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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: VERIFICANDO A PRESENÇA DE AMIDO NOS ALIMENTOS

Nome: Domingas Domingos Mussa Jacinto

Curso: Licenciatura em Biologia


Disciplina: Experiencia Laboratorial II
Ano de Frequência: 3º ano
Docente: Flávio Américo Fainda Mahangue
Código: 708216032
Turma: G

Nampula, Setembro de 2023

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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução.....................................................................................................................................4

Metodologia..................................................................................................................................5

Resultados.....................................................................................................................................7

Discussão......................................................................................................................................8

A importância das experiencias....................................................................................................8

Conclusão......................................................................................................................................9

Referências..................................................................................................................................10

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Introdução

Os carboidratos perfazem a mais abundante classe de biomoléculas da face da Terra. Sua


oxidação é o principal meio de abastecimento energético da maioria das células não
fotossintéticas. Além do suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos
estruturais da parede celular e como sinalizadores no organismo. O amido é composto por dois
tipos de polímeros de glicose: a amilose e a amilopectina.

Objectivos:

Objectivo geral

 O objetivo desta aula experimental demonstrativa foi realizar uma prática de identificação
de alimentos do cotidiano do aluno ricos em amido;

Objectivos especificos

 Auxilia no complemento da parte teórica aprendida dentro da sala de aula e se a mesma é


aprovada pelos alunos;
 Reconhecer o valor nutricional do alimentos ricos em amido.

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Metodologia
A metodologia utilizada para este trabalhar são variadas, como as aulas demonstrativas que são
um importante recurso didático. Entretanto, é preciso a participação do aluno e não apenas tê-lo
como observador passivo. A atividade prática demonstrativa implica a ideia da existência de
verdades definidas e formuladas em leis já comprovadas, isto é, de uma ciência de realidade
imutável (Abou Saab; Godoy, 2007).

A utilização de aulas demonstrativas é justificada em casos em que o professor deseja


economizar tempo, ou não dispõe de material em quantidade suficiente para toda a classe. Em
alguns casos serve também para garantir que todos vejam o mesmo fenômeno simultaneamente,
garantindo um ponto de partida comum para uma discussão ou para uma aula expositiva
( Krasilchik, 1996).

A aula demonstrativa foi desenvolvida pelos estudantes fora da sala , isto é, cada estudante fz o
trabalho de forma independente.
Material

 Uma fatia de batata crua


 Grãos de arroz cru
 Uma fatia de maçã crua
 Uma fatia de mandioca crua
 Solução diluída de iodo (utilize a tintura de iodo comprada em farmácia e misture 1 ml de
tintura de iodo em 9 ml de água)
 Proveta pequena ou seringa descartável sem agulha (a seringa será utilizada para medir os
componentes da solução)
 Um conta-gotas
 Cinco pires de fundo branco

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Fig. 1. Fonte: adaptado pelo autor
Procedimento
O procedimento iniciou-se com a colocação das amostras dos alimentos nos pires (batata, fatia
de maça, graus de arroz e a mandioca.

Fig.2: amostra dos alimentos antes da adicao de iodo.

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Em seguida, foi adicionado o iodo nas amostras de alimentos.

Figura 3: depois de adionar iodo.

Após a aplicação do iodo nas amostras de alimentos, observou as mudanças ocorridas e foi
anotado o resultado da coloração das amostras, comparando com as amostras no inicio, isto é o
alimento-controle, destacando a hipótese de conter ou não amido.
A utilização do iodo em alguns alimentos confirma a presença ou não de amido em sua
composição. No primeiro caso, há formação de uma coloração escura após o contato do iodo com
alimentos como: mandioca, arroz e batata. No segundo caso, onde há ausência total do amido na
composição do alimento, o contato do iodo com esse não resulta na alteração da coloração inicial
do reagente – no caso a maça.

Resultados
As observações da reação do iodo nas amostras foram registradas em tabela pelos alunos (Tabela
1), que constataram que 50% dos alimentos do cotidiano apresentam amido. A indicação da
presença de amido foi a coloração escura (preto) nos alimentos após aplicação do iodo, quando
comparados ao alimento-controle.

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Durante o experimento a autora levantara várias questões, por exemplo, como o iodo reagia com
o amido. Outra questão foi o fato do iodo não corar a maça.

Discussão
A atividade demonstrativa desenvolvida mostrou-se eficiente como uma metodologia interessante
e estimulante aos alunos. Contudo, a falta de recursos nas escolas aliado ao tempo de contacto ser
um dos fatores que dificulta o trabalho de muitos professores e isso acaba prejudicando o
aprendizado dos alunos (Keller e Barbosa, 2011). Porém, por mais que as aulas de laboratório
tenham um lugar insubstituível no ensino da biologia (Krasilchik, 2005), algumas demonstrações
podem ser feitas não só em laboratório, mas também dentro de sala de aula, permitindo o
desenvolvimento das mesmas em instituições que não tenham um laboratório de ciências ou
biologia.
Freire (1997) defendia a ideia de que “o uso da experimentação nas aulas de Ciências e Biologia
constitui uma relevante ferramenta metodológica no processo de aprendizagem dos educandos”.
Seguindo esse princípio, as aulas experimentais demonstrativas são uma ferramenta que deve ser
explorada pelos professores.

A importância das experiencias


A realização deste tipo de atividade também é reforçada por Dourado (2001), que relata que as
atividades experimentais são essenciais para o processo de ensino-aprendizagem e devem estar
adequadas às capacidades e atitudes que se pretende desenvolver nos alunos.
Hofstein e Lunetta (1982) destacam que as aulas práticas no ensino das ciências têm as funções
de despertar e manter o interesse dos alunos. Como constatado neste trabalho, a grande maioria
dos 23 alunos que participaram da experimentação achou que a atividade demonstrativa realizada
despertou o interesse e a curiosidade pelo conteúdo abordado, esclareceu as dúvidas e facilitou
muito à compreensão da matéria. Portanto, a atividade foi importante para a formação escolar dos
alunos.

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Conclusão
A atividade demonstrativa foi uma ferramenta eficiente para estimular a curiosidade dos alunos,
assim como para tornar fácil e compreensível o conteúdo trabalhado em sala de aula assim como
fora dela, servindo como um complemento da parte teórica.

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Referências
-ABOU SAAB, L.A. & GODOY, M.T.; Experimentação nas aulas de biologia e a
apropriação do saber. 2007

DENARDIN, C.C., SILVA, L.P.; Estrutura dos grânulos de amido e sua relação com
propriedades físico-químicas. Ciência Rural, Santa Maria, Online. Novembro de 2008.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cr/2009nahead/a109cr517. pdf. Acesso em: 09 out.
2013.

DOURADO, L. Trabalho Prático, Trabalho Laboratorial, Trabalho de Campo e Trabalho


Experimental no Ensino das Ciências – contributo para uma clarificação de termos. In:
VERÍSSIMO, A.; PEDROSA, M. A.; RIBEIRO, R. (Coord.). Ensino experimental das ciências.
(Re) pensar o ensino das ciências, 2001. 1. ed. 3. v.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1997.


.
-HOFSTEIN, A.; LUNETTA,V.N. The role of the laboratory inscience teaching: neglected
aspects of research, Review of Educational Research, n. 52, p. 201-217, 1982.
-KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª São Paulo: Universidade de São Paulo,
2005.

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