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Luanda/2016
A Influência das Condições de Aprendizagem no desempenho Escolar
dos Alunos da Escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032, no
Município do Rangel em Luanda
Por
Luanda/2016
INTRODUÇÃO
O trabalho aqui apresentado tem como temática “Estudo Sobre a Influência das
Condições de Aprendizagem no Desempenho Escolar dos Aluno da Escola do I Ciclo do
Ensino Secundário nº 5032” onde procuramos abordar as condições que propiciam um
bom desempenho escolar.
No capítulo IV, apresentamos os resultados do inquérito por nós realizados, no qual são
confirmadas (1, 2 e 3) e rejeitas (4) a hipótese por nós testadas: apresentação, análise
quantitativa e qualitativa, exploração dos testes estatísticos do qui-quadrado.
Muito se tem falado nos órgãos de informação que o nosso país ainda existe escolas em
que os alunos ainda sentam em bancos de latas e a carência das matérias ensinadas
elevando com isso o índice de sucesso escolar nas nossas escolas. Segundo a realidade
que vivemos podemos dizer que muitas famílias não possuem capacidade de criar um
ambiente normal.
O ambiente familiar e escolar deve ser o mais acolhedor para que a criança desenvolva
de maneira integra a sua personalidade.
O sucesso do aluno na escola é esperado tanto pelos seus professores como por seus
familiares. E não só os pais possuem muitas expectativas quanto ao processo de
aprendizagem de seus filhos, desejando sempre uma boa adaptação e um bom
aproveitamento.
No nosso dia a dia de nossa atividade como professora e não só, pelo número de
informações divulgadas pelos órgãos de informação, segundo o qual o ministério de tutela
tem enviado esforço no sentido de oferecer cada vez mais uma educação de qualidade
colocando ao dispor do corpo docente sob sua tutela todas as condições que permitam
que o processo de ensino e aprendizagem se efectue e que os níveis de sucesso escolar
atinjam grandes percentagem nas escolas do I Ciclo do ensino secundário.
- Será que o ambiente familiar desestruturado é uma das condições que influenciam no
desempenho escolar dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 do
município do Rangel?
- Será que a má formação dos professores é uma das condições que influenciam no
processo de ensino-aprendizagem dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário
nº 5032 do município do Rangel?
- A imaturidade psicomotora dos alunos é uma das condições que dificultam a
aprendizagem dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 do município
do Rangel?
O município do Rangel situa-se no centro da nossa cidade, tem uma superfície de 6,30km2
e uma população estimada em 600.000 habitantes, na qual 60% é operário, 30% é
camponês e 10% intelectuais.
Neste ponto passaremos alguns termos que achamos pertinentes para melhor elucidarmos
os nossos leitores.
Aprendizagem
Aprendizagem
Desempenho escolar
Factores
Segundo Mauro Laeng diz “o termo fator pode designar condições ou causas que
concorrem para a realização de um acontecimento”(4)
_______________________
(1) Peter STRATTON e Nicky HAYES, Dicionário de psicologia, p.14
(2) BRUNER e ZELTNER, Dicionário de psicopedagogia e psicologia educacional, p. 19
(3) Nelson PILLETI, Psicologia Educacional, p. 33
(4) Mauro LAENG, Dicionário de pedagogia, p. 165
2.2- Fundamentos teóricos
No presente ponto faremos abordagem de alguns subtemas que estão ligados ao nosso
trabalho, daremos o embasamento teórico com menção de algumas teorias psicológicas
da aprendizagem.
Ele não pode apenas estar preocupado com o carácter académico e de transmissão de
conhecimento. Mas deve estar consciente das suas possibilidades transformadoras que a
sociedade precisa para acionar o processor de mudanças e compensar o seu esforço. A
este propósito nos é apresentado o seguinte pensamento. «A meta é ambiciosa, mas
merece que o tenhamos presente e comecemos a agir para alcançar-la.»(7)
O professor deve ser uma pessoa com auto-estima elevada, para projectar em seus alunos
um modelo, que os motive e ajude conseguir uma formação pessoal. Dentro deste
pensamento encontramos a seguinte ideia. “Pensai um pouco num professor ainda que
ignorante mas verdadeiramente entusiasta capaz de comunicar aos alunos a sua sede de
________________________
(5) BRUNER e ZELTNER, op. cit. P.203
(6) Voli, Franco, Auto estima do professor, p.13
(7) Ibid, p.25
saber.”(8) Com esta perspectiva fundamental os professores jogam um papel essencial
para atingir importantes mudanças no processo de fazer politicas ligadas a liberdade de
homem, e consequentemente a transformação e desenvolvimento do mundo e da
sociedade.
O professor deve ser uma pessoa com auto-estima elevada, para projectar em seus alunos
um modelo, que os motive e ajude conseguir uma formação pessoal. Dentro deste
pensamento encontramos a seguinte ideia. “Pensai um pouco num professor ainda que
ignorante mas verdadeiramente entusiasta capaz de comunicar aos alunos a sua sede de
saber.”(9), Com esta perspectiva fundamental os professores jogam um papel essencial
para atingir importantes mudanças no processo de fazer politicas ligadas a liberdade de
homem, e consequentemente a transformação e desenvolvimento do mundo e da
sociedade.
Assim, sendo o professor pode ser entendido como aquele que é capaz de desenvolver
uma acção de desenvolver no individuo capacidades intelectuais, físicas, morais e
condutas que visam a sua integração social. Para alcançar tal feito não basta uma única
ou nova metodologia, exige-se muito mais do professor necessário possuir-se, além do
mais, verdadeira capacidade profissional e um autêntico espírito criador, este respeito nos
diz Tavares, «O melhor professor é aquele que se empenha muito mais do que em ensinar,
mas sim em fazer nascer e manter sempre vivo o desejo de aprender» (9)
De tudo quanto se afirmou, muito se pode inferir que ser professor é uma missão difícil,
mas, por outro lado uma das atividades mais nobres e fascinante; é possuir um conjunto
excepcional de qualidade para a docência; é dedicar-se, de alma e coração, aos alunos e a
escola, é aquela que professa, ou seja, é abraçar, com toda a convicção, uma ciência, uma
arte, uma atividade a de ensinar.
É no ambiente familiar e escolar que o sujeito se depara de acordo aos padrões culturais
e sócio-historicos pré-definidos para actuar na sociedade. Nesse sentido, é interessante
_______________________
(8) Tavares, A. HENRIQUES, A motivação na escola activa, p. 26
(9) Ibid, p. 36
realizar um estudo sobre a influência da família no processo de aprendizagem e sobre
como se dá ou não o processo de articulação escola e a família constituem-se como
referenciais fundamentais para formação do educando e é nessa articulação que a
educação acontece de forma insubstituível. É necessário que haja a aproximação desses
dois contextos a partir de uma acção colectiva, que complete a acção, já que tanto o
contexto familiar quanto o contexto escolar apresentam aspectos positivos e negativos.
A família também deve oferecer condições adequadas para que o binómio ensino
aprendizagem se realize com sucesso.
Actualmente o conceito de família em Angola, está perder o seu real papel pelo facto de
que na nossa sociedade tem se notado ausência de valores cívico e morais adquiridos na
família.
__________________________
(10) Luísa Ferreira da SILVA, Acção social na área d família, p. 60
2.2.3.1- Factores sócio-económicos
O baixo nível sócio-económico das famílias onde esses alunos provêem tem contribuído
de forma significativa no baixo desempenho escolar de alguns alunos. Visto que a não
satisfação das necessidades básicas da família provocam grandes equilíbrios na
produtividade dos alunos, no que concerne aprendizagem. Corroboramos com Zassala
que a afirma que “os factores sócio económico e culturais estão basicamente relacionados
com a classe social na qual a pessoa nasce”(11). Conhecendo a realidade das condições
sócio econômica dessas famílias podemos afirmar que é um fator que contribui
significativamente no processo de ensino-aprendizagem.
_______________________
(11) Carlinhos ZASSALA, O jovem angolano e a escolha profissional, p. 71
Para que isso seja, possível o professo deve despertar a curiosidade dos alunos,
acompanhando suas acções no desenvolver das atividades.
_______________________
(12) João LOPES & Roberte RUTHERFORD, Problemas de comportamento na sala de aula, p.9
(13) Carlinho ZASSALA, A orientação escolar e profissional, p.58
fixar-se. Ainda segundo esse autor, o que é ensinado e aprendido inconscientemente tem
mais probabilidade de permanecer. Na família ocorre o mesmo, a criança retém
definitivamente os sentimentos que seus pais têm em relação a ela e a vida em geral. Esses
sentimentos serão a base para o conceito que ela formará de si própria (auto-conceito) e
do mundo.
Uma criança que é desprezada aprende a despreza-se; uma criança que é amada e aceite,
tentará a desenvolver atitudes positivas para a formação do seu auto-conceito. Na escola,
o professor deve estar sempre atento às estapas do desenvolvimento do aluno, colocando-
se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu trabalho no respeito mútuo,
na confiança e no afecto, é de suma importância, portanto, que o professor conheça o
processo de aprendizagem e esteja interessado nas crianças como seres humanos em
desenvolvimento. Ele precisa saber o que seus alunos são fora da escola como são suas
famílias. A família e a escola tornam se dois motores de aprendizagem e desenvolvimento
para a criança, com papeis e competências específicas e complementares.
Os pais devem acompanhar o desempenho escolar dos seus filhos continuamente e não
esperar o fim do período ou fim do ano para se inteirarem do sucesso ou do malogro dos
mesmos. Além disso, devem ajudar os filhos no cumprimento dos trabalhos de casa e
encontrar formas adequadas de superar as dificuldades tanto escolares como sociais
apresentadas por elas. Esta participação familiar na vida escolar dos filhos deveria
realizar-se, mais intensa e adequadamente através das reuniões dos círculos de pais e
professores, onde são discutidos problemas relacionados com a vida escolar.
O drama de insucesso escolar é recente a partir dos anos sessenta que encontramos as
suas primeiras manifestações, foi então que se começou a exigir que as escolas, que por
razões económicas e igualitárias, encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de
todos os alunos que era então atribuída ao foro individual, tornou se substancialmente um
problema insuportável sob o ponto de vista social. A preguiça, a falta de capacidade ou
interesse, deixaram de ser aceites como explicação para o abandono todos os anos de
milhares e milhares de crianças e jovens do sistema educativo, a culpa do seu insucesso
escolar passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar, sistema
não fora capaz de os motivar, reter, fazer como tivessem êxito e o desafio tornou-se
tremendo, já que todos os casos individuas se transformaram em problemas sociais.
Neste ponto faremos menção de algumas teorias que dão suporte ao processo de ensino-
aprendizagem.
Sensório-motor
De acordo com Macedo (1991) é assim que os esquemas vão “pouco à pouco”,
diferenciando-se e integrando-se, no mesmo tempo em que o sujeito vai se separando dos
objectos podendo, por isso mesmo, interagir com eles de forma mais complexa.” (14)
Nitzke et ali (1997) dizem que o contacto com o meio é directo e imediato, sem
representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebé pega o que está em sua mão; “mama” o que é posto em sua boca; “vê” o que está
diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objecto, pegá-lo e levá-lo
a boca.
Pré-operatório
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de
salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são
diferentes. Não relaciona as situações.
Operatório-concreto
Segundo Nitzke e ali (1997), neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem,casualidade, … sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e
abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata,
depende do mundo concreto para abstrair.
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança
diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança
já diferencia aspectos e é capaz de “refazer” a acção.
Operatório-formal
Em outras palavras, as estruturas cognitivas das crianças alcançam seu nível mais elevado
de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio logico a todas as classes de
problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um proverbio como “ de grão em grão, a galinha enche o
papo”, a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma
galinha comendo grãos.
Este ponto faz parte de qualquer trabalho cientifico e é uma das grandes preocupações de
autores de grandes obras de investigação cientifica. Relativamente no que toca o nosso
trabalha, cujo tema é: “Estudo sobre a influência das condições de aprendizagem no
sucesso escolar dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 no
Município do Rangel em Luanda, recorremos a literatura que teve ao nosso alcance e
alguns trabalhos de investigação científica relacionado, com o nosso trabalho, tais como
As causas que determinam o fraco rendimento dos alunos do ensino primário que muito
bem classifica de “pedra angular de qualquer subsistema de ensino”, apontando para três
factores, no nosso país, que comprometem o desempenho escolar dos alunos do ensino
primário.
O autor aborda ainda o fraco desempenho escolar com a precária formação técnico
cultural e psicopedagógica dos professores que para além de por norma, estarem afectos
a estruturas e organismo disfuncionais que pouco ou nada contribuem para a promoção
da sua formação profissional, sentem-se ainda limitados e constrangido pela ausência
total de incentivos que se deveriam traduzir na formação contínua e em contrapartidas
sociais e económicos.
A tese de licenciatura da Ana Fernandes dos Santos Barbosa, com o tema: “Estudo sobre
os factores determinantes do rendimento escolar dos alunos da 2ªclasse” em Luanda, caso
do município do Rangel e 2007, onde a autora faz uma abordagem comparativa dos alunos
2ª classe que tenham frequentado o ensino pré-escola e de outros do mesmo nível que não
tenham tido acesso a esta educação.
A autora faz a comparação do rendimento escolar dos alunos da 2ª classe que tiveram
acesso ao ensino pré-escola e os que não tiveram e suscitar também o interesse do governo
e das comunidades para que compreendam o impacto e a importância da frequência da
educação pré-escolar para o rendimento escolar.
CAPITULO III- METODOLOGIA
Para tal selecionamos as técnicas e os métodos que parecem mais adequados, tendo em
conta o tempo e os meios disponíveis para elaboração e apresentação do trabalho afim de
cumprir com os objectivos preconizados.
Atendendo a limitação que fizemos do nosso trabalho de investigação e pelo facto de não
ser um estudo abrangente de todo universo populacional, por diversos factores, decidimos
como população alvo os alunos e professores da escola do I Ciclo do Ensino Secundário
de ambos os sexos. Para a recolha dos dados escolhemos aleatoriamente alguns
professores e alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032.
Tendo em conta que a nossa pesquisa abrange apenas a escola do município do Rangel.
A população do nosso trabalho é constituída por 1045 alunos e 75 professores de ambos
os sexos. A amostra do nosso estudo será constituída por 80 elementos.
3.2- Variáveis
Entendemos por variável independente como a aquela que influencia, ou seja, afecta uma
outra variável.
Nessa óptica foram definidas como variáveis independentes todas as condições que têm
influência no desempenho escolar dos alunos da escola do I ciclo do município do Rangel
nº 5032:
3.3.2- A observação
Concordamos com Carlinhos Zassala (2002) “é uma das técnicas cientificas previamente
planificada, que nos permite alcançar um objectivo pretendido por nós”(15)
Podemos dizer que a observação pode ser sistemática, quando procura seguir um roteiro
cuidadosamente preparado, bem como pode ser assistemática ou espontânea, quando o
observador registra ocorrências que vão acontecendo, na esperança de que possam
fornecer elementos válidos para o trabalho.
O nosso estudo enquadra-se no tipo de pesquisa descritiva, que é uma investigação que
procura determinar o grau de condições existentes, não se estabelece causa e efeito. Não
se pretende produzir comportamentos futuros. O pesquisador descreve de forma objectiva
de quanto ele procura saber.
A escolha deste modelo tem como objectivo mostrar como as variáveis se relacionam sem
manipulação do pesquisador. Estuda situações nas quais as relações entre variáveis já
aconteceram, por isso é uma pesquisa ex pos fact.
Numa primeira fase nos deslocamos à escola para esclarecermos aos professores e
membros da direcção da mesma no sentido de apresentamos o programa de trabalho que
tínhamos que realizar.
Os dados por nós obtidos com aplicação do questionário facilitou-nos, codificar, analisar
e interpretar a luz do instrumento estatístico utilizado.
X×100
Fe=
N
X – Variável
100 – Constante
Fe = ∑ C× ∑ L⁄N
∑(Fo -Fe )2
x2c =
Fe
Fo – frequência observada
Fe – frequência esperada
N=6
i=1
2- Calculo do Qui-Quadrado;
Tabela 1: trata-se de uma distribuição dos inqueridos por habilitações literárias e a opinião
sobre a desestruturação familiar é um dos factores que influenciam o desempenho escolar
dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 do município do Rangel.
Hipótese 1 A desestruturação familiar é um dos factores que influência o
desempenho escolar dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino
Secundário nº 5032 municípios do Rangel
Habilitações Sim Não Indeciso Total
literária Fo % Fo % Fo % Fo %
Básico 2 2,6 7 9,3 7 9,3 16 21,2
Médio 26 34,6 2 2,6 8 10,6 36 47,8
Superior 15 20 3 4 5 6,6 23 30,6
Total 43 57,2 12 15,9 20 26,5 75 100
Calculo da frequência esperada e do teste estatístico do qui-quadrado.
∑𝐿 (𝐹𝑜 − 𝐹𝑒)2
𝐹𝑒1 = ∑ 𝐶 × 𝑥𝑐2 = ∑
𝑁 𝐹𝑒
43 × 16 2
(2 − 9,17)2
𝐹𝑒2 = = 9,17 𝑥𝑐1 = = 5,606
75 9,17
43 × 16 2
(26 − 20,64)2
𝐹𝑒 = = 20,64 𝑥𝑐2 = = 1,392
75 20,64
43 × 23 2
(15 − 13)2
𝐹𝑒 = = 13,19 𝑥𝑐3 = = 0,248
75 13,19
12 × 16 2
(7 − 2,56)2
𝐹𝑒 = = 2,56 𝑥𝑐4 = = 7.701
75 2,56
12 × 36 2
(2 − 5,76)2
𝐹𝑒 = = 5,76 𝑥𝑐5 = = 2,454
75 5,76
12 × 23 2
(3 − 3,68)2
𝐹𝑒 = = 3,68 𝑥𝑐6 = = 0,126
75 3,68
20 × 16 2
(7 − 4,27)2
𝐹𝑒 = = 4,27 𝑥𝑐7 = = 1,745
75 4,27
20 × 36 2
(8 − 9,6)2
𝐹𝑒 = = 9,6 𝑥𝑐8 = = 0,267
75 9,6
20 × 23 2
(5 − 6,13)2
𝐹𝑒 = = 6,13 𝑥𝑐9 = = 0,208
75 6,13
Em seguida, determinamos o somatório do Qui-Quadrado utilizando a seguinte formula:
n=1
∑ x2c = 5,606 + 1,392 + 0,248 + 7,701 + 2,454 + 0,126 + 1,745 + 0,267 + 0,208 = 19,747
i=1
𝑥𝑐2 = 19,747
𝑔1 = (3 − 1)(3 − 1)
𝑔1 = (2) (2)
𝑔1 = 4
Comparando o Qui Quadrado calculado ao Qui Quadrado teórico observa-se que 𝑥𝑐2 >
2
𝑥𝑡𝑒𝑜𝑟 o Qui Quadrado calculado é superior ao Qui Quadrado teórico neste caso aceita-se
a hipótese alternativa ou seja, a desestruturação familiar é um dos factores que influencia
o desempenho escolar dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 do
município do Rangel visto que o total do número de resposta sim é superior ao total de
número de resposta não o que nos levou a deduzor que a hipótese formulara no nosso
estudo tem um impacto na problemática por nós levantada.
4.2- Apresentação, analise e interpretação da segunda hipótese
∑𝐿 (𝐹𝑜 − 𝐹𝑒)2
𝐹𝑒1 = ∑ 𝐶 × 𝑥𝑐2 =∑
𝑁 𝐹𝑒
25 × 15 2
(8 − 5)2
𝐹𝑒2 = =5 𝑥𝑐1 = = 1,8
75 5
25 × 46 2
(9 − 15,3)2
𝐹𝑒 = = 15,3 𝑥𝑐2 = = 2,594
75 15,3
25 × 14 2
(8 − 4,67)2
𝐹𝑒 = = 4,67 𝑥𝑐3 = = 2,25
75 4,67
20 × 15 2
(5 − 4)2
𝐹𝑒 = =4 𝑥𝑐4 = = 0,25
75 4
20 × 46 2
(10 − 12,3)2
𝐹𝑒 = = 12,3 𝑥𝑐5 = = 0,430
75 12,3
20 × 14 2
(5 − 3,73)2
𝐹𝑒 = = 3,73 𝑥𝑐6 = = 0,432
75 3,73
30 × 15 2
(2 − 6)2
𝐹𝑒 = =6 𝑥𝑐7 = = 2,667
75 6
30 × 46 2
(27 − 18,4)2
𝐹𝑒 = = 18,4 𝑥𝑐8 = = 4,019
75 18,4
30 × 14 2
(1 − 5,6)2
𝐹𝑒 = = 5,6 𝑥𝑐9 = = 3,779
75 5,6
n=2
∑ x2c = 1,8 + 2,594 + 2,25 + 0,25 + 0,430 + 0,432 + 2,667 + 4,019 + 3,779 = 18,345
i=2
𝑥𝑐2 = 18,345
Como o número de colunas (Nc) = 3, o número de linha (NI) = 3, então o grau de liberdade
é:
g1 = (3-1) (3-1)
g1 = (2) (2)
g1 = 4
∑𝐿 (𝐹𝑜 − 𝐹𝑒)2
𝐹𝑒1 = ∑ 𝐶 × 𝑥𝑐2 =∑
𝑁 𝐹𝑒
41 × 15 2
(13 − 8,2)2
𝐹𝑒2 = = 8,2 𝑥𝑐1 = = 2,809
75 8,2
41 × 45 2
(18 − 24,6)2
𝐹𝑒 = = 24,6 𝑥𝑐2 = = 1,771
75 24,6
41 × 15 2
(10 − 8,2)2
𝐹𝑒 = = 8,2 𝑥𝑐3 = = 0,395
75 8,2
29 × 15 2
(2 − 5,8)2
𝐹𝑒 = = 5,8 𝑥𝑐4 = = 2,489
75 5,8
29 × 45 2
(25 − 17,4)2
𝐹𝑒 = = 17,4 𝑥𝑐5 = = 3,319
75 17,4
29 × 15 2
(2 − 5,8)2
𝐹𝑒 = = 5,8 𝑥𝑐6 = = 2,489
75 5,8
5 × 15 2
(0 − 1)2
𝐹𝑒 = =1 𝑥𝑐7 = =0
75 1
5 × 45 2
(2 − 3)2
𝐹𝑒 = =3 𝑥𝑐8 = = 0,333
75 3
5 × 15 2
(3 − 1)2
𝐹𝑒 = =1 𝑥𝑐9 = =4
75 1
n=3
i=3
𝑥𝑐2 = 17,476
g1 = (3-1) (3-1)
g1 = (2) (2)
g1 = 4
∑𝐿 (𝐹𝑜 − 𝐹𝑒)2
𝐹𝑒1 = ∑ 𝐶 × 𝑥𝑐2 =∑
𝑁 𝐹𝑒
49 × 36 2
(27 − 23,5)2
𝐹𝑒2 = = 23,52 𝑥𝑐1 = = 0,521
75 23,5
49 × 29 2
(14 − 18,9)2
𝐹𝑒 = = 18,94 𝑥𝑐2 = = 1,270
75 18,9
49 × 10 2
(8 − 6,53)2
𝐹𝑒 = = 6,5 𝑥𝑐3 = = 0,331
75 6,53
12 × 36 2
(2 − 5,76)2
𝐹𝑒 = = 5,76 𝑥𝑐4 = = 2,454
75 5,76
12 × 29 2
(8 − 4,64)2
𝐹𝑒 = = 4,64 𝑥𝑐5 = = 2,433
75 4,64
12 × 10 2
(2 − 1,6)2
𝐹𝑒 = = 1,6 𝑥𝑐6 = = 0,1
75 1,6
14 × 36 2
(7 − 6,72)2
𝐹𝑒 = = 6,72 𝑥𝑐7 = = 0,011
75 6,72
14 × 29 2
(7 − 5,41)2
𝐹𝑒 = = 5,41 𝑥𝑐8 = = 0,467
75 5,41
14 × 10 2
(0 − 1,867)2
𝐹𝑒 = = 1,867 𝑥𝑐9 = = 1,867
75 1,867
n=4
∑ x2c = 0,521 + 1,270 + 0,331 + 2,454 + 2,433 + 0,021 + 0,012 + 0,4677 + 1,867 = 9,376
i=1
𝑥𝑐2 = 9,376
g1 = (3-1) (3-1)
g1 = (2) (2)
g1 = 4
Logo, para os valores do Qui-Quadrado calculado (𝑥𝑐2 ) = 9,376 e do grau de liberdade
(g1) = 4 e o valor do Qui-Quadrado tabulado (𝑥𝑇2 ) para o ponto de significância de
probabilidade P. 05 é 9,49. Comparando os dois valores temos:
Após análise e interpretação dos nossos resultados apresentamos as conclusões por nós
chegada:
No que concerne aos resultados da terceira hipótese podemos afirmar que a má formação
psicopedagógica dos professores é um dos factores que influenciam no desempenho
escolar dos alunos da escola do I Ciclo do Ensino Secundário nº5032 do município do
Rangel, uma vez que o valor do teste do qui-quadrado calculado é maior em relação ao
qui-quadrado tabelado e pelo facto de 54,6% dos inqueridos responderem que sim e
38,5% escolherem a opção não (ver tabela nº 3)
Finalmente dizer que a imaturidade psicomotora dos alunos é um dos factores que não
constitui uma das condições que está na base do desempenho escolar dos alunos da Escola
do I Ciclo do Ensino Secundário nº 5032 do município do Rangel, vindo a se confirmar
com o valor do teste do qui-quadrado calculado que é de 9,376 menor que o valor do qui-
quadrado teórico.
SUGESTÕES
Após apresentação das nossas conclusões acerca do tema em estudo sobre a influência
das condições de aprendizagem no desempenho escolar dos alunos da Escola do I Ciclo
do Ensino Secundário nº 5032, sugerimos:
- Que se crie as condições favoráveis para aprendizagem dos alunos no seio da família
como forma de se garantir um bom desempenho escolar dos mesmos;
- Que se melhore as condições socioeconômicas das famílias, para que possam cumprir
cabalmente com as suas responsabilidades de educar o homem novo;
As escolas devem ser promotoras de estratégias que promovam a maior aproximação das
famílias à escola.
4- LUÍSA, Ferreira da Silva, Acção social na área da família, 4ª Ed., Perópolis, Rio
de Janeiro, Editora Vozes, 2009, 548p.
6- SILVA, Belchior da, Estatistica para ciências Humanas, 1ª Edição, Luanda, Lito-
Tipo, 2004, 329p
9- VEIGA, Américo, A educação hoje, 6ª Ed., Vila Nova da Gaia – Portugal, Editora
Perpétuo Socorro, 2003, 381p.