
Justificação do estudo ................................................................................................................... 15
Problema científico........................................................................................................................ 16
Objecto de estudo .......................................................................................................................... 16
Campo de acção ............................................................................................................................. 16
Perguntas Científicas..................................................................................................................... 17
Objectivo Geral .............................................................................................................................. 17
Objectivos Específicos .................................................................................................................. 17
Ideia a defender .............................................................................................................................. 17
Estrutura do trabalho ..................................................................................................................... 18
Capítulo I - Fundamentação Teórica ........................................................................................... 20
1.1 – Surgimento e evolução da psicologia escolar .................................................................. 20
1.2 - Psicologia escolar como campo de actuação .................................................................... 21
1.2.1- O psicólogo escolar e suas funções ....................................................................... 24
1.2.2 – Concepções na prática do psicólogo escolar ...................................................... 26
1.3- O papel do psicólogo escolar na escola .............................................................................. 27
1.4 - Concepções e Definições de Aprendizagem ..................................................................... 31
1.4.1 – Factores que influenciam na aprendizagem ........................................................ 33
1.4.2 – Dificuldades de aprendizagem numa perspectiva psicológica ......................... 34
1.4.3 - Factores que podem influir negativamente na aprendizagem ........................... 37
1.5 - O Transtorno de Défice de Atenção/Hiperactividade (TDAH) e suas implicações na
aprendizagem. ................................................................................................................................ 38
12
1.6 - A perspectiva preventiva e relacional como orientadora da actuação em Psicologia
escolar ............................................................................................................................................. 40
1.7 – Descrição das actividades relacionadas com os serviços do psicólogo escolar........... 43
Capítulo II – Metodologia de Investigação ................................................................................ 46
2.1- Modelo de Investigação: ....................................................................................................... 46
2.2 - Tipo de Investigação ............................................................................................................ 46
2.3 - Métodos Teóricos: ................................................................................................................ 46
2.4 - Métodos Empíricos: ............................................................................................................. 47
2.5 - População e amostra ............................................................................................................. 48
2.5.1 - Amostra.................................................................................................................. 48
2.6 - Tipo de Amostragem ............................................................................................................ 48
2.6.1 - O critério de amostragem .................................................................................... 48
2.6.2 - Procedimentos de recolha de dados ................................................................... 49
Capítulo III - Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados.......................................... 51
3.1 – Análise dos resultados e diagnóstico que fundamentam a necessidade do psicólogo
escolar. ............................................................................................................................................ 51
3.2 – Análise dos resultados do inquérito aplicado aos professores ....................................... 51
3.3 – Análise dos resultados da observação realizada aos alunos. .......................................... 54
3.4 – Análise dos resultados da entrevista realizada aos encarregados dos alunos .............. 60
3.5- Triangulação de dados .......................................................................................................... 63
3.6 - Proposta de estratégia metodológica para reduzir o problema ....................................... 63
CONCLUSÕES ............................................................................................................................. 68
RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................... 69
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 70
Apêndices
13
INTRODUÇÃO
Assim, a inclusão da Psicologia nas escolas foi marcada por objectivos fortemente
adaptacionistas, nos quais predominava a necessidade de corrigir e adaptar à escola o aluno
portador de um problema de aprendizagem. Esta adaptação realizava-se a partir da
aplicação de recursos psicométricos, entendidos como função do psicólogo. Foi neste
contexto adaptativo e de correcção que emergiu a figura do psicólogo escolar, também
conhecida simplesmente por psicólogo, uma figura convocada à escola para resolver
problemas que surgiam neste espaço de formação (Ibid, p.137).
Com o passar dos anos e com a revisão crítica acerca da formação e actuação do
psicólogo, as reformulações e avanços foram dando contornos à área levando os
profissionais a não coadunar-se mais “à descontextualização e fragmentação do indivíduo,
à natureza dos fenómenos do desenvolvimento humano, à negação do carácter histórico-
cultural da subjectividade, à tentativa de psicologia no cenário educacional” (Araújo, 2004,
p. 28).
O psicólogo escolar na sua actuação enfrenta muitos obstáculos. Piletti (2005, p.4),
classifica em quatro níveis as dificuldades básicas de actuação profissional: Individuais:
que se referem aos problemas pessoais; Profissionais: que abrangem, motivação,
problemas de formação, pouco conhecimento do campo de trabalho e de seu espaço
profissional; Sociais: referem-se aos próprios grupos com os quais se trabalham nas escolas
e suas dificuldades, tais como condições económicas, carências de sistema de ensino e
institucional; De resistência à aceitação do profissional: que muitas vezes é percebido
como figura ameaçadora e persecutória e inclui a superposição de papéis, a falta de
liberdade de acção dentro da escola entre outros tantos.
É preciso compreender que aqueles que vêm o psicólogo desse modo não têm em
conta o facto de que todo acto educativo depende, em grande parte, das características,
interesses e possibilidades dos sujeitos participantes: alunos, professores, comunidades
14
escolares e demais factores do processo pedagógico. Assim, a educação dá-se na
colectividade, mas não perde de vista a singularidade do indivíduo. De facto, nas palavras
de José; Coelho (2001). A educação é um direito social fundamental e de responsabilidade
do estado que através da sua política deve prever as condições para que a educação ocorra
no sentido de seus objectivos. Então todo o trabalho educativo que se realiza através da
escola tem como base o ponto de partida a compreensão da escola enquanto um dos
requisitos primordiais da formação de todos os seres humanos.
Delimitação do Tema
Justificação do estudo
15
Nota-se que as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam não têm
uma única causa. Constata-se que os pais e/ou encarregados de educação não se importam
em ir a escola para saber do comportamento dos filhos, do rendimento escolar de seus
filhos nas diversas disciplinas e participar nas reuniões agendadas pelos coordenadores de
turma.
Problema científico
O problema científico segundo Alvarez (2000) é a situação própria dum objecto que
provoca uma necessidade num sujeito, o qual desenvolverá uma actividade para
transformar a situação mencionada e resolver o problema. Nesta pesquisa formulou-se o
seguinte problema científico:
Objecto de estudo
Campo de acção
O campo de acção entende-se a parte do objecto de estudo que se abstrai com a qual
o investigador interactua directamente (Ibid). Nesta pesquisa o campo de acção é o papel
do Psicólogo Escolar no processo docente educativo.
16
Perguntas Científicas
Objectivo Geral
Lundin (2016, p.41) salienta que objectivo geral “indica o que se pretende alcançar
de uma forma geral com o desenvolvimento do tema em um trabalho de pesquisa”. Nesta
investigação elaborou-se como objectivo geral:
Objectivos Específicos
Ideia a defender
Para Ramos & Naranjo (2014, p.86), ideia a defender “é a resposta antecipada ao
problema identificado, antes de desenvolver a investigação para a confirmação”. Nesta
investigação a ideia a defender é: ter o psicólogo escolar na escola para avaliar,
diagnosticar e intervir em conjunto com os professores com objectivo de aumentar a
17
qualidade e a eficiência do processo de docente - educativo, porque a utilização de
conhecimentos psico-pedagógicos e de educação especial, pode contribuir na diminuição
das dificuldades de aprendizagem que os alunos da escola referência evidenciam. Por
outra, é necessário a capacitação permanente dos professores e pais e/ou encarregados de
educação com estratégias metodológicas que permitirá os mesmos terem conhecimentos
para ajudar na superação das dificuldades dos alunos em contexto escolar e familiar.
Estrutura do trabalho
18
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
19
Capítulo I - Fundamentação Teórica
Com o passar dos anos e com a revisão crítica acerca da formação e actuação do
psicólogo, “reformulações e avanços foram dando contorno à área, de forma que os
profissionais procurassem não mais se coadunar à descontextualização e fragmentação do
indivíduo, à natureza dos fenómenos do desenvolvimento humano, à negação do carácter
histórico-cultural da subjectividade, à tentativa de ‘psicologia’ no cenário educacional”
(Araujo, 2004, p. 28).
20
As mudanças ocorridas neste tipo de actividade profissional têm permitido, cada
vez mais, a existência de relatos de experiências de psicólogos que se preocupam em não
culpabilizar o aluno pelas dificuldades que enfrentam e tentam consciencializar os demais
profissionais de que a problemática do aluno está inserida em uma gama maior de
determinantes que não apenas os individuais, os familiares ou os psico - afectivos
(Almeida, 2003) & (Machado, 2001).
21
Tentando esclarecer tais colocações, Martinez (2003, p.105) afirma que “a
Psicologia escolar é, de facto, a expressão da Psicologia (na sua dupla condição de
produção científica e de trabalho profissional) no contexto escolar”. Nesse sentido, a
Psicologia escolar refere-se à Psicologia na escola com todas as suas possibilidades e
implicações no que diz respeito ao processo educativo.
Essa distinção que separa teoria e prática traz, como consequência, uma dissociação
entre o exercício profissional do psicólogo na escola e as elaborações teóricas necessárias a
tal exercício. Discordando desta visão dicotómica acredita-se que a Psicologia escolar
define-se como um campo de produção de conhecimentos e de intervenção e que, entre
outras atribuições, assume um compromisso teórico e prático com as questões relativas à
escola e a seus processos, sua dinâmica, resultados e actores (Arujo; Almeida, 2005).
Martinez (2003, p.105) define a Psicologia escolar como “um campo de actuação
profissional do psicólogo caracterizado pela utilização da Psicologia no contexto escolar,
com o objectivo de contribuir para optimizar o processo educativo, entendido como
complexo processo de transmissão cultural e de espaço de desenvolvimento da
subjectividade”.
22
contexto de actuação, alguns autores consideram que o psicólogo escolar se define
independentemente do espaço profissional que possa ocupar, enquanto outros assumem
que a escola é o espaço preferencial e específico de sua actuação.
Meira (2003) & Tanamachi (2000), por exemplo, defendem que o espaço de
actuação do psicólogo escolar se estende para outros contextos profissionais e não
necessariamente a escola, uma vez que entendem que o psicólogo escolar se define como
tal por estar inserido na Educação e não propriamente na escola. Nesse ponto de vista a
Psicologia escolar enquanto área de estudo e de aplicação dos conhecimentos da Psicologia
à Educação escolar efectiva-se menos pela ocupação de um espaço específico – a escola –
mais sim pela definição de objectivos.
Por outro lado, Araújo & Almeida (2005, p.80) “discordam das posições que
sustentam não ser a escola o espaço preferencial e específico de actuação do psicólogo
escolar”. A identidade do psicólogo escolar constitui-se a partir da imersão na escola,
enquanto espaço institucional de efectivação concreta da condição humana dos sujeitos
participantes e enquanto lugar privilegiado para a ocorrência do processo de canalização
cultural.
23
trabalho. A intervenção desencadeada pelo profissional da área volta-se, essencialmente,
para a mediação desses processos com o objectivo principal de promovê-los.
24
psicólogo escolar, vista pela sociedade, é atender o “aluno-problema”, de forma
individualizada e, frequentemente, baseado apenas na queixa do professor. Além disso, a
falta de delimitação do seu campo de actuação e principalmente a falta de entendimento de
outros profissionais da área em relação ao seu trabalho contribuem para a construção de
uma imagem mista do psicólogo escolar, ora figura ameaçadora e persecutória, ora
solucionadora de problemas imediatos (Thiollent, 2000).
Segundo Santos (2002, p.56), diante disso, torna-se necessário tomar conhecimento
das funções do psicólogo escolar para uma actuação de forma ética e profissional, tais
como:
Santos (2002, p.56), também considera que para que estas funções sejam realmente
efectivas, são importantes as considerações a respeito do que o psicólogo não deve fazer
dentro de uma escola:
25
1.2.2 – Concepções na prática do psicólogo escolar
26
Entretanto, apesar dos achados de Vygotsky e colaboradores que darem outro rumo
à Psicologia e darem à instituição escolar uma nova perspectiva de pensamento acerca do
processo de ensino e aprendizagem, a Psicologia escolar de hoje ainda tem muitas
dificuldades. Justamente nessa especialidade que considera os processos de aprendizagem
e o contexto escolar (Ibid).
Com esta revolução no pensamento, o aluno não pode mais ser visto como sujeito
cheio de problemas, como um ente separado do sistema relacional (família e escola), mas
como um sujeito relacional. O psicólogo escolar não possui simplesmente hipóteses únicas
sobre os problemas do aluno, tão pouco se faz neutro na escola e nas relações que nela
estabelece, pois sua simples presença já modifica o sistema observado.
A actuação do psicólogo escolar sob a óptica desta concepção, já não pode eleger
um único modelo de explicação para as dificuldades de aprendizagem, pois precisa
considerar múltiplas versões de um mesmo fenómeno e trabalhar na interdisciplinaridade
(Ibid).
27
processo educativo, a equipa tem de coordenar e realizar. Planejar conjuntamente,
organizar e distribuir adequadamente o trabalho, articular as acções evitando superposições
desnecessárias e dar o melhor de cada um em função das especificidades de sua formação e
de suas competências profissionais constituem elementos essenciais para o funcionamento
eficaz das equipas multiprofissionais. Esses elementos devem caracterizar o trabalho da
equipa de direcção técnica da escola na sua condição da equipa multiprofissional
(Martinez, 2007).
28
Existe hoje uma ampla produção científica que baliza a importância e a necessidade
do trabalho em equipa para se atingir os objectivos organizacionais, sendo que a instituição
escolar, como um tipo específico de organização, não escapa a essa regra. Nessa
instituição, o trabalho em equipa torna-se particularmente relevante, já que, devido à
complexidade dos processos educativos que constituem seu foco, são necessárias acções.
Para a realização dessas acções, a unidade de acção da equipa de direcção pedagógica é
essencial.
29
daqueles aspectos da subjectividade individual que possam estar marcadamente
vinculados, em cada caso, aos processos de aprendizagem e desenvolvimento.
30
1.4 - Concepções e Definições de Aprendizagem
31
pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a
aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo vive e convive, sua
conduta muda, normalmente, por esses factores e por predisposição genética.
32
3. A criança tem mais motivação para aprender quando as coisas têm um significado
para ela;
4. A criança aprende melhor quando participa activamente do processo docente -
educativo;
5. No processo de aprendizagem deve-se respeitar a individualidade e a verdadeira
potencialidade de cada criança;
6. As vezes a aprendizagem ocorrem através da identificação da criança com o
"outro".
Segundo a teoria de Perret (2001, p.17) e Cratty (2000, p. 65), entre os factores que
influenciam na aprendizagem destacam-se:
f) A cooperação: a forma como cada ser humano encara um problema e a forma como
o soluciona é diferente. Por isso, determinados tipos de problemas são mais bem
resolvidos e a aprendizagem é mais eficaz se existir trabalho de forma cooperativa,
ao implicar a interacção e a ajuda mútua, possibilita a resolução de problemas
complexos de forma mais eficaz e elaborada.
As teorias motivacionais destacam que um indivíduo pode ter, como fonte de suas
acções, razões internas ou externas. Os motivos intrínsecos são resultantes da própria
vontade do indivíduo, enquanto os extrínsecos dependem de factores externos (Cratty,
2000).
34
e não apresentam deficiências sensoriais nem lesões neurológicas significativas (Smith,
2004, p.56).
Por isso, é necessário tomar-se, cada vez mais, consciência de que somos parte
integrante da comunidade educativa, e como tal temos de diversificar as situações de
aprendizagem, adaptá-las às especificidades de cada aluno, e tentar responder ao problema
didáctico da heterogeneidade das aprendizagens, que muitas vezes é rotulada de
dificuldades de aprendizagem.
Nos seus estudos, Araújo (2004, p.65), considera que deve estabelecer-se a
diferença entre o que se considera como desordens de aprendizagem e dificuldades de
aprendizagem propriamente dita. Para ele:
35
secundários resultam de alterações estruturais, mentais, emocionais ou neurológicas, que se
repercutem nos processos de aquisição, construção e desenvolvimento das funções
cognitivas. As dificuldades de aprendizagem mais comuns são:
36
acrescentando fonemas, trocando fonemas. O sintoma da dislalia consiste em
omissão, substituição ou deformação dos fonemas.
Segundo Campos (2004, p. 166) entre os factores que podem influir negativamente
na aprendizagem destacam-se os seguintes:
Família:
O ciúme e a vingança dos pais contribuem também para fazer estragos nos resultados
escolares dos alunos;
A origem social dos alunos tem sido a causa para justificar os piores resultados, sobre
todo quando são obtidos por alunos originários de famílias de baixos recursos económicos,
onde geralmente encontra-se a maior percentagem de alunos com dificuldades de
aprendizagem.
Segundo Campos (2004, p.167), nas famílias desfavorecidas, por exemplo, os pais
tendem a ser mais autoritários, desenvolvendo nos filhos normas rígidas de obediência, os
alunos destas famílias raramente são motivados pelos pais para prosseguirem os seus
estudos, pelo contrário, ao mais pequeno insucesso, estes colocam a questão da saída da
escola, o que explica as mais elevadas taxas de abandono escolar por parte destes alunos. A
justificativa que o nível de ensino é muito elevado aumenta-lhes progressivamente as suas
dificuldades de compreensão e integração, levando-os a desinteressarem-se pela escola.
Os professores:
37
de causas que podem conduzir a uma deficiente relação pedagógica e influenciar
negativamente os resultados, o que propicia dificuldades na aprendizagem dos alunos.
Escola:
Comunidade:
Como grupo social heterogéneo, no seu território tem lugar de modo específico as
interacções e inter-influências sociais, em torno da satisfação da necessidade da vida
quotidiana. Se entre os factores sociais que compõem a comunidade e a escola não
realizam-se as coordenações que promovam a participação, a reflexão e a análise conjunta
das necessidades educativas, culturais e recreativas entre outras, o ambiente e outros tipos
de actividades não educativas que se desenvolvem na comunidade podem contribuir para
influir negativamente na educação e aprendizagem das crianças.
38
formação do aluno, desenvolvendo um papel não só relacionado ao ensino/aprendizagem,
mas também actuando como profissional que promove sua inserção na sociedade e no
mundo em que vive. É bastante comum observarmos na escola crianças com problemas
como dificuldades de atenção, excesso de actividade motora e impulsividade, levando aos
educadores, muitas vezes, por falta de conhecimento, a rotular estas crianças de
indisciplinadas. No entanto, tais comportamentos podem surgir a partir de um distúrbio
denominado de Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que, por
afectar directamente o comportamento, gera muitos problemas para as crianças em
basicamente três áreas: família, escola e no âmbito social.
39
processo de aprendizagem desta. A criança hiperativa é sempre candidata ao fracasso
escolar, pois seu comportamento turbulento e suas dificuldades de aprendizagem fogem à
norma escolar e ao que é esperado de um bom aluno (Patto, 2001, p.45). Ser professor de
crianças com TDAH é uma tarefa difícil, pois requer muita dedicação, paciência e,
sobretudo um vasto conhecimento sobre o distúrbio (Scandar, 2009, p.15).
40
relação às concepções dos profissionais da escola acerca da avaliação, da aprendizagem e
do desenvolvimento humano (Araújo; Almeida, 2005, p.91).
As concepções que os professores têm acerca deste último direccionam sua prática
profissional, favorecendo ou prejudicando sua mediação em relação ao desenvolvimento
psicológico de seus alunos. Conhecer e intervir sobre as concepções de natureza
deterministas e reducionistas dos professores, por exemplo, é uma possibilidade de
contribuir para a transformação de práticas que se mantêm rígidas e imutáveis
independentemente dos sujeitos envolvidos.
Intervir nas concepções que são balizadoras das acções e práticas dos profissionais
é uma forma de promover mudanças neles e, provavelmente, nos alunos também,
contribuindo para que tenham oportunidade de rever seus conceitos e práticas, retomar
suas prioridades, modificar suas intenções e objectivos, reconsiderar seu papel na formação
dos alunos, entre outros (Ibid).
41
apropriações de significados e sentidos que acontecem entre os indivíduos, influenciando,
reciprocamente.
42
1.7 – Descrição das actividades relacionadas com os serviços do psicólogo escolar
43
psicológicos específicos, cuja natureza transcenda a possibilidade de solução na escola,
buscando sempre a actuação integrada entre escola e a comunidade.
44
CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
45
Capítulo II – Metodologia de Investigação
Métodos utilizados
O método de análise - síntese: para Gil (2008, p.1) “consiste em decompor o todo
em suas partes para que depois sejam constituídas estas partes por intermédio da síntese”.
Este método foi aplicado com a finalidade de realizar a análise e síntese do conteúdo do
Papel do Psicólogo escolar no processo docente – educativo abordado por vários
estudiosos para a elaboração da fundamentação teórica do trabalho, bem como serviu para
apresentação, análise e discussão dos resultados e obter as correspondentes conclusões.
Indução - dedução: Este método permite fazer o raciocínio, por meio do qual se
passa do conhecimento de casos gerais para os casos particulares e dos particulares para os
gerais. Com a aplicação deste método foi possível agir e reflectir com critérios teóricos
46
sobre a importância das acções do psicólogo escolar na direcção do processo docente –
educativo.
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida fias partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se
basearam. O dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas (Marconi;
Lakatos, 2003, p.85).
Para Cervo, Bervian e Silva (2007, p. 53), o método de inquérito por questionário
“é uma das formas usadas para colectar dados, pois possibilita medir o que se deseja, em
função do conjunto de questões abertas e fechadas contido no mesmo, todas logicamente
relacionadas com o objecto de estudo e de acordo o objectivo estabelecido”. Foi aplicado
aos professores seleccionados para o diagnóstico da necessidade do psicológico escolar na
escola, com objectivo de obter as suas opiniões sobre o papel do psicólogo escolar na
escola.
47
investigação social. Nesta investigação utilizou-se este método com objectivo de constatar
as dificuldades de aprendizagem nos alunos através de um guião.
2.5.1 - Amostra
Por sua vez, de acordo com Lundin (2016, p.332), a amostra é um subconjunto de
sujeitos pertencentes a população que vai ser estudado e com base no qual se pretende
generalizar os resultados, constituem unidades de análise que supostamente representam
em maior grau as características da população. Nesta investigação amostra é composta por
cinquenta (15) professores, 21 encarregados de educação e 56 alunos correspondendo a
30%.
Para Ramos e Naranjo (2014), amostra aleatória simples é aquela em que amostra
é seleccionada acaso (aleatoriamente). Garante a mesma probabilidade a todos os
elementos, o que oferece uma alta representatividade. Nesta investigação foi utilizada o
critério de amostragem aleatória simples, pois os professores, encarregados de educação e
alunos foram seleccionados aleatoriamente para fazerem parte da amostra.
48
2.6.2 - Procedimentos de recolha de dados
49
CAPÍTULO III - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
50
Capítulo III - Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados
Sim 4 26,6
Não 11 73,4
Total 15 100
51
Sim 14 93
Não 1 7
Total 15 100
52
Como aparece na tabela 3, 9 professores responderam que os alunos dão respostas,
o representou 60% e 6 professores responderam que os alunos dão respostas certas
equivalentes a 40%. Partindo da realidade constatada que todos os alunos são diferentes,
tanto nas suas capacidades quanto nas suas motivações, interesses, ritmos evolutivos,
estilos de aprendizagem, situações ambientais, etc., entende-se que todas as dificuldades de
aprendizagens são em si mesmas contextuais e relativas.
53
Como se apresenta na tabela 4, as dificuldades distribuem-se nas diferentes áreas,
com um índice maior na discalculia.
54
Tabela 6: Composição da amostra dos alunos
1. Atenção selectiva
2. Impulsividade
3. Dificuldades de cálculos
4. Linguagem oral/escrita
5.Habilidades grafo-motoras
6.Memória
7. Orientação no tempo
8. Auto-estima
9. Habilidades sociais
Cada uma das áreas de dificuldades foram avaliadas com categorias de sim, não e
ocasional em correspondência com os indicadores de condutas manifestadas pelos alunos
segundo apresenta-se no (Apêndice II). A seguir, apresentam-se os resultados manifestos
em cada uma das áreas de dificuldades.
55
1. Atenção selectiva:
Tabela 7- Comportamento avaliado: atenção selectiva
Comportamento avaliado Frequência %
Sim 18 32.1
Não 14 25
Ocasional 24 42.8
Total 56 100
2. Impulsividade
Tabela 8- Comportamento na área de impulsividade
Comportamento avaliado Frequência %
Sim 26 46,4
Não 16 28,5
Ocasional 14 25
Total 56 100
56
1. Dificuldades de cálculo:
Tabela 9- Comportamento na área de cálculo
Comportamento avaliado Frequência %
Sim 32 57.1
Não 16 28.5
Ocasional 8 14.2
Total 56 100
57
para quem aprende: motivação, esforço e prática. Esta aprendizagem não se efectua nos
primeiros anos de escolaridade, começa antes da entrada na escola e prolonga-se por toda a
vida.
2. Habilidades grafo-motoras
Tabela 11- Comportamento na área de habilidades grafo-motoras
Comportamento grafo-motoras Frequência %
Sim 25 44.6
Não 20 35.7
Ocasional 11 19.6
Total 56 100
Memória
Tabela 12- Comportamento na área da memória
Comportamento na área da memória Frequência %
Sim 27 48,2
Não 9 16
Ocasional 20 35,7
Total 56 100
Tal como se observa na tabela 12, 27 alunos apresentam dificuldade para
memorizar correspondente a 48,2%, 9 alunos não apresentam o que representa 16% e 20
alunos evidenciam ocasionalmente correspondente a 35,7%. Em função da analise
realizada permitiu concluir que maior parte dos alunos manifestaram ter condutas tais com:
inverter sequências de números ou letras, não memorizar as tabuadas, dificuldades para
recordar sequências de algarismos, ordem dos meses, que são sinais de quem tem
dificuldade de memória. Para Fonseca (1999, p.366), “a criança com dificuldades de
58
aprendizagem é normal em termos intelectuais, porém o seu sistema nervoso não recebe,
não organiza, não armazena e não transmite informação visual, auditiva da mesma maneira
que uma criança normal.” Memória é um processo que permite fixar, armazenar e
posteriormente reproduzir os conhecimentos e estes alunos têm dificuldade para realizar
estes processos de modo que tenham uma aprendizagem eficiente.
3. Orientação no tempo
Tabela 13 - Sobre o comportamento na orientação no tempo
Comportamento na área de orientação no Frequência %
tempo
Sim 32 57,1
Não 14 25
Ocasional 10 17,9
Total 56 100
8 Auto-estima 19 32 5 56
9 Habilidades sociais 24 22 10 56
As condutas manifestadas pelos alunos nestas duas últimas áreas (ver no apêndice
II) são também de muita importância.
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Resumo do comportamento nas diferentes áreas de dificuldades condutas que
manifestam-se de maneira permanente
Comportamento Frequência
Linguagem oral/escrita 32
Dificuldades de cálculo 32
Orientação no tempo 32
Memória 27
Impulsividade 26
Habilidades Grafo-motoras 25
Habilidades sociais 24
Auto-estima 19
Atenção selectiva 18
3.4 – Análise dos resultados da entrevista realizada aos encarregados dos alunos
Objectivo: Saber dos encarregados de educação se seus filhos têm sido assistido por
um especialista no caso do psicólogo escolar para ajudá-los na redução das dificuldades
que apresentam. A análise dos resultados se apresenta a seguir.
60
Tabela 15 - Assistência dos alunos por um psicólogo.
Pergunta 1: Seu filho (a) tem sido assistido por um psicólogo para tratar seus
problemas de aprendizagem?
Resposta dos encarregados Frequência %
Sim 0 0
Não 21 100
Total 21 100
Nesta tabela 15, todos responderam que seus filhos não têm sido assistidos por
psicólogo para tratar seus problemas de aprendizagem, o que demonstra que ainda há muita
coisa por se fazer na escola. Por isso, é importante que os educandos sejam avaliados e
assistidos pelo psicólogo escolar, uma vez que trata-se dos serviços de um dos
componentes muito relevante para o processo de ensino e aprendizagem.
Tabela 16- Relacionada com assistência dos alunos por parte da escola.
Sim 0 0
Não 21 100
Total 21 100
Na pergunta 2, todos manifestam não terem tido assistência nenhuma por parte da
escola para lidar com as dificuldades de aprendizagem dos filhos. Assim, para a superação
das dificuldades de aprendizagem é fundamental que os alunos sejam assistidos por um
psicólogo escolar.
61
Verificando a tabela 17, 62% dos pais consideram que as relações de seus filhos
com professores e colegas têm sido boa, 28,5% consideraram que são más e 9,5%
consideram que são regulares. Este resultado demonstra que ainda há dificuldades no
relacionamento, o que pode contribuir também de certa forma para o insucesso escolar.
Tabela 19- Doenças que podem estar na base das dificuldades de aprendizagem.
Pergunta 5: Seu filho sofreu de uma doença prolongada?
Resposta dos Encarregados Frequência %
Sim 1 4.8
Não 20 95.2
Total 21 100
62
Tabela 20 - Resultados da pergunta 6
Pergunta 6: Quais das seguintes dificuldades você tem notado em seu filho?
Dificuldade Quantidade de alunos que
apresentam, segundo o critério da
família
A Dificuldade da fala 4
B Dificuldade da leitura 8
C Dificuldade da escrita 10
D Dificuldade da aritmética 9
E Agressividade
Participantes: Professores
Duração: 2 horas
Habilidades a formar:
64
Formas de avaliação: Através da participação dos professores seleccionados para a
formação durante o seminário e realização de provas.
Actividade nº 2 – Orientação dos pais e/ou encarregados de educação dos alunos com
dificuldades de aprendizagens com estratégias metodológicas para ajudarem os
educandos a resolverem tarefas.
Duração: 2 horas
Objectivos:
Conteúdos:
Estratégias metodológicas.
Acções:
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Utilizar estratégias metodológicas que permitam que os alunos fiquem atentos
quando realiza uma tarefa como: arranjar um local em casa sem estímulos
visuais e sonoros para o aluno resolver as tarefas; ter uma mesa e cadeira para o
aluno efectuar a tarefa, com apenas o material necessário para esta actividade,
orientar o aluno a resolver uma tarefa de cada vez e ajudá-lo naquelas tarefas
que têm dificuldade.
Sempre que der alguma instrução ao seu filho deverá fazê-lo de forma clara e
simples. Devem estabelecer normas de disciplina.
Duração: 2 horas
Objectivos:
66
Formas de ensino: Conferência.
67
CONCLUSÕES
2 - A análise efectuada evidenciou que, com base no estudo realizado sobre o papel
do psicólogo escolar e as dificuldades diagnosticadas nos alunos da Escola do Ensino
Primário e Iº Ciclo Princesa Diana, Município do Huambo, considera-se imprescindível a
existência do psicólogo escolar e outros profissionais nesta instituição para ajudar a reduzir
as dificuldades de aprendizagem que os alunos desta escola apresentam.
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RECOMENDAÇÕES
69
BIBLIOGRAFIA
Araújo, P. (2004). Défice de Atenção, um Diagnóstico que você pode fazer. Revista
nova escola. São Paulo, 28.
Campos, H., & Juca, M. (2003). O Psicológo na escola: Avaliação da formação à luz das
demandas do mercado. Campinas, SP: Editora Alínea.
Cervo, A. L; Bervian, P. A. & Silva, R. (2007). Metodologia Científica. 6ª Ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
70
Cruces, A. V. (12 de maio de 2003). Psicologia Escolar. Disponível em:
www.psicologiaracional.com.br, consultado, aos 10 de Junho de 2021.
José, E. D., & Coelho, M. T. (2001). Problemas de aprendisagem. 12ª ed. São Paulo:
Ática.
Martinez, A. M. (2007). O que pode fazer o Psicólogo na Escola. Campinas: editora alínea
71
Perret, A. N. C. (2001). Processos Psicológicos e Insucesso Escolar. Lisboa: ISPA.
Santos, L. A. (2002). O Psicólogo e sua Prática na escola Pública. São Paulo: Casa do
Psicólogo.
Yaslle, E. G. (2000). Actuação do Psicológo escolar: alguns dados históricos . São Paulo:
Arte, Ciência.
72
Apêndices
73
Apêndice nº 01 - Inquérito por questionário aplicado aos professores da Escola do
Ensino Primário e Iº Ciclo Princesa Diana, Município do Huambo
Caro professor tem em mão um inquérito questionário que se insere no estudo do tema
sobre o papel do Psicólogo Escolar no processo docente educativo dos alunos da Escola do
Ensino Primário e Iº Ciclo Princesa Diana, Município do Huambo. O mesmo realiza-se
com objectivo de saber dos professores se consideram necessário a presença de um
psicólogo escolar para ajudá-los na identificação das dificuldades de aprendizagem nos
alunos e estabelecer procedimentos para reduzi-las. O seu contributo ajudará na adopção
de estratégias metodológicas que poderão melhorar o processo de ensino - aprendizagem
destes alunos.
Sobre a sua colaboração, está garantido o total anonimato e confidencialidade das suas
opiniões.
Sim Não
Sim Não
74
Apêndice nº 02 - Guião de Observação Aplicado aos alunos ao longo das aulas
observadas
Nome: _____________________________
Avaliação
75
N. Área de dificuldade Condutas Avaliação
Sim Não Ocasional
5 Alinhamento dos números
inapropriados
Copia incorrectamente
Necessita de mais tempo para
Habilidades
completar um trabalho
grafo-motoras
Produz trabalhos sujos, com
rasura, em vez de apagar.
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Apêndice nº 03 - Entrevista aplicada aos pais e/ou encarregados de educação dos
alunos da Escola do Ensino Primário e Iº Ciclo Princesa Diana, Município do
Huambo.
Objectivo: Saber dos encarregados de educação se seus filhos têm sido assistido por um
especialista no caso do psicólogo escolar para ajudá-los na redução das dificuldades que
evidenciam.
1.- Seu filho (a) tem sido assistido por um psicólogo para tratar seus problemas de
aprendizagem?
a) ____ Sim
b) _____ Não
a) ____ Sim
b)_____ Não
a) _____ Boas
b) _____ Más
c) _____ Regulares
4- Caro encarregado o rendimento escolar de seu filho tem sido sempre o mesmo?
a) _____ Mantém-se
b) _____ Baixou
c) _____ Regular
a) _____Sim
b) _____Não
c) _____Se sim, considera que isto pode estar na base de seu comportamento?
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6- Quais das seguintes dificuldades você tem notado no seu filho (a):
a) ______dificuldade da fala
b) ______dificuldade da leitura
c) _____dificuldade da escrita
d) _____dificuldade da aritmética
e) _____ Agressividade
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