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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Jacinta Paulo
Lurdes Da Fatima Rodrigues Comia
Universidade Rovuma
2023
Índice
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
1.1. Objectivos:........................................................................................................................4
2. MTODOLOGIA...................................................................................................................5
3. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................6
4. CONCLUSÃO........................................................................................................................15
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
O trabalho surge no âmbito da disciplina de Imunologia, cuja discussão está em volta do tema “a
Observação como Fundamento Básico para o Processo de Investigação Cientifica “Estudo e
Pesquisas Educacionais”“. Portanto, o objectivo deste trabalho é descrever observação como
fundamento básico para o processo de investigação cientifica.
Para efectivá-lo, levou-se à cabo uma pesquisa prática, descritiva e revisão bibliográfica. Em
termos de estrutura, obedece a seguinte ordem: Introdução, onde são enquadrados os objectivos,
geral, específicos e a metodologia usada; Desenvolvimento; Conclusão e Referências
Bibliográficas Consultadas, como aponta Sérgio Artur (2011), citando em Magibire (2019), que
os trabalhos académicos, monografias, dissertações, projectos e teses, relatórios, seguem
estrutura mais ou menos homogénea embora com pequenas variações.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Objectivo Geral
Este trabalho tem como objectivo geral, descrever os fundamento básico para o processo de
investigação cientifica "observação em nos estudo e pesquisas educacionais."
2. METODOLOGIA
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Observação
Alarcão e Tavares (1987:103) afirmam que “no contexto escolar, a observação é o conjunto de
atividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de
ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais tarde, proceder a uma análise do processo numa
ou noutra das variáveis em foco. Quer isto dizer que o objeto da observação pode recair num ou
noutro aspeto: no aluno, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente sócio relacional, na
utilização de materiais de ensino, na utilização do espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos
métodos, nas características dos sujeitos,”.
Enquanto Rudio (1999, p.39), na sua visão, acrescenta que “observar é aplicar os sentidos a fim
de obter uma determinada informação sobre algum aspecto da realidade”.
Na concepção do grupo Observação é uma Técnica de coleta de dados, que não consiste em
apenas ver ou ouvir, mas em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar, elemento
básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo como abordagem qualitativa,
podendo ser utilizada na pesquisa conjugada a outras técnicas ou de forma exclusiva.
Qual for seja o conceito com que o observador estiver a operar, é fundamental recordar que a
observação para ser considerada um instrumento metodológico requer uma planificação, registo
adequado e deve ser submetida a controles de precisão, (Moroz & Granfaldoni, 2002, p.6).
A observação pode ser considerada em duas dimensões: a) como processo mental e b) como
técnica organizada. Como processo mental, observar é acto de apreender coisas e
acontecimentos, comportamentos e atributos pessoais e concretas inter-relações. Neste sentido
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ultrapassa o simples acto de ver e ouvir. É seguir o curso dos fenómenos, selecionando aquilo
que é mais importante e significativo, a partir das intenções específicas do pesquisador. Como
técnica organizada, observar é um meio de medir por descrição, classificação e ordenação.
Transmite a simples constatação dos dados, enquanto envolve ação dos sentidos por meios
técnicos. Permite a compressão direta dos fenómenos.
Segundo Fiorentini e Lorenzato (2006), a observação e uma técnica de colecta de dados, que não
consiste em apenas ver ou ouvir, mas em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar,
elemento básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo como abordagem
qualitativa, podendo ser utilizada na pesquisa conjugada a outras técnicas ou de forma exclusiva.
Auxilia o pesquisador na identificação e a obtenção de provas a respeito de objetivos sobre os
quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento, sujeita o
pesquisador a um contato mais direto com a realidade. O grau de participação do observador é
muito relevante, bem como a duração das observações, sendo imprescindível planejar o que e
como observar.
Enquanto procedimento científico e para que a pesquisa seja confiável deve servir a um objetivo
formulado de pesquisa, sendo sistematicamente planejada e submetida a verificação e controle de
validade e precisão.
Observação individual;
Observação em equipe.
Observação documental;
Observação assistemática;
Observação direta extensiva (mostra, questionário, enquete);
Observação direta intensiva (entrevista, teste de atitudes);
Observação participante;
Observação em equipe;
Observação em laboratório;
Observação individual;
Observação na vida real;
Observação não-participante; e
Observação sistemática.
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Para Lakatos & Marconi(1992), a observação direta intensiva é um tipo de observação que
utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. “Não consiste apenas em
ver e ouvir, mas também examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar”.
Como a observação participante, por sua própria natureza, tende a adotar formas não
estruturadas, pode-se adoptar a seguinte classificação, que combina os dois critérios
considerados como: (i) observação simples; (ii) observação participante; (iii) Observação
sistemática.
É canalizada pelos gostos e afeições do pesquisador. Muitas vezes sua atenção é desviada
para o lado pitoresco, exótico ou raro do fenômeno;
O registro das observações depende, frequentemente, da memória do investigador;
Dá ampla margem à interpretação subjetiva e parcial do fenômeno estudado.
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3.6.4. Itens que devem ser considerados para os pesquisadores em uma observação
simples
Os sujeitos. Quem são os participantes? Quantos são? A que sexo pertencem? Quais são
suas idades? Como se vestem? Que adornos utilizam? O que os movimentos de seu corpo
expressão?
O cenário. Onde as pessoas se situam? Quais são as características desse local? Com que
sistema social pode ser identificado?
Comportamento social. O que realmente ocorre em termos sociais? Como as pessoas se
relacionam? De que modo o fazem? Que linguagem utilizam?
Que significado atribuir aos dados coletados por meio da observação simples.
Relativamente aos cuidados necessários a ter em conta, constituem o pesquisador estar dotado de
conhecimentos prévios acerca da cultura do grupo que pretende observar.
No caso da observação participante, o pesquisador deve decidir se revelará que está observando
o grupo ou não. Nos dois casos o pesquisador terá que ter cuidados e atenção para não tornar sua
pesquisa tendenciosa.
Facilita o rápido acesso a dados sobre situações habituais em que os membros das
comunidades se encontram envolvidos;
Possibilita o acesso a dados que a comunidade ou grupo considera de domínio privado;
Possibilita captar as palavras de esclarecimento que acompanham o comportamento dos
observados.
É utilizada em pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou o
teste de hipóteses;
Pode ocorrer em situações de campo ou de laboratório;
Antes da coleta de dados, o pesquisador elabora um plano específico para a organização e
registro das informações. Isto implica em estabelecer, antecipadamente, as categorias
necessárias à análise da situação.
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4. CONCLUSÃO
Conclui-se através deste trabalho que a observação constitui instrumento metodológico para
auxilio ao pesquisador na identificação e a obtenção de provas a respeito de objectivos sobre os
quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento, sujeita o
pesquisador a um contacto mais directo com a realidade.
Quanto aos procedimentos científicos é para que a pesquisa seja confiável deve servir a
um objectivo formulado de pesquisa, sendo sistematicamente planejada e submetida a
verificação e controle de validade e precisão.
A observação em trabalhos de pesquisas científicas tem uma vantagem e desvantagens.
A observação possui várias modalidades de acordo com as circunstancias podendo
encontrar a classificação quanto aos meios utilizados, segundo a participação do
observador, segundo o número de observações e de acordo com o lugar onde se realiza a
tal observação.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Gil, A.C. (1989). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
IAL (2008). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4.ed. São Paulo.
Alarcão, I. & Tavares, J. (1987). Supervisão da Prática Pedagógica, uma perspectiva
de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina,
Rudio, F., V. (1999). Introdução ao Projecto de Pesquisa Científica. (24ª Ed). Petrópolis, Vozes.