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Pontuação Nota /
Categorias Indicadores Padrões Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos
Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
Conteúdo
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução........................................................................................................................................6
Objectivo geral.................................................................................................................................6
Objectivos específicos.....................................................................................................................6
Definição da didáctica.....................................................................................................................9
Importância da didáctica................................................................................................................11
Conclusão......................................................................................................................................14
Referência Bibliográfica................................................................................................................15
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Introdução
Este trabalho é da cadeira de Didáctica Geral, tem como tema: Origem da Didáctica Geral,
portanto se de ressaltar que Didáctica é uma disciplina pedagógica. Tem como objecto o ensino
como mediação da relação activa dos alunos com o saber sistemático. Preocupa- se com os
processos de ensino e aprendizagem em sua relação com as finalidades educacionais.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Porém, permitirá ainda uma confrontação do conteúdo ora aprendido do prático para saiba
responder as exigências que a globalização exige neste mundo actual sobre o nosso presente
tema.
A organização importa referir que os conteúdos estão sequenciados de acordo com amplitude da
sua complementaridade lógica, partindo da introdução que faz a apresentação do tema, sugerindo
objectivos a serem alcançados e apresenta o método pelo qual usado na elaboração do mesmo
trabalho: o desenvolvimento onde é analisada o próprio tema e a conclusão que trás a
culminância dos factos abordado.
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Origem etimológica da Didáctica
A palavra Didáctica deriva-se da palavra grega didactos, que significa “instrução”. Quer dizer,
visto deste modo, a Didáctica desenvolveu-se como a teoria de instrução. Em sua Didáctica
Magna, Coménio (veja no fim da unidade texto complementar sobre vida e obra de Coménio)
qualifica Didáctica como a “arte de instruir”.
Como acabou de ver, ao falarmos de instrução, no processo de formação humana, estamos nos
posicionando principalmente do lado do desenvolvimento no individuo do:
Saber (conhecimentos);
Saber fazer (capacidades e habilidades).
Quer dizer, deixamos de parte o saber ser (atitudes, valores, convicções), assim como o saber
estar (comportamentos e hábitos) que são também importantes para se conseguir o
desenvolvimento integral do homem.
Aliás, quando falamos da Didáctica, um aspecto que merece o nosso maior apreço é o de que o
processo didáctico se refere a actividade do professor e, neste sentido, o ensino (e aprendizagem)
tem lugar, na sua máxima intensidade e expressão, na sala de aulas, razão pela qual a Didáctica
também se designa de “teoria de ensino”; assim, através dos seus objectivos de formação, o
ensino deve incorporar a instrução (saber, saber fazer), tal como a educação (saber ser e estar).
Para estes diferentes casos, pode compreender que a didáctica é uma ciência dimensionada para
o humano, que se propõe a ajudar e educar o homem, necessitando por isso se fundamentar nos
princípios da educação. Por isso, onde quer que se procure falar e/ou definir a didáctica a sua
essência reside na questão de ensino e formação, no mesmo sentido como deve estar a
conceptualização que acabou de apresentar em relação a didáctica.
Olhando para outros autores que procuraram apresentar um conceito de didáctica chegamos a
conclusão de haver várias definições.
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Por exemplo, Libânio (1994: 25/6) diz que a Didáctica investiga os fundamentos, condições e
modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter os objectivos sociopolíticos e
pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em função desses
objectivos, estabelecer os vínculos entre o ensino e aprendizagem, tendo em vista o
desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. E se definimos a acção educativa pelo seu
carácter intencional, também a acção docente se caracteriza como direcção consciente e
intencional do ensino, tendo em vista a instrução e educação dos indivíduos, capacitando-os para
o domínio de instrumentos cognitivos e operativos de assimilação da experiência social
culturalmente organizada.
Por seu turno, Sant’Anna e Menegolla (2000: 25) numa longa dissertação e com algum sentido
de ironia faz notar que:
A Didáctica não pode ser entendida simplesmente como um rol de princípios, de teorias
de ensino ou teorias de aprendizagem. Não pode ser concebida como ciência que somente
estabelece uma série de métodos e técnicas de ensino a ser apresentada como solução
para todos os problemas no processo ensino-aprendizagem.
A didáctica não é apenas a rígido e inflexível planificação do ensino, a listagem
quantitativa de objectivos que não passam de um rol de intenções e utopias inúteis,
desvirtuados pela irrealidade, não é um rol de conteúdos chamados mínimos, por vezes
insignificantes, por sugestões de recursos materiais e humanos, que vão desde o mais
simples cartaz até os mais sofisticados meios de engenharia educacional.
A didáctica não pode ser vista como a orientadora infalível dos fantásticos métodos e
técnicas de avaliação, que pretendem medir o conhecimento dos alunos e que capacitam o
professor a decidir, “cientificamente”, da atribuição de uma nota que reprova ou
promove. A didáctica, nos processos de avaliação, não deve somente estabelecer
formulas para medir e quantificar o conhecimento através de um instrumental que, por
vezes, não passa de algumas perguntinhas com respostas de múltipla escolha.
A didáctica não visa apenas a métodos, técnicas e meios rígidos e estáticos. Não se
constitui somente por um conjunto de princípios que, se aplicados, dariam resultados
imediatos e claramente observáveis e mensuráveis.
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A didáctica não é uma pura mecanização e manipulação de métodos e técnicas de ensino
que, por vezes, são empregados sutilmente a serviço de ideologias. Ela deve se pôr ao
serviço do educando como uma totalidade pessoal, que compreende os domínios
cognitivo (saber), psicomotor (saber fazer) e afectivo (saber ser e estar).
Definição da didáctica
Segundo, Pimenta (2002), a didáctica é uma das áreas mais importantes da Pedagogia, pois
ela investiga os fundamentos, as condições e os modos de realizar a educação mediante o ensino.
É uma acção historicamente situada e que faz a Didáctica ir se constituindo como teoria do
ensino, não para criar regras e métodos válidos para qualquer tempo e lugar, mas para ampliar
nossa compreensão das demandas que a actividade de ensinar produz, com base nos saberes
acumulados sobre essa questão.
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A didáctica tem grande relevância no processo educativo de ensino e aprendizagem, pois ela
auxilia o docente a desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimento de habilidades
cognoscitivas tornando mais fácil o processo de aprendizagem dos indivíduos.
De acordo com Parafraseando Placco (2008), não temos o objetivo de esgotar as discussões
sobre o que seja ou deva ser, além de indicar relações possíveis e necessárias entre Didática e a
Formação de Professores.
Ensinar algo é sempre desafiar o interlocutor a pensar sobre algo. Toda a Didáctica apoia-se no
conceito de ensino. A Didáctica tem como um dos seus propósitos a orientação do ensino e, para
tal, necessita recorrer à reflexão de carácter teórico e à pesquisa científica.
Didáctica é uma disciplina pedagógica. Tem como objecto o ensino como mediação da relação
activa dos alunos com o saber sistemático. Preocupa- se com os processos de ensino e
aprendizagem em sua relação com as finalidades educacionais.
A educação, por mais simples que pareça, envolve uma actividade complexa, sendo influenciado
por condições internas e externas. Conhecer estas condições é factor fundamental para o trabalho
docente. A situação didáctica em sala de aula esta sujeita também a determinantes económico-
sociais e sócio – culturais, afectando assim a acção didáctica directamente. Podemos daí
determinar os elementos constitutivos da Didáctica:
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Conteúdos da matérias;
Ação de ensinar;
Ação de aprender.
De acordo com Libânio, a formação docente é um processo pedagógico, que deve acontecer de
forma a levar o professor a agir de maneira competente no processo de ensino. A importância da
mobilização dos saberes da experiência para a construção da identidade profissional do
professor.
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escolas existentes com olhos não mais alunos, mas de futuros professores, é um terceiro passo
que temos realizado na tentativa de colaborar com a construção da identidade dos professores.
Nesta perspectiva a didáctica É fundamental, que o futuro professor durante sua formação
vivencia situações e experiências no seu futuro campo de trabalho que possibilitem a construção
da sua identidade. Deste modo, cabe a formação inicial proporcionar actividades como, por
exemplo, promover pesquisas que os alunos possam desenvolver nas escolas, favorecendo a
construção do saber docente.
Com os levantamentos que são realizados ao longo dos cursos fica claro as deficiências na
formação do professor universitário. É comum que a maioria das críticas nesses cursos em
relação aos professores refere-se à falta de didáctica, por essa razão muitos professores vem
realizando cursos de didáctica do ensino superior (Borba; Silva, (s/d.):
Segundo Ribas (2000 p. 62) “a prática pedagógica só se aperfeiçoa, por quem a realiza, a partir
de sua história de vida e saberes de referência, das experiências e aspirações” e que “é na prática
e na reflexão sobre ela que o professor consolida ou revê acções, encontra novas bases e
descobre novos conhecimentos”.
Segundo Althaus (2004), a acção didáctica no ensino superior é pautada pelas tensões
enfrentadas no quotidiano universitário e consolida-se pelo o que é inerente à extensão: “A
autêntica acção de estender o conhecimento, via extensão universitária, operacionaliza-se por
meio de uma práxis dialéctica (mediadora entre universidade-sociedade-universidade) de
produção / reprodução crítica do conhecimento” (Rays, 2003, p.3).
Althaus (2004) afirma que a escolha da didáctica se justifica pelo objecto de estudo: o ensino, e
suas relações com o trabalho pedagógico. A autora Amaral diz que:
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“Diferentemente do que se propõe no ensino de alguma coisa, não temos aí o
problema da especificidade do saber, delimitada em bases epistemológicas:
delineia-se, com base no diferente, o que perpassa todas as situações. O papel da
Didáctica, no caso, é o de percorrer os diferentes campos, auscultando as
diferentes experiências, para levantar as semelhanças e promover o
enriquecimento do próprio campo e dos outros campos.”. (2000, p.143).
A prática da didáctica necessita ser vivenciada pelos educadores e não somente descrita como
um importante instrumento pedagógico, desse modo compreendemos que a utilização da
didáctica assim como suas adequações na sociedade do conhecimento é uma condição
indispensável para a garantia de uma boa educação (Santo; Luz, 2013).
A formação tanto do professor quanto a do aluno para quem ele lecciona deve ser
encarada como um processo permanente, integrado no dia-a-dia. As instituições
de ensino superior precisam ampliar as ofertas de cursos de especialização na
área pedagógica, para contemplar um número maior de professores. Para
possibilitar a formação contínua, propor projectos pedagógicos que envolvam os
docentes em grupos de estudos na busca de reflexão sobre o corpo docente
(Nóvoa, 1991).
“Quando nos referimos às necessidades dos estudos didácticos dirigidos ao ensino de nível
superior, a sua aplicação e investigação aos problemas pedagógicos deve levar cada docente a
fazer uma autocrítica e a tomar consciência de suas responsabilidades, e principalmente buscar a
melhor forma de desempenhar suas funções e por sua vez fazer experiências pedagógicas que
vise aperfeiçoar os diversos tipos de actividades que caracterizam tais funções, em particular
podemos citar as voltadas à sistematização e transmissão do conhecimento, sem deixar em
segundo plano ou de lado as responsabilidades propriamente educativas.”.
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Conclusão
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Referência Bibliográfica
Pimenta, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? 3ª ed.
Ed. Cortez, São Paulo, 1997.
Santo, Eniel do Espírito; Luz, Luiz Carlos Sacramento da. Didáctica no Ensino Superior:
Perspectivas e Desafios. Natal – RN. 2013.
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