Você está na página 1de 12

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Gildo Guilherme Paizano

Lichinga
Fevereiro de 2023

1
Índic

2
e
1. Introdução.........................................................................................................................4

1.1. O objectivo Geral..........................................................................................................4

1.1.1. Os objectivos específicos:..........................................................................................4

2. Contextualização da Investigação Científica………………………….…………….......5

2.1. Investigação Científica.................................................................................................5

2.1.1. Elementos da investigação Científica........................................................................6

2.1.2. Classificação da investigação científica.....................................................................6

3. Características da investigação científica.........................................................................7

3.1. Formas de investigação científica.................................................................................7

3.1.1. Tipos de investigação científica.................................................................................7

4. Processo da investigação científica..................................................................................8

5. Conclusão.......................................................................................................................11

6. Bibliográfica...................................................................................................................12

3
1. Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Metodologia de Investigação Científica, que tem por
objectivo de debruçar sobre a investigação científica que visa obter informação relevante e
fidedigna e estabelecer contacto com a realidade da investigação científica.
Senso a investigação ajuda a melhorar o estudo, porque permite estabelecer o contacto com a
realidade em que o investigador busca alcançar num determinado trabalho.
O presente artigo está estruturado da seguinte maneira a introdução, o desenvolvimento, a
conclusão e a bibliografia onde o estudante se baseou em manuais bibliográfico e electrónico
para frasear e facilitar o processo do desenvolvimento do trabalho.
Para que este trabalho tenha relevância no seu estudo, o estudante teve o seu máximo possível
de encontrar ou enquadrar os aspectos mais relevante para o processo do desenvolvimento do
trabalho que são os objectivos Gerais e específicos:

1.1. O objectivo Geral


 Entender e empregar o processo da investigação científica num determinado trabalho;

1.1.1. Os objectivos específicos:


 Identificar os processos da investigação científica;
 Descrever os princípios da investigação científica;
 Caracterizar o processo de investigação científica.

4
2. Contextualização da Investigação Científica
Segundo AZEVEDO (2006, p. 190), define a investigação como sendo um processo de
pesquisa em que se coloca uma questão e se procede sistematicamente para recolher, analisar,
interpretar e comunicar a informação que responde à questão.
Com esse raciocínio do autor a que se da investigação, distingue os seres humanos dos
restantes animais, sendo a investigação procura trazer á luz conhecimentos úteis á
humanidade e que aumentem o seu bem-estar.
O mesmo autor explica que nem sempre é fácil determinar o que se pretende investigar, e a
realização da pesquisa é ainda mais difícil, pois exige, do pesquisador, dedicação,
persistência, paciência e esforço contínuo.
No início de qualquer investigação, devem-se formular hipóteses, embora, nos estudos de
carácter meramente exploratórios ou descritivos, seja dispensável sua explicitação formal.
Nesse ponto, é conhecida como hipótese de trabalho., entretanto, a utilização de uma hipótese
é necessária para que a pesquisa apresente resultados úteis, ou seja, atinja níveis de
interpretação mais altos.
Nas investigações, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou uma técnica, e nem
somente aqueles que se conhecem, mas todo os que forem necessários ou apropriados para
determinado caso. Na maioria das vezes, há uma combinação de dois ou mais deles, usados
concomitantemente.

2.1. Investigação Científica


De acordo com MARCONI & LAKATOS (2003, p. 189), define uma Investigação científica
como sendo um processo pelo qual o investigador pressupõe uma série de conhecimentos
anteriores e metodologia adequada para obtenção de resultados favoráveis.
Para que o conhecimento seja mais profundo e tenha o concreto do que foi investigado é
necessário que tenha:
 Os resultados de uma investigação nunca são definitivos;
 Distinção entre estudo e investigação;
 A investigação científica é sistematizada e controlada;
 Há validação;
 Existe autocorrecção dos erros humanos.
Sendo a pesquisa é o enriquecimento dos próprios conhecimentos a partir de procedimentos
5
metodológicos no planeamento e registo de dados de forma organizada.
Os mesmos autores explicam que o método é o conjunto de operações realizadas para atingir
um objectivo, sendo o método preside a toda a investigação organizada, neste sentido o
método constitui um plano de trabalho em função de uma determinada finalidade.
Toda investigação nasce de algum problema teórico ou prático sentido. Este dirá o que é
relevante ou irrelevante observar, os dados que devem ser seleccionados. Pois a investigação
deve examinar o tema escolhido, observando todos os factores que o influenciaram e
analisando-o em todos os seus aspectos.

2.1.1. Elementos da investigação Científica


De acordo com GIL (1987, p. 110), enumera quatro (4), elementos fundamentais para uma
investigação científica sendo:
 Sujeito – que é o Investigador que vai ao campo para buscar as soluções necessário
para um determinado trabalho em sua escolha.
 Objecto – é um dos elementos mais relevante no processo de investigação em que o
investigado não poderá sair para o campo sem que haja o Tema principal;
 Meio – Meios e Técnicas Adequadas são todos procedimentos no âmbito da
investigação de um determinado trabalho
 Fim – Solução, que todo trabalho deve apresentar as suas soluções para ser mais
relevante.

2.1.2. Classificação da investigação científica


 Investigação básica – Formulação de novas teorias e implementação dos
conhecimentos científicos.
 Investigação Documental – Pesquisa bibliográfica (livros, periódicos, papéis, bases de
dados bibliográficas).
De acordo com o autor (es) MARCONI & LAKATOS (2003, p. 173), explica que a
característica da investigação documental é que a fonte de colecta de dados está restrita a
documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas
podem ser feitas no momento em que o fato ou fenómeno ocorre, ou depois.

6
3. Características da investigação científica
Investigação na fonte, recolha de dados e sistematização de conhecimentos.
 Planificação;
 Originalidade;
 Objectividade;
 Disponibilidade de tempo.

3.1. Formas de investigação científica


As formas de Investigação científica podem ser no contexto teórico e desenvolvimento da
teoria. Assim, as formas de investigação é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais
com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo, conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista

3.1.1. Tipos de investigação científica


 Investigação Teóricas - de análise ou síntese de conhecimentos, levando à produção de
conceitos novos por via indutiva ou dedutiva; apresentação de hipóteses, teorias.
 Investigação Experimental – cobrindo os mais variados campos e representando uma
das mais férteis modalidades de investigação, por submeter o fenómeno estudado às
condições controladas da experiência.
 Investigação qualitativa - a realidade não é objectiva, as interpretações são diferentes.
Em vez da procura de leis procura-se compreender como funcionam certos
comportamentos e atitudes. Compreensão dos fenómenos em vez da sua quantificação.
 Investigação quantitativa - ênfase na formulação do problema, da hipótese e da
amostra. Procuram-se leis.
De acordo com GIL (1987, p. 290), enumera os tipos de investigação no sentido amplo de
modo que o investigador tenha a sua escolha o tipo de investigação devera seguir:
 Monografia
A Monografia é uma descrição ou tratado especial de determinada parte de uma ciência
qualquer, dissertação ou trabalho escrito que trata especialmente de determinado ponto da
ciência, da arte, da história.
Sendo monografia é trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente

7
pormenorizado no tratamento, mas não extenso em alcance, para obtenção o grau de
Licenciatura.
 Dissertação
De acordo com os autores LAKATOS & MARCONI (2003, p. 234), citando o Salomon
(1999, p. 222), define a Dissertação é um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste
na ordenação de ideias sobre determinado tema, e aplicação de uma teoria existente para
analisar determinado problema, ou sendo trabalho feito nos moldes da tese com a
peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura.
Dissertação é, portanto, um tipo de trabalho científico apresentado ao final do curso de pós-
graduação, visando obter o título de mestre. Requer defesa de tese. Tem carácter didáctico,
pois se constitui em um treinamento ou iniciação à investigação.
 Tese
Para SEVERINO (2000, p. 150-151) considera que tese é uma abordagem de um único tema,
que exige pesquisa própria da área científica em que se situa, com os instrumentos
metodológicos específicos, podendo ser de origem experimental, histórica ou filosófica,
versando sempre sobre um tema único, específico, delimitado e restrito.
É um tipo de trabalho científico que levanta, coloca e soluciona problemas; argumenta e
apresenta razões baseadas na evidência dos fatos, com o objectivo de provar se as hipóteses
levantadas são falsas ou verdadeiras.
A tese pode ser considerada como um teste de conhecimento para o candidato, que deve
demonstrar capacidade de imaginação, de criatividade, e habilidade não só para relatar o
trabalho, mas também para apresentar soluções para determinado problema.

4. Processo da investigação científica


De acordo com LAKATOS & MARCONI (1992, p. 239), explica que os trabalhos de
investigação científica em geral, apresenta um processo em que a sua estrutura que é a
introdução, desenvolvimento, e conclusão. Sendo:
 Introdução. Formulação clara e simples do tema da investigação; é a apresentação
sintética da questão, importância da metodologia e rápida referência a trabalhos
anteriores, realizados sobre o mesmo assunto.

8
 O Desenvolvimento. Fundamentação lógica do trabalho de pesquisa, cuja finalidade é
expor e demonstrar.
No desenvolvimento, podem-se levar em consideração três fases ou estágios: explicação,
discussão e demonstração.
Explicação é o acto pelo qual se faz explícito o implícito, claro o escuro, simples o
complexo.
Explicar é apresentar o sentido de uma noção, é analisar e compreender, procurando
suprimir o ambíguo ou obscuro.
Discussão é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa: explica, discute,
fundamenta e enuncia as proposições.
Demonstração é a dedução lógica do trabalho; implica o exercício do raciocínio.
Demonstra que as proposições, para atingirem o objectivo formal do trabalho e não se
afastarem do tema, devem obedecer a uma sequência lógica.
 Conclusão - é a fase final do trabalho de pesquisa, mas não somente um fim. Como a
introdução e o desenvolvimento, possui uma estrutura própria.
A conclusão consiste no resumo completo, mas sintetizado, da argumentação dos dados e dos
exemplos constantes das duas primeiras partes do trabalho. Da conclusão devem constar a
relação existente entre as diferentes partes da argumentação e a união das ideias e, ainda,
conter o fecho da introdução ou síntese de toda reflexão.
 Escolha do tema
Para SELLTIZ (1965, p. 33-4), afirma que o tema geral de um estudo também "pode ser
sugerido por alguma vantagem prática ou interesse científico ou intelectual em benefício dos
conhecimentos sobre certa situação particular.
Na esco1ha do tema do estudante poderá tomar a iniciativa, seleccionando um assunto ou
problema de trabalho, de acordo com suas preferências, evidenciadas durante o curso de
graduação. Pode aceitar o tema indicado pelo professor ou esco1her um tópico, constante de
uma relação oferecida pelo orientador, tendo sempre em vista o seu interesse.
 Formular os objectivos do tema
Segundo ANDER-EGG (1978:62), afirma Toda investigação científica deve ter um objectivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Deve partir, de um

9
objectivo limitado e claramente definido, sejam estudos formativos, descritivos ou de
verificação de hipóteses.
Os objectivos podem definir a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser seleccionado, o
material a colectar. Podem ser intrínsecos ou extrínsecos, teóricos ou práticos, gerais ou
específicos, a curto ou a longo prazo.
 Formulação do problema
Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real
importância, para a qual se deve encontrar uma solução.
Definir um problema significa especificai-o em detalhes precisos e exactos. Na formulação de
um problema deve haver clareza, concisa e objectividade. A colocação clara do problema
pode facilitar a construção da hipótese central.
O problema deve ser levantado, formulado, de preferência em forma interrogativa e
delimitado com indicações das variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre
si.
 Desenvolvimento do tema
É o único item da investigação científica que apresenta respostas à questão por quê? De suma
importância, geralmente é o elemento que contribui mais directamente na aceitação da
pesquisa pela pessoa ou entidades que vão financiá-la. Consiste numa exposição sucinta,
porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tomam
importante a realização da pesquisa. Deve enfatizar:
 O estágio em que se encontra a teoria respeitante ao tema;
 As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer: confirmação geral;
confirmação na sociedade particular em que se insere a pesquisa;
especificação para casos particulares; clarificação da teoria; resolução de
pontos obscuros; importância do tema do ponto de vista geral;
 Importância do tema para os casos particulares em questão;
 Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo
tema proposto;
 Descoberta de soluções para casos gerais ou particulares
 Metodologia
A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de

10
itens, pois responde, a um só tempo, às questões como?, Com quê?, Onde? e
Quanto? Corresponde aos seguintes componentes: metodologias de
Abordagem, metodologia de procedimentos, e as técnicas
De acordo com LAKATOS E MARCONI (1992, p. 190), enumera a estrutura do processo da
investigação de uma maneira ordeira da seguinte forma:
 A escolha do tema;
 Delimitação do tema;
 Formulação do Problema;
 Objectivos: geral e específicos;
 Hipóteses (é facultativo);
 Justificativa;
 Metodologia;
 Apresentação e discussão de resultados;
 Conclusões e
 Referências bibliográfica.
O processo de investigação é composto por uma série de etapas, que derivam umas das outras
ao levar a cabo uma investigação, não podemos omitir etapas nem alterar a sua ordem, sob o
risco de a investigação resultante não ser válida ou confiável, ou não cumprir com os
propósitos pelos quais se realizou as principais características da investigação científica seguir
ordenada e rigorosamente o processo.

5. Conclusão
A importância da investigação científica é como processo de aprendizagem de forma a captar
a informação e atingir os objectivos pretendidos com método e rigor.
Nas investigações, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou uma técnica, e nem
somente aqueles que se conhecem, mas todo os que forem necessários ou apropriados para
determinado caso.

11
6. Bibliográfica
ANDER-EGG, Ezequiel. (1978). Introducción a las técnicas de investigación social: para
rabejadores sociales. 7. Ed. Buenos Aires: Humanistas.
AZEVEDO, M. (2006). Teses, relatórios e trabalhos Escolares (5ª ed.). Lisboa: Universidade
Católica Editora.
GIL, A. C. (1987). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
HEGENBERG, L. (1976). Etapas da investigação científica. São Paulo.
LAKATOS, E. M, & MARCONI, M. De A. (1992). Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Atlas.
MARCONI, M. A & LAKATOS, E. M. (2003). Fundamento de Metodologia científico. São
Paulo: Editora Atlas S.A.
SELLTIZ, C. (1967). et alo Métodos de pesquisa nas relações sociais. 2. ed. São Paulo:
Herder.
SEVERINO, A. J. (2000). Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,.

12

Você também pode gostar