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O método vem então com a função de conhecer e apreender a realidade, a qual tem
uma determinada dinâmica, o que justifica o uso do método, pois é com ele que
podemos buscar o melhor caminho para entender essa dinâmica.
O pressuposto é o princípio de determinação → o que está sendo estudado, entendido,
etc
E a lógica é a maneira de organizar o pensamento a partir deste pressuposto
pressuposto é a matéria e a lógica é a dialética.
MATERIALISMO HISTÓRICO
Materialismo Histórico é o núcleo teórico-filosófico da epistemologia marxiana,
produzido pela decodificação materialista dialética dos fenômenos da realidade, no que
se inclui a natureza, a história, a vida social e o próprio homem.
Marx e Engels defendiam que a realidade e todos os fenômenos que a constituem são
material (materialistas).
A matéria é definida portanto como o dado primário da existência e dela tudo
depende, inclusive a consciência e o próprio pensamento humano.
O mundo objetivo é que será captado pelos sentidos e representado pela consciência,
a quem competirá torná-lo cognoscível. Isso faz sentido se pensar no desenvolvimento
de uma criança, a realidade não era idealizada para ela antes de ser materializada,
pelo contrário, é através da interação com o mundo material que ela desenvolverá sua
cognição.
A história é o produto dos modos pelos quais os homens organizam sua
existência ao longo do tempo e diz respeito ao movimento e as contradições do
mundo, dos homens e de suas relações. → o ser supera-se como ser biológico e
firma-se como ser social e histórico
Toda ação humana (sei lá, construir uma casa) pressupõe a consciência de uma
finalidade (estou construindo uma casa para morar, ganhar dinheiro, etc) que precede a
transformação concreta da realidade natural ou social (a construção da casa em si) e ,
desse modo, a atividade vital humana é ação material consciente e objetiva, ou seja: é
práxis
MATERIALISMO DIALÉTICO
a lógica dialética não descarta ou exclui a lógica formal, outrossim, incorpora-a por
superação.
3. Lei do terceiro excluído → se dois juízos que se contrariam não podem ser
verdadeiros e falsos ao mesmo tempo, se um deles é verdadeiro o outro é falso e
vice-versa.
não significa que a lógica dialética rejeite a lógica formal, mas ela se apropria desta e a
supera. ou seja, dizer que A não poder não A, está correto, entretanto, a lógica dialética
considera que, como tudo está em movimento, A pode se transformar no seu contrário
não-A.
5. Necessidade: não é nem bom nem mal, o que possibilitou o movimento pode vir a
paralisá-lo
O materialismo dialético
1. O movimento universal
Tudo muda, tudo está em perpétuo movimento (é por isso que denominamos
histórico, porque o que era antes já não é o mesmo agora). Este movimento
A lei do terceiro excluído: A ou não-A não pode ser ao mesmo tempo A nem
não-A
Eis porque a lógica materialista não recusa a lógica formal, mas a integra,
considerando-a como um instrumento válido de análise e de conhecimento, mas
válido sob condição de se lhe aperceber os limites; na medida em que se
compreenda que é inaplicável aos fenômenos do movimento, aos processos de
mudança.
Leis do movimento:
a) A unidade e a luta dos contrários: Não tem herói sem vilão. Para uma coisa
existir ela precisa de seu contrário
7. Teoria e prática
Seja qual for o conhecimento humano, ele é mediado pela prática antecedente, pelos
resultados do pensamento das gerações anteriores, fixados nas palavras.
Empírico e teórico
Abstrato e concreto
Embora a abstração represente o objeto não sob a forma em que ele existe na
realidade, ela tem por conteúdo aquilo que realmente existe.
Teórico e prático
O pensamento como relação teórica do sujeito com o objeto surge e se desenvolve à
base da interação prática entre eles e se caracteriza pelas seguintes peculiaridades:
1. caráter material
2. forma especificamente humana → o homem atua não como indivíduo mas como
membro da sociedade