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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

Debora Aquino Vassan RGM: 092.2040


Isabely Vitoria Teixeira RGM: 092.2020
Isabela Rosa RGM: 092.2061
Leandro Alves Dias RGM: 092.2088

SINTESE DO CONTEUDO ACADEMICO


PASSADO EM SALA

Campo Grande MS
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

Debora Aquino Vassan RGM:092.2040


Isabely Vitoria Teixeira RGM: 092.2020
Isabela Rosa RGM: 092.2061
Leandro Alves Dias RGM: 092.2088

SINTESE DO CONTEUDO ACADEMICO


PASSADO EM SALA
Projeto de Pesquisa do Curso de Direito do
Centro Universitário UNIGRAN
CAPITAL, apresentado à professora da
disciplina de Psicologia prof.ª Ariane
Benites, para fins de avaliação parcial da
disciplina e realização da pesquisa
bibliográfica que culminará na elaboração
do Trabalho.

Campo Grande MS
2023

SUMÁRIO
1 Introdução .................................................................................................... 04
2 Roteiro do Dever .......................................................................................... 04
3 Artigo do Código de Ética ........................................................................... 05
4 Conclusão .................................................................................................... 06
5 Referencias .................................................................................................. 06

INTRODUÇÃO
A compreensão da personalidade humana é uma jornada multifacetada que nos leva por
uma rica tapeçaria de teorias e abordagens, cada uma oferecendo uma visão única sobre o
intricado mosaico que constitui quem somos. Desde as perspectivas humanistas-existenciais, que
exploram os anseios mais profundos e a autorrealização, até as teorias cognitivistas e de
aprendizagem, que destacam a influência do ambiente e do pensamento na formação da
personalidade, cada abordagem nos guia por caminhos distintos na busca por compreender a
complexidade do ser humano.

Nesta exploração, mergulharemos nas visões visionárias de pensadores como Abraham


Maslow, Carl Rogers, Rollo May, Gordon Allport, e na abordagem fatorial de personalidade
proposta por Robert R. McCrae e Paul T. Costa Jr., que nos apresentam um panorama abrangente
dos fatores fundamentais que moldam a personalidade.

Adentraremos também nos domínios das teorias cognitivistas, examinando as


contribuições de B.F. Skinner, Albert Bandura, Julian Rotter, Walter Mischel e George Kelly,
cada um oferecendo uma lente única para entender como pensamento, observação e interação
com o ambiente influenciam nossos traços distintivos.

Este mergulho na psicologia da personalidade será complementado pela exploração dos


transtornos de personalidade, destacando a importância da avaliação, e examinaremos a Bateria
Fatorial de Personalidade (BFP) como uma ferramenta valiosa para investigar os matizes
individuais.

Ao longo desta jornada, descobriremos não apenas as diferenças e semelhanças entre as


teorias, mas também como essas perspectivas enriquecem nossa compreensão da complexa
tapeçaria que é a personalidade humana.

Abraham Maslow: Teoria da Hierarquia das Necessidades


Hierarquia das Necessidades: Maslow propôs uma hierarquia de necessidades
humanas, organizadas em uma pirâmide. As necessidades básicas, como fisiológicas e
de segurança, precisam ser atendidas antes que as necessidades mais elevadas,
como amor, estimam e autorrealização, possam ser alcançadas.
Autorrealização: O ápice da pirâmide representa a autorrealização, o estado
em que uma pessoa atinge seu potencial máximo.

Carl Rogers: Teoria Centrada na Pessoa

Tendência Formativa e Atualizante: Rogers acreditava na tendência inata das


pessoas de se desenvolverem em direção à realização de seus potenciais.
Incongruência e Congruência: A incongruência ocorre quando não estamos
cientes de nossas experiências e isso causa sofrimento. A congruência ocorre quando
aceitamos quem somos.
Rollo May: Psicologia Existencial
Essência e Existência: May introduziu a ideia de que a existência está
associada ao crescimento e à mudança, enquanto a essência está relacionada à
estagnação e à finalidade.
Ser-no-mundo e Não-ser: Ser-no-mundo envolve a consciência de si mesmo
como um ser emergente. O medo do Não-ser, especialmente a morte, pode levar a
diferentes formas de evasão e comportamentos prejudiciais.
Intencionalidade: Refere-se à estrutura de significado que permite aos
indivíduos verem e compreenderem o mundo externo. A dicotomia entre sujeito e
objeto é parcialmente superada na intencionalidade.

Pontos Comuns:

- Ambas as teorias enfatizam a importância do crescimento pessoal e da


realização do potencial humano.
-Tanto Rogers quanto May destacam a importância da consciência de si mesmo
e da aceitação pessoal para alcançar uma vida plena.
-May, especificamente, aborda a responsabilidade individual e o medo da morte
como fatores influentes no comportamento humano.

Essas teorias humanistas-existenciais têm influenciado significativamente a


psicologia, fornecendo perspectivas alternativas e enfatizando a importância da
experiência subjetiva e do crescimento pessoal na compreensão do
comportamento humano.

TEORIAS COGNITIVISTAS E DA APRENDIZAGEM

Skinner- Análise do comportamento


Skinner nomeou sua abordagem como Behaviorismo Radical, que evita os
construtos hipotéticos como ego, traços, necessidade, impulsos, etc. Para ele, os
comportamentos privados, como pensamento, lembrança e previsão, são todos
observáveis pela pessoa que os experimenta.
Considerado um Determinista, acreditava que o comportamento humano não se
origina de um ato de vontade, mas sim condicionado pelo ambiente. Além disso,
também era considerado um Ambientalista, pois afirmava que a psicologia não deve
explicar o comportamento com base em componentes fisiológicos, mas sim com base
nos estímulos do ambiente.
Seu behaviorismo científico sustenta que o comportamento pode ser mais bem
estudado sem referência a necessidades, instintos ou motivos, discordando da ideia de
que pessoas são motivadas por impulsos internos.
Uma das suas principais ideias se trata do Condicionamento Operante, em que
se parte do pressuposto de que o organismo age de certa forma, e é reforçado pelo
ambiente em que se encontra inserido, ou seja, o organismo opera para obter um efeito
específico. O reforço positivo, por sua vez, aumenta a probabilidade de que essa ação
volte a se repetir.
Durante esses processos, 3 condições estão presentes:

- O antecedente (A) que se refere ao ambiente ou contexto em que o


comportamento ocorre.
- Comportamento (B) se refere ao comportamento próprio
- Consequência (C) se refere a recompensa (positiva ou negativa) ou punição. A
consequência gera 2 estímulos: o reforço, em que é reforçado o comportamento
através de recompensas, aumentando a frequência do comportamento, e a
punição, onde há a diminuição da frequência de um comportamento.

Todos nós somos controlados por uma variedade de forças e técnicas sociais, por
exemplo:

- Condicionamento operante: reforço positivo, reforço negativo e punição.


- Descrição das contingências de reforço: propagandas com o intuito de
manipular a população para comprar determinados produtos.
- Privação ou saciedade: pessoas privadas de comida têm maior probabilidade
de comerem, enquanto as saciadas possuem a menor chance de comerem.
- Restrição física do indivíduo: colocar alguém na prisão por desrespeitar as
leis, ou quando segura a criança no balanço para não cair.

As técnicas de controle social e autocontrole por vezes produzem efeitos nocivos, o


que resulta em comportamento inapropriado e no desenvolvimento de uma
personalidade desadaptada.

ALBERT BANDURA

Para Bandura, os humanos podem aprender de uma forma direta, através da


experiência, e de forma indireta, ou seja, por meio da observação de outros indivíduos.
Além disso, Bandura enfatiza que o reforço pode ser vicariante, as pessoas podem ser
reforçadas observando outro indivíduo receber uma recompensa.
A aprendizagem por observação se trata de observar o comportamento de
outros indivíduos, permitindo que as pessoas aprendam sem ter realizado qualquer
comportamento. O reforço não é essencial para a aprendizagem, acredita que o
comportamento humano complexo pode ser aprendido quando as pessoas pensam a
respeito e avaliam as consequências de seus
comportamentos (Feist et al., p. 331). A modelagem é a essência da aprendizagem por
observação, representa simbolicamente as ações e armazena para um momento
futuro.
Para Bandura, novos comportamentos são adquiridos por meio de dois tipos
principais de aprendizagem: aprendizagem por observação e aprendizagem enativa. A
causação Recíproca Triádica enfatiza que a ação humana é resultado de 3 variáveis: o
comportamento, ambiente e as variáveis de uma pessoa. Bandura também postulou a
Agência humana, teoria social cognitiva de que os humanos têm a capacidade de
exercer controle sobre sua própria vida.

Características fundamentais da Agência Humana:

- intencionalidade: atos realizados de forma intencional.


- Antecipação: antecipar prováveis resultados de suas ações e selecionar
comportamentos que vão alcançar os objetivos buscados.
- Autorreatividade: monitoramento de seu progresso advindo das próprias
escolhas.
- Autorreflexão: Avaliação do próprio funcionamento e a reflexão de suas
escolhas, valores e motivações.

Auto eficácia- pessoas que acreditam que podem fazer algo que tenha o potencial
de alterar eventos ambientais têm maior probabilidade de agir e ter sucesso do que
aquelas com baixa auto eficácia.
JULIAN ROTTER E WALTER MISCHEL

As teorias da aprendizagem social cognitiva de Julian Rotter e Walter Mischel se


baseiam no pressuposto de que fatores cognitivos ajudam a moldar como as pessoas
reagem às forças ambientais (Feist et al., p.350).

ROTTER: considerado um interacionista, pois acreditava na interação do sujeito


com o ambiente, porém, nem o indivíduo e nem o ambiente são responsáveis pelo
comportamento. A cognição, a história passada e a visão de futuro são a chave para a
predição do comportamento.

Sua teoria é baseada em 5 pressupostos, são eles:

- Humanos interagem com seus ambientes significativos.


- A personalidade humana é aprendida.
- A personalidade possui uma unidade básica.
- A motivação é direcionada para o objetivo.
- As pessoas são capazes de prever eventos.

Predição de comportamentos específicos:

- Potencial do comportamento.
- Expectativa.
- Valor do reforço.
- Situação psicológica.

MISCHEL: Assim como Bandura e Rotter, Mischel defende que fatores cognitivos,
como expectativas, percepções subjetivas, valores, objetivos e padrões sociais,
desempenham papéis importantes na formação da personalidade (Feist et al., p.350).
Interação pessoa-situação: a situação tem um grande efeito sobre o
comportamento. O comportamento é causado pela percepção que a pessoa tem de si
mesma em uma determinada situação.
Predição do comportamento: Estrutura do se-então- Ela presume que a
personalidade pode ter estabilidade temporal e que os comportamentos podem variar
conforme a situação. (Feist et al., p.366).

Unidades cognitivo-afetiva

- Estratégias de codificação: As formas de categorização das informações


recebidas dos estímulos externos. Ex: uma pessoa pode reagir com raiva
quando insultada, enquanto outra pode optar por ignorar o mesmo insulto
- Competências e estratégias autorregulatórias: Competências se refere a um
amplo leque de informações que adquirimos acerca do mundo e de nossa
relação com ele. Sistema autorregulatório possibilita planejar, iniciar e manter
comportamentos mesmo quando o apoio ambiental é fraco ou inexistente
- Expectativas e crenças: A partir da experiência prévia e observando os outros,
as pessoas aprendem a executar os comportamentos que elas esperam que
tenham os resultados mais valorizados subjetivamente.
- Objetivos e valores: As pessoas não reagem passivamente às situações, mas
são ativas e direcionadas para o objetivo. Elas formulam objetivos, fazem planos
para atingi-los e, em parte, criam as próprias situações.
- Respostas afetivas: Emoções, sentimentos e reações fisiológicas (Feist et al.,
p.366-368).

GEORGE KELLY

Para Kelly, todas as pessoas preveem eventos por meio dos significados ou
das interpretações que atribuem a esses eventos. Tais significados ou interpretações
são denominados construtos. As pessoas interpretam o mundo da própria maneira, e
cada construção está aberta a revisão ou a substituição (Feist et al., p.375).
Teoria dos construtos pessoais: Investigação pessoal do mundo. Kelly
Pressupõe que a interpretação das pessoas em relação a um mundo unificado e em
constante mudança constitui sua realidade (Feist et al., p.378).

- Construtos pessoais: formas de interpretar o mundo


- Alternativíssimo construtivo: Nossas interpretações estão sujeitas a
mudanças.
- Pressuposto básico: processos psicológicos são direcionados pela forma que
antecipamos os eventos
- Corolários de apoio: Verdade ou afirmação já demonstrada. (Construção,
individualidade, organização, escolha, dicotomia, âmbito, experiência,
fragmentação, comunalidade, modulação e sociabilidade).

História e Contexto da Psicologia do Individuo

Período de Atividade: Gordon Allport viveu de 1897 a 1967 e desempenhou um


papel crucial no desenvolvimento da psicologia ao longo do século XX.

Influências: Allport foi influenciado pelo funcionalismo e pelo behaviorismo, mas


ele se afastou dessas abordagens para se concentrar na singularidade do indivíduo.

Princípios da Psicologia do Indivíduo:

Ênfase na Individualidade: Allport destacou a importância de estudar o indivíduo


como uma entidade única. Ele acreditava que a personalidade de uma pessoa não
poderia ser completamente compreendida por meio de generalizações ou categorias.

Traços Centrais, Secundários e Cardinais: Allport propôs que os traços


individuais poderiam ser organizados em três níveis. Os traços centrais são os mais
abrangentes e influentes, os secundários são específicos de certas situações e os
cardinais são extremamente dominantes e moldam toda a personalidade.

Proprium: Allport introduziu o conceito de "proprium", que se refere ao eu central


e persistente de uma pessoa. Este é o núcleo da personalidade, representando os
aspectos mais essenciais e duradouros do indivíduo.

Funcional Autônomo: Ele propôs que os motivos e comportamentos


fundamentais de uma pessoa podem se tornar autônomos ao longo do tempo, agindo
independentemente de suas origens.

Críticas e Desenvolvimentos Posteriores:

Críticas: Alguns críticos apontaram a falta de precisão em definir e medir traços,


bem como a complexidade de estudar a individualidade.

Desenvolvimentos Posteriores: Apesar das críticas, a abordagem de Allport


influenciou o campo da psicologia da personalidade, estimulando pesquisas adicionais
sobre traços, motivações e a singularidade de cada indivíduo.

Gordon Allport deixou um legado duradouro na psicologia, e sua abordagem à


personalidade continua a ser estudada e discutida. Vale ressaltar que esta é uma visão
geral, e há nuances adicionais na teoria de Allport que podem ser exploradas em
detalhes mais aprofundados.

Robert R. McCrae e Paul T. Costa Jr. desenvolveram a Teoria


dos Cinco Fatores:
Conhecida como modelo OCEAN. Esta teoria é uma abordagem amplamente
aceita para descrever a personalidade humana, identificando cinco grandes traços ou
dimensões. Aqui estão os detalhes:

História e Contexto:

Década de Desenvolvimento: A teoria dos Cinco Fatores foi desenvolvida nas


décadas de 1970 e 1980 pelos psicólogos McCrae e Costa.

Base de Pesquisa: Eles basearam sua teoria em extensas pesquisas que


utilizaram análises fatoriais para identificar os principais fatores subjacentes à
personalidade.

Os Cinco Fatores (OCEAN):

Abertura para Experiência (Openness to Experience - O): Refere-se à disposição


para experimentar novas atividades, a abertura à imaginação e à estética, bem como a
curiosidade intelectual.

Conscienciosidade (Conscientiousness - C): Reflete a organização,


responsabilidade, disciplina e diligência de uma pessoa. Indivíduos altamente
conscientes são frequentemente vistos como confiáveis e organizados.

Extroversão (Extraversion - E): Descreve o nível de sociabilidade, assertividade


e energia de uma pessoa. Pessoas extrovertidas são sociáveis, assertivas e
geralmente se sentem à vontade em situações sociais.

Amabilidade (Agreeableness - A): Indica a disposição para cooperar e ser


compassivo em relação aos outros. Pessoas amáveis são frequentemente descritas
como altruístas, compassivas e cooperativas.
Estabilidade Emocional (Neuroticism - N): Também chamado de Estabilidade
Emocional, refere-se à propensão a experimentar emoções negativas, como ansiedade
e irritabilidade. Pessoas com alta estabilidade emocional são mais calmas e
emocionalmente estáveis.

Contribuições e Aceitação:

Aplicações Clínicas e Empíricas: A teoria dos Cinco Fatores é amplamente


usada em pesquisas acadêmicas, bem como em contextos práticos, como a avaliação
da personalidade em configurações clínicas e organizacionais.

Estabilidade Cultural: Uma das forças dessa teoria é sua estabilidade


transcultural, ou seja, ela parece ser aplicável em diversas culturas ao redor do mundo.

Críticas e Desenvolvimentos Posteriores:


Reducionismo: Alguns críticos argumentam que a teoria dos Cinco Fatores pode
ser redutiva, não abrangendo totalmente a complexidade da personalidade humana.

Variações e Adições: Pesquisadores continuam a explorar variações e adições


ao modelo, mas os Cinco Fatores permanecem uma estrutura central na psicologia da
personalidade.

Em resumo, a Teoria dos Cinco Fatores de McCrae e Costa oferece uma


estrutura abrangente e amplamente aceita para entender e medir a personalidade,
sendo uma influência significativa na pesquisa psicológica contemporânea.

Caracterização de Transtornos de Personalidade e Avaliação da


Personalidade

1. Comportamento Desadaptativo:
● Não funcional, adequado ou adaptativo ao ambiente e às demandas cotidianas.
● Prejudica o bem-estar, relações interpessoais e funcionamento em diversas áreas da vida.

2. Transtorno de Personalidade: Conceito:

● Padrão persistente de experiência interna e comportamento.


● Desvia das expectativas culturais.
● Difuso, inflexível, inicia na adolescência ou início da fase adulta, estável ao longo do
tempo e causa sofrimento ou prejuízo.

3. Transtorno de Personalidade Geral:

Características Diagnósticas:

● Traços de personalidade são persistentes, envolvendo cognição, afetividade,


funcionamento interpessoal ou controle de impulsos.
● Inflexíveis, mal-adaptativos, causam prejuízo funcional ou sofrimento significativos.

● Estáveis, de longa duração, não explicados por outros transtornos.

4. Desenvolvimento e Curso:

● Reconhecíveis na adolescência ou início da vida adulta.


● Padrão persistente de pensamento, sentimento e comportamento.

5. Transtornos de Personalidade Agrupados:

● Grupo A (esquisitos ou excêntricos).


● Grupo B (dramáticos, emotivos ou erráticos).
● Grupo C (ansiosos ou medrosos).

6. Avaliação da Personalidade - Bateria Fatorial de


Personalidade (BFP):

● Baseada no modelo dos Cinco Grandes Fatores


(CGF). Dimensões: Extroversão, Socialização, Realização, Neuroticismo e Abertura a
Novas Experiências.
● Subescalas específicas para cada dimensão.
7. Objetivo e Público-Alvo da BFP:

● Avaliar as principais características da personalidade.


● Aplicação em crianças e adultos a partir dos 8 anos.
● Individual, sem limite de tempo (30 a 90 minutos).

8. Estudo de Validade e Precisão da BFP:

● Existem estudos que respaldam sua validade e precisão.


● Teste adaptado para o contexto brasileiro.

9. Considerações Culturais na Avaliação:

● Aspectos centrais da personalidade influenciados pela cultura.


● Julgamentos devem considerar antecedentes étnicos, culturais e sociais.

10. Contribuições da BFP para a Avaliação:

● Estimula a projeção de elementos da personalidade e conflitos, identificados para fins de


avaliação e comunicação terapêutica.
● Desenhos realizados à mão livre seguidos de inquérito sobre associações do sujeito.

● Correção qualitativa de cada desenho.


● Adaptada para o Brasil, apresenta estudos de validade e precisão.

11. Detalhes sobre Dimensões e Subescalas da BFP:

● Dimensões como Extroversão e Neuroticismo abordam diferentes aspectos da


personalidade.
● Subescalas, como Interação Social e Confiança nas Pessoas, oferecem uma análise mais
detalhada.

● Em resumo, o texto abrange desde a caracterização dos transtornos de personalidade até a


avaliação pela BFP, fornecendo detalhes sobre diagnóstico, desenvolvimento,
agrupamento dos transtornos, considerações culturais e contribuições específicas da BFP
para uma avaliação mais aprofundada.
CONCLUSÃO

Ao encerrarmos esta exploração abrangente das teorias de personalidade e métodos de


avaliação, emergimos com uma apreciação mais profunda da riqueza e da diversidade que define
a experiência humana. Das teorias humanistas-existenciais que nos incentivam a buscar a
autorrealização e a compreender nossas essências mais profundas, às abordagens cognitivistas e
de aprendizagem que destacam a interação dinâmica entre o indivíduo e seu ambiente, cada
perspectiva acrescenta camadas significativas ao entendimento da personalidade.

A incursão nas contribuições de pensadores visionários como Maslow, Rogers, May,


Allport, McCrae, Costa, Skinner, Bandura, Rotter, Mischel e Kelly nos proporcionou uma visão
abrangente de como diferentes forças moldam quem somos. A consideração dos transtornos de
personalidade e a ênfase na avaliação, particularmente com a Bateria Fatorial de Personalidade
(BFP), ampliaram nossa compreensão, ressaltando a importância de abordagens holísticas e
culturalmente sensíveis.

Ao final desta jornada, somos lembrados de que, apesar das nuances e divergências, todas
essas teorias convergem para o reconhecimento da singularidade humana. Cada indivíduo é uma
amalgama única de traços, experiências e interações, e a psicologia da personalidade serve como
um meio valioso para desvendar a complexidade e a riqueza dessa singularidade.

Nesse sentido, concluímos esta exploração com a apreciação de que a compreensão da


personalidade é uma busca constante, um diálogo dinâmico entre as teorias que nos ajudam a
decifrar os enigmas do ser humano. Esta jornada não é apenas acadêmica, mas uma exploração
contínua que nos desafia a compreender e celebrar a complexidade e a diversidade inerentes à
natureza humana.

REFERÊNCIAS

Aulas Ministradas......................................................

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