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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
Metodologia ...................................................................................................................... 3
Investigação-acção/Aprendizagem-acção ........................................................................ 5
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Introdução
A investigação-acção é um forte instrumento para mudar e melhorar ao nível local. O
próprio trabalho de Lewin era deliberadamente intencionado a mudar as oportunidades
de vida dos grupos desfavorecidos em termos de habitação, emprego, prejuízos,
socialização e treinamento. A combinação de acção e investigação, que a investigação-
acção traz, contribuiu para a atracção de investigadores, professores, académicos e a
comunidade educacional.
Objectivo Geral:
Fazer uma introdução à investigação-acção sob o aspecto de sua utilidade e das
críticas a ela endereçadas.
Objectivos Específicos:
Construir uma base teórica e prática sólida a fim de utilizar a investigação-acção
para o desenvolvimento real da escola e das comunidades locais;
Mencionar as características da investigação-acção.
Metodologia
Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais como:
introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que esta presente
no final do trabalho.
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Conceito e Finalidade
A investigação-acção é um tipo de investigação participante engajada, em oposição à
investigação tradicional, que é considerada como “independente”, “não-reactiva” e
“objectiva”.
Neste sentido, este tipo de investigação é, sem dúvida, atractiva pelo fato de poder levar
a um resultado específico imediato, no contexto do ensino-aprendizagem Além disto, a
investigação-acção em sala de aula também se revelou como um instrumento eficiente
para o desenvolvimento profissional dos professores.
e essencial é, por um lado obter melhores resultados naquilo que se faz e, por outro,
facilitar o aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha.
Investigação-acção/Aprendizagem-acção
Considerando um processo de Investigação-acção é importante fazer distinção entre
dois tipos de parceiros: aqueles que fazem o que se chama Aprendizagem-acção e
aqueles que fazem a própria Investigação-acção.
Aprendizagem-acção é o que fazem os implementadores, aprendendo dentro de
um projecto planificado e sistematicamente administrado, um projecto que
pretende resolver um problema bem definido ou uma tarefa de desenvolvimento,
correntemente acompanhado de auto-avaliação.
Investigação-acção é o que faz um investigador quando está a supervisar e
envolver-se num projecto de aprendizagem-acção, fazendo uma análise
científica do por quê e como se realizou o projecto.
Entretanto, uma elaboração que permanece utilizada até hoje, nos trabalhos de
investigação-acção, inclusive os que se filiam a uma perspectiva emancipatória, é a
espiral auto-reflexiva: "A administração social racional avança, portanto, numa espiral
de fases, cada uma das quais compõem um ciclo de planeamento, acção e averiguação
de fatos referentes ao resultado da acção" (Lewin, 1946:22).
"Considerava [Lewin] que era possível captar as leis gerais da vida dos grupos através
de cuidados observação e reflexão sobre os processos de mudança social comunitária.
Usava o termo pesquisa-acção para descrever um processo de investigação que se
move numa permanente espiral de acção-reflexão" (Costa, 1991:48).
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Conclusão
A investigação-acção tem vindo a emergir como uma linha de forte impacto na
investigação em educação. Muito caminho haverá ainda a percorrer até que esta forma
de investigação se possa afirmar, aprofundando a sua fundamentação epistemológica
aperfeiçoando os seus critérios de qualidade e, sobretudo, mostrando com bons
exemplos o seu valor e as suas potencialidades como instrumento de formação, de
mudança educacional e como forma de construção de conhecimento válido sobre
educação.
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Referencias Bibliográficas
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Porto Editora.
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SAGE.
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Lewin, K. Group decisions and social change. in Swanson, G. E., Newcomb, T. M. and
Hartley, F. E. Readings in Social Psychology, New York, 1952.
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Development in Early Childhood Programs: Pocess, Issues and Research Needs.
Early Education and Development.