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Investigação Científica
Turma:
1
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTANCIA
Investigação Científica
Docente:
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Índice
Introdução…………….………………………………………………………………………….4
Objectivos………………………………………………………………………………………..4
Objectivo geral………………………………….………………………………………………..4
Objectivos específicos………………………….………………………………………………..4
1.1.Investigação Científica………………………………………………………………………5
1.2.Características de uma investigação científica………...……………………………………5
1.3.Fases de uma Investigação Científica……………………………………………………….6
1.4.Método científico……………………………………………………………………………8
1.4.1. Os Principais Métodos Científicos………………………………………………………9
Conclusão……………………………….………………………………………………………11
Referências Bibliográficas……………….……………………………………………………..12
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Introdução
Assim como um carro precisa de uma estrada sobre a qual rodar para alcançar seu destino, toda
pesquisa científica precisa passar por um caminho de modo encontrar as respostas. No campo
da ciência, esse caminho é conhecido como investigação científica.
Segundo Rodrigues (2022), uma invenção recente, que remonta ao século XII, a investigação
científica é uma forma de adquirir conhecimento sobre determinado facto. A invenção científica
como forma de buscar conhecer os processos humanos e naturais surgiu a partir das lições dos
pais da ciência moderna, Francis Bacon e René Descartes.
Para esses pensadores, a humanidade precisa de métodos específicos para encontrar respostas
para as diversas questões que existiam e surgem todos os dias. O antigo método empírico,
usado por milhares de anos, não era mais suficiente para responder às questões que se
apresentavam à humanidade.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos:
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1.1.Investigação Científica
Para facilitar a compreensão de o que é investigação científica, vale a pena diferenciar os dois
principais métodos de conhecimento da época. Enquanto o método empírico defendia ser
possível encontrar respostas através da observação, os defensores do método científico
defendiam que apenas uma investigação adequada era possível para responder às mais variadas
questões humanas (Rodrigues, 2022).
De fato, desde que a investigação científica se estabeleceu como premissa de todo o processo de
acúmulo de conhecimento, a sociedade humana evoluiu muito. Actualmente, as pesquisas
científicas são responsáveis por encontrar vacinas para vírus letais como a Covid 19, novas
redes de telecomunicações, tecnologias cada vez mais potentes.
A atitude dos investigadores deve ser de “escuta” e de elucidação dos vários aspectos da
situação, sem que deva existir, no entanto, qualquer imposição das suas concepções próprias
(Thiollent, 2002).
Como se pode ver, Um problema que geralmente se aplica a este tipo de investigação é que nem
sempre é possível generalizar os resultados da investigação, na medida em que no processo é
dado um grande espaço aos raciocínios informais, aproximativos e argumentativos, o que não
se presta facilmente à formalização e ao controle lógico.
No entanto, como nos refere Thiollent (2002), “uma generalização pode ser progressivamente
elaborada a partir da discussão dos resultados de várias pesquisas organizadas em locais ou
situações diferentes”.
A Investigação acção é constituída por um ciclo que começa com o diagnóstico ao qual se
seguem as fases de Planeamento da acção, Acção experimental e por último a validação e
descrição do conhecimento adquirido (Artur, s/d).
1.3.1. Objectivos
Pode ser utilizada com o objectivo de resolver um problema concreto numa determinada
situação, utilizando um desenvolvimento contínuo e controlado. Isto permite que os resultados
possam sofrer modificações, serem adaptados e mesmo redefinidos de acordo com a evolução e
determinadas necessidades (Artur, s/d).
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alteração nos princípios iniciais. Esta situação poderá gerar um ciclo onde as hipóteses serão
repensadas e ajustadas de forma a melhorar a nossa acção.
Na verdade, todo este processo tem como base um processo contínuo de pesquisa e o resultado
será positivo se existirem alterações na forma de agir que existia inicialmente.
1.3.2. Problematização
Segundo Artur (s/d), usualmente, um profissional (seja ele professor ou investigador) sente a
necessidade de resolver problemas quotidianos inerentes à sua actividade. Assim, pretende-se
muitas vezes alcançar uma teoria a partir de uma reflexão sobre acções (situações práticas),
com o objectivo de transformar a realidade. Como consequência, surge este tipo de
metodologia, que se desenvolve de forma cooperativa e/ou participativa, onde todos os que nela
estão implicados participam directamente na investigação.
O paradigma permite a um profissional ter uma disciplina no sentido de saber quais são os
problemas ou as questões que pretende solucionar; proporciona uma orientação no sentido de
resolver os problemas; dá-nos capacidade de escolher a melhor ferramenta para a realização do
estudo, ou seja, estabelece critérios de quais as metodologias, técnicas de recolha de dados e
tratamento dos mesmos que melhor se adequam (Cook & Reichardt 1986, apud Artur, s/d,
p.49).
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O paradigma sócio-crítico surge como resposta a solucionar o reducionismo e o objectivismo
das teorias positivistas que encaram a realidade como única, fragmentável, atingível e
simplificada e o subjectivismo do paradigma interpretativo, onde a realidade é vista como
múltipla, inatingível e holística. Já numa visão sócio-crítica a realidade é observada de uma
forma dinâmica, evolutiva e interactiva. O objectivo deste paradigma é analisar situações do
quotidiano e resolver problemas encontrados.
Segundo Popkewitz (1988), alguns dos princípios do paradigma auto-crítico são, “conhecer e
compreender a realidade como prático; unir teoria e prática: conhecimento, acção e valores;
orientar o conhecimento e emancipar e liberar o homem; implicar o professor a partir da auto-
reflexão.”.
Neste contexto, Considera-se que este mesmo conhecimento tem sempre subjacentes os valores
e a ideologia do sujeito que investiga, já que o investigador é também objecto de investigação,
ao passo que numa perspectiva positivista se entende que a investigação deve ser livre de
valores, sendo possível uma relação de independência entre sujeito e objecto.
Habermas (1974), contraria a ideia de que o conhecimento seja adquirido por actos intelectuais
“puros”, já que para ele o saber resulta da necessidade natural da actividade humana e de
interesses que são “constitutivos dos saberes”. Este saber é realizado por alguém (técnico) que
estimula os outros para a aquisição de conhecimentos, ou seja, é tipicamente instrumental, pelas
explicações científicas.
Segundo Carr e Kemmis (s/d), citados por Rosa & Schnetzler (2003, p.23), o investigador não
pode ser um espectador, isto porque se ele se limita a observar, pode analisar ou comunicar as
situações, mas não as pode transformar.
1.4.Método científico
A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos), (caminho para chegar a um fim). O
método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de
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produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes (Artur,
s/d).
Assim, é importante ressaltar que um método é um preceito que estabelece o que fazer. No
caso, o método científico nada mais é do que um guia do que o pesquisador deve fazer para
encontrar as respostas que busca para sua pesquisa.
Para Rodrigues (2022), existem muitas formas de encontrar a resposta em uma pesquisa
científica, por isso, os métodos também são mais de um a saber:
Método Hipotético - Dedutivo - Nesse método, o pesquisador está diante de uma dúvida
que ainda não foi solucionada e decide criar hipótese científica. Ao testar essas
hipóteses criadas, o pesquisador descobre qual delas responde a sua pergunta.
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Método Dialéctico - No dialéctico, o método consiste em aplicar duas afirmações
antagonistas, mas complementares entre si, para encontrar uma resposta. Cada uma
dessas afirmações recebe o nome de tese e antítese, resultando na síntese, resposta para
a pergunta inicial.
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Conclusão
A Investigação acção é constituída por um ciclo que começa com o diagnóstico ao qual se
seguem as fases de Planeamento da acção, Acção experimental e por último a validação e
descrição do conhecimento adquirido.
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Referências Bibliográficas
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