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Centro Universitário de Maceió– UNIMA/Afya

Curso de Psicologia

Brenda Fernanda Alves de Omena


Mariana Cavalcante dos Santos

Relatório de Matrizes: Análise do Pensamento

MACEIÓ-AL
2023
Brenda Fernanda Alves de Omena
Mariana Cavalcante dos Santos

Relatório de Matrizes: Análise do Pensamento

M.E de Relatório de Matrizes: análise do


comportamento realizado sob orientação da prof.ª
Jacyara Farias de Melo, como requisito obrigatório à
conclusão da graduação em Psicologia.

MACEIÓ-AL

2023
SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO:....................................................................................................................4
2. OBJETIVOS:.........................................................................................................................5
2.1 Objetivo geral:.....................................................................................................................5
2.2 Objetivos específicos:.......................................................................................................... 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:...................................................................................... 6
4. MÉTODO:............................................................................................................................. 8
5. RESULTADOS:...................................................................................................................10
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:............................................................................................21
7. LIMITAÇÕES:....................................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:.................................................................................23
ANEXOS:.................................................................................................................................24
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1. INTRODUÇÃO:

O presente relatório foi realizado pelas alunas com o objetivo de apresentar as


atividades desenvolvidas durante a matéria de Matrizes: Análise do Comportamento, desde
os experimentos em laboratório, a construção do relatório, até o preenchimento do mesmo.
A Análise do Comportamento bem como os ensinamentos de Skinner e os experimentos
de Pavlov são a base do que vemos hoje em sala de aula e da Psicologia. As críticas de
Watson em uma era em que a Psicologia sequer era reconhecida como uma faculdade e uma
ciência tão importante quanto todas as outras, são pertinentes e atuais, como foi notório pelas
experiências divididas entre os alunos no ambiente do relatório.
A importância desse relatório fez com que nós, alunas, do segundo período, tivéssemos
contato com uma experiência que todo ser humano tem e há de passar: a aprendizagem, como
em uma escola, o aprimoramento de um comportamento-alvo, como a escolha de uma
faculdade, as consequências reforçadoras ou aversivas, como um aumento ou um
desligamento de uma empresa, o esquema de reforçamento contínuo, quando aprendemos as
situações onde nós queremos estar e onde definitivamente não queremos, e na extinção
operante, que é quando nos encontramos em situações adversas em que temos que escolher
deixar de responder a determinado estímulo, por que já não nos faz bem.
Ao decorrer do semestre, a Análise do Comportamento se mostrou presente na nossa
rotina e nos nossos atos, ocorreu a facilidade na compreensão da matéria quando posta em
prática do modo que foi, neste relatório valorizamos os comportamentos incondicionados e
operantes do nosso Rato Simon, aprendemos e escolhemos quais continuar reforçando e quais
outros já produziam consequências aversivas, aprimorando para que ele passasse pela
modelagem de seu comportamento, até atingir os nossos objetivos.
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2. OBJETIVOS:

2.1 Objetivo geral:

-Compreender na prática a teoria de análise do comportamento de B.F. Skinner.

2.2 Objetivos específicos:

-Analisar o comportamento do rato virtual que denominamos como Rato Simon.


-Experiência imersiva em tratamentos utilizando técnicas de aprendizagem.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Em sintonia com os conceitos aprendidos, é notável que a grande procura para


tratamentos utilizando técnicas de Análise do Comportamento, uma força motriz seria a
possibilidade de previsão do comportamento, que muitas vezes pode até ter uma conotação
esotérica, porém conforme “o pai” do Behaviorismo Radical sustenta “Um vago senso de
ordem emerge de qualquer observação demorada do comportamento humano.” (Skinner,
1953/1998), e é exatamente isso que fizemos no laboratório de condicionamento operante,
identificamos os comportamentos durante 25 minutos, para que então seja possível fazer
sua modelagem, alterando a probabilidade de um comportamento ocorrer. É necessário
salientar que o comportamento é multideterminado, deste modo o método de pesquisa é
trabalhoso e extenso, tentando abarcar todas as mudanças que podem ocorrer no ambiente
do indivíduo.

Para entender melhor os conceitos posteriores, é importante relembrar o conceito de


Thorndike (1898/1911) que elaborou a Lei do Efeito, que Skinner utilizou como base para
determinar que a ocorrência/ausência de respostas são influenciadas por suas
consequências antecedentes, trazendo a tona que um comportamento terá sua maior
probabilidade de acontecer caso sua consequência seja reforçadora, e terá sua frequência
reduzida se sua consequência for aversiva (Skinner, 1974).

Acima de tudo, entender as contingências operantes é de demasiada relevância, pois


há diversos topografias em que um comportamento pode se apresentar, como por exemplo,
uma criança recém nascida pode chorar por diversos motivos: fome, dor, susto,
sensibilidade, ou até mesmo pelo fato de simplesmente chorar, e podemos dizer que uma
mãe tem uma alta probabilidade de saber as várias formas de choro de seu filho, por que
sabe das diversas possibilidades de mudança no ambiente que tem como consequência o
choro de seu filho, tal habilidade é requerida em um psicólogo de Análise do
Comportamento.

A modelagem, no contexto psicológico, refere-se ao processo pelo qual o


comportamento é aprendido ou alterado através da observação e imitação de outros,
frequentemente referido como aprendizado observacional ou aprendizado por imitação.
Esse conceito é fundamental na teoria social cognitiva de Albert Bandura, a modelagem
envolve a observação atenta do comportamento de um modelo seguido pela replicação
desse comportamento pelo observador. Esse processo é influenciado pela recompensa e
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punição associadas ao comportamento modelado.

CRF é uma abreviação para Esquema de Reforçamento Contínuo, esse é um


programa de reforço no condicionamento operante em que cada resposta correta é
recompensada, de tal modo que suas respostas incorretas, quando falamos de ir ao
contrario do comportamento estabelecido como alvo, são discriminadas. Em outras
palavras, faz com que reforço positivo aja como uma consequência reforçadora após cada
ocorrência do comportamento-alvo. Isso tende a ser eficaz na aquisição rápida de um novo
comportamento, mas também pode levar a uma extinção rápida do comportamento se o
reforço for removido ou evocar respostas emocionais (Moreira e Medeiros, 2007).

A extinção, no contexto do condicionamento operante, refere-se à diminuição


gradual e eventual cessação de um comportamento previamente reforçado, quando o
reforço é interrompido, ou seja, se um comportamento que costumava ser seguido por
recompensa não é mais reforçado, a tendência é que o comportamento diminua a sua
frequência e eventualmente desapareça, voltando a resposta apresentadas antes da
modelagem e do reforçamento contínuo.

Isso destaca a importância do ambiente e das consequências na manutenção ou


extinção de comportamentos específicos, a extinção é uma ferramenta usada
conscientemente em intervenções comportamentais para eliminar comportamentos
indesejados.
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4. MÉTODO:

Na realização do experimento foi utilizado o simulador Sniffy Pro versão 2.0, que
consiste em um rato virtual, albino, dos olhos avermelhados, rabo cumprido, orelhas rosadas,
do sexo masculino, ingênuo experimentalmente, que recebeu o nome Simon.

O experimento foi realizado na Universidade de Maceió (UNIMA-Afya), no


laboratório de informática número 11 do bloco A, utilizando o simulador Sniffy Pro versão
2.0, onde Simon se apresenta em uma jaula de metal, com um (1) bebedouro de água, ao lado
do mesmo há um reservatório de comida na altura do rato, e acima uma barra que ao ser
pressionada, surge alimento, elemento essencial para a realização de tal relatório.

As experiências foram realizadas em dupla, onde uma das componentes observava os


comportamentos emitidos por Simon e informava a outra componente, que anotava tudo
simultaneamente.

Foi utilizado uma tabela pelo aplicativo Samsung Notes, pdf disponibilizado pela
professora orientadora e a mesma tabela no Excel, onde utilizamos apenas as iniciais de cada
tipo de comportamento (resultados e anexo), um celular com o cronômetro, tablet e pen-drive.

Ao final de cada experimento era necessário salvar a tabela e o experimento no


pen-drive. Em seguida com a tabela disponibilizada também em Excel, era necessário
completar os comportamentos observados minuto a minuto, e calcular a frequência total de
cada resposta e a taxa de respostas de cada comportamento, construindo assim um gráfico de
barras e linhas com a taxa de resposta emitidos pelo Simon.

Por fim, a dupla enviava e salvava os arquivos do programa Sniffy Pro, Excel no
pen-drive.

Os comportamentos observados pela dupla de estudantes, foram “Pressionar a barra”


(PR) com que consideramos todas as vezes em que o rato se erguia em direção a barra e
pressionava a mesma , “Tocar a barra” (TO) para todas as vezes que o rato apenas tocava sem
fazer pressão , “Farejar” (FA) para quando o rato cheirava o ambiente , “Levantar-se” (LE)
para quando ele permanecesse em pé sobre as duas patas traseiras e por fim “Limpar-se” (LI)
quando ele movia as duas patas dianteiras em direção ao seu focinho e as limpava.

Já os procedimentos observados foram, respectivamente, o “Nível Operante” iniciado


dia 21/08/2023, onde observamos a frequência dos comportamentos naturalmente eliciados
pelo rato para que pudéssemos entender as suas tendências, qual determinado comportamento
se repete mais que outro, para que fizéssemos a seleção de qual seria o eleito para a próxima
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etapa de condicionamento.

A segunda etapa foi a “Modelagem” iniciada no dia 28/08/2023, onde fomos


orientadas a analisar qual comportamento teve sua maior repetição e elegê-lo como via de
ensino de um comportamento novo por meio de reforço de aproximações sucessivas do
comportamento-alvo. Tal reforço era feito de modo que toda vez que Simon se levantava
perto da área da barra, era recompensado positivamente com comida. Foi observado que o
perímetro do comportamento “Levantar-se” (LE) foi sendo restringido conforme o rato
aprendeu que deveria se levantar o mais perto possível da barra, até que chegasse ao
comportamento-alvo “Pressionar a barra” (PR).

Adiantando o processo para sua terceira e penúltima etapa “Esquema de Reforçamento


Contínuo” realizada no dia 11/09/2023, onde nós apenas reforçamos um comportamento,
“Pressionar a barra” (PR), nosso Simon já mostrava sinais de que aprendeu que ao apertar a
barra recebia comida. Foi possível notar também margens de erro, onde durante os 25 minutos
de experimento, ele emitiu outras respostas que não o compensa com um reforço positivo,
mas optamos por utilizar a extinção, foi notório que conforme utilizamos essa técnica os
comportamentos não alvo foram diminuindo sua frequência.

Na última e quarta etapa chamada “Extinção Operante”, finalizada dia 18/09/2023,


fomos orientadas a parar de reforçar positivamente nosso rato, para que pudéssemos ver que
conforme o reforço é suspenso, sua resposta também deixa de ser eliciada, e evoca
comportamentos anteriores a modelagem, comportamentos esses observados no “Nível
Operante”.
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5. RESULTADOS:

Os resultados apresentados nesse relatório foram obtidos através dos


experimentos realizados no laboratório de condicionamento operante, o laboratório é
destinado a estudantes no segundo ano do curso de Psicologia, com a finalidade de
condução de atividades práticas voltadas à compreensão dos fundamentos básicos do
comportamento humano, como por exemplo nível operante, modelagem, esquema de
condicionamento contínuo e extinção.

EXPERIMENTO 1- REGISTRO DE NÍVEL OPERANTE:

O primeiro experimento realizado foi a observação dos comportamentos em seu


nível operante, tal conceito de análise do comportamento, se refere à ações voluntárias ou
operantes que um ser realiza em uma resposta a estímulos do ambiente. A partir dessa
observação foram registrados os seguintes comportamentos e suas frequências.

-Tabela e gráfico das frequências totais de cada comportamento observado

COMPORTAMENTO FREQUÊNCIA

PR 3

TO 7

FA 126

LE 79

LI 117
PR- Pressionar a barra
TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se
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PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.

-Taxa de resposta de cada comportamento:

COMPORTAMENTO NÍVEL O MODELAGEM

PR 0,12 11,68

TO 0,28 0

FA 5,04 1,24

LE 3,16 5,04

LI 4,68 1

PR- Pressionar a barra


12
TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023


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EXPERIMENTO 2- MODELAGEM:

Após a conclusão do registro do nível operante, o rato passou pelo processo de


modelagem, este processo de ensino e aprendizagem que envolve a modificação de
comportamentos através da apresentação de consequências, reforços e incentivos (que pode ser
feita por aproximações sucessivas ou mudanças graduais) pode aumentar ou diminuir a
probabilidade de tal comportamento ocorrer novamente. Para a realização da modelagem foram
selecionados os seguintes comportamentos a serem reforçados em direção ao pressionar a barra.

-Passos da modelagem:
Primeiro passo: escolher o comportamento de acordo com a observação, e foi escolhido o
que foi notado mais frequente, sendo esse o “Levantar-se’’ (LE).
Segundo passo: Reforçando as aproximações desses estímulos, que foi restringido
geograficamente para o mais próximo possível da barra.
Terceiro passo: Foi notado que gradativamente o reforço positivo a essa aproximação fez
com que o Simon começasse a pressionar a barra.
Quarto passo: O rato já demonstrava a aprendizagem, tocando a barra mais de 10 (dez)
vezes seguidas, recebendo a comida como reforço positivo.
Quinto passo: Com o nosso rato já familiarizado com a modelagem, nós decidimos apenas
reforçar o comportamento mais frequente, que se tornou o “Tocar a barra” (TO).

Tabela e gráfico das frequências totais de cada comportamento observado:

COMPORTAMENTO FREQUÊNCIA

PR 292

TO 0

FA 31

LE 126

LI 25
14

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.


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EXPERIMENTO 3- ESQUEMA DE REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF):

Com o nosso cobaia já, familiarizado com a modelagem, nós como as autoras do
experimento apenas reforçamos seus passos quando ele apertava a barra, assim criando um
reforço positivo para o mesmo.

-Tabela e gráfico das frequências totais de cada comportamento observado:

COMPORTAMENTO FREQUÊNCIA

PR 338

TO 0

FA 36

LE 24

LI 33

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se
16

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.

-Taxa de resposta entre nível operante e esquema de reforçamento contínuo (CRF)

Após a finalização das observações do nível operante e do esquema de reforçamento


contínuo, foram calculadas as taxas de resposta de cada comportamento observado. A partir
desse dado, foram registrados os seguintes comportamentos e suas taxas de resposta.
Foi notório como o comportamento de pressionar a barra (PR) no esquema de
reforçamento (CRF) foi aperfeiçoado com um aumento de 13,40, o que gerou um otimismo
visto que foi o comportamento alvo do experimento, já o “tocar a barra” (TO) foi nulo, tanto o
“farejar” (FA), quanto o “levantar” (LE) e o “limpar-se” (LI) tiveram uma queda notória de 3,6,
2,2 e 3,36 respectivamente, porém já previsto por não fazerem parte do nosso objetivo de
aprimoramento do comportamento alvo.

-Taxa de resposta de cada comportamento:


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NÍVEL OP. CRF

PR 0,12 13,52

TO 0,28 0

FA 5,04 1,44

LE 3,16 0,96

LI 4,68 1,32

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.


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EXPERIMENTO 4- EXTINÇÃO OPERANTE:

O experimento consiste em extinguir o comportamento aprendido pela cobaia, vulgo


pressionar a barra. O que fizemos para obter esse resultado foi basicamente parar de estimular ele
com esse comportamento não dando a ele mais a comida que era obtida ao pressionar a barra.

-Tabela e gráfico das frequências totais de cada comportamento observado:

COMPORTAMENTO FREQUÊNCIA

PR 85

TO 0

FA 190

LE 157

LI 194

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se
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Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.

-Taxa de resposta entre esquema de reforçamento contínuo (CRF) e extinção operante:

Após a finalização das observações do esquema de reforçamento contínuo e extinção,


foram calculadas as taxas de resposta de cada comportamento observado. A partir desse dado,
foram registrados os seguintes comportamentos e suas taxas de resposta. Os comportamentos do
nosso cobaia era, pressionar a barra (PE), tocar na barra (TO), farejar (FA), levantar-se (LE) e
limpar-se (LI).

E sua taxa de respostas são pressionar a barra (PR) 13,52, tocar a barra (TO) 0, farejar
(FA) 1,44, levantar-se (LE) 0,96, limpar-se (LI) 1,32. Visto que o cobaia não tocou na barra
nessa parte do experimento, mas em contrapartida ele teve sua maior ação em pressionar a
barra.

-Comparação entre a taxa de resposta do CRF e da extinção:

EXT CRF

PR 2,125 13,52

TO 0 0

FA 4,75 1,44

LE 3,925 0,96

LI 4,85 1,32
PR- Pressionar a barra
TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se
20

PR- Pressionar a barra


TO- Tocar a barra
FA- Farejar
LE- Levantar-se
LI- Limpar-se

Fonte: Dados coletados pelas autoras, 2023.


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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Podemos concluir que a realização deste experimento possibilita colocar em prática
todo o conceito apresentado na disciplina de Matrizes: Análise do Pensamento proposto por
Skinner, onde comprovam-se as hipóteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo
com o seu ambiente e seus reforços, trazendo à luz a importância dos processos de aprendizagem
e reforçamento.
Outra consideração notória foi a praticidade que a tecnologia do aplicativo do rato Sniffy
nos trouxe, visto que há poucos anos nós teríamos que submeter um animal aos nossos
experimentos e logo após a conclusão dos mesmos, sacrificá-lo. A grande vantagem da utilização
dessa tecnologia é a veracidade do experimento, a imersão no conteúdo até então novo no
começo do período foi notado e recebido com grande alegria pela dupla que vos fala, e é de
grande valia salientar que nossa experiência não foi afetada negativamente, ou menos real por ter
sido online.
Notamos que foi importante começarmos com o experimento de “Nível Operante” para
termos como base para os experimentos seguintes os comportamentos incondicionados do nosso
rato Simon, e foi muito interessante poder correlacionar processos de aprendizagem do nosso
experimento com algo que já vivemos, como por exemplo a aprendizagem e o reforço negativo,
bem como a discriminação, quando nosso rato aprendia que para ganhar alimento deveria
“Pressionar a barra” (PR) do mesmo jeito que aprendemos na escola que para ir ao recreio é
necessário se comportar na sala de aula.
Este experimento foi de extrema importância para o desenvolvimento de uma técnica que
não está contida nos livros, mas estava na prática: a paciência. Quando nós estávamos ansiosas
para obter o comportamento-alvo, sempre éramos conscientizadas que os experimentos com os
ratos se assemelham e muito com as experiências e vivências que iremos ter nas nossas consultas
e pacientes, trazendo a consciência a ter sempre sensibilidade com quem estamos tratando,
humanizando nosso acompanhamento e tratamento.
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7. LIMITAÇÕES:

Uma das limitações encontradas durante o período do experimento reside na fase do modo
operante, caracterizado pelo alcance do comportamento-alvo mediante a aplicação de reforços e
punições. Inicialmente, a dificuldade surgiu na determinação da abordagem a ser adotada para
direcionar o Rato Simon ao primeiro propósito, qual seja, a manipulação da barra, aliada ao
registro compatível com todos os movimentos executados.

Outro obstáculo manifestado, foi sobre a limitação do tempo estabelecida para as


observações, uma vez que manter um nível de concentração por períodos superiores a cinco
minutos consecutivos foi difícil, foi necessário um momento de adaptação, e até troca de turnos
entre as duas alunas.

Por fim, uma complicação adicional surgiu na elaboração e formatação do relatório em si,
a fim de conferir-lhe precisão e organização, o amparo da professora orientadora foi essencial
para a verificação de todas as etapas do relatório. Este desafio englobou a tarefa de consolidar
todas as informações previamente arquivadas a partir das observações e modelagens anteriores, e
resgatar conteúdos do começo do período, mas que com o trabalho em dupla foi superado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SKINNER, B.F. SOBRE O BEHAVIORISMO. 7. ed. São Paulo: Cultrix, 1974.


FERREIRA, Edwiges Ferreira De Mattos; JUNIOR, Francisco Baptista Assumpção;
PRISZKULNIK, Léia. Fundamentos de Psicologia: TEMAS CLÁSSICOS DA
PSICOLOGIA SOB A ÓTICA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO. 1. ed. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional, 2012.
MOREIRA, Marcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto De . Principios Basicos de Analise
do Comportamento. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
BAUM, William M.. Compreender o Behaviorismo: Comportamento, Cultura e Evolução. 3.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
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ANEXOS:

Ilustração: Tabela de frequência de comportamento - 1º Dia -Nível Operante


25

Ilustração: Tabela de frequência de comportamento - 2º Dia – Modelagem


26

Ilustração: Tabela de frequência de comportamento - 3º Dia – Esquema de reforçamento


contínuo.
27

Ilustração: Tabela de frequência de comportamento - 4 º Dia – Extinção operante.

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