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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I

Aula 9 e 10 – Observação Direta


OBSERVAÇÃO DIRETA
DEFINIÇÃO Observação

Procedimento dirigido à perceção deliberada de uma realidade comportamental que,


através do registo, codificação e análise, proporciona resultados significativos do sujeito
sob avaliação.
“Observar supõe um comportamento deliberado por parte do observador, cujos
objetivos vão de encontro à recolha de dados a partir dos quais se pode formular ou
verificar uma hipótese.”
A observação está presente em qualquer método da avaliação psicológica:
 Testes que avaliam o desempenho (e.g., WISC, provoca estímulos em ambientes
artificiais);
 Medidas psicofisiológicas (observação de uma resposta a partir de mecanismos
laboratoriais);
 Técnicas projetivas (observação para interpretação de informação recolhida a partir
de situações estandardizadas);
 Procedimentos de autorresposta (observador e observado são a mesma pessoa).

A observação é uma técnica transversal;


O que muda é o que se observa e como se observa.
O QUE OBSERVAR? (unidades de análise)
UNIDADE:
Objeto ( = conjunto de manifestações comportamentais de pessoas, grupos, instituições,
...);
Segmentos de tempo concretos (momento em que as manifestações comportamentais
ocorrem);
Relações (entre os indivíduos e o seu contexto, ou seja, entre as pessoas e os estímulos
físicos e sociais);
Perante a observação das unidades, levam-se a cabo um conjunto diverso de operações:
 Descrição;
 Classificação;
 Interpretação;
 ...

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Unidades de
observação

Comportamento Comportamento Produtos de


Atributos Interações
contínuo manifesto comportamentos

Comportamento contínuo
 Descrição da maior parte de eventos que ocorrem em contexto natural em unidades
de tempo amplas;
 Não se realiza uma especificação prévia sobre os comportamentos/ atributos a
observar;
 Observa-se em tempo real e de forma contínua sem que a duração da sessão seja
previamente estabelecida;
 As descrições realizam-se sobre aspetos verbais, não-verbais e/ou espaciais do
comportamento, podendo ser acompanhadas por impressões do observador sobre a
observação.
Atributos
 Quando, a partir de um comportamento manifesto, são inferidos determinados
atributos;
 P. ex.: se uma pessoa tem as mãos a tremer e sai de uma sala (comportamentos
observáveis), pode inferir-se que se sente nervosa e evita a situação (inferência),
indicando ansiedade (atributo);
 O comportamento manifesto não tem valor por si mesmo mas corresponde à
expressão de um determinado atributo intrapsíquico;
 A observação pode ser não estruturada pois os comportamentos podem ser
codificados à posteriori (inferência entre comportamentos e atributos).
Comportamento manifesto
Observação do comportamento manifesto (motor, verbal e fisiológico) distribuído por
categorias/classes mais simples;
Cada comportamento pode ser descrito numa série de aspetos de maior ou menor
especificidade:
Contínuo
Molaridade Molecularidade

Comportamentos Gira o corpo a 90º;


perturbadores na
Mexe-se na cadeira;
sala de aula.

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 Existe uma especificação prévia sobre o comportamento ou classes/categorias a


observar (e.g., agitação motora, quantidade de vezes que um aluno interrompe uma
aula, quantidade de vezes que um psicólogo interrompe o cliente);
 A definição destas unidades de análise podem ser teóricas (interesse teórico) ou
empíricas (observação de categorias com base em critérios empíricos, importante em
investigação);
 Os intervalos de tempo (e sua duração) para a observação são rigorosamente
selecionados (e.g., observar o comportamento em contexto de sala de aula durante 10
min com intervalos de 15min; observar uma sessão terapia familiar desde o início até
ao final).
Interações
 Observam-se as relações entre eventos que ocorrem sequencialmente;
 P.ex.: observar o mau comportamento de uma criança quando está na presença
dos pais, dos professores...; fazer observação da relação conjugal;
 Existe especificação dos comportamentos ou categorias/classes de comportamentos
que se pretendem observar;
 Observa-se o que resulta das relações (entre indivíduos ou entre estes e o seu contexto
ambiental) e não os comportamentos individuais;
 A observação de interações deve realizar-se atendendo a unidades de tempo
previamente estabelecidas.
Produtos do comportamento
 Observação do resultado de um conjunto de atividades internas ou externas realizadas
por sujeitos em condições naturais ou artificiais;
 As observações podem ser de 2 tipos:
 Produtos de comportamento como resultado de atividades do passado (e.g.,
desgaste erosivo das rochas, percurso alcoólico de um sujeito, registo de
documentos antigos - notas curriculares, pinturas, ...);
 Produtos de comportamento como resultado de atividades/tarefas propostas pelo
observador (e.g., redações, desenhos, jogos; observação em testes de desempenho
- WISC);
 Unidade de análise adequada para avaliar o efeito de uma intervenção, bem como,
para comparar dados.

Propriedades das
unidades de observação

Ocorrência Frequência Duração Dimensões Qualitativas

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Nota: se realizarmos vários momentos de observação, é possível que os valores se alterem


em função de variáveis externas.
E.g., se observarmos o segmento de uma aula em que o professor chama a atenção do
aluno várias vezes, naturalmente este irá obedecer mais vezes (comportamento
manifesto), do que numa aula em que o professor chame menos vezes a atenção.
Unidade de medida: Ocorrência
 Observar situações em que a ocorrência de um evento é importante;
 Constatação sobre se determinado fenómeno/comportamento ocorre ou não;
 P.ex.: se quisermos perceber a partir de que idade é que uma criança se começa a
sentar; se quisermos perceber se uma criança é mais obediente na presença do pai
ou da mãe;
 Não existe qualquer relação com outro sistema de medida (p.ex. com o tempo);
 É a propriedade mais simples das unidades de medida.
Unidade de medida: Frequência
 Representa o montante total de eventos que ocorreram num determinado período de
tempo;
 P.ex.: o número de garrafas de vinho que um alcoólico consome por dia; o número
de desobediências seguidas de um filho em relação à mãe; quantas vezes um aluno
desvia o olhar do foco de atenção (p.ex., os slides);
 Quando as unidades de análise estão bem definidas, é fácil obter a frequência ou taxa
de aparição de um evento;
 Pode ser convertida numa percentagem, o que facilita a leitura dos resultados da
observação;
 A frequência é uma medida que, melhor do que qualquer outra, permite analisar
mudanças ao longo do tempo.
Unidade de medida: Duração
 Por vezes, a frequência não nos dá um valor relevante, na medida em que o
comportamento humano se produz de forma temporalmente extensa (por vezes a
medida da frequência não é representativa);
 P.ex.: se quisermos saber o quão estudioso é um aluno, podemos registar quantas
vezes se dedica ao estudo durante a semana (frequência), mas talvez seja mais
importante conhecer a duração dos seus períodos de estudo; Posso estar mais
preocupado em saber quanto dura uma, birra do que saber quantas vezes surge a
birra.
 As propriedades temporais de um evento são (Cone & Foster, 1982):
 O intervalo entre o início e o final de determinada atividade = duração;
 O intervalo entre a apresentação de um estímulo e o início de uma resposta =
latência da resposta;
 O intervalo entre manifestações sucessivamente observadas = intervalo inter-
resposta.
 Cada uma destas propriedades temporais deve ser escolhida em função da unidade de
análise selecionada:

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 P. ex.: se o meu objetivo é perceber o nível de empatia terapêutica num segmento


de entrevista, talvez a medida mais adequada seja a 1ª (duração), pois dá-me uma
perspetiva mais ampla de uma dimensão relacional; no entanto, se o meu objetivo
for perceber a capacidade de desempenho de um aluno num teste de matemática,
posso utilizar a 2ª medida (latência da resposta);
 Limitação: Se o nosso objetivo for observar a duração de tempo em que um aluno está
atento ao professor (unidade de análise: olhar direcionado para o professor),
certamente iremos encontrar momentos em que o aluno desviará o olhar; estas
variações poderão tornar difícil a contagem exata do tempo que dura a concentração.
COM O QUE OBSERVAR? (Técnicas de registo)
A estruturação do sistema de observação deve permitir a replicação e controlo dos
resultados;
Depende:
 Do modelo teórico de referência (e.g., psicólogos com uma abordagem psicodinâmica
tendem a recorrer a observações pouco estruturadas ao invés de psicólogos
cognitivistas);
 Da fase em que se efetua a observação (e.g., quando não existem códigos tipificados
sobre o fenómeno observado, é frequente começar com uma observação não
sistemática que permita estabelecer descrições precisas entre os eventos, assim como,
das condições ambientais em que se produzem para que, num 2º momento, passem a
ser observadas de forma sistemática).

Contínuo
Observação Observação Não
Estruturada Estruturada

Técnicas de
Registo

Registos Códigos de Registo de Procedimentos


Escala de Catálogos de
narrativos categorias produtos de automáticos de
apreciação comportamento
comportamento registo

Registos narrativos
 Apresentam um formato flexível (registo de muitas descrições);
 Não existe uma estruturação prévia que dirija/articule a recolha de dados;
 O observador limita-se a tomar nota escrita ou oral do que está a ocorrer na situação
observada;
 É fundamental que os técnicos possam ser treinados a utilizar a mesma linguagem
descritiva (de modo a diminuir a variabilidade da descrição da observação);

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 Permite aos observadores o desenvolvimento de definições operacionais de um


conjunto de comportamentos, bem como, a estruturar procedimentos empíricos a
utilizar posteriormente;
 Pode tornar-se um processo moroso e, por isso, é adequado realizá-lo apenas durante
períodos de tempo bem definidos (p.ex.: 10 segundos de minuto a minuto – permite
ao observador tirar notas precisas sem estar preocupado em observar constantemente);
 Útil para registar sequências: antecedentes (A), comportamentos (B) consequências
(C);
 Assim, poderá facilitar a identificação das variáveis que podem promover o
comportamento negativo e aquelas que podem estar a reforçar o mau comportamento;
 Pode constituir-se como passo prévio para o estabelecimento de códigos estruturados;
é importante para identificar sequências de eventos (A-B-C).
 No entanto...
 Os observadores podem utilizar diversas descrições para o mesmo
comportamento;
 Pode categorizar-se/classificar-se de forma distinta o mesmo evento;
 Durante o processo de registo, os observadores podem deixar escapar informação
importante do contexto;
 Existe alguma interferência do observador na análise das sequências, pois ao
anotar o que considera mais importante, introduz o seu cunho pessoal nessa opção
(influência da autorreferência, p.ex.: para alguns alunos uma chamada de atenção
de um professor pode funcionar como reforço positivo, para outros pode funcionar
enquanto reforço negativo; podem também não anotar um eventual reforço só
porque aconteceu uma vez mas pode ter um impacto importante no
comportamento negativo).
Escalas de apreciação
 Baseadas em técnicas escalares estandardizadas;
 Utilizam-se quando se pretende quantificar/qualificar/classificar os comportamentos
com base em dimensões/atributos previamente estabelecidos;
 O observador conhece já o sujeito que avalia;
 A informação apresenta-se diferida da observação, i.e., num momento posterior
(p.ex.: mãe informa sobre o comportamento habitual do filho);
 São muito úteis como 1ª abordagem para quantificar os comportamentos
problemáticos;
 Também são úteis para avaliar o efeito de uma intervenção;
 Trata-se de um método de registo empírico, mais conduzido/direcionado;
 Tendem a ser mais precisas e a garantir maior fiabilidade/validade; facilita a
comparação de dados;
 Há que prestar atenção à associação de um comportamento descritivo e observável
com uma intenção (p.ex.: “Ele bate com a intenção de…”); esta afirmação é ambígua,
pois apenas temos acesso ao comportamento manifesto e não à intenção subjacente.
Exemplo: Child Behavior Checklist (CBCL) ou Inventário de Comportamento da
Infância e Adolescência

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 Questionário que compreende 138 itens divididos em duas partes: I - avaliação de


competências sociais, II – avaliação de problemas de comportamento;
 A aplicação do formulário é realizada com quaisquer responsáveis das crianças e
adolescentes entre 6 e 18 anos;
 A resposta aos itens implica a observação de alguns comportamentos por parte dos
cuidadores;
 Proporciona uma categorização de diagnósticos descritivos que abrangem:
Transtornos de Aprendizagem, Transtorno de Déficit de Atenção, Transtornos de
Comportamento, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Depressivos e Transtorno
de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Catálogos de comportamentos
 Contêm uma série bem especificada de comportamentos enquadrada, ou não, em
categorias;
 Os mais frequentes são:
 Registos de comportamento: os comportamentos a observar são previamente
definidos com base nas informações recolhidas na entrevista; geralmente são
construídos para estudos de caso, logo são ajustáveis à situação;
 Matrizes de interação: faz-se a observação da relação entre comportamento e
contexto (o que antecede à resposta e quais as consequências); p.ex. Analisar as
interações de um casal para perceber o que corre bem.

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Exemplos de matrizes de interação:

Tipo de Registo: Frequência


Códigos de categorias
 Também conhecidos por sistemas de codificação, são considerados os procedimentos
de observação mais sofisticados;
 Implicam numeração, descrição e classificação dos eventos comportamentais e
contextuais que se pretende observar; regulam como se vai levar a cabo a observação;
 Existem sistemas de códigos já definidos e validados, p.ex., Código Estandardizado
de Observação para a Avaliação de Problemas de Comportamento das crianças (SOC;
Whale, House & Stambaugh, 1976); Situação Estranha (Ainsworth e cols., 1978);

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System for observing Family Therapy Alliance (SOFTA-o; Friedlander, Escudero &
Heatherington, 2006);
 Implica sempre a consulta de um manual (onde está a identificação dos códigos e a
forma como eles devem ser registados).
Registo de produtos de comportamento
 Observa-se a realização de uma determinada tarefa (em contexto laboratorial ou
natural) e o observador deve pontuar as execuções do sujeito de acordo com
dimensões de resposta previamente definidas (tempo, erros, duração, ...);
 Este registo pode acompanhar outras situações de teste, p.ex., aplicação da WISC.
Recolha mediante dispositivos mecânicos
 Com o objetivo de tornar o método de observação mais rigoroso, foram elaborados
dispositivos automáticos de registo;
 Permitem isolar alguns enviesamentos introduzidos pelo observador;
 Podem ser de 3 tipos:
 Registos técnicos: registo computorizado de categorias previamente definidas
(e.g., ocorrência, duração, frequência, sequência, ...) (ex.: e-SOFTA);
 Dispositivos de registo à distância ou ocultos: permite o registo de indicadores
fisiológicos e de alguns comportamentos motores (e.g., utilização de espelho
unidirecional, gravação audiovisual);
 Observação mediante dispositivos: situações em que as observações são
realizadas quase inteiramente por um dispositivo (elétrico/eletrónico).
Em resumo, para escolher uma técnica de registo importa ter em conta:
 A complexidade e especificidade do problema sob análise; quanto mais complexa a
unidade de observação, menor deve ser a estruturação da observação numa fase
inicial;
 Se o objeto de observação for bem definido e os eventos forem escassos, é
aconselhável recorrer a catálogos de conduta construídos para o efeito;
 Se o problema for definido como sendo relacional, deve optar-se pelas matrizes de
interação;
 Os dispositivos automáticos devem ser utilizados sempre que seja possível;
 Numa primeira abordagem ao caso, devem ser utilizadas as escalas de apreciação.
QUANDO E QUEM OBSERVAR? (amostragem)
Para obter amostras significativas e representativas do comportamento, há que considerar
o fator tempo;
É importante que o observador se questione sobre:
 Quanto tempo terá a observação? (1 dia? 1 semana? 1 mês?)
 Com que frequência se fará a observação? (15 min/dia? 1 hora?)
 Em que momentos se irá iniciar e terminar a observação? (Das 10h às 10h30?)
 Irão utilizar-se intervalos de tempo para a observação? (o tempo de observação
será composto por vários momentos?)

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 Que situações distintas pretendemos observar? (a criança em casa? Na escola? No


recreio?)
 Pretendemos observar apenas um sujeito ou mais?
A resposta às questões, levará o observador a identificar 3 tipos específicos de
amostragem:
 Amostra de tempo: durante quanto tempo se vai observar, com que frequência e
em que momentos temporais; não existem regras para definir o tempo e os
intervalos de tempo a observar, trata-se de uma decisão que parte de estratégias
racionais;
 Amostra de situações: importante para identificar se o comportamento varia em
função de estímulos externos; fazer listagem de situações que provocam
alterações no comportamento a observar;
 Amostra de sujeitos: quando o comportamento em causa não está dependente de
um único sujeito mas de mais.
ONDE OBSERVAR? (lugar da observação)
Observação em situações naturais
 Observação que se realiza sem qualquer tipo de intervenção por parte do observador;
 Contextos naturais habitualmente explorados: familiar, escolar, institucional (e.g.,
prisões, hospitais, empresas), comunitário (e.g., restaurantes, gabinetes de
atendimento ao público);
 Nem sempre é possível a sua realização, porque: os sujeitos podem não dar
consentimento para serem observados; o psicólogo pode não ter condições para se
deslocar ao local onde a unidade de análise se manifesta; custo extremamente elevado;
 Poderá ser mais fácil fazer a observação natural com a colaboração de pessoas
próximas ao sujeito ou quando o observador está integrado no seu contexto (e.g.,
escola).
Observação em situações artificiais
 Recriação de situações em contexto laboratorial;
 validade interna (à manipulação experimental das condições) mas < externa (a
espontaneidade do comportamento do sujeito diminui);
 A situação pode ser provocada pelo observador através de:
 Testes situacionais (p.ex., Procedimento rápido para a avaliação das interações
mãe-filho; três situações de teste em que se pedem tarefas à mãe, cada uma com
cerca de 10 a 15 min);
 Role-playing (simulação da realidade);
 Técnicas de papel e lápis, fotografias, filmes, ...;
 Testes psicológicos de execução (avaliação de desempenho, e.g., alguns subtestes
da WISC);
 Realidade virtual (simulação virtual de situações).
 É importante perceber se o objeto de observação é replicável em laboratório;
 Parece ser uma metodologia sensível para descriminar efeitos de tratamento
psicoterapêuticos;

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 São sobretudo utilizadas como procedimento de investigação;


 As observações em contexto artificial nunca devem ser utilizadas como único método.

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