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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELA PLANTA

Nome do estudante: Sifa Alberto Omar

No do estudante: 708214180

Curso: Licenciatura em Ensino de


Biologia

Disciplina: Experiencias laboratoriais

Ano de Frequência: 1o ano

Tutor: Afonso António Nacoto

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Pemba, Maio, 2022

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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
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adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
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2.0
dados
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Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Índice
Introdução.................................................................................................................................3

1.Absorção dos Nutrientes pela Planta...................................................................................4

2.Tipos de nutrientes.................................................................................................................5

3.Experiencia em Absorção de Nutrientes pela planta em Cultura de Primavera.............6

3.1.Material e Método...............................................................................................................6

4.Resultados Obtidos................................................................................................................7

Conclusão.................................................................................................................................10

Referência Bibliográfica.........................................................................................................11

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Introdução

O presente trabalho que tem como tema, absorção de nutrientes pela planta, primeiro aspecto
é perceber o que é Nutriente - um elemento químico essencial às plantas, ou seja, sem ele a
planta não vive. Referenciado a definição de Malavolta, e Vitti, (1989), a Nutrição de plantas
- é um ramo da ciência do solo que estudam quais são os elementos essenciais para o ciclo de
vida da planta, como são absorvidos, transcolados e acumulados, suas funções, exigências e
os distúrbios que causam quando em quantidades deficientes ou excessivas. Necessariamente
as plantas para poder sobreviver precisam de elemento que se chama de nutriente, o
mecanismo que possibilita para a generação das plantas envolta do solo, onde pode-se
encontrar os hidrogénios, no subsolo, pelo ar que recebe após lançada aterra.

Centradamente apresento uma experiência, que é. Experiência em absorção de nutrientes


pela planta de Amendoim em cultura de primavera. Que ao longo do trabalho irei mostrar
como é absorvido pelos nutrientes, que compósita a planta.

Objectivo Geral

 Estudar a absorção de nutrientes pela planta.

Objectivos específicos

 Mostrar o processo de absorção de nutrientes pela planta;


 Explicar a Absorção de nutrientes pela planta de Amendoim em cultura de primavera;
 Obter o resultado como é efectuado a experiência em Absorção de nutrientes pela
planta de Amendoim em cultura de primavera.

Bases metodológicas foi a requisitos de matérias como a internet, como também em


auxilio de obras referentes ao contendo, a estrutura do trabalho introdução,
desenvolvimento, conclusão, referencia Bibliográfica

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1. Absorção dos Nutrientes pela Planta.

O estudo da Nutrição das Plantas estabelece, quais são os elementos essenciais para o ciclo de
vida das plantas, como são absorvidos, transcolados e acumulados, as suas funções,
exigências e os distúrbios que causam, quando em quantidades deficientes ou excessivas. A
planta não escolhe o que absorve e por essa razão, podemos encontrar na sua composição
nutrientes, (Nunes, 2015).

Quanto ao nutriente, este é definido como um elemento químico essencial às plantas,


ou seja, sem ele a planta não vive. Para que um elemento químico seja considerado
nutriente, é preciso atender aos dois critérios de essencialidade, o directo ou o
indirecto ou ambos, (Arnon & Stout, 1939,p.371 – 375).

Na descrição de Below (2002).O conhecimento actual do conceito de nutrição de plantas é


historicamente recente. Resumidamente, a primeira inferência sobre alguns aspectos da
nutrição mineral de plantas teve início na antiguidade quando Aristóteles (384-322 a.C.)
filósofo e biólogo grego, já fazia afirmações de como as plantas se alimentavam. Nessa época,
afirmava que as plantas são como animais invertidos e mantêm a boca no chão. Para ele, os
alimentos seriam previamente digeridos pela terra uma vez que os vegetais não apresentavam
excreções visíveis como o fazem os animais. (p:16).

Below (2002) citando, Just Von Liebig (1803-1873) “pai da nutrição mineral de plantas”
estabelecia que os alimentos de todas as plantas verdes são as substâncias inorgânicas ou
minerais. Portanto, segundo Epstein (1975), a principal contribuição de Liebig à nutrição de
plantas foi a de ter liquidado com a “teoria do húmus” de que a matéria orgânica do solo era a
fonte do carbono absorvido pelas plantas. Dessa forma, segundo a teoria de Liebig, a planta
vive de ácido carbónico, amoníaco (ácido azótico), água, ácido fosfórico, ácido sulfúrico,
ácido silícico, cal magnésia, potassa (soda) e ferro.

Souza, (1985) relata que,

A literatura mundial considera dezasseis elementos químicos como nutrientes de


plantas, a saber: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Cl e Mo. Os
nutrientes são importantes para a vida, porque desempenham funções importantes no
metabolismo da mesma, seja como substrato (composto orgânico) ou em sistemas
enzimáticos. De forma geral, tais funções podem ser classificadas como:

• Estrutural (faz parte da estrutura de qualquer composto orgânico vital para a planta );

• Constituinte de enzima (faz parte de uma estrutura específica, grupo prostético/activo de


enzimas);

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• Activador enzimático (não faz parte da estrutura). Salienta-se que o nutriente, não só activa
como, também, inibe sistemas enzimáticos, afectando a velocidade de muitas reacções no
metabolismo do vegetal. (p:75-98).

2. Tipos de nutrientes

Os elementos minerais são classificados em dois grupos:

a) Os macronutrientes, os macronutrientes podem ser subdivididos em primários


ou principais e secundários, sendo os primários, absorvidos pelas plantas em
maiores quantidades, que os secundários.
b) Os micronutrientes, os micronutrientes, são os elementos minerais absorvidos
em menores quantidades. Existem também, elementos não essenciais, mas
benéficos para as plantas.

Esta divisão, não significa que um nutriente seja mais importante do que outro, apenas que
eles são necessários em quantidades e concentrações diferentes. Macronutrientes primários ou
principais: Azoto (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

Macronutrientes secundários: Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S);

Micronutrientes: Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn); Molibdênio
(Mo) e Zinco (Zn). Elementos não essenciais: Sódio (Na), Silício (Si) e Cobalto (Co). (Bruna,
2018).

De acordo com Souza, (1985) argumenta o seguinte:

O estudo de nutrição de plantas é pertinente, ressaltar a relação da nutrição de plantas


e a agronomia. Deste modo, os objectivos principais da ciência agronómica, estão
voltados para a produção de alimentos, fibras e energia. Para isso, existem mais de
cinquenta factores de produção que devem ser considerados para atingir a máxima
eficiência dos sistemas de produção agrícolas. Esses factores de produção estão
arranjados em três grandes sistemas como: solo, planta e ambiente. A área de nutrição
de plantas está centrada no sistema planta, assim como outras (fitopatológica,
fisiologia vegetal, melhoramento vegetal, filotécnica, etc.). No solo, estão as áreas de
fertilidade do solo, fertilizantes/correctivos, adubação, mecanização, etc. e no
ambiente irrigação e drenagem, climatologia, etc. Ressalta-se que a maioria destes
factores de produção pode ser controlado, no campo, pelo produtor; entretanto, alguns
são de difícil controle, como a luz e a temperatura.

A absorção dos nutrientes pela planta, apresenta uma alternância oque excepcional para o
nascimento ou a criação de seres vivos que se refere, o grupo de plantas, pode-se analisar que
nas plantas existe uma gama que possibilita a absorção dos nutrientes, remetendo pela sua
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alimentação, e crescimento. neste contesto pode-se exemplificar, ou melhor mostrar a
comprovação dos nutrientes pela planta exibindo a experiencia de amendoim e
respectivamente os fenómenos que decorrerão ou que envolverão na extracção da composição
do experimento.

Ilustro de experimento (experiência) em absorção de nutrientes pela planta de Amendoim em


cultura de primavera.

3. Experiencia em Absorção de Nutrientes pela planta em Cultura de Primavera.


3.1. Material e Método

Em solo latossolo vermelho escuro foram semeadas duas áreas com amendoim, variedade
Tatu, no espaçamento de 60 cm x 10 cm, uma sem adubação e outra com adubação, incluindo
micronutrientes, destinadas ao estudo da absorção de nutrientes pelo amendoim. Cada parcela
era constituída de 10 linhas de 24 m de comprimento, com uma planta por cova após o
desbaste, No tratamento adubado, além de NPK, foram incluídos microriutrientes e sulfato de
cálcio, nas seguintes doses, em quilogramas por hectare: salitre do Chile, 390; superfosfato
simples, 600; cloreto de potássio, 135; sulfato de cálcio, 500; sulfato de zinco, 20; sulfato de
cobre, 20; borax, 3; molibdato de amónio 0,115. O salitre do Chile foi aplicado em cobertura,
cerca de 30 dias d O salitre do Chile foi aplicado em cobertura, cerca de 30 dias de idade das
plantas, e os demais na linha, por ocasião do plantio. (Nando,1967).

Análise química do solo, efectuado pela secção de fertilidade do solo, revelou os seguintes
resultados:

pH ………………………………………………….……..5,15
Nitrogénio (N), g/100g de solo………… ………………0,12
Ca++ trocável, e.mg/100g de solo……………………. .0,30
Mg++ " " " "……………………… 0,30
K+ " " " " …………………………0,04
A1+++ " " " "………………………...0,65
H+ " " " "…………………….. .5,85.
Fonte: Nando, 1967

Os resultados da análise revelam que o solo em que se efectuou o plantio possui baixo teor
em todos os nutrientes, com excepção do nitrogénio que é médio em todos os nutrientes, com

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excepção do nitrogénio, que é médio. A acidez, representada pelo índice pH, é média.
(Nando 1967).

Semeou-se o amendoim em 17 de Outubro de 2021, e a colheita foi feita em 6 de Fevereiro de


2022. Os dados pluviométricos, fornecidos pela Seção de Climatologia agrícola, deste
instituto acham-se no quadro a seguir:

Precipitação Dias de chuva


Período Mensal Máxima
Total Media em total Media normal
24 horas
2020 Mm mm mm n°. n°.
Outubro…. 216 111 56 16 10
. 155 132 52 9 10
Novembro. 196 49 19 13
.. 271
Dezembro.. 422 244 81 20 15
2022 264 179 co 13 13
Janeiro…

Fevereiro

Fonte: Nando 1967.

A amostragem foi feita arrancando-se 20 plantas, por vez, de cada tratamento, a primeira
realizada duas semanas após a germinação, e as demais semanalmente, até a colheita. O
preparo das amostras e suas análises químicas foram efectuadas de acordo com as técnicas já
descritas (8,9,4). (Nando 1967).

4. Resultados Obtidos

A figura 1 mostra que houve um aumento de material seco da planta total até 13 semanas de
idade, quando iniciou um período de queda de folhas provocada pela doença mancha das
folhas causadas pelo fungo Cercospora Sp. Sendo que nas plantas adubadas observou-se
diminuição de peso seco total, a partir desse momento, nas que não receberam adubação não

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houve esse decréscimo, devido à uniformidade de acumulação de matéria seca pelas plantas
durante todo o ciclo vegetativo.

O comportamento da parte vegetativa das plantas com relação à acumulação de matéria seca
foi idêntico ao ocorrido com a planta total no tratamento adubado.

O período mais activo de acumulação de matéria seca foi entre o início da frutificação
e o da queda das folhas. Praticamente, até o início da frutificação não houve diferença
entre o peso seco das plantas, o que evidência que o período de mais intensa
acumulação de matéria seca é após esse estádio, quando as plantas devem encontrar
maior disponibilidade de nutrientes no solo. (Nando 1967).

À época da colheita, observou-se que a adubação motivou um aumento de 85% no peso seco
dos frutos e de 53% no da planta total.

Com relação à absorção de nutrientes, os resultados evidenciam que a quantidade total de


nitrogénio extraído pelas plantas adubadas corresponde a uma e meia vez a quantidade de
nitrogénio aplicado como adubo, indicando que não foi suficiente para atender às
necessidades de restituição. A semelhança do que ocorre com o nitrogénio, o potássio extraído
pelas plantas adubadas corresponde ao fornecido pela adubação. (Idem).

O período mais activo de absorção de nutrientes corresponde ao de máxima acumulação de


matéria seca, período crítico, e a absorção máxima diária é verificada entre 10 e 11 semanas
de idade das plantas. Durante o período crítico, verificou-se acumulação de cerca de 80|% e
60% do total de matéria seca e de nutrientes acumulados durante todo o ciclo vegetativo,
respectivamente, nas plantas adubadas e sem adubação, evidenciando a época em que as
plantas devem encontrar maior disponibilidade de nutrientes no solo. (idem).

Dentro das condições experimentais em que foi realizado o trabalho, consideramos de maior
importância, com relação à nutrição da planta, os seguintes elementos: nitrogénio, potássio,
cálcio e fósforo. (Ibidem).

Na recorrência da autora Bruna, J. (2018):

Na qual analisa estes processos que tem evidenciado a importância do nitrogénio na


nutrição do amendoim, sugerindo a manutenção das plantas a um alto nível de
metabolismo nitrogenado no período anterior à frutificação, principalmente quando as
sementes utilizadas no plantio não são inoculadas com microrganismos fixadores deste
nutriente.

Bruna, contextualizando a ideia supracitada acima de nutrição de plantas de amendoim (13),


demonstra a grande importância do cálcio sobre o rendimento do amendoim e que a adição de
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potássio junto ao cálcio mostrou ser prejudicial. Neste trabalho, o autor não constatou
influência da adubação potássica sobre a nutrição cálcica das plantas, o que o levou a supor
que em solos deficientes em cálcio, como era o solo em que Nando realizou o trabalho, este
nutriente atua na mobilização do nitrogénio nas plantas, para formação dos frutos.

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Conclusão

Terminado a minha pesquisa, foi na ajuda de alguns pensadores que eu analisei perante o
trabalho como também a experiência ilustrada, a temática que escolhi no quis respeito a
experiência em absorção de nutrientes pela planta de amendoim em cultura de primavera.
Uma mera fonte que pode auxiliar de como é efectuado a absorção de plantas pois, recorridas
as fontes que poderão me ajudar, na medida em que auxiliará a fazer um experimento tão
prático no decorrer do curso. Com a finalidade da pesquisa é de ter noções de como podemos
plantar alguma coisa, com pormenores de conhecer os nutrientes que influenciam para a
criação da planta, visto que os nutrientes é que possibilitam para este processo. Seria
extremamente significativo saber como esta prática acontece, porem o trabalho tem como
finalidade conhecer, descrever todo fenómeno mediante a absorção de nutrientes das plantas.

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Referência Bibliográfica
Arnon, D.I.; Stout, P.R. (1939) The essentiality of certain elements in minute quantity for
plants with special reference to copper. Plant Physiology, Waterbury, V. 14, n. 2, p:
371–375.

Below, F.E. Fisiologia, (2002) nutrição e adubação nitrogenada no milho. Informações


agronómicas, n.99,p.16,2002Nunes, J.L.S. 2015. A verdade sobre a nutrição das
plantas. Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Económico,
Produção e Agricultura Familiar (SEMAGRO) Governo do Estado, Mato Grosso do
Sul.

Bruna, J. (2018). Identifique como está a fertilidade do solo e nutrição de plantas da sua
área. Lavoura 1; Brasil

Souza, D.M.G. ( 1985)Carvalho, L.J.C.B. Nutrição mineral de plantas. In: GOEDERT, W.J.
(Eds.). Solos dos cerrados: tecnologias e estratégias de manejo. Planaltina:
EMBRAPA/Cerrado.p:75-98.

Nando A. Soares Coelho, (1967) engenheiro-agrónomo, Seção de Fertilidade do Solo, e


Romeu De Tella.

Nunes, Wilham Donizete Gonçalves, (2015) síntese dos em nutrientes química, Revista de
Dissertação, Brasil.

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