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Nampula, Setembro
2023
Universidade Católica de Moçambique
Nampula, Setembro
2023
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Classification
Pontuação Nota /
Categorias Indicadores Padrões Máxima Tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectosorgani
zacionais Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
Conteúdo
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Análisediscussã discurso académico 2.0
o (expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
revelantes na área de estudo.
Índic
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e
1. Introdução...........................................................................................................................5
1.2. Metodologia....................................................................................................................5
3. Conclusão..........................................................................................................................14
4. Referência bibliográfica....................................................................................................15
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1. Introdução
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andar no “plantas fanerogâmicas”, ajudá-lo a reflectir sobre o objecto escolhido e instigar um
olhar indagador e criativo sobre o mundo.
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2. Elementos de Estudo Sobre Plantas Fanerogâmicas
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2.1. Características das Plantas Fanerogâmicas
Flores
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Pétalas: São as partes coloridas e geralmente vistosas da flor que atraem os
polinizadores. A cor e a forma das pétalas variam amplamente entre as diferentes
espécies e podem ser adaptadas para atrair polinizadores específicos, como abelhas,
borboletas ou pássaros.
Sépalas: São folhas modificadas que protegem as partes reprodutivas da flor em seu
estágio de botão. As sépalas são frequentemente verdes e formam o cálice da flor.
Órgãos Reprodutivos: As partes reprodutivas da flor incluem os estames (órgãos
masculinos) e o pistilo (órgão feminino). Os estames produzem os grãos de pólen,
enquanto o pistilo contém o ovário, onde os óvulos são encontrados.
Néctar: Muitas flores produzem néctar, uma substância açucarada que atrai
polinizadores em busca de alimento. O néctar é uma recompensa para os
polinizadores e incentiva a transferência de pólen entre flores.
Sementes: As plantas fanerogâmicas produzem sementes como resultado da
fertilização das flores. As sementes têm várias características importantes:
Embrião: No interior de cada semente, há um embrião em desenvolvimento que
contém as informações genéticas da planta.
Reservas Nutricionais: As sementes também contêm nutrientes armazenados, como
amido ou óleos, que fornecem energia e nutrientes para o embrião durante a
germinação e o crescimento inicial.
Casca Protetora: A casca da semente actua como uma protecção física contra danos,
dissecação e patógenos.
Dispersão: As sementes são frequentemente adaptadas para a dispersão, seja por
vento, água, animais ou mecanismos explosivos. Isso ajuda as plantas a colonizar
novas áreas e aumentar suas chances de sobrevivência.
Sistemas Vasculares: As plantas fanerogâmicas possuem sistemas vasculares
altamente desenvolvidos que consistem em dois tipos principais de tecidos:
Xilema: O xilema é responsável pelo transporte de água e minerais das raízes para
outras partes da planta. Ele também fornece suporte estrutural.
Floema: O floema transporta os produtos da fotossíntese (principalmente açúcares)
das folhas para outras partes da planta, como raízes, caules e frutos.
Tecidos Diferenciados: As plantas fanerogâmicas apresentam uma organização
estrutural que inclui raízes, caules e folhas diferenciados. Cada tipo de tecido
desempenha funções específicas:
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Raízes: As raízes são responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo. Elas
também ancoram a planta no solo e armazenam nutrientes.
Folhas: As folhas são os principais locais de fotossíntese, onde a planta converte a luz
solar em energia química (glicose). Elas têm uma estrutura especializada que inclui
estômagos para trocas gasosas.
Essas características das plantas fanerogâmicas são fundamentais para sua adaptação e
sucesso em uma variedade de ambientes terrestres. Elas desempenham um papel vital nos
ecossistemas terrestres e na agricultura, fornecendo alimento, fibras e recursos valiosos para
os seres humanos e outras formas de vida.
A classificação das plantas fanerogâmicas é uma área da botânica que busca organizar e
categorizar as diversas espécies de plantas com flores e sementes visíveis com base em suas
características morfológicas, genéticas e evolutivas. Essa classificação é complexa e tem
evoluído ao longo do tempo à medida que novas informações sobre as plantas foram sendo
descobertas. Vamos detalhar a classificação das plantas fanerogâmicas:
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Classe e Ordem: Dentro das angiospermas, a classificação continua em níveis mais
específicos. As plantas são agrupadas em classes e ordens com base em características
mais detalhadas, como o número de cotilédones (folhas embrionárias), a estrutura da
flor, a folhagem, entre outros.
Monocotiledôneas: Um dos principais grupos de angiospermas, as monocotiledôneas
têm um único cotilédone em suas sementes e geralmente apresentam características
como folhas com nervuras paralelas e flores em múltiplos de três (por exemplo,
pétalas em grupos de três).
Dicotiledôneas: As dicotiledôneas têm dois cotilédones em suas sementes e
frequentemente possuem características como folhas com nervuras reticuladas e flores
em múltiplos de quatro ou cinco (por exemplo, pétalas em grupos de quatro ou cinco).
Família e Género: A classificação continua com a identificação de famílias e géneros
específicos. As famílias agrupam plantas que compartilham características mais
próximas, enquanto os géneros são grupos menores que contêm espécies relacionadas.
Exemplo: A família Rosaceae inclui uma variedade de plantas com flores, incluindo
rosas, maçãs e morangos. O género Rosa, por sua vez, contém várias espécies de
rosas.
Espécie: A menor unidade na classificação das plantas fanerogâmicas é a espécie.
Cada espécie é uma unidade distintiva que pode cruzar e produzir descendentes férteis
entre si. Espécies são identificadas por nomes binomiais, que incluem o nome do
género e da espécie (por exemplo, Rosa canina para a roseira selvagem).
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Formação de Flores: O processo de reprodução das plantas fanerogâmicas começa
com a formação de flores. As flores são estruturas altamente especializadas que
contêm os órgãos reprodutivos da planta.
Órgãos Reprodutivos: Dentro de uma flor, existem dois principais órgãos
reprodutivos: estames e pistilos. Os estames são os órgãos masculinos que produzem
os grãos de pólen, enquanto o pistilo é o órgão feminino que contém o ovário, onde
estão localizados os óvulos.
Polinização: A polinização é o processo pelo qual o pólen é transferido dos estames
para o pistilo de uma flor. Isso é essencial para a reprodução, pois permite que os
grãos de pólen alcancem os óvulos no ovário. Existem várias formas de polinização:
Polinização por Insectos: Muitas plantas fanerogâmicas são polinizadas por insectos,
como abelhas, borboletas e besouros. Essas flores frequentemente têm cores vistosas,
aroma atraente e néctar para atrair os polinizadores.
Polinização por Vento: Algumas plantas, como as gramíneas e muitas árvores, são
polinizadas pelo vento. Elas produzem grandes quantidades de pólen leve e pequenas
flores sem pétalas coloridas.
Polinização por Água: Algumas plantas aquáticas, como as ervas-do-mar, são
polinizadas pela água. O pólen é liberado na água e transportado até as flores
femininas.
Polinização por Pássaros: Plantas com flores vermelhas, alaranjadas ou tubulares
muitas vezes são polinizadas por pássaros, como beija-flores. Elas também produzem
néctar para atrair os pássaros.
Fertilização: Após a polinização bem-sucedida, os grãos de pólen germinam na
superfície do pistilo e crescem em direcção ao ovário. A fertilização ocorre quando
um tubo de pólen penetra no ovário e os núcleos de pólen se fundem com os óvulos.
Isso resulta na formação de um zigoto diplome, que se desenvolve em um embrião.
Desenvolvimento da Semente: Após a fertilização, o óvulo fertilizado se desenvolve
em uma semente. A semente contém o embrião em desenvolvimento, reservas de
nutrientes (como amido ou óleos) para sustentar o embrião durante a germinação e
uma casca protectora que pode variar em espessura e textura.
Dispersão das Sementes: As plantas fanerogâmicas desenvolveram diversas
adaptações para dispersar suas sementes e colonizar novos ambientes. Isso pode
ocorrer de várias maneiras, incluindo:
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Dispersão por Vento: Algumas sementes são leves e equipadas com estruturas
aerodinâmicas que as permitem serem carregadas pelo vento a distâncias
consideráveis.
Dispersão por Água: Plantas que crescem perto de corpos d'água podem ter sementes
que flutuam na água e são transportadas pela correnteza.
Dispersão Explosiva: Algumas plantas têm mecanismos explosivos que liberam suas
sementes com força, como o caso das vagens de ervilha-de-cheiro.
A reprodução das plantas fanerogâmicas é altamente adaptada para maximizar suas chances
de sucesso em diferentes ambientes e condições. Elas têm evoluído ao longo de milhões de
anos para desenvolver estratégias eficazes de reprodução e dispersão que lhes permitem
colonizar uma variedade de habitats terrestres.
O ciclo de vida das plantas fanerogâmicas envolve uma alternância de gerações entre duas
fases principais: a fase esporofítica (ou esporofítica) e a fase gametofítica (ou gametofítica).
Vou detalhar cada uma dessas fases e como elas se interligam no ciclo de vida das plantas
fanerogâmicas:
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Esses esporos haploides são geneticamente diferentes da planta mãe.
Os esporos são liberados e podem se dispersar para novos ambientes, onde podem
germinar para dar origem à fase gametofítica.
A fase gametofítica é haploide (n) e é mais curta e menos visível do que a fase
esporofítica.
Começa quando os esporos germinam e crescem em gametófitos.
Gametófitos são pequenas estruturas multicelulares que produzem gametas (células
sexuais haploides).
Nas plantas fanerogâmicas, os gametas são produzidos em estruturas chamadas
arquegônios (femininos) e anterídios (masculinos).
Este ciclo de vida, com alternância de gerações, é comum em todas as plantas terrestres,
incluindo as plantas fanerogâmicas. A fase esporofítica é geralmente mais dominante e
visível, enquanto a fase gametofítica é menor e muitas vezes dependente da água para a
fertilização. Essa alternância de gerações permite às plantas fanerogâmicas adaptar-se a
diferentes ambientes terrestres e é uma característica chave de sua biologia.
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3. Conclusão
Portanto, concluímos que o estudo das plantas fanerogâmicas não apenas enriquece
nosso conhecimento sobre a vida vegetal, mas também destaca a necessidade urgente de
acções de conservação e preservação. Ao reconhecer a importância das plantas fanerogâmicas
e ao agir para protegê-las, estamos investindo na saúde do nosso planeta e no nosso próprio
futuro. A conscientização, a pesquisa e o compromisso com a conservação dessas plantas são
imperativos para a sustentabilidade de nosso mundo natural.
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4. Referência bibliográfica
Evert, R.F; Eichhorn, S.E. Raven - Biologia vegetal. Tradução: Ana Claudia Vieira et al. 8
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Santos, D. Y. A. C.; Chow, F.; Furlan, C. M. Ensino de Botânica - Curso para actualização
de professores de Educação Básica, Departamento de Botânica, 2008.
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