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Praticas Pedagógicas II
2° Ano
Nampula, Agosto, 2022
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
1.1. Objectivos........................................................................................................................5
1.2. Metodologia.....................................................................................................................5
2. Fundamentação Teorica.......................................................................................................6
3. Conclusão..........................................................................................................................12
4. Referências bibliográficas.................................................................................................13
1. Introdução
A importância dos meios de ensino é o tema explanado no presente trabalho. Para se
considerar que existem um ensino é necessariamente que haja os recursos favoráveis para a
aprendizagem, os tais meios são chamados de recursos didácticos ou pedagógicos. Estes são
todos os meios usados pelo professor para a facilitação e a compreensão da disciplina e
conteúdos no PEA.
O tema tem como objectivo, mostrar a importância do uso dos meios de ensino na
aprendizagem. Mostrando em que ponto o uso destes recursos é benéfico para o professor e
para o aluno na aprendizagem.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objetivo geral
Estudar os meios de ensino e sua importância.
1.1.2. Objectivos Específicos:
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2. Fundamentação Teórica
2.1. Definição dos meios de ensino
Segundo Piletti (2006, p.68), “os meios de ensino são os componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem à estimulação do aluno”.
Para Libâneo (2013, p.191), podemos designar também como “meios de ensino todos os
meios ou recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e
condução metódica do processo de ensino e aprendizagem”.
No entanto, os recursos de ensino são todos aqueles meios usados pelos educadores e ao
educando com vista a fazer acontecer o PEA, de uma forma simples e compreensiva dos
conteúdos. Se sabe que para existir uma boa aprendizagem é necessário um ambiente
agradável, uma sala equipada de materiais básicos, o professor munido de recursos
necessários para a matéria que pretende leccionar e por fim o aluno também acompanhado de
cadernos, livros, caneta e o mais importante confiante e motivado para a realização das suas
actividades.
Os meios de ensino são todos os meios e recursos materiais e humanos utilizados pelo
professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e
aprendizagem. O ideal seria que toda aprendizagem se efectuasse em situação real de vida.
Não sendo isso possível, os materiais/meios ou recursos de ensino tem por fim substituir a
realidade, representando-a da melhor forma possível, de maneira a facilitar a sua intuição por
parte do aluno.
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Os meios de ensino encontram uma ampla justificativa no processo de ensino. As funções
emocionais destes na criação de motivações são tão elevadas, que inclusive se valorizam
muito acima de sua capacidade comunicativa e pedagógica.
Os meios de ensino criam interesses pelo conhecimento desde que se mostram aplicações das
leis e funções estudadas na classe à vida social e científica e sua influência para o indivíduo.
Lenin resume a importância dos meios de ensino quando afirma : “ De a percepção
viva ao pensamento abstrato e deste à prática , tal é caminho dialéctico do conheci-mento da
verdade, do conhecimento da realidade objetiva ”( LENIN , V . I ; 1976, PP. 165).
Pois, o uso dos meios de ensino permitem através do prático perceber o abstracto e desta
forma a entender a realidade do conteúdo que é lecionado pelo professor.
No processo do conhecimento da realidade objetiva combinam-se a percepção sensorial e
o pensamento abstrato , a veracidade dos quais se comprova na prática .
Assim, podemos destacar como importância dos meios de ensino o facto de:
Serem integrantes dos processos comunicativos que se dão no ensino;
Facilitar e apresentar mensagens informativas que devem receber os alunos;
Oferecem aos alunos experiências de conhecimento dificilmente alçaveis pela
lonjurano tempo ou no espaço . Isto é, os meios permitem aos sujeitos obter
conhecimento através deexperiências de aprendizagem meadas figurativa ou
simbolicamente ;
Os meios são potenciadores de habilidades intelectuais nos alunos. A obtenção do
conhecimentoatravés dos meios exige nos sujeitos a descodificação das mensagens
simbolicamente representadas. Acada médio pela natureza de seu sistema simbólico,
pelo modo de representação e estruturação de ditosmensagens, demanda dos alunos
que ativem diferentes estratégias e operações cognitivas para que oconhecimento
ofertado seja compreendido, armazenado significativamente recuperado e utilizado;
Os meios são suportes que mantêm estável e inalterável a informação ;
Na escola, os meios de ensino não só devem ser recursos facilitadores de
aprendizagemacadêmicos , senão também se converter em objeto de conhecimento
para os alunos;
Os meios de ensino também, podem ser convertidos em objecto de estudo dos alunos ;
Os meios contribuem à segurança individual do aluno , a reafirmaçãopessoal na
capacidade de aprender e a criação de incentivos que activem a aprendizagem, por
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outraparte , permitem ao estudante sentir -se partícipe ativo do processo docente e do
trabalho científico , como qual se consegue uma maior participação.
Segundo Gadotti (1999), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na
posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo,
reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da
vida.
Conduzido assim, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente parte e
contemplado pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender
não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que
cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação.
Para que o professor consiga êxito entre os alunos, cabe uma difícil tarefa de despertá-los à
curiosidade, ao aprendizado prazeroso, e à necessidade de cultivar sempre novos
conhecimentos em meio às atividades propostas e acompanhadas pelo professor.
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A relação estabelecida entre professores e alunos constitui o ápice do processo pedagógico.
Não há como segregar a realidade escolar da realidade de mundo vivenciada pelos discentes, e
sendo essa relação uma “via de mão dupla”, tanto professor como aluno pode ensinar e
aprender através de suas experiências.
Para tanto, Gadotti (1999, p.2) "Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-
se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se
na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um
homem "perdido", fora da realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por
isso também é portador de um saber".
Cabe ao professor aprender que para exercer sua real função necessita-se combinar
autoridade, respeito e afetividade; isto é, ainda que o docente necessite atender um aluno em
particular, a ação estará direcionada para a atividade de todos os alunos em torno dos mesmos
objetivos e do conteúdo da aula. Ressalta-se a atuação de alguns professores não como
modelo inquestionável de docência, mas como fonte de inspiração para buscar um novo e
melhor caminho para alcançar os alunos. Para isso faz-se necessário o diálogo, conforme
Libâneo (1994, p.250) diz:
“O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os
alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e
dar respostas. O trabalho docente nunca é unidirecional. As respostas e as opiniões dos alunos
mostram como eles estão reagindo à atuação do professor (...)”.
Como é de sua natureza, a criança será sincera em demonstrar desinteresse e falta de vontade,
por isso, é importante, que o docente saiba comportar-se nas diversas situações em sala de
aula, no intuito de conceber no íntimo da criança a existência de um elo afetivo baseada no
carinho, na confiança e no respeito.
Para Miranda (2008), apesar de o professor possuir um elevado grau de conhecimento perante
sua disciplina, isso por si só, não o constitui como algo completo. O estilo de conduta, ao qual
ele interage com seus discentes, é que estabelecerá não só um bom rendimento escolar, mas
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também a qualidade da convivência afetiva na classe. Por este motivo, a presença em sala de
aula de um professor rígido, autoritário e com o pensamento de “detentor do saber”, pode
criar no aluno uma experiência ruim, podendo gerar no mesmo, sentimentos de baixa
autoestima, tristeza, medo e insegurança.
Deve-se ainda considerar que as interações estabelecidas entre os alunos também influenciam
a construção do conhecimento dos mesmos. Por isso é preciso estar atento à
multidimensionalidade dessa relação (MORALES, 2006).
Freire (1996, p. 96) aponta que: O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o
aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não
uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas
e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
Logo, o professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser um orientador, alguém
que acompanha e participa do processo de construção e das novas aprendizagens do aluno em
seu processo de formação. Sendo assim, pode-se dizer que os métodos de ensino são as ações
do professor pelas quais se organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos
do trabalho docente em relação a um conteúdo especifico. Eles regulam as formas de
interação entre ensino e aprendizagem, ente o professor e os alunos, cujo resultado é a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas e operativas dos alunos.
Pode-se dizer então, que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se
organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho docente em
relação a um conteúdo especifico. Esses métodos fazem à mediação nas formas de interação
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entre ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, tendo como resultado a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e
operacionais dos alunos.
3. Conclusão
A partir do que foi abordado durante todo este trabalho, reafirma-se que uma boa relação
professor/aluno é aquela em que os vínculos didático-pedagógicos são constituídos de
confiança, respeito e humildade. Assim sendo, construir relações pedagógicas baseadas na
afetividade, configura um passo essencial para que professores e alunos mantenham-se em
constante harmonia, facilitando assim, o processo de ensino aprendizagem.
Assim sendo, é perceptível que a relação professor/aluno efetiva-se com mais qualidade
quando fundamentada pela confiança mútua entre docente e estudantes. Reitera-se aqui, o
caráter amplo da relação professor/aluno, ressaltando-se mais uma vez que afetividade não
quer dizer falta de limites, pelo contrário, ela constitui-se como um aspecto que pode ser
usado para minimizar os atos indisciplinares, aos quais devem ser punidos adequadamente
quando necessário.
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4. Referências bibliográficas
MORALES, P. A relação professor-aluno – o que é como se faz. São Paulo: Loyola, 2006.
LENIN , V . I . (1976), Introdução a didáctica geral: dinâmica da escola. (4ª ed.). S.P Brasil.
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