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Revelação Divina
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota subtotal
o máxima do
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
Conteúdo académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
Análise e
textual)
discussão
Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
e práticos
Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafos,
espaçamento entre
as linhas
Normas APA Rigor e coerência 4.0
Referências 6ª edição em das
bibliográfic citação e citações/Referencias
a bibliografia bibliográficas
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Folha de Observações
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Índice
Introdução..........................................................................................................................5
1. Revelação Divina...........................................................................................................6
1.1. Definição....................................................................................................................6
1.2. Descrição....................................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografia......................................................................................................................14
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Introdução
Neste trabalho busca descrever a revelação divina como uma vontade de Deus em se
manifestar diante dos homens, e estar presente para viver as suas dificuldades.
Pretendemos, porém, apresentar as fontes assim como as fases dessa revelação. Sendo
assim, trata-se de uma parte da avaliação do módulo, obedecendo às normas de
investigação científica utilizadas na nossa instituição. Não se trata de um simples
trabalho, mas também uma reflexão em torno da nossa relação com Deus e como Ele se
torna presente na nossa vida.
Para alcançar os objectivos que traçamos, iremos usar o método bibliográfico no qual
nos assentaremos para elaboração deste trabalho. Contudo, esperamos que a abordagem
aqui desenvolvida, mesmo que não traga novidade, mas incuta em nós conhecimentos
deste campo do saber.
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1. Revelação Divina
1.1. Definição
A Revelação Divina “é a manifestação de Deus feita para nós de uma verdade que
ilumine as nossas mentes de uma forma sobrenatural” (Libanio & Meirad, 1998, p. 42).
Com esta iluminação da mente, Deus nos comunica a verdade. Ele nos fala não apenas
colocando conceitos na mente humana ou atingindo exteriormente nossos sentidos, mas
também julgando com a luz divina conceitos que são apreendidos naturalmente. Esta
revelação é algo sobrenatural, enquanto supera a essência, as exigências e as forças da
natureza humana e não lhe é devida.
Para Helder (1998), a revelação é o ato de revelar ou desvendar ou tornar algo claro ou
óbvio e compreensível por meio de uma comunicação ativa ou passiva com a
Divindade. A Revelação pode originar-se diretamente de uma divindade ou por um
intercessor ou agente, como um anjo ou santidade; alguém que tenha experimentado tal
contato é denominado profeta.
1.2. Descrição
Algumas religiões possuem textos religiosos que as mesmas acreditam ter sido
revelados por deuses ou de modo sobrenatural. Por exemplo, os judeus ortodoxos,
cristãos e muçulmanos acreditam que a Torá foi recebida de Javé no monte Sinai
bíblico.
A maior parte dos cristãos acredita que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo
Testamento foram inspirados por Deus. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão foi
revelado por Deus a Maomé palavra por palavra através do anjo Gabriel.
pela mística Maria Valtorta foram tidas como ditadas diretamente por Jesus, enquanto
ela atribuiu o Livro de Azarias a seu anjo da guarda. Aleister Crowley disse que o Liber
AL vel Legis lhe foi revelado através de um ser superior que chamava a si próprio de
Aiwass.
A essência
Posto que Deus quis dar-lhe a existência, o homem na sua essência, isto é, naquilo que
é, tem direito aos bens inerentes à sua natureza humana (alma e corpo), mas não tem
direito de ter em si uma vida divina, como a revelação lhe promete;
As exigências
O fim do homem é chegar a Deus, mas, segundo a simples natureza humana, poderia
chegar, na medida do possível, com a inteligência e a vontade. Entretanto, a revelação
lhe promete a visão de Deus face a face.
As forças.
A simples razão humana pode conhecer as coisas divinas de uma forma muito limitada.
Entretanto, com a revelação qualquer um conhece coisas que antes lhe eram
desconhecidas e que então compreende, e outras coisas – os mistérios – dos quais não
compreende a profundidade e a íntima substância, mas que, pela palavra de Deus,
conhece pelo menos de algum modo.
Assim também nos meios para atingir seu fim sobrenatural, a natureza humana não tem
forças suficientes, mas as encontra no que lhe dá a revelação.
A Igreja busca as verdades de fé para levar ao seu povo através de três fontes
inesgotáveis, que são: As Sagradas Escrituras, A Sagrada Tradição e O Sagrado
Magistério. Através destes três pilares fundamentais a Igreja nos revela com segurança e
sem equívoco as doutrinas e ensinamentos divinos confiado a Igreja.
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Assim, é indispensável para cada católico conhecer quem pode ensinar (sujeito do
Magistério), aquilo que pode ser ensinado (objeto do Magistério), por que meios o
múnus docendi pode ser exercido (viva voz, por uma Bula, por uma Encíclica, por um
Concílio).
Não desprezes o que contarem os velhos sábios, mas entretém-te com suas palavras,
pois é com eles que aprenderás a sabedoria, os ensinamentos da inteligência, e a arte de
servir irrepreensivelmente os poderosos. Não desprezes os ensinamentos dos anciãos,
pois eles os aprenderam com seus pais (Eclo 8,9-11).
Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque recebestes a
palavra de Deus, que de nós ouvistes, e a acolhestes, não como palavra de homens, mas
como aquilo que realmente é, como palavra de Deus (I Ts 2,13).
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A Tradição Apostólica está nos ensinos dos Concílios eclesiásticos, na Liturgia, na arte
sacra (principalmente nas antigas catacumbas) e, por fim, nos Padres da Igreja.
Entre as pessoas que receberam a Palavra de Deus de maneira não escrita, a Tradição,
algumas foram inspiradas por Ele mesmo para que escrevessem parte da Revelação. A
Escritura é inspirada por Deus, mas foi escrita no tempo por homens inspirados, os
hagiógrafos.
Santo Tomás define a inspiração como “a ação de Deus, movendo e dirigindo o autor na
produção do livro, preservando-o de erros [no que tange à salvação], de forma que é
Deus o autor e o homem mero instrumento usado para escrever” (Carlos, 2002, 61).
O conteúdo das Sagradas Escrituras é totalmente ditado por Deus e de obrigação para
crença dos fiéis.
A Sagrada Escritura consta de duas partes com 72 livros ao todo: o Antigo Testamento
(45 livros) e o Novo Testamento (27 livros).
Não desprezes o que contarem os velhos sábios, mas entretém-te com suas palavras,
pois é com eles que aprenderás a sabedoria, os ensinamentos da inteligência, e a arte de
servir irrepreensivelmente os poderosos. Não desprezes os ensinamentos dos anciãos,
pois eles os aprenderam com seus pais (Eclo 8,9-11).
Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque recebestes a
palavra de Deus, que de nós ouvistes, e a acolhestes, não como palavra de homens, mas
como aquilo que realmente é, como palavra de Deus (I Ts 2,13).
A Tradição Apostólica está nos ensinos dos Concílios eclesiásticos, na Liturgia, na arte
sacra (principalmente nas antigas catacumbas) e, por fim, nos Padres da Igreja.
Vários povos tem uma perceção de revelação publica até fazendo coincidir com a
origem da sua religião ou povo. Ora vejamos:
Na base o que está em jogo, mais uma vez, é o fato de ser a Revelação cristã uma
irrupção de Deus na História não só por sua Mensagem, mas também por sua Ação. E se
aquela encontra na Vida da Igreja (enquanto se prolonga pelos séculos distribuindo à
humanidade os dons da Redenção), sua culminante manifestação na Escritura, esta se
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Para S. Tomás “a Revelação se faz por meio de certa luz interior e inteligível, que eleva
a mente para que esta perceba aquilo que, por sua luz natural, o intelecto não pode
atingir” (Lumen Gentium III, cap. 135).
O movimento pelo qual a graça nos dirige ao fim último é voluntário, não violento...
ora, para ser voluntário, precisa ser conhecido; logo, é necessário que a graça nos
proporcione um conhecimento do fim último para que nos possamos endereçar para ele.
Conclusão
No princípio era “a Palavra” (Jo 1:1), isto é, a Revelação. Sem esta “Palavra”, não seria
possível nenhum conhecimento acerca de Deus. Por isso, Deus a comunicou a Adão e
foi transmitida até nós.
Sendo assim, não se pode negar ou ignorar a relevância existencial que este tema
carrega. A compreensão em volta da Revelação oferece em nós elementos
compreensivos da vontade divina. Este tipo de texto carrega uma estrutura e obedece a
certo tipo de linguagem que lhe é específica, como demonstramos ao longo do trabalho.
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Bibliografia
CONCÍLIO VATICANO II
Líbanio, J. & Meirad, A. (1998). Introdução à teologia. São Paulo: Edições Loyola.
Outras fontes