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A revelação divina
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II ano
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Introdução 1.0
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do trabalho
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domínio do discurso
académico
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(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
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relevantes na área de
estudo
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dados
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Conclusão 2.0
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Aspectos
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gerais
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Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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índice
Introdução........................................................................................................................................4
1. A revelação divina.......................................................................................................................5
Conclusão......................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas.............................................................................................................12
Introdução
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“Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu
e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as
revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece
plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelar”
Mateus. 11:25-27
O presente trabalho de pesquisa versa sobre a concepção da revelação de Deus na história.
Enfatiza um repensar contínuo da percepção de Deus como condição para a realização humana, à
luz do pensamento de teológico. Circunscreve-se a uma preocupação com a fé diante da
sensibilidade do homem hodierno, com atenção à situação cultural, nascida a partir da
modernidade. Busca-se compreender a concepção tradicional de revelação; discorrer sobre a
teologia da revelação divina em Jesus, como rica alternativa para estabelecer comunicação com a
sociedade hodierna.
Assim, Deus se dirige ao homem num diálogo de amor. Esta revelação, que procede do amor de
Deus, persegue também uma obra de amor: Deus quer que o homem se introduza na sociedade
de amor que é a Trindade. Pela revelação, Deus vence a distância infinita que separa o Criador
da criatura. Para a realização deste trabalho foi adoptado a pesquisa exploratória: Feita a partir do
levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas (Gil, 2008).
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1. A revelação divina
Para Subira (2005) a revelação é a remoção da nossa limitação natural para que, através de
entendimento espiritual possamos conhecer e entender verdades antes ocultas.
o mistério da sua vontade, por meio do qual os homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, têm
acesso ao Pai no Espírito Santo e n’Ele se tornam participantes da natureza divina” (Concílio
Vaticano II, Dei Verbum, 2) Está claro que é livre iniciativa de Deus o acto de se revelar.
O movente da tal liberdade é a sua bondade e sabedoria. Era natural que Deus que é suma
bondade não permanecesse fechado em si mesmo eternamente. E a sabedoria sempre move para
o bem. A intenção do acto é salvífica, porque é para que os homens tenham acesso ao Pai pelo
Espírito. Deus faz-se conhecer para o homem entrar no mundo de Deus.
A revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas entre si ao
longo da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de Cristo que é o
mediador e o agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador porque é o enviado, é o
agente porque Ele mesmo é Deus em acção.
Para que o Evangelho permanecesse para sempre integro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram
os Bispos como seus sucessores, “entregando-lhe o seu próprio magistério” (Irineu, III,3).
Portanto, a sagrada Tradição e a Sagrada Escritura de ambos os Testamentos são como que um
espelho, no qual a Igreja, peregrinando na terra contempla a Deus, de quem tudo recebe, até
chegar a vê-lo face a face, tal qual Ele é (1Jo 3,2). Assim a sucessão Apostólica ininterrupta ou a
sagrada Tradição é a garantia da integridade do depositum fidei.
No ensinamento dos padres conciliares, a sagrada Tradição e a sagrada Escritura, estão
intimamente unidas e aglutinadas entre si; porque brotando ambas da mesma fonte divina,
reúnem-se num mesmo caudal e tendem para o mesmo fim. A Sagrada Escritura é a Palavra
enquanto redigida sob a inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite
integralmente aos sucessores dos Apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e o
Espírito Santo aos Apóstolos para que eles com a luz do Espírito de verdade, a guardem,
exponham e difundam fielmente na sua pregação (Concílio Vaticano II; O.c.,9).
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Esta pretensão cristã de que a plenitude da revelação se encontra em Jesus Cristo, sua vida, morte
e ressurreição, radica no mistério da incarnação. Na incarnação do Filho de Deus a fé vê não só o
cumprimento efectivo da promessa da salvação feita por Deus à humanidade, mas a criação de
uma situação definitiva na história da salvação: em razão da união hipostática dá-se um facto
histórico-salvífico que não pode ser superado, isto é, na humanidade histórica de Jesus, na sua
vida e no seu destino, estamos diante da própria realidade de Deus que se exprime no mundo em
figura definitiva. Em comparação com os profetas seus antecessores, Jesus não fala apenas de
Deus, mas ele próprio é o falar de Deus, «é em si mesmo e na sua totalidade a Palavra de Deus,
que se fez um de nós». Há que afirmar, pois, que «a encarnação do Logos de Deus é, em razão da
sua própria essência, o acontecimento definitivo e inultrapassável e, em consequência, o ponto
culminante absoluto da história da salvação. Deste modo resulta impossível de antemão a
existência de uma realidade salvífica nova e absoluta que possa proporcionar à história da
salvação outro fundamento último, outra origem e outro fim (Pinho, 1998).
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f) Apolinarismo:
Dizia que Jesus não tinha alma humana, a pessoa divina do Filho de Deus supria a falta de uma
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alma humana em Jesus Cristo. Esta posição se justificava pelo facto de pensar que a alma
humana era pecaminosa. E Jesus, por ser filho de Deus, não podia ter alma humana. Esta viria a
“manchar” a divindade de Cristo.
g) Nestorianismo
Partindo do princípio de que Jesus tem duas naturezas (humana e divina), em Cristo há também
duas pessoas: uma Pessoa humana unida à Pessoa divina. Assim umas coisas eram feitas por
Jesus- Deus e outras por Jesus-Homem. Maria não seria Mãe de Deus, mas apenas Mãe de Jesus-
Homem.
O erro estava nisto: Jesus tem duas naturezas, mas uma só pessoa. A natureza humana é
assumida pela Pessoa Divina do Filho de Deus. Essa união chama-se união “hipostática”. O
sujeito ou agente da acção é a pessoa, não a natureza.
h) Monofisimo
Dizia que, em Cristo, havia uma só natureza. A natureza divina “absorvia a natureza humana.
Era como se Jesus tivesse só a natureza divina. Sua heresia chamou-se monofisismo, que
significa uma só natureza.
i) Monotelismo
Ensinava que em Cristo há uma só vontade divina. Desaparecia, assim, o “querer humano” de
Jesus. Em 681, com o terceiro concílio de Constantinopla, foi encerrada a questão: Ficou
definido que Jesus tem vontade divina e vontade humana.
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Conclusão
Feito o trabalho foi possível constatar que o homem deseja encontrar Deus, e Deus quer
estabelecer com o homem uma relação de intimidade e de comunhão de vida. Mas esse encontro
entre Deus e o homem não se dá como uma imposição ou uma acção que invade e destrói a
dignidade humana. Deus tampouco quer que a relação com Ele seja uma absorção ou assimilação
da nossa humanidade. A comunhão com Deus não consiste na diminuição da nossa humanidade.
Pelo contrário, é a plena realização de suas aspirações mais autênticas e verdadeiras.
Podemos concluir também que a Revelação divina é a característica peculiar da nossa fé cristã.
De fato, o cristianismo não é mera religião formada de ritos, mitos e normas morais, tampouco é
religião do livro. O cristianismo vive da experiência histórica da manifestação pessoal de Deus.
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Referências Bibliográficas
Pinho, José Eduardo Borges De (1998). A revelação concluída com a época apostólica.
Didaskalia;
Nobre, José Aguiar (2017). A revelação divina hoje: uma percepção do agir de Deus na
história a partir do pensamento de Andrés Torres Queiruga. Tese (doutorado) – Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Teologia;
Subirá, Luciano (2005). O conhecimento revelado. 3a. Edição;
Manual de Fundamentos de Teologia Católica I (S/D). Fundamentos de Teologia Católica
I.Beira: UCM;
Catecismo 50-73 (S/D). A revelação de Deus.