Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Personalidade
Turma: D
1
Universidade Católica de Moçambique
Personalidade
Introdução………………………………………………………………………………….…….4
1.3 Temperamento………………………………………………………...……………………..5
Conclusão………………………………………………………………...……………………..11
Referências Bibliográficas……………………………………………………………..……….12
3
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa abordar aspectos que dizem respeito a Personalidade. A personalidade
é um padrão de traços relativamente permanentes e de características singulares, que confere ao
mesmo tempo, consciência e individualidade ao comportamento de uma pessoa.
Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Objectivos específicos
Estrutura do trabalho
Metodologia
4
1.1 Personalidade: Conceito
Para Colom (1998), a personalidade pode ser compreendida por meio dos actos quotidianos das
pessoas e, para abordá-la de forma científica é preciso empreender uma investigação das
diferenças de conduta numa amostra variada de situações para, então, compreender quais são as
propriedades que governam o comportamento das pessoas.
1ª Fase: dos 0 aos 14 anos - Etapa do EU – é caracterizada pela necessidade de receber, sendo
necessária uma correcta vivência da autoridade, dos limites, da orientação e coisas semelhantes.
2ª Fase: dos 15 aos 40 anos - Etapa do NÓS - ocorre aqui uma demanda do compartilhar, até
atingir o NÓS.
3ª Fase: dos 40 aos 70 anos - Etapa do DAR - ocorre aqui a demanda do dar, até atingir a
consumação da identidade.
1.3 Temperamento
O temperamento pode ser conceituado como a qualidade das respostas emocionais da pessoa. É
mensurado na infância e tem a tendência de se manifestar em traços mais específicos, sendo
influenciado pelos componentes biológicos ou genéticos mais do que pela experiência (Caspi,
2005).
5
Para Strelau (1998), o temperamento consiste em uma característica formal do comportamento,
sendo expresso através do nível de energia e de factores temporais. São traços básicos e
relativamente estáveis, presentes desde cedo nas crianças. É primariamente determinado por
mecanismos biológicos e, ao longo do tempo, está sujeito a mudanças causadas tanto pela
maturação quanto pela interacção do indivíduo com o ambiente.
Segundo Hipócrates (s/d, citado por Laissone & Tengler, 2006, p.9), há quatro tipos de
temperamento, conforme predominar, no corpo do indivíduo, um dos quatro fluidos corporais
(humores): Sanguíneo; Colérico; Fleumático; e Melancólico.
O ser humano não nasce perfeito, e deve desenvolver a sua personalidade, durante toda a sua
vida.
Segundo Laissone e Tengler (2006), apontam cinco capacidades humanas, que consideram
importante desenvolver.
b) Prevalência do amor
6
Um amor, que se dá aos outros, num processo dinâmico e habitual de integração interpessoal.
Na vida do ser humano, existem diversas etapas, que o vão preparando para atingir a
possibilidade de viver o amor maduro. Todas elas deverão ser vividas em plenitude.
d) Sentido de responsabilidade
e) Capacidade de Adaptação
A maturidade humana, enfim, é: conquista pessoal favorecida pelo próprio esforço, pelo
ambiente, pela educação e pelo dinamismo.
Em psicologia, a auto-estima inclui a avaliação subjectiva, que uma pessoa faz de si mesma,
como intrinsecamente positiva ou negativa, em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
Potreck-Rose e Jacob (2006), propõem uma abordagem psicoterapêutica, para a baixa auto-
estima, baseada no que elas chamam "os quatro pilares da auto-estima":
7
1. Auto-aceitação: uma postura positiva, com relação a si mesmo, enquanto pessoa. Inclui
elementos como: estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, ter respeito a si próprio, ser "um
consigo mesmo", e sentir-se em casa, no próprio corpo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contactos. Inclui saber lidar com
outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reacções flexíveis, conseguir
sentir a ressonância social dos próprios actos, saber regular a distância-proximidade com outras
pessoas;
4. Rede social: é estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação
satisfatória, com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à
disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Portanto, diante de dois fenómenos que, embora possuam dinâmicas e leis próprias, guardam
certa semelhança por terem como finalidade possibilitar o adequado funcionamento de outros
dois fenómenos: a sociedade no caso da cultura e a pessoa humana no caso da personalidade.
8
Para Linton (1962), a cultura é essencialmente um fenómeno sociopsicológico e, portanto, o
grau de integração necessário a seu bom funcionamento não são comparáveis ao grau de
integração necessário ao bom funcionamento de um organismo.
Sendo, entretanto, a família, por sua vez, também um produto cultural, nela são reproduzidos
padrões e valores vigentes na cultura. Deste modo, a socialização que ocorre na família incute
valores e padrões da sociedade da qual aquela faz parte. Igualmente, os membros mais velhos
da família-agência-socializadora foram previamente socializados de acordo com os padrões
culturais vigentes.
Sendo a personalidade fortemente marcada pelos primeiros anos de vida, nos quais a influência
preponderante é a família, o indivíduo tenderá a reproduzir em sua conduta futura, os padrões
culturais que adquiriu no relacionamento familiar, envolvendo autoridade, ambição,
motivações, expectativas, segurança, auto-estima etc.
Por outro lado, cada cultura tende a criar em seus membros um determinado tipo de motivações
para o qual o indivíduo é preparado, primeiramente na família e posteriormente em outras
situações. Por fazerem parte de um processo dinâmico, estas motivações estão em constante
modificação. Determinado tipo de estrutura cultural cria certas motivações; estas por sua vez
retroagem sobre a estrutura cultural, sem que seja possível determinar onde começou o
processo.
9
O Género refere-se aos papéis do homem e da mulher, predefinidos, numa determinada
sociedade, num certo período de tempo. As relações de género reflectem concepções de género
interiorizadas por homens (=masculinidade = o que significa ser homem numa sociedade) e
mulheres (feminilidade= o que significa ser mulher numa sociedade). A masculinidade é o
conjunto unitário da identidade, atitudes e comportamentos considerados masculinos. A
“feminilidade” é o conjunto da identidade, atitudes e comportamentos considerados femininos
(Laissone & Tengler, 2016).
São lutas que questionam o estatuto do indivíduo: por um lado afirmam o direito de ser
diferente e enfatizam tudo aquilo que os torna indivíduos verdadeiramente individuais. Por
outro lado, atacam tudo aquilo que separa o indivíduo, que quebra sua relação com os outros,
fragmenta a vida comunitária, força o indivíduo a se voltar para si mesmo e o liga à sua própria
identidade de um modo coercitivo. Estas lutas não são exactamente nem a favor nem contra o
"indivíduo"; mais que isso, são batalhas contra o "governo da individualidade".
10
Conclusão
O temperamento pode ser conceituado como a qualidade das respostas emocionais da pessoa. É
mensurado na infância e tem a tendência de se manifestar em traços mais específicos, sendo
influenciado pelos componentes biológicos ou genéticos mais do que pela experiência.
A maturidade humana, enfim, é: conquista pessoal favorecida pelo próprio esforço, pelo
ambiente, pela educação e pelo dinamismo.
O conceito de género não deve ser utilizado como sinónimo de “mulher”. O conceito é usado
para distinguir e descrever as relações estabelecidas entre homens e mulheres. As relações de
género estabelecem-se dentro de um sistema hierárquico, que dá lugar a relações de poder. Em
muitas sociedades, a diferença de poder torna possível a hegemonia do homem.
11
Referências Bibliográficas
Caspi, A., Roberts. (2005). Personality Development: Stability and Change. Annual Review of
Psychology.
Eysenck, H.J. (1959). Estúdio Científico de la Personalidad. Buenos Aires: Editorial Paidos.
Laissone, Pe Elton & Tengler, Hemma. (2016). Habilidades de Vida, Saúde Sexual e
Reproductiva, Género e HIV&SIDA. Versão CED: Beira – Moçambique.
12