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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância dos meios de ensino e da relação professor aluno no processo


de ensino aprendizagem

Nome e Código do Estudante

Salimo Sebastião Davitane ˗ 708215533

Licenciatura em Ensino de Geografia

Praticas Pedagógicas II
2° Ano
Nampula, Agosto, 2022

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5

1.1. Objectivos........................................................................................................................5

1.1.1. Objetivo geral...............................................................................................................5

1.1.2. Objectivos Específicos:................................................................................................5

1.2. Metodologia.....................................................................................................................5

1.3. Estrutura do trabalho........................................................................................................5

2. Fundamentação Teorica.......................................................................................................6

2.1. Definição dos meios de ensino........................................................................................6

2.2. Importância dos Meios de ensino na aprendizagem........................................................6

2.3. Classificações de meios de ensino...................................................................................7

2.4. Importância do uso dos recursos audiovisuais.................................................................8

2.5. A relação professor aluno no processo de ensino aprendizagem.....................................8

3. Conclusão..........................................................................................................................12

4. Referências bibliográficas.................................................................................................13
1. Introdução
A importância dos meios de ensino é o tema explanado no presente trabalho. Para se
considerar que existem um ensino é necessariamente que haja os recursos favoráveis para a
aprendizagem, os tais meios são chamados de recursos didácticos ou pedagógicos. Estes são
todos os meios usados pelo professor para a facilitação e a compreensão da disciplina e
conteúdos no PEA.
O tema tem como objectivo, mostrar a importância do uso dos meios de ensino na
aprendizagem. Mostrando em que ponto o uso destes recursos é benéfico para o professor e
para o aluno na aprendizagem.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objetivo geral
 Estudar os meios de ensino e sua importância.
1.1.2. Objectivos Específicos:

 Definir meios de ensino;


 Explicar em que consiste relação professor˗aluno no processo de ensino
aprendizagem.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para elaboração deste projeto de pesquisa constitui, fundamentalmente,
um trabalho de análise, tendo sido elaborado com base na consulta bibliográfica de manuais,
tese, artigos científicos, em informação disponibilizada por pesquisas adicionais da área.

1.3. Estrutura do trabalho


O projecto esta estruturalmente apresentado em introdução, tema de pesquisa,
contextualização, descrição do problema, objectivos: geral e específico, metodologia,
referencial teórico, conclusão.

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2. Fundamentação Teórica
2.1. Definição dos meios de ensino
Segundo Piletti (2006, p.68), “os meios de ensino são os componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem à estimulação do aluno”.
Para Libâneo (2013, p.191), podemos designar também como “meios de ensino todos os
meios ou recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e
condução metódica do processo de ensino e aprendizagem”.
No entanto, os recursos de ensino são todos aqueles meios usados pelos educadores e ao
educando com vista a fazer acontecer o PEA, de uma forma simples e compreensiva dos
conteúdos. Se sabe que para existir uma boa aprendizagem é necessário um ambiente
agradável, uma sala equipada de materiais básicos, o professor munido de recursos
necessários para a matéria que pretende leccionar e por fim o aluno também acompanhado de
cadernos, livros, caneta e o mais importante confiante e motivado para a realização das suas
actividades.
Os meios de ensino são todos os meios e recursos materiais e humanos utilizados pelo
professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e
aprendizagem. O ideal seria que toda aprendizagem se efectuasse em situação real de vida.
Não sendo isso possível, os materiais/meios ou recursos de ensino tem por fim substituir a
realidade, representando-a da melhor forma possível, de maneira a facilitar a sua intuição por
parte do aluno.

2.2. Importância dos Meios de ensino na aprendizagem


De acordo com Souza (2007, p.112-113), utilizar meios de ensino no processo de ensino
aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo
sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão
ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas.
Para que isso ocorra, faz-se necessário que o material que será aplicado para os alunos esteja
em consonância com o que vai ser ou já foi estudado, e assim, é necessário um planejamento
crítico, para que o professor saiba e consiga usar de forma que seus objetivos sejam
alcançados e o aluno consiga atrelar teoria e prática.

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 Os meios de ensino encontram uma ampla justificativa no processo de ensino. As funções
emocionais destes na criação de motivações são tão elevadas, que inclusive se valorizam
muito acima de sua capacidade comunicativa e pedagógica.
Os meios de ensino criam interesses pelo conhecimento desde que se mostram aplicações das
leis e funções estudadas na classe à vida social e científica e sua influência para o indivíduo.
Lenin resume a importância dos meios de ensino quando afirma : “ De a percepção
viva ao pensamento abstrato e deste à prática , tal é caminho dialéctico do conheci-mento da
verdade, do conhecimento da realidade objetiva ”( LENIN , V . I ; 1976, PP. 165).
Pois, o uso dos meios de ensino permitem através do prático perceber o abstracto e desta
forma a entender a realidade do conteúdo que é lecionado pelo professor.
No processo do conhecimento da realidade objetiva combinam-se a percepção sensorial e
o pensamento abstrato , a veracidade dos quais se comprova na prática .
Assim, podemos destacar como importância dos meios de ensino o facto de:
 Serem integrantes dos processos comunicativos que se dão no ensino;
 Facilitar e apresentar mensagens informativas que devem receber os alunos;
 Oferecem aos alunos experiências de conhecimento dificilmente alçaveis pela
lonjurano tempo ou no espaço . Isto é, os meios permitem aos sujeitos obter
conhecimento através deexperiências de aprendizagem meadas figurativa ou
simbolicamente ;
 Os meios são potenciadores de habilidades intelectuais nos alunos. A obtenção do
conhecimentoatravés dos meios exige nos sujeitos a descodificação das mensagens
simbolicamente representadas. Acada médio pela natureza de seu sistema simbólico,
pelo modo de representação e estruturação de ditosmensagens, demanda dos alunos
que ativem diferentes estratégias e operações cognitivas para que oconhecimento
ofertado seja compreendido, armazenado significativamente recuperado e utilizado;
 Os meios são suportes que mantêm estável e inalterável a informação ;
 Na escola, os meios de ensino não só devem ser recursos facilitadores de
aprendizagemacadêmicos , senão também se converter em objeto de conhecimento
para os alunos;
 Os meios de ensino também, podem ser convertidos em objecto de estudo dos alunos ;
 Os meios contribuem à segurança individual do aluno , a reafirmaçãopessoal na
capacidade de aprender e a criação de incentivos que activem a aprendizagem, por

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outraparte , permitem ao estudante sentir -se partícipe ativo do processo docente e do
trabalho científico , como qual se consegue uma maior participação.

2.3. Classificações de meios de ensino

Piletti (2006,), classifica os recursos de ensino em três que são:


 Recursos visuais, que engloba Projecções, Cartazes e Gravuras
Cartazes são nada mais que uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou mais ilustrações
e mensagem, estes podem apresentar diversos tamanhos e formatos.
Importância
Comunicar sugestões, recomendações e informações.
Despertar o interesse por determinado assunto.
Dar destaque a comemorações, acontecimentos importantes, datas civicas.
Gravuras são ilustrações, revistas, jornais ou livros. E um material simples.
Importância.
Motivar estudos,desenvolver a observação,completar e enriquecer as explicações.
 Recursos auditivos: Rádio e Gravações.
 Recursos audiovisuais: Cinema e Televisão.

2.4. Importância do uso dos recursos audiovisuais


Segundo Piletti (2000), “os recursos didácticos podem oferecer ricos estímulos à criança,
motivando-a e em muitos casos ajudando-a a desinibir-se cabendo ao professor associar os
recursos e saber explora-los”. Estes recursos dão mais motivação ao aluno no PEA.
Exemplo: na disciplina de biologia, relacionado a matéria da constituição do corpo humano,
se o professor trás consigo o esqueleto humano ou cartaz dele, vai criar interesse e ânimo por
parte do aluno e o professor também, o aluno estará com a curiosidade e interesse da aula
assim como a da disciplina.
Não deixando de fora a era tecnológica, os meios visuais também contribuem bastante na
aprendizagem. Muitas crianças vivem em ambiente repleto de informações. Piletti (2006),
sustenta que:
Quanto a utilização dos recursos audiovisuais na sala de aula, devemos ter presente que o
homem toma conhecimento do mundo exterior através dos cinco (5) sentidos. Aprendemos
através do gosto, tacto, olfacto, ouvido e vista; retemos do que lemos, escutamos, vemos,
vemos e escutamos, ouvimos e logo discutimos, ouvimos e logo realizamos (p.156).
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2.5. A relação professor aluno no processo de ensino aprendizagem
    É importante considerar a relação entre professor/aluno junto ao clima estabelecido pelo
professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir, discutir o
nível de compreensão dos mesmos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles.
Sendo assim, a participação dos alunos nas aulas é de suma importância, pois estará
expressando seus conhecimentos, preocupações, interesses, desejos e vivências de movimento
podendo assim, participar de forma ativa e crítica na construção e reconstrução de sua cultura
de movimento e do grupo em que vive. (GÓMEZ, 2000).
Rey (1995) defende a idéia de que a relação professor-aluno é afetada pelas idéias que um tem
do outro e até mesmo as representações mútuas entre os mesmos. A interação professor-aluno
não pode ser reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois se envolve
também nas dimensões afetivas e motivacionais.

O processo de ensino/aprendizagem ao que tange a figura do professor e a sua relação com os


alunos, não deve ter como cerne, somente o conhecimento resultante através da absorção de
informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno.
Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor de que facilitar
a aprendizagem de seus alunos lhe possibilita estar aberto às novas experiências, compreender
o mundo em que estão inseridos e também numa relação empática aos sentimentos e aos
problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.

Segundo Gadotti (1999), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na
posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo,
reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da
vida.
Conduzido assim, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente parte e
contemplado pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender
não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que
cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação.
Para que o professor consiga êxito entre os alunos, cabe uma difícil tarefa de despertá-los à
curiosidade, ao aprendizado prazeroso, e à necessidade de cultivar sempre novos
conhecimentos em meio às atividades propostas e acompanhadas pelo professor.

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    A relação estabelecida entre professores e alunos constitui o ápice do processo pedagógico.
Não há como segregar a realidade escolar da realidade de mundo vivenciada pelos discentes, e
sendo essa relação uma “via de mão dupla”, tanto professor como aluno pode ensinar e
aprender através de suas experiências.

Para tanto, Gadotti (1999, p.2) "Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-
se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se
na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um
homem "perdido", fora da realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por
isso também é portador de um saber".

Cabe ao professor aprender que para exercer sua real função necessita-se combinar
autoridade, respeito e afetividade; isto é, ainda que o docente necessite atender um aluno em
particular, a ação estará direcionada para a atividade de todos os alunos em torno dos mesmos
objetivos e do conteúdo da aula. Ressalta-se a atuação de alguns professores não como
modelo inquestionável de docência, mas como fonte de inspiração para buscar um novo e
melhor caminho para alcançar os alunos. Para isso faz-se necessário o diálogo, conforme
Libâneo (1994, p.250) diz:

 “O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os
alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e
dar respostas. O trabalho docente nunca é unidirecional. As respostas e as opiniões dos alunos
mostram como eles estão reagindo à atuação do professor (...)”.

Como é de sua natureza, a criança será sincera em demonstrar desinteresse e falta de vontade,
por isso, é importante, que o docente saiba comportar-se nas diversas situações em sala de
aula, no intuito de conceber no íntimo da criança a existência de um elo afetivo baseada no
carinho, na confiança e no respeito.

O fator afetivo é muito importante para o desenvolvimento e a construção do conhecimento,


pois por meio das relações afetivas o aluno se desenvolve, aprende e adquire mais
conhecimentos que ajudarão no seu desempenho escolar. (MIRANDA, 2008, p.02).

Para Miranda (2008), apesar de o professor possuir um elevado grau de conhecimento perante
sua disciplina, isso por si só, não o constitui como algo completo. O estilo de conduta, ao qual
ele interage com seus discentes, é que estabelecerá não só um bom rendimento escolar, mas

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também a qualidade da convivência afetiva na classe. Por este motivo, a presença em sala de
aula de um professor rígido, autoritário e com o pensamento de “detentor do saber”, pode
criar no aluno uma experiência ruim, podendo gerar no mesmo, sentimentos de baixa
autoestima, tristeza, medo e insegurança.

De acordo com Bariani e Pavani (2008), no processo ensino-aprendizagem, a relação


professor aluno deve ser marcada pela bi-direcionalidade, ou seja, pela influencia existente do
professor sobre o aluno, assim como do aluno sobre o professor, portanto tendo efeitos
recíprocos.

Deve-se ainda considerar que as interações estabelecidas entre os alunos também influenciam
a construção do conhecimento dos mesmos. Por isso é preciso estar atento à
multidimensionalidade dessa relação (MORALES, 2006).

O processo ensino-aprendizagem sofre influencias dos participantes da relação professor-


aluno, pois nessa dinâmica relacional é preciso considerar a complexidade entre o pessoal e o
social, só compreendidos no contexto de influencias que surgem em cada experiência
intersubjetiva.

 Freire (1996, p. 96) aponta que: O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o
aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não
uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas
e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.

  Logo, o professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser um orientador, alguém
que acompanha e participa do processo de construção e das novas aprendizagens do aluno em
seu processo de formação. Sendo assim, pode-se dizer que os métodos de ensino são as ações
do professor pelas quais se organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos
do trabalho docente em relação a um conteúdo especifico. Eles regulam as formas de
interação entre ensino e aprendizagem, ente o professor e os alunos, cujo resultado é a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas e operativas dos alunos.

 Pode-se dizer então, que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se
organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho docente em
relação a um conteúdo especifico. Esses métodos fazem à mediação nas formas de interação

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entre ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, tendo como resultado a
assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e
operacionais dos alunos.

3. Conclusão
A partir do que foi abordado durante todo este trabalho, reafirma-se que uma boa relação
professor/aluno é aquela em que os vínculos didático-pedagógicos são constituídos de
confiança, respeito e humildade. Assim sendo, construir relações pedagógicas baseadas na
afetividade, configura um passo essencial para que professores e alunos mantenham-se em
constante harmonia, facilitando assim, o processo de ensino aprendizagem.

Assim sendo, é perceptível que a relação professor/aluno efetiva-se com mais qualidade
quando fundamentada pela confiança mútua entre docente e estudantes.  Reitera-se aqui, o
caráter amplo da relação professor/aluno, ressaltando-se mais uma vez que afetividade não
quer dizer falta de limites, pelo contrário, ela constitui-se como um aspecto que pode ser
usado para minimizar os atos indisciplinares, aos quais devem ser punidos adequadamente
quando necessário.

Portanto, cabe ao docente possibilitar ao aluno formas de mediar a informação, não a


tornando algo privativo, visto que sua função é auxiliar os discentes a terem capacidade de
adquirir conhecimentos. Ao passo que os docentes agem de forma cordial e motivadora,
aumentam-se as chances de os discentes sentirem-se mais determinados a frequentarem as
aulas, que passam a ser interativas e dinâmicas. Feito isso, esses estudantes despertarão o
gosto pelo aprender, o que só virá a fortalecer o vínculo afetivo sadio entre eles e o professor,
o que ocasionará no êxito escolar de ambos os atores do processo educativo.

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4. Referências bibliográficas

BARIANI, I. C. & PAVANI, R. Sala de aula na universidade: espaço de relação


interpessoais e participação acadêmica. Revista Estudos de Psicologia, 2008.

GADOTTI, M.. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999.

LIBÂNEO, J. C.. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São


Paulo: Paz e Terra, 1996

MIRANDA, E. D. S. a influência da relação professor-aluno para o processo de ensino-


aprendizagem no contexto afetividade. 2008. 107 f. p. 01-06. 8° Encontro de Iniciação
Científica. 8° Mostra de Pós Graduação. Sessão de artigos.

MORALES, P. A relação professor-aluno – o que é como se faz. São Paulo: Loyola, 2006.

REY, F.G. Comunicación, Personalidad y Desarrollo. Havana: Pueblo Educación, 1995.

PILETTI, C. (2006). Didáctica geral. SP-Brasil: Ática.


PILETTI, C. (2000). Didáctica especial. (15ª ed.). SP-Brasil: Ática.

LENIN , V . I . (1976), Introdução a didáctica geral: dinâmica da escola. (4ª ed.). S.P Brasil.

SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: i encontro de pesquisa em


educação, iv jornada de prática de ensino, xiii semana de pedagogia da uem, Maringá, 2007.

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