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708212563
Curso: Biologia
Disciplina: Zoologia
Sistemática
Ano de Frequência: 2
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfic citações/referências 4.0
citações e
as bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução..............................................................................................................................................4
Analise das diferenças entre homologia e analogia................................................................................5
Homologia..............................................................................................................................................5
Homologia e Irradiação Adaptativa........................................................................................................6
Analogia.................................................................................................................................................7
Analogia e Convergência Adaptativa.....................................................................................................8
Órgãos homólogos.................................................................................................................................8
Órgãos análogos.....................................................................................................................................9
Critérios para determinação das homologias........................................................................................10
Conclusão.............................................................................................................................................12
Referências bibliográficas....................................................................................................................13
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Introdução
Homologia e Analogia podem ser entendidos como conceitos adaptativos relacionados com
um tipo de evolução que duas ou mais espécies diferentes passaram até se estabelecerem
completamente em um determinado ambiente.
Estruturas Homólogas são aquelas que tem sua origem em estruturas já existentes em um
ancestral comum exclusivo exercendo a mesma função, ou não.
Estruturas Análogas não tem sua origem em estruturas já existentes em um ancestral comum
exclusivo, mesmo exercendo a mesma função. Para entender esses conceitos é importante
compreender que o estudo da evolução reúne um conjunto de evidências e provas que faz com
que a teoria da evolução seja irrefutável.
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Evolução divergente: Quando uma espécie acaba gerando duas ou mais novas espécies por
diversos fatores ambientais e sociais. Esse tipo de evolução faz com que as espécies geradas
(fenômeno conhecido como especiação) compartilham algumas semelhanças anatômicas,
fisiológicas e morfológicas;
Homologia
Homologia diz respeito a análise das semelhanças biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes, mas que apresentam um mesmo ancestral comum.
Um exemplo de órgãos homólogos é com relação aos ossos das patas dianteiras de diversos
vertebrados. Embora possuam funções diferentes como a asa de uma ave, a nadadeira de uma
baleia e a mão de um ser humano, a estrutura óssea desses membros são semelhantes e
possuem uma mesma origem embrionária.
A Irradiação evolutiva desencadeia a homologia entre espécies, isto é, gera organismos que
compartilham semelhanças entre suas estruturas, mesmo que essas estruturas não possuam a
mesma função, mas apenas a mesma origem embrionária.
Analogia
A analogia, por outro lado, relaciona estruturas biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes que possuem a mesma função ou se assemelham morfologicamente, mas
que não possuem a mesma origem embrionária.
Por exemplo: a asa de um ancestral como o Pterodactyl, a asa de um morcego e a asa de uma
ave. Ambas as estruturas são análogas enquanto asas, ou seja, embora a função seja a mesma,
elas possuem origens embrionárias diferentes. Porém são homólogas enquanto membros
superiores. Isso significa que o pterodactyl, morcego e a ave descendem de um mesmo
ancestral comum que possuía membros superiores, mas que a adaptação de vôo surgiu de
forma independente em cada espécie.
Analogia entre asas e Homologia entre membros superiores do Pterodactyl, morcego e ave. As
diferenças estruturais nas asas mostram que elas não compartilham a mesma origem
embrionária.
Esse processo tem como fator principal as condições ambientais e os nichos ecológicos
sobrepostos entre populações diferentes de organismos. Darwin já havia relatado que
condições ambientais selecionam indivíduos mais adaptados a sobreviverem em determinado
ambientes em detrimento de outros.
Portanto, essas condições ambientais que são semelhantes para todos os indivíduos de um
determinado local, ao selecionar os indivíduos mais aptos a sobreviverem às determinadas
características ambientais, acaba selecionando também características chave para a
sobrevivência e, muitas vezes, essas características chave são semelhantes para os indivíduos
que possuem o mesmo habitat ou hábitos de vida semelhantes, formando assim as estruturas
análogas.
Órgãos homólogos
Os órgão homólogos são aqueles que podem ou não realizar a mesma função, porém
apresentam uma estrutura básica igual e mesmo desenvolvimento embrionário. Isso quer
dizer, portanto, que os indivíduos que apresentam esses órgãos possuem ancestralidade
compartilhada.
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Órgãos análogos
Os órgãos análogos, por sua vez, não refletem as relações de ancestralidade e dizem respeito
apenas às funções semelhantes. Essas semelhanças ocorrem devido à evolução convergente,
que leva ao surgimento de características semelhantes mesmo em indivíduos de grupos
bastante diferentes. Isso se deve ao fato de que essas características favoreceram a
sobrevivência em ambientes similares, representando, portanto, adaptações ao ambiente.
Como exemplo de analogias, podemos citar as asas de aves e insetos. Esses animais
apresentam asas que garantem seu voo, entretanto, as estruturas são bastante diferentes. Sendo
assim, as funções são similares, mas não possuem a mesma origem embrionária, nem indicam
ancestralidade."
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O critério posicional: “Homologia pode ser reconhecida por posição similar em sistemas de
caracteres comparáveis” (Remane, 1952: 33; retirado de Williams & Ebach, 2012).
O critério estrutural: “Estruturas similares podem ser homologadas, sem referência a posição
similar, quando elas concordam em características especiais numerosas. A certeza aumenta
com o grau de complicação e a concordância nas estruturas comparadas (Remane, 1952: 46;
retirado de Williams & Ebach, 2012).
O critério conjuncional geral: “Mesmo estruturas simples podem ser consideradas homólogas
quando elas ocorrem em um grande número de espécies adjacentes” (Remane, 1952: 64;
retirado de Williams & Ebach, 2012).
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Os critérios propostos por Remane são utilizados por outros autores tanto para caracteres
morfológicos (e.g. Coddington, 1989) como para comportamentais (e.g. Wenzel, 1992)
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Conclusão
A diferença entre homologia e analogia foi indicada por Aristóteles. O autor utilizava
características que variassem em tamanho, dureza ou textura, como a comparação de
penas de diferentes grupos de aves. Já a comparação entre características como penas de aves
e escamas de peixes, apesar de compartilharem similaridades na função (revestimento), não
eram utilizadas na sua classificação. Mesmo percebendo a diferença entre a natureza de tais
características não houve uma definição formal de analogia ou de homologia
Finalmente, pode ser difícil para os biólogos evolucionistas distinguir estruturas homólogas de
análogas. Eles usam filogenias para descrever espécies que são derivadas de um ancestral
comum, mas devem usar métodos como evidências fósseis e comparações moleculares para
entender se uma característica é realmente uma estrutura análoga.
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Referências bibliográficas
ESCRIVA, H., MANZON, L. YOUSON, J. & LAUDET, V. 2002. Analysis of Lamprey and
Hagfish Genes Reveals a Complex History of Gene Duplications During Early Vertebrate
Evolution. Molecular Biology and Evolution, 19:1440-1450
MALLATT, J. 1996. Ventilation and the origin of jawed vertebrates: a new mouth. Zool. J.
Linn. Soc. 117:329–404.
Williams, D.M., Ebach, M.C. 2012. Confusing homologs and homologies: a reply to ‘‘On
homology’’. Cladistics 28. 2012.