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7 PUNIÇÃO.................................................................................................. 39
8 CONTRACONTROLE ............................................................................... 46
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 50
1. EPISTEMOLOGIA E DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
Fonte: psicologiass2012.blogspot.com.br/
A palavra análise talvez não guarde muitos segredos para a maioria das pesso-
as que a ouçam e seu significado em português não difere do significado in-
glês. Análise, de acordo com o Aurélio, é a decomposição de um todo em suas par-
tes constituintes ou o exame de cada parte de um todo, para conhecer a sua nature-
za, ou ainda a determinação dos elementos que se organizam em uma totalidade,
dada ou a construir, material ou ideal.
Fonte: desciclopedia.org/
Todo dia realizamos vários tipos de análises: clínicas, quando cedemos uma
parte de nosso sangue para ser avaliado em um laboratório médico; morfológicas,
quando determinamos o processo de formação das palavras mediante a classifica-
ção dos seus elementos mórficos para conhecermos como elas surgem; sintáticas,
quando os professores de português dividem um período em orações para classifi-
cá-las em seus elementos constituintes; léxicas, quando determinamos a classe
gramatical de uma palavra e combinatórias, quando examinamos o número de dis-
posições possíveis dos membros de uma conjunto em seus subconjuntos, por
exemplo, quando a FIFA sorteia os subgrupos das seleções que irão competir na
Copa do Mundo.
Fonte: nadjafavero.wordpress.com
Fonte: www.youtube.com/
Fonte: comp-tst.blogspot.com.br/
2 A EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO
Fonte: www.paraguacity.com
Fonte: psicoativo.com/
Fonte: pt.slideshare.net
Uma mudança geológica diferente tem sido proposta para explicar o compor-
tamento das tartarugas que se alimentam ao longo da costa do Brasil, mas nadam
mais de mil milhas, até Ascension Island, onde elas se reproduzem. Aparentemente,
elas nadavam até ilhas mais próximas, que desapareceram. Um terceiro exemplo é
o comportamento da enguia do Atlântico, que viaja tanto de rios americanos, como
europeus, para uma região de procriação perto do Mar de Sargaço. Essas longas
viagens são feitas só uma vez, e é bastante improvável que possam ter ocorrido pe-
la primeira vez na forma atual como variações.
Quando a América do Norte e a Europa se separaram, entretanto, as distân-
cias deviam ser curtas. O comportamento atual poderia ter evoluído à medida que
cada geração avançava uns poucos centímetros mais longe do que a anterior. Como
a maioria das teorias evolucionistas, estas são especulações, mas elas recorrem a
mudanças geológicas conhecidas, que poderiam prover as condições sob as quais
comportamento complexo teria sido modelado. Até onde eu sei, os etólogos não têm
dado muita atenção a histórias plausíveis deste tipo.
Fonte: aragogue.ufrgs.br
Fonte: www.psicosmica.com
Fonte: www.emaze.com
A evolução dos processos através dos quais o comportamento se modifica
também precisa ser explicada. Um exemplo inicial deve ter sido a imitação. Uma de-
finição estrutural (comportar-se como outro organismo está se comportando) não
será 3 suficiente: o cachorro que persegue o coelho não está imitando o coelho. A
imitação filogenética poderia ser definida como se comportar como outro organismo
está se comportando, sem nenhuma razão ambiental alternativa. Mas alguma outra
razão pode ter sido inicialmente necessária. Considere um grupo de animais de pas-
tagem, expostos à predação frequente.
Cada animal apresenta uma forte tendência a correr, em resposta não apenas
à predação, mas a estímulos relacionados com predadores. Um exemplo de tais es-
tímulos poderia ser a súbita corrida de um ou mais membros do grupo, já respon-
dendo ao predador. Neste estágio, o comportamento não seria de imitação: teria si-
do desencadeado por um entre dois estímulos: a visão de um predador ou a visão
de um outro animal correndo subitamente. Mas uma variação, que resultasse em um
organismo imitando outro, teria então valor de sobrevivência como corroboração re-
dundante.
Com o desenvolvimento do processo, o modelo imitativo poderia assumir total
controle, e o imitador, então, simplesmente faria o que outro animal estivesse fazen-
do e por nenhuma outra razão. Uma vez desenvolvida a imitação, existem contin-
gências de seleção em que a modelação poderia evoluir. Um pássaro jovem, even-
tualmente, irá voar por si próprio; mas, se ele voar mais cedo, quando os pássaros
pais voarem, e se voar mais cedo tiver valor de sobrevivência, então a modelação
por parte dos pais deveria evoluir, com os pássaros pais voando com frequência e
de maneiras particularmente conspícuas, que são facilmente imitadas.
Fonte: slideplayer.com.br
Fonte: psicopedagogiapaula.blogspot.com.
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A seleção não precisou respeitar a maneira como uma amostra de comporta-
mento produziu uma consequência; qualquer consequência imediata teria sido sufi-
ciente. A imediaticidade foi essencial por outras razões. Os reforços atrasados têm
um efeito mais poderoso sobre comportamentos interpostos, e o comportamento tem
que estar ocorrendo para poder ser modificado por uma consequência. A afirmação,
segunda a qual o comportamento é afetado pela melhora, otimização ou maximiza-
ção gerais de uma condição reforçadora, entra em conflito com estes princípios, e a
evidência deveria ser examinada novamente, de forma que pudéssemos estar segu-
ros, por exemplo, de que intervalos entre comportamento e consequências atrasa-
das não são preenchidos por reforços condicionados. Um conceito de otimização é
como o conceito de saúde.
A cura de um ferimento restaura uma condição normal do corpo e a condição
normal favorece a sobrevivência. Mas a cura não ocorre porque promove a sobrevi-
vência; ela ocorre porque certas estruturas do indivíduo evoluíram porque promove-
ram a sobrevivência. De maneira similar, num organismo faminto, um operante é
reforçado pela ingestão de alimento. O alimento reduz um estado de fome e contri-
bui para a sobrevivência do indivíduo e da espécie. Mas o operante não ocorre por-
que reduz a fome; ele ocorre porque certos processos comportamentais evoluíram
quando uma redução na fome contribuiu para a sobrevivência da espécie.
Fonte: psicologianaengenharia.blogspot.com.br
Fonte: gnosisbrasil.com
Fonte: poracaso1.wordpress.com
Fonte: slideplayer.com.br/
Estímulo Aversivo é um conceito relacional (envolve relações entre eventos) e
funcionaL Não existem estímulos eminentemente aversivos que serão aversivos pa-
ra todas as pessoas. Por exemplo, uma música do Bruno e Marrone pode ser um
estímulo extremamente aversivo para algumas pessoas, mas um estímulo reforçador
poderoso para outras. Sendo assim, os estímulos aversivos serão definidos como
aqueles que reduzem a frequência do comportamento que os produzem (estímulos
punidores positivos), ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram
(estímulos reforçadores negativos). Por conseguinte, somente faz sentido falar em
estímulos aversivos no reforço negativo e na punição positiva!
Algumas vezes, utiliza-se reforço negativo no lugar de estímulo aversivo, co-
mo se a punição positiva fosse a apresentação de um reforço negativo: Vale lembrar
que o reforço negativo produz um aumento na frequência do comportamento, não
podendo participar da punição. Nesse caso, o correto seria dizer que, na punição
positiva, o comportamento produz a apresentação de um estímulo aversivo, resul-
tando na diminuição da probabilidade de emissão.
O controle aversivo, de acordo com o que vimos, é uma forma legítima e efi-
ciente de aumentar ou de diminuir a probabilidade de emissão do comportamento.
Punir comportamentos inadequados ou indesejados é muito mais fácil e tem efeitos
mais imediatos do que reforçar positivamente comportamentos adequa- os. Entre-
tanto, o controle aversivo apresenta uma série de efeitos colaterais que tornam seu
uso desaconselhado por vários autores comportamentais.
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Mas, entre esses dois exemplos, há uma diferença. Eles não são da mesma
categoria de Reforço Negativo. Um é considerado Fuga e, o outro, Esquiva.
Para melhor compreensão, trataremos de cada um deles separadamente. O
comportamento de Fuga sempre será o primeiro a ser aprendido, isso por que para
o organismo fugir é necessário estar no mesmo ambiente que o estímulo aversivo.
Então considera-se fuga aquele comportamento que retira o estímulo aversivo do
ambiente o qual o organismo está, como o choro de uma criança, uma pedra no sa-
pato, uma sujeira no óculos ou, como no exemplo, o sol escaldante nos olhos.
Fonte: pt.slideshare.net
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Fonte: wwwfabishimabukuro.blogspot.com.
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6.3 Comportamento de Esquiva
Fonte: www.photo365
7 PUNIÇÃO
Ex: Uma criança introduz uma haste de metal na tomada e leva um choque. O
choque é um estímulo aversivo que diminuirá a possibilidade desse comportamento
voltar a ocorrer.
Fonte: aprendizagemmm.blogspot.com.
7.1 Punição Negativa
Punição Negativa
≠
Extinção
Fonte: motivacsoesamc.blogspot.com.br
8 CONTRACONTROLE
Fonte: atitude.com
A mentira, muitas vezes, funciona como uma resposta de contracontrole, co-
mo no caso do Bart Simpson dizendo para a Sra. Krabappel (sua professora) que o
Ajudante de Papai Noel (seu cachorro) havia comido o dever de casa. Caso Bart
chegasse à escola sem o dever feito, sua professora administraria alguma punição,
como uma bronca ou uma advertência.
A fim de evitar entrar em contato com o estímulo aversivo, Bart inventa a his-
tória de que seu cachorro comeu o dever de casa, esquivando-se. Um exemplo mais
banal que esse é muito comum entre namorados. A namorada, que está oito quilos
acima do peso, emite aquela pergunta infeliz: "Benzinho, você acha que eu engor-
dei?". O pobre do namorado está em uma situação desesperadora, pois, caso seja
sincero, sua namorada, mesmo chateada, pode começar uma dieta, ficando mais,
atraente para ele. Entretanto, a consequência de longe mais provável é a de que
essa resposta sincera leve a uma briga homérica, a qual certamente representa a
punição positiva, além da punição negativa pela perda dos reforçadores primários
aos quais teria acesso estando de bem com a namorada. A resposta que se torna
provável, obviamente é: "O que é isso meu amor? Você está linda!" Apesar de faltar
com a verdade, o namorado será recompensado por isso, evitando a punição admi-
nistrada pela namorada caso falasse a verdade e ainda entrando em contato com os
reforçadores providos por ela.
Sendo assim, a mentira, nesse caso, é uma resposta de contracontrole, pois
garante que nosso amigo evite a punição.
Um ratinho esperto- Para finalizar a discussão acerca do contracontrole, de-
ve-se saber que não se restringe a animais humanos. Um experimento de controle
aversivo ilustra esse ponto de maneira muito interessante. Trata-se de um experi-
mento simples em que um rato previamente modelado a obter comida com respos-
tas de pressão à barra passa a receber um choque pela grade metálica no chão da
caixa quando a pressiona, continuando a receber comida como consequência dessa
resposta (ou seja, punição sem extinção). O pêlo do animal é um isolante elétrico, e
mesmo sem ser um eletricista, nosso ratinho desenvolveu um método muito interes-
sante de obter seus reforçadores, evitando o contato com o estímulo aversivo. Ele
simplesmente deitava de costas na grade do chão da caixa, colocava a cabeça no
comedouro e pressionava a barra cilíndrica com o rabo. Nosso malandrinho, portan-
to, com essa resposta de contracontrole, obtinha o alimento e evitava o choque.
Fonte: aeradopanoptico.blogspot.com .
Fonte: slideplayer.com.br
BIBLIOGRAFIA