Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância (IED) – Tete

Segundo Trabalho

Turma: D

Geotropismo

Leonete Ernesto Domingos Gango, 708210401

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Fisiologia Vegetal

2º Ano /2022

Tutor:

Tete, Setembro, 2022


Classificação

Categorias Indicadores Nota


Pontuação Subtotal
do
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

Recomendações de melhoria:
1
Índice

1. Introdução......................................................................................................................4

2
1.1.Objectivos....................................................................................................................5

1.1.1. Objectivo geral........................................................................................................5

1.1.2. Objectivos específicos.........................................................................................5

1.2. Metodologias do trabalho...........................................................................................5

2. Processo de Ensino de Biologia, Técnicas, métodos e meios de ensino.......................6

2.1. Técnicas, métodos e meios de ensino.........................................................................7

2.1.1.Aplicar uma Técnica de Ensino............................................................................8

2.1.2.Classificação de Métodos de Ensino....................................................................9

3. Conclusão....................................................................................................................12

4. Referências Bibliográficas..........................................................................................13

1. Introdução
A presente abordagem pertence a disciplina de Introdução à Filosofia, dentro do Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia, 2º ano. Nela aborda sobre Sexto Tópico: Fenomenologia

3
da Religião é o produto das actividades recomendadas durante a inteiração feita na plataforma
da Universidade Católica - Centro de Ensino à Distância, pois

. E o trabalho está fragmentado: capa, índice, introdução, conteúdo ou desenvolvimento do


tema, serão abordagem de forma resumida e perceptível, conclusão e por fim a referência
bibliográficas.

1.1.Objectivos
Para a concretização deste trabalho foram definidos os objectivos e se desdobram em:

1.1.1. Objectivo geral

 Analisar o ensino de Biologia com os objectivos didácticos.

1.1.2. Objectivos específicos

 Identificar meios de ensino-aprendizagem;

 Descrever os meios de ensino-aprendizagem;

 Caracterizar os meios de ensino-aprendizagem.

1.2. Metodologias do trabalho


Para a materialização do presente trabalho usou-se o método bibliográfico que se baseou na
análise das obras literárias,e artigos da internet para responder questões referenciadas sobre as
questões colocada pelo tutore desta cadeira.

4
De acordo com Silveira, (2009) a pesquisa básica tem o intuito de gerar novos conhecimentos
através de verdades ou interesses universais. Esta pesquisa caracteriza-se como pesquisa de
intervenção e foi realizada com base nos pressupostos qualitativos. A pesquisa de intervenção
é caracterizada pelo desenvolvimento de uma prática educativa visando uma melhora no
desempenho da prática e do aprendizado e ocorre simultaneamente ao desenvolvimento da
pesquisa (TEIXEIRA, 2008).

2. Processo de Ensino de Biologia, Técnicas, métodos e meios de ensino


De acordo com o Lima (2012), o ensino de Biologia deverá ser assumido como indutor e
promotor da aprendizagem. Todo ele se desenvolve numa acção suportada por parâmetros,
considerados a essência quer da teoria quer da prática pedagógica. É no espaço da práxis da
pedagogia que encontra espaço a transposição de qualquer saber a que é exigida a sua
didactização ( Zamunaro, 2006).

Esta didactização tem formas próprias e comuns a qualquer saber e que se expressam no
enunciado de objectivos:

 No enquadramento e tratamento dos conteúdos;


 Na identificação e desenvolvimento de competências;
 Na selecção e implementação de estratégias e na sua aplicação;
 E significação de modos de avaliação.

Segundo Krasilchik (2008), as modalidades didácticas se constituem em estratégias de ensino


e aprendizagem. A escolha de uma modalidade didáctica depende de alguns factores, tais
5
como: objectivos seleccionados, conteúdo, classe, o tempo de aula, os recursos disponíveis.
Dentre as modalidades didácticas citadas anteriormente, uma que pode ser bastante utilizada
no ensino de biologia são as aulas ou actividades práticas, as quais se caracterizam não só por
aquelas realizadas em laboratório, mas todas as actividades que exigem do aluno o trabalho
em equipa e a colaboração entre eles no intuito de atingir um determinado objectivo proposto
pelo professor (Miranda; Leda; Peixoto, 2013).

As actividades práticas são bastante dinâmicas e trazem o aluno para perto do objecto do seu
estudo. Por meio dessa modalidade se espera que o aluno se habitue com o conteúdo,
aprendendo de fato o que foi proposto e não apenas decorando conteúdo para ser aprovado na
prova (Vasconcelos, 2002). Os professores relatam que os seus alunos tiveram um melhor
aproveitamento nas avaliações após a utilização dessa modalidade. Isso porém, não ocorre em
todas as turmas, visto que cada uma tem um nível cognitivo diferente e reage de maneira
diferente aos diversos tipos de estímulos (Souza, 2014).

As modalidades são bastante inovadoras, outras já são utilizadas há bastante tempo e, se


aplicadas de maneira correta podem surtir efeito muito positivo no aprendizado dos alunos.
Dentre as principais modalidades se têm: feiras de ciências, palestras, debates, jogos
didácticos, júri simulado, aulas de campo, aulas práticas, seminários, entre tantos outros
métodos, que podem ser utilizados nesse intuito (Krasilchik, 2008).

Segundo Rocha (2004), a mediação pedagógica deve afectar o processo de desenvolvimento


dos alunos, e deve ter como objectivo fundamental possibilitar o deslocamento do pensamento
aderido a níveis sensíveis, empíricos, concretos, particularizados da realidade, para níveis
cada vez mais generalizados, abstractos, de abrangência cada vez maior, inseridos em
sistemas de complexidade crescentes.

2.1. Técnicas, métodos e meios de ensino.

Segundo o Vilarinho, (1985), o método de ensino é o conjunto de procedimentos e formas que


o professor usa para levar o aluno a elaborar conhecimentos, adquirir experiências ou
habilidades e a incorporar atitudes e ideias durante a sua aprendizagem. As técnicas de ensino
são recursos auxiliares e a maneira de utilizá-los para a efectivação da aprendizagem pelo
aluno. É um recurso didáctico de que o professor se serve para efectivar o momento ou parte
do método, na realização da aprendizagem. A técnica representa a maneira de se efectivar um
propósito bem definido do ensino. As técnicas de ensino referem-se mais directamente às

6
formas de apresentação da matéria, ou melhor, de apresentação de estímulos aos quais os
alunos devem reagir para processarem a aprendizagem. As técnicas de ensino são, pois,
formas de orientação imediata da aprendizagem.

De acordo com o Nérici (1981), os procedimentos de ensino referem-se às acções, métodos,


modalidades, técnicas, actividades que dizem respeito às formas de intervenção na sala de
aula, ou seja, contribuem para o desenvolvimento das unidades abrangendo
os conteúdos seleccionados pelo professor, no momento de elaboração de seu plano de ensino.
Incluem maneiras particulares de organizar as condições favoráveis à aprendizagem,
enfatizando as actividades que são realizadas pelos alunos, enquanto aprendem. Podemos
identificar estas actividades como experiências de aprendizagem que o aluno realiza em
situações propostas pelo professor e podem ser tecnicamente facilitadas pelo professor. Estas
maneiras particulares de organizar o ensino, a fim de provocar a actividade do aluno, no
processo ensino-aprendizagem são as técnicas de ensino. A metodologia de ensino aplicada à
educação básica obedece a características variadas fundamentalmente centradas na criança e
no adolescente como clientela selecta, enquanto no ambiente universitário tais métodos e
técnicas de ensino podem se tornar obsoletas e inadequadas, exigindo uma reformulação para
uma metodologia especial destinada a jovens e adultos (Oliveira, 1992).

Segundo Silva, Morais e Cunha (2011), os métodos e técnicas tradicionais, exigem um


comportamento passivo do aluno. Enquanto os métodos e técnicas novos, consideram o
desenvolvimento natural do aluno e a necessidade de aprendizado activo, participante e de
descobertas.

 Dinâmica, significa força, energia, acção.

Meios para dar dinamismo são a dinâmica de grupo. Este meio se ocupa do estudo da conduta
dos grupos como um todo, e das variações da conduta individual de seus membros.

A técnica de ensino pode ser definida como um conjunto de processos de uma arte ou
fabricação. A escolha das técnicas de ensino depende da experiência didáctica do orientador.

As técnicas didácticas de acordo com suas características, podem ser divididas em:

 Técnicas individualizadas.
 Técnicas socializadas.
 Técnicas sócias individualizadas.

7
O valor da técnica didáctica depende:
 Daquele que a emprega.
 Dos objectivos a alcançar.
 Do tipo de alunos a que se destina.
 Do conteúdo a ser tratado.
 Do momento em que a técnica será aplicada.

2.1.1.Aplicar uma Técnica de Ensino


Em conformidade de Libânio (2002), a aplicação de uma técnica tal como, o método de
ensino depende de vários factores, desde as características dos alunos, nível de percepção bem
como a classe e a faixa etária dos mesmos. Portanto, de acordo com o exposto cabe ao
orientador didáctico a escolha da técnica a aplicar. Mais abaixo, apenas damos uma sugestão
que pode ou não ser válida de acordo com as circunstâncias encontradas na sala de aulas.

 Divida os grupos conforme as orientações da técnica.


 Explique o tipo de trabalho que os grupos deverão realizar.
 Finalmente, solicite que formem os grupos de trabalho.
 Acompanhe os trabalhos dos grupos orientando e direccionando as discussões.
 Não permita que os alunos se movimentem antes do final das explicações.
 Favorece o debate e a crítica.
 Favorece a participação de alunos que, muitas vezes, não o fazem no grupo maior.
 Desenvolve habilidades de síntese, coordenação, colaboração, análise, aceitação de
opiniões divergentes e autodisciplina.

Os métodos são determinados pela relação objectivos-conteúdos, e referem-se aos meios para
alcançar os objectivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do processo de
ensino, englobando as acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir
objectivos e conteúdos.

Na vida quotidiana estamos sempre a perseguir objectivos. Mas estes não se realizam por si
mesmos, sendo necessária a nossa actuação, ou seja, a organização de sequências de acções
para atingi-los. Os métodos são, assim, meios adequados para realizar os objectivos. O
professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos
utiliza intencionalmente um conjunto de acções, passos condições externas e procedimentos,
que chamamos de métodos de ensino.
8
O Libânio, enumera um conjunto de conceitos sobre o método:

a) É o caminho para atingir um objectivo, com os meios adequados; (investigação científica;


assimilação do conhecimento, etc.);

b) São acções, passos e procedimentos vinculados a reflexão, compreensão e transformação


da realidade;

c) São acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos
para atingir os objectivos;

d) Ver o objecto de estudo nas suas propriedades e relações com outros objectos e fenómenos
e sob vários ângulos.

2.1.2.Classificação de Métodos de Ensino


Método de exposição pelo professor

Segundo o Libânio (1994), os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas,


explicadas ou demonstradas pelo professor. A actividade dos alunos é receptiva, embora não
necessariamente passiva. É bastante usado nessas escolas, apesar das críticas que são feitas
principalmente por não levar em conta o princípio de actividade do aluno. Entretanto, ficou
superada essa limitação, é um importante meio de obter conhecimentos. A exposição lógica
da matéria continua sendo, pois, um procedimento necessário, desde que o professor consiga
mobilizar a actividade interna do aluno de concentrar-se e de pensar, e a combine com outros
procedimentos, como trabalho independente, a conversação e o trabalho em grupo.

Método de trabalho independente

O método de trabalho independente dos alunos consiste nas tarefas dirigidas e orientadas pelo
professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. O
trabalho independente pressupõe determinados conhecimentos, compreensão da tarefa e do
seu objectivo, o domínio do método de solução, de modo que os alunos possam aplicar
conhecimentos e habilidades sem a orientação directa do professor. O aspecto mais
importante do trabalho independente é a actividade mental dos alunos, qualquer que seja a
modalidade de tarefa planejada pelo professor para estudo individual (Libânio,1994).

Método de Elaboração Conjunta

9
É uma forma de interacção activa entre professores e alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de
conhecimentos e confecções já adquiridos. Faz parte do conjunto das opções metodológicas
das quais podem servir-se o professor. Aplica se em vários momentos do desenvolvimento da
unidade didáctica seja na fase inicial de introdução e preparação para estudo de conteúdos,
seja no decorrer da fase de organização e sistematização, seja ainda na fase de fixação,
Consolidada e aplicação.

Método De Trabalho Em Grupo

O método de trabalho em grupo ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em


distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupo fixo ou variáveis, composto de 3 a 5
alunos. O trabalho em grupo tem sempre um carácter transitório, ou seja, deve ser empregado
eventualmente, conjugado com outros métodos de exposição e do trabalho independente.
Dificilmente será bem-sucedido se não tiver uma ligação orgânica entre a fase de preparação e
organização dos conteúdos e a comunicação dos seus resultados para a classe toda.

A finalidade principal do trabalho em grupo é de obter a cooperação dos alunos entre si na


realização de um a tarefa. Para que cada membro do grupo possa contribuir na aprendizagem
comum, é necessário que todos estejam familiarizados com o tema em estudo. Por essa razão
exigisse que a actividade grupal seja precedida de uma exposição, conversação introdutória ou
trabalho individual. Usa-se o critério de misturar alunos de diferente rendimento escolar, cada
grupo devera ter um coordenador, preferentemente indicado pelo professor. Recomendável
que a sala de aula seja arranjada (deslocamento de carteiras) antes de início da aula, para
ganhar tempo e evitar bagunça.

10
3. Conclusão
Tendo chegado no fim deste trabalho concluiu se que na contextualizada no sistema
educativo, que, para muitos tem o seu fulcro no currículo. Daí, que no âmbito da
profissionalização em serviço, após uma muito breve referência a aspectos enquadradores
como o sistema educativo português e a função que nele desempenha o currículo, nos iremos
debruçar sobre os parâmetros da prática pedagógica, mais directamente aqueles que se tornam
a substância da Didáctica de Biologia, visando lançar a semente para que eles sejam
aprofundados no exercício da competência investigativa do professor.

Por fim, os métodos são determinados pela relação objectivos-conteúdos, e referem-se aos
meios para alcançar os objectivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao como do processo
de ensino, englobando as acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir
objectivos e conteúdos. Na vida quotidiana estamos sempre a perseguir objectivos. Mas estes
não se realizam por si mesmos, sendo necessária a nossa actuação, ou seja, a organização de
sequências de acções para atingi-los.

11
4. Referências Bibliográficas
1. Libânio, J. C. (2004), A didáctica e a aprendizagem do pensar e do aprender: a Teoria
Histórico-cultural da Actividade e a contribuição de Vassili Davydov. Revista
Brasileira de Educação.
2. Locke, M., André, M. E. D. A. (1986), Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo.
3. Oliveira, M. K. Vygotsky: (1995), Aprendizagem e desenvolvimento um processo
sócio histórico. 3ª Ed. São Paulo: Editora Scipione.
4. Oliveira, M. K. Vygotsky e o processo de formação de conceitos. In: YVES, T.,
5. Rego, T. C. Vygotsky (2007) uma perspectiva histórico-cultural da educação. 18ª
Edição. Petrópolis: RJ: Vozes.
6. Antunes, Celso. (2000) Jogo para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis:
Vozes,

12
7. Bordenave, Juan Diaz; Pereira, Adair Martins (1989) Estratégias de Ensino-
Aprendizagem. Petrópolis: Vozes.
8. Martins, Pura Lúcia Oliver (1989), Didáctica Teórica e Didáctica Prática: para além
do confronto. São Paulo: Loyola.
9. Morin, Edgar (2001), Os sete saber necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez.
10. Ramos, Cosete. (1995) Sala de aula de qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark
Ed.
11. Vasconcellos, Celso dos S. (1999) Panejamento: Projecto de Ensino-Aprendizagem e
Projecto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertada.
12. Vilarinho, Lúcia Regina Goulart. Didáctica: (1985)Temas Seleccionados. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

13

Você também pode gostar