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708212563
Curso: Biologia
Disciplina: Botânica
Sistemática
Ano de Frequência: 2
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Classificação
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfic citações/referências 4.0
citações e
as bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Sistemas Filogenéticos......................................................................................................5
SISTEMA DE ENGLER...................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................15
Referências bibliográficas...............................................................................................16
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Introdução
Árvore Filogenética ou Cladograma é a exibição, em forma de uma árvore, das relações
evolutivas entre as espécies, denominando-se clado cada um de seus ramos. Confeccionados a
partir da matriz e contendo não apenas os dados moleculares, mas também morfologia externa
e interna, estrutura química e demais informações disponíveis, resumem o que se sabe a
respeito dos diferentes grupos vegetais.
Sistemas Filogenéticos
Através das questões levantadas por Saint-Hilaire, Lamarck, Wallace e Darwin, acaba o
dogma da imutabilidade das espécies. A TEORIA DA EVOLUÇÃO firmou-se
definitivamente com o auxílio da Paleontologia, do conhecimento da unidade estrutural das
células e do entendimento da metamorfose regressiva dos órgãos rudimentares, assim como
fatos biogeográficos e fenômenos ontogenéticos.
A posição relativa dos diversos grupos nos esquemas pretensamente filogenéticos está na
dependência da maior ou menor primitividade que lhes é conferida. Nos Sistemas, os grupos
mais primitivos devem estar localizados antes dos mais recentes.
A identificação de uma espécie vegetal pode ser feita segundo qualquer Sistema de
classificação, porém, os Sistemas mais utilizados são: o de ENGLER, actualmente explorado
segundo a versão adaptada por JOLY (1979), o de CRONQUIST (1981) e o APG III (2009).
Adolf Engler (1844 - 1930) elaborou um Sistema de classificação que durante muito tempo,
com caracter de universalidade, foi usado como um dos melhores Sistemas modernos de
classificação. Foi apresentado pela primeira vez em 1892. É um Sistema baseado apenas nos
caracteres morfológicos e foi o mais utilizado por várias décadas, fazendo com que a maior
parte dos livros gerais de Botânica, bem como as coleções herborizadas, esteja baseada em
seu Sistema.
Se para alguns grupos vegetais, CRONQUIST propôs arranjos novos, criando alguns e
extinguindo outros, em certos casos, apenas propôs uma modificação no nome taxonômico,
uma vez que este não estava de acordo com as normas do Código Internacional de
Nomenclatura Botânica (ICBN).
O sistema não é usual, por estar baseado, não em total evidência, mas na análise cladística das
sequências do DNA de três genes, dois dos cloroplastos e um que codifica os ribossomos.
Ainda que baseado somente na evidência molecular, os grupos constituintes dão suporte a
outra evidência. Por exemplo, a morfologia do pólen suporta a separação entre as
Eudicotiledôneas (eudicots) e o resto das Dicotiledóneas.
O sistema é algo controverso nas suas decisões ao nível das famílias, separando um certo
número de famílias há muito estabelecidas e submergindo outras famílias. Também não é
usual porque não usa nomes botânicos acima do nível da Ordem, isto é, a Ordem é a
classificação mais elevada que leva um nome botânico formal. Grupos superiores são
definidos unicamente como CLADOS, através da utilização de nomes como monocots,
eudicots, rosids, asterids.
Neste esquema de organização (realçado pelos autores como ainda não sendo propriamente
um sistema de classificação), muitas famílias encontram-se ainda em posição incerta, e
algumas famílias pequenas dispõe de pouca informação. Há que se considerar ainda que há
táxons a ser descobertos, e que há grupos fósseis desconhecidos que poderiam estabelecer
ligações não detectadas pelas técnicas empregadas.
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SISTEMA DE ENGLER
17 divisões do reino vegetal estão apresentadas no quadro 1.
Quadro 1. Listagem das 17 divisões do reino vegetal com base no Sistema de Engler
I – BACTERYOPHYTA XV – PTERIDOPHYTA:
2º - Classe MONOCOTYLEDONEAE
9
Ordem CYCADALES
CYCADACEAE (cyca)
Ordem GINKGOALES
Ordem CUPRESSALES
PODOCARPACEAE (podocarpus)
Ordem PINALES
Ordem GNETALES
GNETACEAE (gnetum)
ANGIOSPERMAS
Ordem NYMPHAEALES
Ordem: CHLORANTHALES
MAGNOLIIDEAS
Ordem PIPERALES
Ordem MAGNOLIALES
Ordem LAURALES
MONOCOTILEDÔNEAS
Ordem ALISMATALES
Hydrocharitaceae (elodea)
Ordem LILIALES
Ordem ASPARAGALES
Ordem ARECALES
Ordem COMMELINALES
Pontederiaceae (aguapé)
Ordem ZINGIBERALES
Musaceae (bananas)
Ordem POALES
Juncaceae (junco)
Poaceae (milho, trigo, arroz, aveia, brachiaria, cana-de-açúcar, gramas, capins, bambu,
citronela)
Xyridaceae (xyris)
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Conclusão
A Sistemática é a área do conhecimento biológico que se ocupa do estudo das relações
evolutivas dos diferentes grupos de seres vivos ao longo do tempo e do agrupamento e
classificação dos seres vivos. Tem como objetivo a criação de sistemas de classificação que
não se limitem a agrupar os seres vivos atuais, mas que reflitam a evolução sofrida por esses
grupos ao longo do tempo.
O APG publicou seus trabalhos a partir de 1993, tendo divulgado a classificação mais recente
em 2009 (APG III). A tendência hoje em dia com as análises filogenéticas é tentar resolver
alguns clados sem grande sustentabilidade em níveis hierárquicos mais inferiores uma vez que
em níveis hierárquicos superiores o posicionamento da maioria dos grupos já está sendo
considerado estável.
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Referências bibliográficas
APG II. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classifi cation for the orders and
families of fl owering plants: APG II. Botanical Journal of the Linnean Society, Londres, n.
141, p. 399-436, 2003.
CRONQUIST, A. 1988. The evolution and classifi cation of fl owering plants. 2.ed. New
York Botanical Garden
JOLY, B. Botânica –Introdução a Taxonomia Vegetal.12 ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1998.
777p
MARZOCCA, A. Nociones Basicas de Taxonomia Vegetal.1 ed. San Jose, Costa Rica: IICA.
1985.
SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das
famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG IV. 3ed. Nova
Odessa, SP: Jardim Botânico Plantarum, 2019. 768p.
TISSOT-SQUALLI, M.L. Introdução à Botânica Sistemática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006. 144p.
VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R.; ALMEIDA, E.C. de. Morfologia Comparada e Evolutiva em
Angiospermas. Viçosa: Imprensa Universitária. 1992. 32p.
VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Taxonomia Vegetal. Viçosa: Imprensa Universitária. 1995.
89p