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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Escola como foco de Aprendizagem

Estudante: Valêncio Salustiano da Gilberta Metodio Gonsalves Amisse - 7082……..

Tutor: Guido André Nchowela

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Curso: Licenciatura em ensino de Biologia

Disciplina: Práticas Pedagógicas 1

Ano de Frequência: 1º

Nampula, Junho, 2023

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máxima tutor
Estrutura Aspectos  Capa 0.5

2
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução..............................................................................................................................................5

1. Escola como foco de Aprendizagem.................................................................................................6

1.1. Conceitualização.............................................................................................................................6

1.2. Importância de práticas pedagógicas..............................................................................................6

1.3. O papel do professor e do aluno no processo de ensino/aprendizagem.........................................6

1.3.1. O papel do aluno no processo de ensino/aprendizagem..............................................................7

1.3.1. O papel da relação Professor-aluno no contexto da aprendizagem para Vygotsky.....................7

1.4. Função da escola.............................................................................................................................7

1.4.1. Impacto na organização escolar...................................................................................................8

1.4.1.1. Impacto positivo.......................................................................................................................8

1.4.1.2. Impacto negativo......................................................................................................................8

1.5. Elementos currículo escolar............................................................................................................8

1.5.1. Os componentes curriculares do ensino fundamental.................................................................9

1.5.2. Os 3 tipos de currículo.................................................................................................................9

1.5.2.1. Características do currículo escolar..........................................................................................9

1.6. Funções didácticas........................................................................................................................10

1.6.1. O papel é a função da Didáctica................................................................................................10

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1.6.2. Metodologias para aulas activas e participativas.......................................................................10

1.6.2.1. Metodologias activas..............................................................................................................10

1.6.3. Metodologias para aulas participativas......................................................................................11

1.6.3.1. Os tipos de metodologias participativas.................................................................................11

Conclusão............................................................................................................................................12

Referência Bibliográfica......................................................................................................................13

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Introdução

Quando se fala das prática pedagógica, refere-se a algo além da prática didáctica, envolvendo: as
circunstâncias da formação, o espaço-tempo escolares, as opções da organização do trabalho
docente, as parcerias e expectativas do docente.

As práticas pedagógicas guiam os estudantes até os objectivos de ensino e aprendizagem de cada


sala de aula, mas também de encontro aos objectivos gerais, constantes no PPP da escola. Todavia,
enfatizar ainda que a relação estabelecida entre professores e alunos, constitui o elemento
fundamental do processo de ensino aprendizagem. Pois, é por meio dela que professores aprendem e
ensinam, levando em consideração a realidade que ambos vivenciam, construindo uma relação de
afecto e confiança. Já a Didáctica é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os
fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter
objectivos sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos
em função desses objectivos.

Objectivo geral:

 Compreender a Escola como foco de Aprendizagem.

Objectivos específicos:

 Identificar as funções didácticas;


 Descrever a importância de práticas pedagógicas; e
 Reconhecer o papel da função didáctica.

Metodologia: A concretização do respectivo trabalho, a metodologia usada foi de consulta


bibliográfica que constituiu na leitura e análise das diferentes informações de diversas obras que se
debruçaram sobre o tema acima mencionado.

O trabalho apresenta como estrutura a introdução, o desenvolvimento, a conclusão e a referência


bibliográfica.

1º Trabalho: Teórico

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1. Escola como foco de Aprendizagem

1.1. Conceitualização

As práticas pedagógicas são acções conscientes e participativas que visam a atenderem expectativas
educacionais de uma determinada comunidade. Elas servem para organizar, potencializar e
interpretar as intencionalidades de um projecto educativo (Lakatos & Marconi, 1991, p.54).

Quando se fala em prática pedagógica, refere-se a algo além da prática didáctica, envolvendo: as
circunstâncias da formação, o espaço-tempo escolares, as opções da organização do trabalho
docente, as parcerias e expectativas do docente.

De acordo com De Araújo (s/d, p.7) cit. em Golias (1999), refere que a Prática Pedagógica é a
componente real da supervisão pedagógica em que decorre o ensino acompanhado com vista a elevar
o grau da qualidade da aprendizagem do aluno.

1.2. Importância de práticas pedagógicas

De acordo com Dias et all. (2010), ressalta que são as práticas pedagógicas que irão guiar os
estudantes até os objectivos de ensino e aprendizagem de cada sala de aula, mas também de encontro
aos objectivos gerais, constantes no PPP da escola. Todavia, enfatizar ainda que a relação
estabelecida entre professores e alunos, constitui o elemento fundamental do processo de ensino
aprendizagem. Pois, é por meio dela que professores aprendem e ensinam, levando em consideração
a realidade que ambos vivenciam, construindo uma relação de afecto e confiança.

A Prática Pedagógica permite encontrar caminhos para o aprimoramento da prática e descobrir


acertos e erros do trabalho educacional para construir novos rumos de actuação, há que se considerar
sua importância na docência superior.

1.3. O papel do professor e do aluno no processo de ensino/aprendizagem

O Professor tem uma missão muito importante: a de ensinar. Cabe a este profissional a capacitação
de aprendizado de crianças, jovens e adultos. Além de passar o conhecimento da matéria, o professor
tem como tarefa avaliar os alunos por meio das correcções de provas ou exercícios, e criar novos

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conteúdos. Com isso, se antes o docente era mestre, detentor e transmissor do conhecimento, hoje a
relação se modifica: o papel do professor na actualidade é o de mediador do conhecimento, aquele
que acompanha e orienta seu estudante no próprio processo de aprendizagem.

Conforme Vygotsky (1998, p. 32) cit. em Golias (1999), o papel do professor é o de ser um
mediador apresentando-se como um importante parceiro no decorrer do processo de ensino e
aprendizagem, alguém que motiva o aluno para a construção de seu próprio aprendizado e de seu ser.

O professor tem papel fundamental no processo de escolarização é o facilitador da aprendizagem, ele


está entre os conteúdos e a aprendizagem construtiva do conhecimento, a partir de uma abordagem
de um contexto geral, estimulando o lado positivo dos alunos, focando a formação social do
indivíduo.

1.3.1. O papel do aluno no processo de ensino/aprendizagem

O estudante deixa de apenas absorver conteúdos e passa a construí-los, com a ajuda dos professores
e dos colegas. Abre-se espaço para a pesquisa, a exposição de ideias, os debates e a criação. Desse
modo, o aluno é um aliado na busca pelo conhecimento, visto que a escola o motiva a criar o seu
caminho de aprendizagem (Lakatos & Marconi, 1991, p.97).

O aluno acompanha a matéria leccionada pelo professor – o protagonista da educação - por meio de
aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Na metodologia activa, por outro lado, o
aluno é o maior responsável pelo processo de aprendizado.

1.3.1. O papel da relação Professor-aluno no contexto da aprendizagem para Vygotsky

Segundo Vygotsky (1976, p. 78) cit. em Ruiz (1996, p. 32), a relação professor-aluno não deve ser
uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento, no
qual o aluno deve ser considerado como um sujeito interactivo e activo no seu processo de
construção de conhecimento.

1.4. Função da escola

Escola é a instituição que fornece o processo de ensino para discentes (alunos), com o objectivo de
formar e desenvolver cada indivíduo em seus aspectos cultural, social e cognitivo. A palavra escola

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vem do grego scholé, que significa "ócio" - o mesmo que “lazer ou tempo livre” (Golias, 1999, p.
64).

A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e valores


necessários à socialização do individuo sendo necessário que a escola propicie o domínio dos
conteúdos culturais básicos da leitura, da escrita, da ciência das artes e das letras, sem estas
aprendizagens dificilmente o aluno.

Para Freire cit. em Lourenço (s/d), expressa que a escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino, de
aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar continuamente se superando, porque a
escola é o espaço privilegiado para pensar.

1.4.1. Impacto na organização escolar


1.4.1.1. Impacto positivo
 A organização escolar traz ao plano de acção pedagógico e ao trabalho escolar como um todo
uma importante aliada, principalmente para a optimização das aulas. Isso ocorre ao oferecer
as formações continuadas para os professores, e ao fazê-los reflectir sobre suas observações
em sala de aula.
 Ela tem, como principal objectivo, a educação e a formação de pessoas, cujos resultados são
de natureza muito mais qualitativa do que quantitativa.
1.4.1.2. Impacto negativo

 Falta de planejamento escolar;

 Falta de transparência na relação com os pais;

 Incapacidade de lidar com a inadimplência;

 Pouca valorização dos professors;

 Desvincular a tecnologia da escola;

 Não estabelecer metas e objectivos para a instituição.

1.5. Elementos currículo escolar

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O currículo escolar é a base da prática pedagógica, que envolve os conteúdos que serão estudados,
as actividades realizadas e as competências a serem desenvolvidas, com o objectivo da formação
plena dos estudantes.

Na óptica de Lourenço (s/d), aclara que os principais elementos do currículo escolar são:

 Objectivo do ensino - que é contribuir para o aprendizado de cada indivíduo;

 Objecto de ensino - o que será ensinado aos alunos;

 Conteúdo - matérias que serão trabalhadas pelos professores no ano lectivo

1.5.1. Os componentes curriculares do ensino fundamental

Dias et all (2010), ressalta que as disciplinas ou matérias, chamamos agora de componentes
curriculares, tais como:

i. Linguagens;
ii. Matemática;
iii. Ciências da natureza;
iv. Ciências humanas.
1.5.2. Os 3 tipos de currículo

Para Golias (1999, p.98), aclara que os três principais tipos de currículos são:

 currículo cronológico;

 currículo temático (ou funcional);

 currículo misto.

1.5.2.1. Características do currículo escolar

Currículo formal: estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em directrizes curriculares,


objectivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo; encontrado nas leis, nos parâmetros e
directrizes curriculares. O currículo serve para descrever a trajectória de uma pessoa (seus estudos e
conhecimentos, e todos os dados que ajudam a entender sua experiência profissional).

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O local ideal para colocar qualidades pessoais no currículo é na secção de habilidades. Faça uma
lista não muito longa — tente colocar no máximo 7 competências, incluindo as hard skills — e liste
apenas características relevantes à vaga. Tente “provar” cada qualidade com um fato concreto.

1.6. Funções didácticas

A Didáctica é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as condições e


os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objectivos sociopolíticos e
pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em função desses objectivos.

Na concepção dos autores Duarte, Pereira & Francisco (2008), enfatizam que as “funções
didácticas” são orientações que ajudam o professor a dirigir o processo completo de aprendizagem e
de aquisição de diferentes qualidades, destacando: (Introdução-Motivação, Mediação-assimilação,
Domínio-Consolidação e Controle-Avaliação).

1.6.1. O papel é a função da Didáctica

A Didáctica é uma disciplina eminentemente pedagógica e opera a interligação entre teoria e prática.
Ela tem como objecto de estudo o processo de ensino na sua globalidade, ou seja, envolve condições
e meios de direcção, princípios, finalidades, conteúdos, objectivos, métodos e organização do ensino
e da aprendizagem.

1.6.2. Metodologias para aulas activas e participativas

As metodologias activas são estratégias de ensino que têm por objectivo incentivar os estudantes a
aprenderem de forma autónoma e participativa, por meio de problemas e situações reais, realizando
tarefas que os estimulem a pensar além, a terem iniciativa, a debaterem, tornando-se responsáveis
pela construção do conhecimento.

1.6.2.1. Metodologias activas

Ruiz (1996, p. 53), apresenta as cinco metodologias activas, como:

Aprendizagem baseada em problemas;

Aprendizagem baseada em projectos;

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Sala de aula invertida;

Gamificação;

Estudo de caso.

1.6.3. Metodologias para aulas participativas

O método participativo tem sido apontado, por autores da Agroecologia, como a forma adequada de
interface entre os actores nos processos sociais em suplantação a uma noção difusionista de
transmissão de conhecimento (Golias, 1999, p.46).

1.6.3.1. Os tipos de metodologias participativas

Metodologia Participativa é aquela que permite a actuação efectiva dos participantes no processo
educativo sem considerá-los meros receptores, nos quais depositam conhecimentos e informações
Eis:

Mãozinhas; Salada de frutas; A escada; A trilha; A rede; Jogo do toque; Balão no pé; Jogo do
jornal. Idem

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Conclusão

Dando um desenlace dos tópicos elucidados neste trabalho da cadeira de Práticas Pedagógicas,
concluiu-se que a Prática Pedagógica permite encontrar caminhos para o aprimoramento da prática e
descobrir acertos e erros do trabalho educacional para construir novos rumos de actuação, há que se
considerar sua importância na docência superior. Como num bastasse, ressaltar ainda que a didáctica
é o principal ramo de estudo da pedagogia. Portanto, ela investiga os fundamentos, as condições e os
modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objectivos sociopolíticos e
pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em função desses objectivos.
As “funções didácticas” são orientações que ajudam o professor a dirigir o processo completo de
aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades, destacando: (Introdução-Motivação,
Mediação-assimilação, Domínio-Consolidação e Controle-Avaliação).

Em fim, O Professor tem uma missão muito importante: a de ensinar. Cabe a este profissional a
capacitação de aprendizado de crianças, jovens e adultos. Além de passar o conhecimento da
matéria, o professor tem como tarefa avaliar os alunos por meio das correcções de provas ou
exercícios, e criar novos conteúdos. Já O estudante deixa de apenas absorver conteúdos e passa a
construí-los, com a ajuda dos professores e dos colegas. Abre-se espaço para a pesquisa, a exposição
de ideias, os debates e a criação. Desse modo, o aluno é um aliado na busca pelo conhecimento, visto
que a escola o motiva a criar o seu caminho de aprendizagem.

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Referência Bibliográfica
Dias, et all. (2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. Maputo: Editora EDUCAR-UP, (2ª
ed.).

Duarte, S., Pereira, J. L., Francisco, Z. (2008). Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas.
Maputo: Educar-UP.

Golias, M. (1999). Educação Básica: Temáticas e conceitos, Maputo.

Lourenço, A. P. L. (s/d). Módulo de Práticas Pedagógicas II. Beira: UCM-CED.

Ruiz, A. R. (1996). Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (1991). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

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