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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Os sacramentos da Igreja e sua divisão

Eugenia Raimundo Samuel -708211656


Turma: N

Cadeira: Fundamentos de Teologia


Católica
Curso: Licenciatura em Ensino de
Língua Portuguesa
Ano de frequência: 2 º

Tutor:

Milange, Outubro 2022


Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacion
ais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfi citações/referências 4.0
citações e
cas bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
1. Sacramento-conceito...........................................................................................................6
2. Os sacramentos da Igreja e sua divisão...............................................................................7
2.1. Sacramentos de iniciação cristã....................................................................................7
2.1.1. Batismo.................................................................................................................7
2.1.2. Confirmação ou Crisma........................................................................................7
2.1.3. Eucaristia...............................................................................................................8
2.2. Sacramentos da cura.....................................................................................................8
2.2.1. Reconciliação ou Penitência ou Confissão...........................................................9
2.2.2. Unção dos Enfermos.............................................................................................9
2.3. Sacramentos ao serviço da comunhão..........................................................................9
2.3.1. Ordem.................................................................................................................10
2.3.2. Matrimónio.........................................................................................................10
3. Conclusão..........................................................................................................................11
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................12

iv
1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Fundamentos de Teologia Católica como
requisito parcial de avaliação na referida cadeira. O trabalho tem como tema de estudo Os
Sacramentos da Igreja e sua Divisão.

Deus, com seu imenso amor destina a criatura racional a um fim que excede as forças
naturais: participar da própria vida de Deus, unir-se a Ele. Seguindo essa lógica, da mesma
forma que Deus favorece no plano material que os seres cumpram sua finalidade, o mesmo
ele faz na vida espiritual de maneira que o homem possa chegar ao seu fim sobrenatural. Os
sacramentos são atos de Cristo na Igreja, que é também compreendida como ‘sacramento de
Cristo’. Por meio da Igreja vemos e encontramos Cristo que se faz presente em nosso meio,
com seu amor e doação em favor da vida, realização e salvação de cada homem.
Existem dificuldades de se entender e viver os sacramentos como algo sagrado e como ritos,
que não são simplesmente lembrança do passado, muito menos atos de caráter supersticioso
são realidades sagradas em que Cristo realiza e comunica sua graça salvadora, capaz de
transformar o homem e a realidade. Essa reflexão não é obra de um ou outro autor, mas
verdade que a Igreja, ao logo da sua atuação vai percebendo e anuncia a todos.

Em relação ao tema definiram-se os seguintes objectivos:


Objectivo Geral
 Compreender os Sacramentos da Igreja
Objectivos específicos:
 Conceituar Sacramento;
 Descrever os sacramentos da igreja de acordo com a sua divisão;
 Explicar cada sacramento da igreja.
O trabalho apresenta a seguinte estrutura capa, folha de feedback dos tutores, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
A elaboração do presente trabalho baseou-se na pesquisa explicativa que visa identificar os
factores que determinam para ocorrência de fenómenos em estudo, realizou-se na presente
pesquisa a abordagem qualitativa que visa a definição e explicação de conceitos. No tocante
as técnicas de recolha de dados, serão usadas a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental
sendo que a análise dos dados foi apoiada nos princípios da análise textual discursiva.

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1. Sacramento-conceito
Antes de adentrarmos no desenvolvimento do tema do presente trabalho, importa ainda que
breve conceituar o termo Sacramento, visto que sem a sua delimitação a compreensão do tema
torna defetuosa.
Etimologicamente o termo sacramento vem do termo grego mysterion, que é traduzido para o
latim sacramentume usado pela Vulgata. Segundo Lacoste, o uso do termo ‘mysterion é
relativamente raro no Antigo Testamento (uns quinze exemplos)’, já o uso no Novo
Testamento é dado principalmente pela literatura apocalíptica judaica que apresenta o termo
umas 28 vezes (Adriano, 2011)

O catecismo diz que "sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus
Cristo, para produzir a graça em nossas almas e santificá-las (CATECISMO DA IGREJA
CATÓLICA, 2000).

Entretanto, quando se fala de sacramento, há um consenso comum em dizer que são sinais
visíveis da graça invisível que brotam do mistério pascal de Cristo.

Neste prisma Costa (2004) acere que desta definição resulta que três coisas são exigidas para
constituir um sacramento: 

a) "Um sinal sensível",


b) Deve ser "instituído por Jesus Cristo. 
c) “Para produzir a graça

Assim, Sacramentos são sinais visíveis e eficazes da graça de Deus instituídos por Cristo. Ou
seja Sacramento é lembrança de coisas sagradas. É um sinal, um gesto ou uma palavra que
torna perceptível, sensível, visível e audível a presença do Cristo invisível entre nós. Os
sacramentos, como sinais visíveis, estão acessíveis à nossa humanidade atual.

Resumindo o pensamento da Igreja, podemos dizer que os sacramentos são sinais eficazes da
graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida
divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as
graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as
disposições exigidas. A Igreja celebra os sacramentos como comunidade sacerdotal
estruturada pelo sacerdócio batismal e pelo dos ministros ordenados. O Espírito Santo prepara

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para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra
nos corações bem-dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé.

2. Os sacramentos da Igreja e sua divisão


Jesus deixou-nos sete sacramentos que nos acompanham, que O fazem presente na nossa vida.
Estes sacramentos dividem-se em três grupos: sacramentos de iniciação cristã (Batismo,
Confirmação e Eucaristia), sacramentos de cura (Reconciliação ou Sacramento da Penitência
e Unção dos Enfermos) e sacramentos ao serviço da comunhão (Ordem e Matrimónio).

2.1. Sacramentos de iniciação cristã

Segundo Forte (1996) Sacramentos de iniciação cristã são o que nos introduz as bases de toda
a vida cristã. São eles: Batismo, Confirmação e Eucaristia

2.1.1. Batismo

Segundo Forte (1996, p.4) “Batismo é o que permite a entrada na igreja, o que leva a
pertencer ao povo de Deus”. Ao sermos batizados passamos a ser filhos de Deus, irmãos de
Jesus Cristo, nosso Salvador. Através do batismo somos libertos do pecado, somos
regenerados, somos filhos da Luz. Podem, então, ser batizados todos aqueles que ainda não o
foram.

“O Batismo é chamado lavacro «de regeneração e renovação do Espírito Santo» (Tt 3, 5),
nascimento da água e do Espírito, sem o qual ninguém «pode entrar no Reino de Deus» ( Jo 3,
5). Também é chamado iluminação, porque quantos o recebem «são iluminados na mente»
(Aquino, 2006, p.76).”
Assim, Jesus vem ao encontro do homem com o Batismo para fazê-lo nascer para a graça:
torna visível, através de um sinal, sua dignidade de filho de Deus e participante da vida
divina, da Vida Nova trazida por Cristo. Constitui-o herdeiro de Deus, co-herdeiro com
Cristo, membro vivo da Igreja, comprometido com o Plano de Deus; torna-o participante da
missão sacerdotal-profética e régia de Cristo; infunde-lhe as sementes da Fé, Esperança e
Caridade; torna o homem templo da Santíssima Trindade.

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2.1.2. Confirmação ou Crisma

Para Borobio (1990), este sacramento completa a graça batismal. Faz parte do caminho
católico a receção deste sacramento. O sacramento da confirmação dá um vínculo mais
perfeito à igreja. Todos os batizados devem caminhar para receber este sacramento quando
assim for proposto.
“Santo Tomás de Aquino, na Suma Teológica, III Parte, na Questão nº 72, artigo 5, diz o
seguinte: “Como o batismo é uma geração espiritual para a vida cristã, assim a confirmação é
um crescimento espiritual que faz o homem avançar até a idade perfeita espiritual”. Trata-se,
portanto, de um crescimento e é por isso que na lista dos sete sacramentos, a crisma está em
segundo lugar, não em ordem de importância, mas segundo a natureza.” (Aquino, 2006, 80).
Assim, de acordo com Borobio (1996), pelo sacramento da Confirmação os fiéis são
vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e
assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem
difundir e defender tanto por palavras como por obras.

2.1.3. Eucaristia
Este sacramento segundo Costa (2004) é o centro de toda a vida da igreja. Podemos dividir a
Eucaristia em três atos: ação de graças, memorial da paixão e presença real de Cristo. É na
Eucaristia que relembramos a paixão, o sacrifício que Jesus fez para nos salvar através da Sua
morte na cruz; é na Eucaristia que Jesus se torna presente através do mistério da consagração
em que o pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue de Cristo; é na Eucaristia também
que louvamos o sacrifício de Jesus diante toda a criação.
Rocchetta (1991) afirma que:
“Na Eucaristia, revela-se o desígnio de amor que guia toda a história da salvação. Nela, o
Deus-Trindade (Deus Trinitas), que em Si mesmo é amor envolve-Se plenamente com a nossa
condição humana. No pão e no vinho, sob cujas aparências Cristo Se nos dá na ceia, é toda a
vida divina que nos alcança e se comunica a nós na forma do sacramento: Deus é comunhão
perfeita de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo (p.56).”
Assim percebemos que, como para sustentar a vida que lhe corre nas veias, o homem deve
alimentar-se diariamente. Assim também: para alimentar a vida divina da Graça, o cristão
necessita de um alimento adequado. Eis mais um encontro para alimentar o amor: o
sacramento da Eucaristia. Este é o sacramento através do qual Cristo reúne os irmãos à sua
mesa para alimentá-los com o néctar do Amor, onde Ele, pessoalmente, está presente e se dá
como alimento.

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2.2. Sacramentos da cura
Segundo Zelles (2001) estes sacramentos são a presença do Espírito Santo quando estamos
doentes quer corporal quer espiritualmente. Pelos sacramentos de iniciação cristã recebemos a
vida renovada, a vida nova, no entanto, pelo pecado podemos perder esta vida, visto ainda
estarmos confinados à vida terrestre. O mesmo acontece em relação à doença física, o Espírito
Santo dá-nos força, somos acompanhados. Os sacramentos da cura são: Reconciliação ou
Sacramento da Penitência e Unção dos Enfermos.
2.2.1. Reconciliação ou Penitência ou Confissão

Para Nocke (2009) a reconciliação é o Sacramento que mostra a infinita misericórdia de Deus
por nós, homens. Somos fracos, caímos. Através do pecado podemos cortar a relação que por
meio do batismo foi estabelecido com Jesus, ofendemos Aquele que mais nos ama. Pelo
sacramento da reconciliação Deus perdoa todos os nossos pecados se apresentarmos
arrependimento verdadeiro.
Forte (1996) afirma que:
Reconciliação é o sacramento frequentemente usado, pois dá-nos força, a nós frágeis homens
diante de tantas tentações, fortalece a nossa relação com Deus. Ou seja aqueles que se
aproximam do sacramento da Reconciliação obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa
feita a Deus e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual
colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações (p.34).
Portanto, a reconciliação consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual um
crente pede perdão confessando os seus pecados e o sacerdote perdoa os pecados cometidos
depois do batismo.

2.2.2. Unção dos Enfermos

O homem chega ao fim da fase terrena da sua vida. Nos momentos em que as doenças sérias
ameaçam levá-lo, Cristo Amigo vem para ao seu encontro, como sacramento da Unção dos
Enfermos.
Assim o sacramento da Unção dos enfermos é conferido às pessoas acometidas de doenças
perigosas, ungindo-as na fronte e nas mãos com óleo devidamente consagrado. Se o enfermo
que recebeu este sacramento recobrar a saúde, pode, em caso de recair em doença grave,
receber novamente este sacramento (Belloso 2008, p.7).
Deste modo, Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos persbíteros, a Igreja toda
entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve.

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Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte de Cristo e contribuam
para o bem do povo de Deus.

2.3. Sacramentos ao serviço da comunhão (Ordem e Matrimónio):


São os sacramentos que permitem a consagração numa missão particular. Consagra aqueles
que recebem o sacramento da ordem para que sejam “com a palavra e graça de Deus, os
pastores da Igreja” e “os esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados por meio
de um sacramento especial em ordem ao digno cumprimento dos deveres do seu estado”.
2.3.1. Ordem
De acordo com Roccehetta (19991) o sacramento da ordem perpetua a missão que Jesus deu
aos Apóstolos. Este sacramento tem três graus: o diaconado, o presbiterado e o diaconado.
Para Roccehetta (19991) o sacerdócio ministerial não é apenas a presença de Cristo diante do
povo, mas é também a cara da Igreja quando faz alguma a oração em nome do povo e quando
oferece o sacrifício da eucaristia.
“Meus filhos, chegamos ao sacramento da Ordem. É um sacramento que parece não dizer
respeito a ninguém dentre vós, e que diz respeito a toda gente. Esse sacramento eleva o
homem até a Deus. Que é o sacerdote? Um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem
que é revestido de todos os poderes de Deus. “Ide, diz Nosso Senhor ao sacerdote. Assim
como Meu Pai me enviou, assim Eu vos envio… Todo poder Me foi dado no Céu e na terra.
Ide, pois, instruí todas as nações… Quem vos escuta a Mim escuta; quem vos despreza a Mim
despreza”( DOCUMENTOS DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, 2007) .
Assim, Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos
continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do
ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconado.

2.3.2. Matrimónio
Sacramento que permite um pacto no qual o homem e a mulher, através da comunhão íntima,
se constituem num só durante toda a vida terrena. Este sacramento deve ter em vista o bem
dos noivos e a procriação e educação dos filhos (Zelles, 2001).
“Quando um homem e uma mulher celebram o sacramento do Matrimónio, Deus, por assim
dizer, «espelha-se» neles, imprime neles os seus lineamentos e o caráter indelével do seu
amor. O matrimónio é o ícone do amor de Deus por nós. Com efeito, também Deus é
comunhão: as três Pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo vivem desde sempre e para sempre
em unidade perfeita. É precisamente nisto que consiste o mistério do Matrimónio: dos dois

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esposos Deus faz uma só existência. A Bíblia usa uma expressão forte e diz «uma só carne»,
tão íntima é a união entre o homem e a mulher no matrimónio” (CATECISMO DA IGREJA
CATÓLICA, 2000).
No nosso entender, o sacramento do Matrimônio, vem lembrar que a união do homem e da
mulher, é sinal da união de Cristo com sua Igreja. É o sacramento que abençoa e consagra a
união do homem e da mulher num contrato sagrado e indissolúvel, para se amarem,
procriarem e educarem seus filhos. A graça sacramental ajudará a ambos e aos filhos a se
santificarem e construírem o Reino do Plano de Deus.

3. Conclusão
Diante de tudo o que já foi abordado, percebe-se que não existe outro termo que possa melhor
traduzir o termo sacramento que o termo mysterion. Isso ocorre porque este reflete toda a
realidade sagrada que é manifestada por meio de sinais visíveis e palpáveis. Através da
fragilidade desses sinais é que Deus quis se fazer presente para transmitir de forma
humanamente acessível a eficácia de sua salvação, que o homem deseja e de que necessita.
Essa salvação é tanto para os primeiros homens que encontramos relatados no contexto
bíblico, como para os de hoje e os que ainda hão-de vir.
Partindo daqui, podemos entender o que realmente é a manifestação de Cristo na vida da
Igreja, por meio dos sacramentos, pois a Igreja é sacramento de Cristo que é sacramento do
Pai, e por meio dos sacramentos realizados pela Igreja encontramos e experimentamos as
manifestações de Cristo na vida da Igreja em favor dos filhos de Deus.
No que diz respeito aos sacramentos, importa concluir que, são sete os sacramentos adotados
pela Igreja Católica os sacramentos se dividem em:
 Sacramentos de iniciação cristã: Batismo, Eucaristia e Confirmação;
 Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos;
 Sacramentos do serviço: Matrimônio e Ordem.
Para os católicos, os sacramentos são sinais nos quais, por meios sensíveis, a graça de Deus
em Cristo é representada, selada e aplicada aos crentes, que, por sua vez, expressam a fé e
obediência a Deus. Esses sinais são considerados muito importantes para a salvação de cada
crente e marcam as várias fases de sua vida espiritual e religiosa.
Sacramentos, segundo a Igreja Católica, são gestos de Deus na vida de cada crente,
expressando-se simbólica e espiritualmente, e assim são considerados:

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 Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
 Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;
 Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;
 Sinais da fé, não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem,
robustecem e exprimem a sua fé

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4. Referencias Bibliográficas
Adriano, J. (2011) Sacramentologia Fundamental: do mystérion ao Sacramentum.
Recuperado
em http://conegoadriano.wordpress.comsacramentologiafundamental-do-mysterion-
ao-sacramentum
Aquino, T. (2006). Suma Teológica. III. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
Belloso, J M. R. (2008) Os Sacramentos: Símbolo Do Espírito. Trad.Thiago Gambi. Edições
Loyola. São Paulo.
Borobio, Dionisio (org).(1990) A Celebração Na Igreja: Liturgia e Sacramentologia
Fundamental.Vol. 1, Trad. Adail U. Sobral. Edições Loyola. São Paulo.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. (2000) (2ª edição). Típica vaticana. Edições
Loyola,
São Paulo.
Costa, P. C. (org). (2004). Sacramentos e Evangelização. Edições Loyola. São Paulo:
DOCUMENTOS DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II.(2007). 4ª ed., São Paulo.
Forte, B; T. (1996). Introdução Aos Sacramentos. São Paulo, SP: Paulus.
Nocke, F.J.(2009). Doutrina Geral dos Sacramentos. Manual De Dogmática. Tradutores Ilson
Kayser, Luís Marcos Sander e Walter Schlupp. 4ª ed., Petrópolis, Rio de Janeiro.
Rocchetta, C. (1991) Os Sacramentos Da Fé: Ensaio de teologia bíblica sobre os sacramentos
como maravilhas da salvação no tempo da Igreja. São Paulo.
Zilles, U. (2001) Os Sacramentos da Igreja Católica. (2ª ed.). Porto Alegre

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